Da Lutas e Decepcoes da Vida vem a Vitoria
Nesta luta diária em que a vida nos imputa, quando o mundo nos trata como F.D.P...devemos reagir de forma impoluta, tudo vale a pena se a grana não for curta.??
Eu vos alimento
com poesia e desalento,
assim vos lembro
que a vida é curta,
que o céu é cinza
que aqui na terra
não há justiça
só temos certo,
morte e lamento.
DISTRAÇÃO
Como um vaso raro
A vida eu encaro
E pouco a pouco
Não raro
Perco-me
E distraio-me
Olhando o mundo.
Assim iludo-me
Com a projeção da alegria
Bebo em goles fartos
O vinho da fantasia
Então esqueço-me
Por um segundo
Que nada do que temos é nosso
E que nada posso alterar
Neste mar profundo.
A distração não é perene
Basta olhar em volta
O caos em movimento
Produzindo morte
Revolta e desalento
Impossível suportar o verbo
Cortando o ar
Ceifando a vida
Roubando a sorte
Dos inocentes
Que Esperam sempre o dia seguinte
Pobres ouvintes passivos
Da palavra esperança
De que o amanhã
Trará a realização do sonho
Do homem adulto
E da criança.
FIM OU RECOMEÇO
Com a vida em dia,
o gato alimentado,
a cama desfeita
e a mente vazia,
tudo parece no lugar,
acordar mais um dia,
inflar o peito,
e ascender às estrelas,
certo de que cumpri
minha obrigação,
como missão sadia,
viver uma existência
convicto de que tudo vale a pena
se fiz por amor
assim correto fiz,
a vida, supostamente
chegou ao seu final,
assim o homem segue
seu curso, estendendo
a mão ao seu melhor
amigo, farto de saber
que quem reinar aqui
não é o homem
é o animal.
Nos iludimos facilmente, a ponto de nos achar importantes para a preservação da vida no planeta e para expansão do universo, com suas incontáveis galáxias.
Poeira cósmica bailando no caos, mas a presunção da frágil inteligência nos engano, sobretudo com o amparo supra divino da metafísica e do ideal de eternidade.
A vida é incrível, especialmente para quem entende, não seu objetivo, mas a sua função.
A função da vida
é por ordem no caos."
O amor em ação é uma força sem igual,
Que faz a diferença na vida de alguém.
Quando confiamos, o resultado é surpreendente,
E as pessoas são capazes de superar qualquer desafio.
Acreditamos que podemos fazer a diferença,
Com um coração aberto e compaixão sincera.
Os excluídos são aqueles que precisam da nossa ajuda,
E podemos escolher ser um canal do amor em suas vidas.
Veja além das aparências e julgamentos,
E sinta a dor dos outros como se fosse sua.
O poder do amor em ação é incomparável,
E pode transformar todo o universo ao nosso redor.
Se você acredita no poder do bem,
E está disposto a se esforçar para ajudar,
Nunca deixe de fazer o bem,
Pois somente assim teremos um mundo melhor.
Soneto ao vinho
Entre os espinhos dessa vida agreste
O vinho nos conforta a dor do peito
Um cálice, um brinde ao amor celeste
Que acalma e nos traz paz em seu deleite
Em nosso ninho, aconchego e carinho
Onde o amor floresce como trigo
Em noites frias, ao som do pinho
Aconchega e aquece nosso abrigo
E assim, entre espinhos e flores
A vida segue seu curso sem temores
Ainda temos fé para amainar os dissabores
E que o vento esteja ao norte e a favor
Que em nosso ninho habite luz e calor
E que a vida seja sempre um brinde ao amor
O poeta
Seus versos carregam as dores do mundo,
a vida, a morte, a paixão, a saudade.
Sua alma é feita de sonhos profundos,
da poesia é a mais fiel amante.
Do amor e da dor, ele tira inspiração,
das flores, das estrelas, da natureza bruta.
Cria mundos imaginários, sem noção,
formando rimas, poesias, em sua conduta.
Ao encantar seus leitores, ele se renova,
renasce em cada verso, em cada estrofe.
Seus olhos brilham com o sol ou com a chuva, sua alma inspirada pela arte nunca sofre.
E assim, o poeta segue sua jornada,
no labirinto da vida sempre em busca
de palavras que possam ser combinadas,
em versos perfeitos, de beleza e luta.
Que seu legado seja eterno, imortal,
pois sua alma viva habita em cada verso.
O poeta é a voz do povo, o som vital,
que ecoa pelos séculos em universo.
Diante do absurdo da vida, nos resta
aceitar nossa fragilidade intrínseca,
como bem disse Montaigne em sua obra.
Nessa inconstância, a verdade se atrapalha.
Nossa existência é feita de incertezas,
num constante vai-e-vem que não se acalma.
Mas não se esqueça, amigo, de Epicuro,
que a morte não é nada para nós,
já que, enquanto vivos, ela não tem futuro.
Assim, devemos viver intensamente,
sem medo de que algo nos cause dano,
pois a vida é breve, mas é suficiente.
Soneto amor além da vida
Meu coração, por certo, palpita
Ao te ver tão graciosa e gentil.
Que nenhuma outra mulher, acredita,
Pode rivalizar com o teu perfil.
Tu és o sol que ilumina o meu caminho
E a brisa suave que refresca a minha alma,
Meu amor, minha musa, meu carinho,
Me faz sentir completo e em paz, em calma.
E quando a noite chega, meu amor,
E o céu se enche de estrelas e luar,
Nós dois juntos, sob a luz do amor,
Nos entregamos numa paixão sem par.
Te amarei além da vida, além da morte
Pois és meu sol, minha estrela, minha sorte
Oh, vida tão doce e tão amarga vida,
Sou um poeta, maldito, incompreendido,
Através das rimas, a dor é desmedida,
E o mundo em volta, é um fardo caído.
Charles Baudelaire me ensinou a sonhar,
Com o ópio deixa a mente a delirar,
Rimbaud mostrou o caminho da loucura,
E o café, ah, como ele desperta a ternura!
Mas o vinho é a minha droga preferida,
Ele me faz esquecer da solidão sofrida,
E acalenta a minha alma tão ferida.
Ser um poeta é uma sina, é um destino,
Com as palavras, eu navego sem tino
A minha alma transborda em verso divino.
Não espere pelo sol se por para amar,
Ou pelo outono chegar para colher,
Pois a vida é feita de prazeres raros,
Que em um descuido podem se perder.
Não hesite em dizer ao coração amado,
As palavras doces que ele quer escutar,
Pois o tempo é breve e pode ser limitado,
E numa fração de segundos pode terminar.
Não perca a chance de olhar o mundo
De sorrir para o desconhecido na rua,
De abrir seu coração para o novo amor.
Pois a vida é um sonho incerto e passageiro,
E cada dia pode ser nosso último suspiro,
Então aproveite enquanto há vigor.
O que você está construindo em sua vida.
Faça agora, sem hesitar, os sonhos que antes não se atrevia a sonhar.
Arrisque-se, crie, desafie-se,
aproveite cada momento que a vida lhe der.
Não espere que a vida passe,
ou que as oportunidades se esgotem.
Sinta cada respiração, cada batida do coração, e não deixe nada para amanhã, nem para depois.
Não deixe que o tempo fique para trás,
pois o tempo é precioso demais.
Viva, ame, crie, faça acontecer,
e faça antes que seja tarde demais.
A vida é uma teia de contradições
O bem e o mal se entrelaçam no mundo
E muitas vezes são duas condições
Que caminham juntas, não vejo outro rumo.
Há o amor, mas também a desilusão
A felicidade, mas também a dor
É como um carrossel, em movimentação
Onde a tristeza pode ser o condutor.
Há quem viva a sorrir e outros a chorar
Há quem busque a paz e outros a guerra
Mas em cada ser há um pedaço a amar.
E assim a vida segue sem parar
Com suas contradições em movimento
E nós, como espectadores, sempre a admirar
Sigo perdido, em busca de sentido,
De um propósito para minha vida,
Mas o vazio parece tão desmedido,
E a solidão é mais forte que a lida.
Não há respostas para as minhas perguntas,
Só o eco do silêncio a me responder,
E a angústia que me invade em ondas conjuntas,
De um futuro incerto e sem querer saber.
A vida é um labirinto sem saída,
Um caminho já traçado sem escolha,
E mesmo que eu tente mudar a partida,
O destino insiste em fazer sua escolha.
Talvez a verdade seja a inexistência,
E a morte a única certeza do fim,
E eu continue nessa inquietude latente,
Até que chegue a hora, e eu chegue a mim
Os versos que escrevi ficaram presos
Nas páginas dos livros que deixei
Mas antes que a vida em mim se desfez
Senti o amor que em mim sempre fez lei.
Lágrimas não rolem, não em meu nome
Nem flores nem velas nem saudades
Fui feliz, amei, fiz de ti meu nome
A poesia que o mundo jamais invade.
Leiam-me ainda, que eu estarei presente
Em cada verso, em cada rima farta
E dançarei em noites mórbidas e quentes
Em cada copo, em cada voz que me desata.
Já não importa a lápide ou o monumento
O poeta que eu fui viverá o momento.
A alma, o corpo e a mente do poeta
Que, em sua inspiração, se rende
Ao divino, à vida, à bênção completa.
A sua arte é como uma dádiva
Uma missão que ele recebeu
E com ela, cria a alma viva.
Oh, Poesia, tu és o véu que esconde
A dor, o amor e o mais profundo
Tu és o fio que liga o mundo
O mais belo e profundo abismo
Onde realidade se confunde
És a beleza que transcende
Oh, efêmera existência humana!
Tão breve é a vida tão plena de dor
Ela é frágil como uma rosa que murcha
Que fenece antes do seu esplendor
Nós somos como a areia da praia
Que vai e vem com as ondas do mar
Pois a nossa existência é passageira
E o tempo é o nosso algoz a ceifar
Mas, ainda assim, seguimos adiante
Construímos nossos sonhos com afinco
Regamos com suor cada planta, cada cante
E vamos em frente, sem desanimar
Porque sabemos que somos uma centelha
Na Vida maior, que nunca vai cessar.
A vida humana é mais breve que um sonho
Um sopro, uma brisa tão efêmera
É breve, como um caminhar medonho
Mundo cheio de escuridão e estranho
Do nada, crescemos no tempo veloz
Aprendemos a amar, grandeza e fama
A glória é curta, uma brisa estanque do oz
Alma voa, deixando para trás a montanha
Somos como móveis na roda do tempo
Enganando-nos com riqueza, poder e brilho
A verdadeira riqueza está no amor, lamento
Tolo é não vê que a vida é um trem curto
Efêmera existência humana, um mito
Ah, quem dera podesse ter mais tempo
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