Dança

Cerca de 5134 frases e pensamentos: Dança

⁠Fidelidade em Silêncio

Não é ao mundo que juro minha alma,
Nem às promessas do tempo que dança.
Minha aliança é com a chama que acalma,
Com o princípio que em mim se lança.

Não sou fiel por medo ou corrente,
Nem por contrato que o tempo desfaça,
Mas por amor ao que em mim é semente,
Que floresce em silêncio, e nunca passa.

Já fui tentado a vender meu destino,
Trocar valores por trégua e prazer...
Mas algo em mim, antigo e divino,
Me ensinou a perder para não me perder.

Fidelidade não é resistir ao afeto,
É amar sem trair o próprio caminho.
É sorrir, mesmo andando discreto,
Com a alma vestida de sol e de espinho.

Não nego a dor que o amor traz consigo,
Nem os riscos de viver com o peito nu.
Mas prefiro errar seguindo comigo,
Do que vencer negando quem sou e fui.

Se me vires distante, não é indiferença,
É só que às vezes é preciso calar.
Para manter a aliança, a consciência,
Com o Céu que insiste em me visitar.

Inserida por VegaLira

O Circo das Almas Desfiadas

Entre cortinas de sonhos rasgados,
Dançam palhaços, desalmados,
Com lágrimas de prata e pés no abismo,
Cada passo é um cisma, um paradoxo no ritmo.


O trapezista voa e se esquece do chão,
Enquanto a plateia aplaude a sua própria ilusão,
E o mágico, velho e sábio, só ri,
Porque sabe que a fuga também é um fim.


Ôô, quem dança no fio da lâmina fria?
São almas desfiadas na melodia,
O palco é um espelho, o show nunca para,
E a vida? Só uma luva de cara pintada!


O equilibrista bebe o vinho da vertigem,
Enquanto o domador dorme com seus leões de estimação,
A bailarina gira num compasso de eternidade,
Seu tutu é feito de tinta e saudade.


E o coringa, ah, o coringa!
Faz piada da própria sina,
Entre cartas marcadas e risadas falsas,
Ele é rei, é peão, é a própria casa.


Ôô, quem dança no fio da lâmina fria?
São almas desfiadas na melodia,
O palco é um espelho, o show nunca para,
E a vida? Só uma luva de cara pintada!


Quando as luzes se apagam e o pó vira poema,
Restam os versos, o eco de uma arena,
E quem ouvir seu próprio riso no escuro,
Saberá que o truque sempre foi o mundo, puro.

Inserida por Zayle

⁠Valsa sem fim.

Imagino nós dois, dançando acordados,
Ao som de Djavan, com taças de vinho em nossas mãos.
Você vem até mim e me beija —
Seus lábios cor-de-rosa tocam os meus,
Nossas línguas bailam em uma valsa sem fim.

Eu não me canso de olhar-te.
Olhar no fundo dos teus olhos castanhos como cobre
É como olhar o paraíso — se é que isso existe.
Nos seus cabelos, a noite se manifesta:
Uma cortina de escuridão
Que abraça minha alma e me conduz
Por um universo de emoções.

E enquanto dançamos,
Me pergunto:
Será amor, ou só o desejo de não estar só?
Talvez seja ambos.
Talvez nem um, nem outro.
Mas ali, nos seus braços,
Eu existo.

Inserida por gl3nd4_s4nt0s

⁠Ser emocionado nesse mundo frio… é como dançar descalço em um chão de vidro. Uma hora, você se corta, mas mesmo assim, não para de dançar.

Inserida por danrattess

⁠Se continuar dançando com o diabo, um dia ele te seguirá até em casa.

Inserida por pensador

Pau de Fitas

Na auge da Festa Junina
quero ser a ventania que
enquanto dança o Pau de Fitas
balança as bandeirinhas
e nossas expectativas meninas.

Cruzar o seu encantador olhar
e com jeitinho de acarinhar,
quando a gente se encontrar
no Tramadinho ou no Trenzinho,
perceberá que és o meu amorzinho.

No Zigue-Zague não deixar
para depois assim será
quando no Zigue-Zague a dois
o calor do meu toque
carinhoso com o teu encontrar.

Quando a hora chegar
da Feiticeira a gente dançar,
a tua atenção despertar,
para a Rede de Pescador
encantar de vez o seu amor.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Ser Divino que Mora em Mim

No silêncio da alma, um eco desperta, um sussurro que dança entre sonho e vento. Não é palavra, nem verso, nem canto, mas pulsa vivo, ardente, sedento.

Ecoa suave no peito trêmulo, como rio que abraça sua própria nascente. Não há templo, altar, ou promessa, apenas o instante, puro, presente.

Choro e riso são sua canção, a voz que vibra no coração. No amor, na dor, na brisa esquecida, Deus se revela na própria vida.

Quem ouve, sente; quem sente, vê: Deus não se esconde, Ele também mora em você.

Inserida por fluxia_ignis

⁠A Alma do Pampa

O pampa, com suas coxilhas que dançam sob o céu sem fim, é mais que uma paisagem: é o coração pulsante do Rio Grande do Sul, onde a alma gaúcha se entrelaça com a terra, o gado e a solitude. Este romance mergulha na essência dessa vastidão, onde tu, tchê, vais encontrar o homem e a mulher gaúcha, muitos descendentes de imigrantes italianos e alemães, moldando suas vidas entre o galope do cavalo, o mugir do gado e o cultivo da uva que dá vida ao vinho. Aqui, o trigo e a soja florescem nos campos, testemunhas de um povo que carrega a força do trabalho e a riqueza de suas raízes.
A Vida no Pampa é a história de um gaúcho e uma prenda, cujas origens italiana e alemã trazem à pampa o eco de terras distantes: o canto das nonas, o rigor dos colonos, a paixão pelo vinho artesanal e o pão feito com o trigo da própria lavoura. O cavalo, fiel companheiro, carrega não só o peso do laço, mas a própria identidade de um povo que vive em harmonia com a natureza bruta. O gado, soberano das coxilhas, é o sustento e o símbolo de uma luta diária, enquanto a soja, com sua modernidade, desafia as tradições de outrora.
Entrelaçado a essa estória, o folclore gaúcho sussurra em cada sombra do pampa: o Negrinho do Pastoreio guia os perdidos, e a Salamanca do Jarau guarda segredos sob a terra. Este livro capta a dualidade do campo: a beleza crua da imensidão e os conflitos silenciosos de quem carrega no peito o orgulho de suas origens e a solidão de horizontes infinitos. Inspirado nas vozes de Simões Lopes Neto e no ritmo das canções nativistas, A Vida no Pampa é uma roda de chimarrão, onde o homem e a mulher gaúcha, imigrantes e nativos, compartilham histórias de trabalho, amor e resistência. Vem, tchê, senta-te, mateia e escuta o que a pampa, com sua uva, seu vinho e seus mitos, tem a te revelar.

Inserida por IgiWiki

⁠Monica,

Nossos corpos se encontram na dança ardente,
Um fogo que queima, paixão que não mente,
Teu olhar, labaredas que incendeiam,
Cada toque, chamas de desejo me incendeiam.
Como o vinho que aquece nossas veias,
Somos lobos aproveitando várias Luas Cheias,
Teus lábios, uvas maduras de desejo,
Em teus beijos, encontro o paraíso sem ensejo.
Tua pele, seda que escorrega em minhas mãos,
Segredos que preenchem todos os vãos,
Somos poesia escrita nas madrugadas,
Em nossas carícias, descobrimos as estradas
Dedico a você estes versos,
Pois meus pensamentos, a você estão submersos
Meu corpo grita com paixão
E minha mente deseja-te com emoção.

Inserida por MonicaS2Re

Despertar da Almas

Despertei no suspiro do tempo,
No silêncio que dança no vento.
A razão se calou num momento,
E o amor se fez meu fundamento.

Vi verdades guardadas na pele,
Como cartas que a vida revela.
Cada lágrima antiga é pincel,
Desenhando a alma mais bela.

É no caos que a alma acorda,
Feito flor que rompe a borda.
Não se ensina, não se força,
Ela vem, quando a dor se entorta.
Despertar é renascer do nada,
Com o peito em paz e a mente alada.


Já fui sombra, já fui tempestade,
Hoje abraço a minha verdade.
Caminhando com leve vontade,
Sou poema em plena liberdade.

As correntes viraram canções,
Os espinhos, sutis orações.
Cada queda, um degrau no caminho,
Cada dor, um abraço sozinho.


É no caos que a alma acorda,
Feito flor que rompe a borda.
Não se ensina, não se força,
Ela vem, quando a dor se entorta.
Despertar é renascer do nada,
Com o peito em paz e a mente alada.


E o que era peso virou asa,
E o que era chaga virou brasa.
O que era medo, agora é dança,
No compasso da esperança.


É no caos que a alma acorda...
Despertar... é luz que transborda.

Inserida por Zayle

⁠Doce Devaneio

Delírio doce,
Desejo desmedido,
Dança de dedos,
Do destino decidido.

Dom de delírio,
Dócil delícia,
Durmo desnorteado
De tua divindade fictícia.

Dama dos dias,
Donzela de dourado,
Desperto dizendo:
“De ti, estou dominado.”

Deitei dentro
Do drama do desejo,
Denso, dramático,
Dado ao teu beijo.

Dissolvo dores,
Deixo dúvidas,
Dou direção
Das delícias mútuas.

Dizer, decerto,
Demais:
Desde dezembro,
Dependo de ti, demais.

Inserida por TchescoMarcondes

⁠O mundo é uma dança de contrários em equilíbrio.

Inserida por RodrigoBossle


Roda de Ratoeira


Sei que será preciso
dançar mais de uma
Roda de Ratoeira
para te conquistar,
Não importa quanto
tempo vou levar,
Só por mim tu há
de se apaixonar,
de um jeito que
nem o vento irá levar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ratoeira de Ferro

Quando tu fores para lá
e eu para cá dançando
a Ratoeira de Ferro,
O teu olhar encantador
há de encontrar com
o meu e serei o seu amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dança Ratoeira

Dança da Ratoeira
que o mar acompanha,
Viva está a lembrança
que o peito alcança
da herança açoriana
da época que a gente
era feliz e criança.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Dança da Ratoeira

Algo em nós já morava

com amor e paixão,

De longe a Dança da Ratoeira

atrai a nossa atenção,

Entramos sem permissão

e acabaram chamando

para o centro para cantar

e dançar a tradição,

Foi assim que você de vez

entregou o seu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do infinito surgiu o princípio. A luz e a sombra dançavam sem forma, enquanto o tempo começava a traçar seu caminho. O homem e a mulher nasceram sem saber de onde vieram, sem compreender o propósito da existência. Tudo era passagem, transformação, mas ninguém se dava conta.

As estrelas brilhavam no céu, cumprindo silenciosamente seu papel. A lua observava, testemunha dos ciclos que nunca se interrompem. O vento sussurrava verdades esquecidas, enquanto o mar, imenso e profundo, guardava mistérios que ninguém ousava decifrar.

Pensaram que sabiam. Construíram certezas onde só havia dúvidas, repetiram ensinamentos que nunca foram completos. O que terminava, na verdade, não acabava, e o fim era apenas uma ilusão. Tudo se movia em uma dança que poucos percebiam. Mas agora, algo muda.

A fase racional chega, como um novo horizonte que se abre para aqueles que desejam enxergar. O que antes era vazio se torna compreensão. O universo, antes desencantado, começa a revelar seu brilho real. As portas se abrem para quem busca, para quem entende que nada está perdido, apenas oculto, esperando ser revelado.

Agora é o momento. O chamado ecoa no tempo. É para já, é para agora. Aqueles que despertam sabem que não existem verdades absolutas, apenas caminhos, apenas pistas. E quem as segue, finalmente, começa a ver.

Inserida por fluxia_ignis

⁠O ser humano
dança na linha tênue
entre a complexidade
e da simplicidade
que é existir.

Inserida por ShandyCrispim

⁠Bumba Meu Boi Canarinho

O Capitão avança, dança
e anuncia levantando
a alegria e a festança
que com ele vem chegando
para fazer a gente sacudida.

Bumba Meu Boi Canarinho
caiu no laço do Vaqueiro,
coitado, pobrezinho,
O Bumba Meu Boi agonizou,
e depois ninguém
mais ouviu se ele suspirou.

O Pai Francisco e a Mãe Catirina
estão preocupados
com o Dono da Fazenda
porque o Bumba Meu Boi Canarinho
era dos bois o preferido.

Pares de indígenas,
eles rapazes e elas meninas,
Junto com os Caiporas
acompanham o ritmo
dos músicos e a direção
que apontam os Caboclos.

O Cazumbá mantém
a ordem entre os Brincantes
enquanto a Burrinha
chora pela perda do querido
Bumba Meu Boi Canarinho.

O Dono da Fazenda foi
com fé atrás do Pajé,
E foi assim que ressuscitou
o Bumba Meu Boi Canarinho,
e todo o mundo pela rua comemorou.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dançar é cantar com o corpo!

Inserida por djCandyrj

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