D Dinis

Aquilo que nossa razão censura, volta no comportamento de maneira recorrente e incontrolável.

Nossa visão da vida, por mais lúcida que seja, nunca é imparcial, quando envolve a emocionalidade.

Auto-engano, é mentir para sí mesmo o tempo todo.

Quando aceitamos o desafio de reconhecer quem somos, saímos da superficialidade da imagem criada conforme a imagem e semelhança dos outros sobre nós, ou de nossas infinidades de camuflagens, que impedem que a luz da verdade brilhe em em nosso ser.

A alma que muito se prende,
Muito se rende àquilo que sabe ser pecado seu.

Cumplicidade é muito mais que compreensão.
É parceria prazerosa.

Sonhos param, Sonhos desistem
Sonhos envelhecem, Sonhos evaporam,
Sonhos desviam, Sonhos dissolvem, Sonhos encobrem.
Os que sonham: Insistem, Esperam, Encontram, Renascem!

O amor é pessoal ou individual. É um sentimento que está dentro daquele que tem a capacidade de amar, pronto para ser oferecido, recolhido ou deslocado.

Escolhemos a quem amar, conforme o critério das sintonias ou afinidades que podem ser da mente, dos sentidos ou sensações, ou dos sonhos e ideais.

A natureza carrega em si mesma todas as marcas dos processos de renovação do amor de Deus pela criação, que acontece num ciclo infindável de misericórdia, vida, dádiva e graça. Quem consegue discernir este ciclo de cuidado, a preserva e respeita como fruto de gratidão.

O resgate da gentileza em nossos atos diários é um dos caminhos para o exercício do amor, pois a gentileza é subproduto do amor.

Para o bom paranoico, basta a "não verdade" dos seus próprios pensamentos.

Recusamos no outro aquilo que mais repelimos em nós.

Olhar-se, perceber-se, sentir-se...pobre da alma que não mergulha nesta infinitude!

Coragem é o ato de rompimento do medo em determinada circunstância, onde o desejo volitivo suplanta o medo.

Fé, razão e vontade, são elementos que funcionam como molas impulsoras (ação), para toda modificação interior, inclusive a libertação dos tormentos do medo.

Quando olhamos a vida sem lamúria e lamentação, compreendemos que somente o fato de existirmos, já é privilégio. Isto nos dá novo ânimo para mudar o que não é bom em nós, e seguir a viagem. Aqui é só passagem.

A característica mais comum da insegurança, é a desvalorização de si mesmo, em relação aos outros e a vida.

Há duas formas de vivermos a vida. Sendo vítimas do que ela nos proporciona, ou nos tornando autores de cada linha, paragrafo e passagem de nossa historia individual.

O amor é o antídoto do medo, pois se faz acompanhar da fé e da esperança, portanto é a cura de todo e qualquer pavor existencial.