Da minha varanda dava pra ver
O Moribundo
Ao olhar para janela do quarto, pode-se ver lá fora a luz que invade o espaço vazio.
Um espaço de um mundo sombrio de um moribundo qualquer que só sonhava em ser feliz.
Tinha uma vida de inveja a muitos mortais, mas o que faltava a ele não eram coisas reais.
Queria tudo o que pensava que todo mundo tinha, mas só sonhava com aquilo no seu mundo de mentirinha.
Até que não suportou mais não receber o que a vida lhe prometeu, de tanto pensar naquilo se perdeu completamente do seu eu.
Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.
Na redoma onde se esconde surgem pensamentos não filtrados.
Todo dia na sua cama tem seus sonhos torturados.
Cada vez que algo parece perto e fácil ele consegue e comemora, mas mal ele sabe que em pouco tempo isso vai embora.
Cada vez seus prazeres diminuem até não restar mais nada, tudo que ele gostava agora é uma cena congelada.
O mundo perfeito do moribundo fica em sonhos, enquanto vive o nada em um mundo de demônios.
Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.
Estava sentada à janela a ver um belo luar vi-te por entre as estrelas, o meu rosto ficou a chorar por estar tão longe e não te poder tocar.
Nesta linda manhã de sexta feira, 09/10/09... Do qual posso ver daqui da janela um céu maravilhoso, uma claridade surpreendente, ao longe arvores, nas proximidades casas, prédios que tentam ofuscar a beleza do que vejo, do que quero ver!!!
Assim é a nossa vida, tanta beleza ao nosso redor, tantas pessoas que nos amam, tantas providencias acontecem... Mas...! Vêem situações para querer impedir que enxerguemos o agir de DEUS.
Não quero ver a vida passar
Pela janela
A escoar pelos meus dedos
Dormentes
Quero sentir o seu doce sabor
Ou amargo, que seja
Sentir a beleza do vento
Contra a minha face, mesmo
Que os olhos lacrimejem
Quero a coragem de pintar
Meu céu com raios dourados
Nos dias tristes, cinzentos
-Dia Feliz-
Hoje o dia amanheceu diferente. Eu abro a janela, sim, hoje eu tive vontade de ver o sol, e olha, eu me surpreendi com o seu brilho, as folhas das árvores balançavam com o vento forte que as estigavam para lá e para cá. Hoje senti uma necessidade enorme de me olhar no espelho, coisa que eu já não fazia a muito tempo, ver meu reflexo florido novamente me deixou feliz, meu sorriso erradiava o quarto e uma alegria imensa me afagava como um abraço de uma pessoa muito importante.
Hoje ao sair de dentro do meu corpo mórbido e inconsciente no chão gelado do meu quarto, eu vi abraços sinceros e delicados, pude ver sorrisos em olhos que só abarcavam lágrimas e apertos de mão que o tempo havia separado.
Hoje o dia amanheceu diferente, lindo, explêndido, como fosse primavera as folhas caiam, como se fosse verão o sol brilhava, como se fosse outono as frutas estavam boas, mas era inverno e chovia como nunca. E naquela noite choveu em mim.
Hoje o dia amanheceu diferente porque eu fui embora, acabei com a tristeza que a muito tempo se via em meu ser, destruí de uma vez por todas o que ja havia desmoronado de mim e calei-me diante de tudo o que me assustava no cair da noite.
Hoje o dia amanheceu diferente porque eu de novo pela última vez sorri.
Sabe aquelas cenas de filme que o personagem olha para a janela e ver as gostas da chuva escorrendo como se fosse uma trajetória sem fim? Então, assim eu me vi quando acordei de madrugada pensando em você.Fiquei parado olhando os pingos descerem lentamente e eu me perguntava o porquê desse sentimento ninguém me conhecia tanto como você, nunca permitir alguém me tocar como você me tocou, ninguém nunca me leu tão bem mas você chegou e eu permitir. Lembro o dia que passou a noite aqui tentei me controlar a todo instante, eu não sabia se dormia ou te olhava dormir, em pleno sábado eu estava ali em total êxtase contigo! Nunca gostei de dormir com alguém mas adorei dividir a minha cama com você já faz tanto tempo que essa noite passou e a saudade só aperta o meu peito, você não sai da minha mente e me tira o sono todas as noite por favor tenha dó de mim, eu te peço humildemente se for me deixar com insônia que seja com seu mal jeito de dormir.
Por hábito,
não abri a janela para ver o dia,
já que havia visto anteriores.
Por hábito,
não acendi nenhuma luz,
já que continuavam mesmos os corredores.
Cerrei meus olhos e cego me tornei,
por habitualmente pensar
que as coisas todas,
permaneciam as mesmas.
Da janela
Da janela eu posso olhar
a flor desabrochar
Da janela eu posso ver
a flor crescer
Da janela eu posso sentir
o jardim florir
Vim te ver, gritar seu nome
Fazer sinal na janela do seu apê
Vim te ver, pra ter seu nome
E de carona fugir com você
Olhar o mundo
Pelos vidros da janela
Em vez de ir lá e ver
E depois, quando a garoa estia
Dizer que durante a tempestade
Mil relâmpagos havia
E os via de dois em dois
Ilusão tão ranzinza
Num céu pra lá de cinza
Sonhar outra vida
Refutar à própria estrada
Não chegou a nada
E perdeu a chance de ser
A pessoa que era
Chorou, na chegada no outono
O riso que fingiu na primavera
E nem era preciso
Você tira o canto ao pássaro
A impor-lhe uma vida de espera
Um cântaro vazio
Água fria não há
Mas tem sempre uma nascente oculta
Num lugar qualquer da poesia
O poeta a busca
Enquanto o pássaro a pranteia
Volta e meia se confundem
A escuridão revela
Claridade ofusca
Patéticos detalhes
Arquétipos pra lá de tolos
Os ares ao redor de Éolo
Serão sopros de ideias novas
Sempre as velhas mesmas
Resultando em nada
Estrelas no céu
Manto estampado
Um oceano em baixo
Pode ser que ao lado
Fronteiras do mundo
Simplesmente areia
Ilusão que germina a semente
Tão astuta era a promessa
Que resulta morta
O caminho era torto
Perde a luta e teu melhor da vida
Criança de braços abertos
Tropeça
Com pressa de abraçar o mundo
Abraça o chão
Simplesmente ilusão
E chora, até que percebe
Que teria sido um tanto bom
O tom do sustenido inverso
Ter nascido um simples grão de areia
Viajar por entre versos
E passear por todas as esferas
Estrelas, quasares, grupos de Planetas
Tão bonito e imenso Céu
Atravessar a vida
Na garupa de um cometa
Entoar, de carona
Um murmúrio inaudível
E segue a eternidade
Cantando a milhões de Universos
Edson Ricardo Paiva.
Eu sorria ao te ver passar pela janela
Com as mãos sobre os vidros dava-lhe um sorriso
Eu sorria ao te ouvir passar cantando
Com os olhos fechados, Sua voz era tão doce que eu apenas sentia
Nos dias de chuva o seu amor aquecia meu coração
Nos dias de frio aqueciamos nossa paixão
Pela janela ali eu vi, o homem mais sorridente do mundo
Pela janela eu senti, Que aquele sonho jamais sairia dali !!
-Nayara Rosa
"Não dá pra ver coisas novas olhando sempre pela mesma janela."
Trecho do livro Quantos Contos - Reflexões sobre a vida quotidiana
►Vela ao Norte
Passei por lá hoje cedo
Esperava te avistar na janela
Ao não te ver, senti um medo
Como se não fosse mais vê-la.
.
A labuta foi árdua pela falta
Minha mente estava toda em ti
Pensei em sair cedo para ir a sua casa
Mas o dever me proibiu de ir.
.
Logo ao tardar, lá passei novamente
A janela continuara fechada
Toquei a campainha brutalmente,
Esperando que viesse toda empolgada.
.
No silêncio da noite acendi uma vela
A encostei perto do nome ao Norte
Admirei por um tempo sua foto bela
Até me adormecer sob o aroma da morte.
Ela é de alma
Quando o vento sopra
Eles fecham a janela na violeta
E ela vai ver o dançar da flor
Só ela vê a visita da borboleta
Quando a onda quebra na praia
Eles correm para areia
E ela se banha na espuma
Só ela vê o beijo da lua cheia
Quando a chuva cai
Eles abrem o guarda-chuva
E ela dança no primeiro pingo
Só ela vê que a chuva lhe cai como luva
Quando a angústia bate
Eles se escondem na coberta
E ela bate de frente
Só ela percebe que esqueceu a porta aberta
Só assim atrevida
Ela esquece que tem medo
Ela passa despercebida
E vai com medo mesmo
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 10/03/2022 às 13:45 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Não me canso de olhar o infinito pela minha janela... Mora em mim, a esperança de ver, da terra fecunda, brotarem os girassóis que irão me alegrar...
O sol está saindo lindo e majestoso, eu posso ver sua luz entrando pela janela. E lá fora o sabiá-laranjeira canta agradecendo ao SENHOR
Da tua janela...
Não pude ver a lua.
O céu se cobriu de nuvens.
Não tenho o luar.
Só um cinza para olhar.
Mas ainda assim sei onde estais.
Pois deste lugar nunca sais-tes .
Me acolhes sei, no quente colo do teu desejo.
Da tua janela me procuras.
Como se não estivesse eu tão distante de ti.
Quase podes me tocar ao sorrir.
E consigo mesma, conversas comigo.
E no quase juntos estamos sempre.
Queria agora te beijar.
Mas é com palavras que teus lábios beijo.
E é com a saudade que te sinto.
Preenches o meu viver como palavras em um livro.
Tua voz sussurra em meus ouvidos.
Teus carinhos estão sempre a me despir.
Estais sempre à me cobrir com teu corpo sobre o meu.
Já estivestes longe.
Hoje não mais, nunca e jamais estarás.
Pois deito à teu lado todas as noites.
Me acordar todas as manhãs.
Queres meu amor todos os dias.
Estou nos teus olhos, no abrir e no fechar.
Fui sozinho te encontrar.
Desde então só, nunca mais fiquei.
Era meu o que contigo tinhas,
Era teu o que comigo tinha.
Ficamos bem.
Estamos bem.
Enquanto eu aí.
Você aqui.
Sempre em nós,
De janelas abertas.
José Henrique
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