Da Solidao Cecilia Meirele
Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais
A solidão é uma droga, um narcótico; cresce nas veias, nos nervos e nos músculos; assume um direito de posse sobre seu corpo e sua mente; alimenta-se e cria sua própria exigência.
As vezes a solidão é vista como um vilão,ela faz doer e maltrata o coração..mas serve também para refletir e procurar os motivos da ausência dos que deviam estar ali
Aprendendo a amar....
Mesmo com o sofrimento, a solidão, o choro e o turbilhão...
Apesar do desencontro, da confusão, da dor e da desilusão...
Você ainda é quem eu quero, quem eu desejo...
Você é quem povoa meus sonhos secretos.
Você é quem preciso, sinto falta, acarinho.
Você é quem dedico todo beijo de boa-noite.
Mas de que adianta saber de todos esses sentimentos se escondi.
Pois sou covarde, que grande covarde!
Por te ouvir dizer que era o fim sem protestar...
Quanta covardia e orgulho!
Ao fugir sem lutar por aquilo que quero.
Sendo uma covarde racional...
Assentindo em sofrer calada antes do último ato.
Enterrando meus sentimentos sobre a máscara ‘‘alegria’’...
Por ser tamanha covarde!
Me encontro dispersa em sentimentos conflitantes.
Perco-me no labirinto de mim...
Meu sorriso me é estranho.
Minha alegria é inautêntica.
Confusão há dentro de mim, não deixando me encontrar...
Percebo-me chorando.
Mas meu choro não é como a chuva, que purifica.
Ele é amargo, chama a tristeza, não alivia...
Mas é isso que nos resta.
Quando desistimos das pessoas.
E eu desisti!
Percebo agora quão tola fui.
Resistindo a essa desistência antes mesmo de perder.
Insistindo em um erro de não aceitar que iria acontecer.
Mas ainda assim quero voltar.
Pedir a Chromos uma chance.
Pedir a você uma segunda chance.
Que mal há em sonhar?
Cansei de me arrepender.
Por ter desistido e seguido com o orgulho sem acreditar em ti.
Não cometerei o mesmo erro, não com você.
Quão seja louca em insistir.
E não covarde por desistir...
Não sei se ainda há tempo de voltar atrás.
Mas irei me disponibilizar a cumprir isso.
Visando conquistar a ti novamente, sem cometer os mesmos erros, pois que o erro a ser cometido seja pelo fato de estar... APRENDENDO A AMAR
Chega uma hora em que a solidão que o outro lhe dá, bate com a sua falta de vontade de permanecer. E é nesse instante que chega a hora de ir embora. Porque nem a presença inteira e crua iria satisfazer ou caber nesse infinito que se criou na espera. E esse todo, que até então era tanto, torna-se nada.
Quantos silêncios cabem no sentimento de não sentir nada?
Mais nada?
— Que foi?
— Sei lá. (Cansaço, escola, amor, confusão, solidão, medo, bipolaridade, trabalho, saudade, quero um abraço, preciso de você, quero ficar sozinho, não quero ver ninguém, pare a música, troca de estação, minha mente está uma bagunça, nostalgia, me deixa só, não quero ouvir sua voz, preciso de um tempo, me esquece, quero sumir, preciso gritar, preciso te ver, eu te amo, eu não vivo sem você.)
Saudade!!! é sentir solidão... é sentir presente amor no coração... é sentir a amada ausente no presente...
Há uma comunhão mais tranquila do que a solidão, e que, corretamente entendida é a solidão perfeita.
"Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento, cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. (...) O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo por si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser: é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe."
TECENDO ESTRELAS DE VAN GOGH
Estrelas escorriam da tela,
na solidão do museu.
Aparei gotas de céu em minhas mãos.
Enovelei-as.
Possui por um tempo,
Estrelas abrasadas de loucura
e o azul mais azul que pode o azul ser.
Museu de Nova Iorque
em delírio.
Corre-corre. Alarmes. Vigias.
Não revistaram minhas mãos.
Um céu enovelado que me aquece
e apaga – primaveras sem teus beijos,
invernos de angústias.
Teci um manto azul
de estrelas emaranhadas,
um manto enfeitiçado.
Das estrelas da noite do artista.
Tenho mãos de fada.
e tenho tanto amor,
quanto estas estrelas deslumbradas.
Quando chegar aquele que amo.
Com seus olhos
que são para mim, música;
e para outros, mel.
Quando ultrapassar a escura porta
e se quedar no branco leito.
Eu o cobrirei com o céu.
Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel em Paris. Caminharíamos pela beira do Sena, e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.
No meu mundo
Só há escuridão
Só há solidão
Só há tristeza
Só há lágrimas
No meu mundo
Era pra ter amor
Era pra ter felicidade
Era pra ser perfeito
No meu mundo
Construo o que sinto
Construo o que vejo
No meu mundo
Sempre vai ser assim
Era pra ser eu e você...
Sou uma criatura estranha, com uma solidão tamanha,
Daquelas que sempre tem que estar perto de alguém
Pra conseguir ficar bem, e que quando não tem ninguém faz manha.
A fé resiste a dor, tristeza e solidão. Confie sempre que tudo pode mudar, nunca deixe de acreditar que sua vida é feita de batalhas e que elas existem para que você possa ganha-las e entender que não existem barreiras.
Essa multidão semeia solidão
Nossa felicidade depende da opinião de um desconhecido?
Te aconselho a ficar offline
A revolução não vai aparecer na sua timeline
O mal do século não é a solidão, nem a Aids, ou os barbitúricos. É achar errado aquilo que a gente acreditava ser o certo.
A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.
Rosa branca...
-Quero paz!
Rosa vermelha...
-Escondo a solidão!
Rosa cor de rosa...
-Me dê um abraço!
Rosa roxa...
-A saudade mata!
Rosa mesclada...
-Choro baixo.
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