Cultura

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⁠Crônica: Lendas da Fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

A fronteira entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é um lugar onde o passado e o presente se encontram, tecendo uma rica tapeçaria de histórias e lendas. Essas cidades-gêmeas, separadas apenas por uma linha imaginária, compartilham uma história que remonta aos tempos das primeiras migrações e das nações indígenas que habitavam essas matas.

Após a Guerra do Paraguai, a região viu um influxo de migrantes que buscavam novas oportunidades. Foi durante a produção de erva-mate que muitas das lendas locais começaram a tomar forma.

Nas narrativas orais que e passada por geração, dizem que nas noites de lua cheia, os espíritos dos antigos habitantes ainda vagam pelas matas, protegendo os segredos da terra. A erva-mate, além de ter por décadas ser a principal fonte de renda, também é cercada de histórias de tropeiros e viajantes que, ao redor do fogo, contavam causos de encontros sobrenaturais e assombrações.

A Laguna Porã é um dos cenários mais emblemáticos da região. Ao redor desta lagoa as duas cidades surgiram e cresceram.

Conta-se que, em noites de neblina, é possível ouvir os lamentos de uma mulher que perdeu seu amor nas águas escuras da lagoa. Essa lenda, passada de geração em geração, é um lembrete constante dos mistérios que envolvem a fronteira.

Os enterros do Lopes e os tesouros de Madame Lynch são outras histórias que alimentam o imaginário local. Dizem que, durante a Guerra do Paraguai, muitos tesouros foram enterrados na região, e até hoje, aventureiros buscam por essas riquezas escondidas. Madame Lynch, uma figura histórica controversa, é frequentemente mencionada em lendas sobre tesouros perdidos e batalhas épicas.

Os mitos indígenas também desempenham um papel crucial na formação da identidade local. As histórias dos Guarani, que habitavam a região antes da chegada dos europeus, falam de seres míticos que protegiam as florestas e rios.

Essas lendas moldaram a relação da população local com a natureza, promovendo um profundo respeito pelos recursos naturais.

A fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero é um lugar onde o passado e o presente se encontram. Cada pessoa que passa por aqui leva consigo um pedaço dessa história rica e fascinante. As memórias dos causos e lendas são guardadas com carinho, perpetuando a identidade única dessa região fronteiriça.

Hoje, a neblina que cobre a cidade nas manhãs frias são testemunhas silenciosas de um tempo que continua vivo na memória de seus habitantes.

A fronteira seca, cheia de mistérios, é parte indissociável da história de cada indivíduo que aqui vive, passa ou parte, levando consigo as histórias que ouviu e viveu nesta terra de histórias, causos e lendas.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Crônica da Fronteira: A Guavira, Joia do Cerrado Sul-Mato-Grossense.


Na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, onde Ponta Porã e Pedro Juan Caballero se encontram, a guavira, também conhecida como gabiroba, reina como símbolo do Mato Grosso do Sul.

Nos estudos científicos: Esta fruta nativa do cerrado, com seu sabor doce e refrescante, floresce de novembro a janeiro, trazendo consigo histórias e lendas que atravessam gerações.

Segundo pesquisadores em em seus estudos. A guavira não é apenas uma fruta; é um elo entre o passado e o presente, alimentando corpos e almas com seu frescor. Rica em vitamina C, ferro e outros nutrientes, ela é uma dádiva da natureza que fortalece a imunidade e previne doenças do corpo e da alma.

Seu consumo é uma tradição herdada dos povos indígenas, que conheciam bem seus poderes curativos e a utilizavam em chás para tratar infecções urinárias e cistites.

Uma das lendas mais conhecidas sobre a guavira vem do Paraguai, narrada no livro “Leyendas y creencias populares del Paraguay”. Nos tempos da colonização, uma tribo indígena enfrentou colonizadores e, após uma vitória, levou um soldado prisioneiro para a aldeia. O inesperado aconteceu quando o prisioneiro branco conquistou o coração de Apykasu, a filha do grande chefe Jaguati. Esta história de amor e conflito é apenas uma das muitas que cercam a guavira, destacando seu papel não só como alimento, mas como parte do tecido cultural da região.

Durante a época da “Cata Guavira”, é comum ver grupos de pessoas colhendo a fruta nas estradas e fazendas da Serra da Bodoquena. Este evento festivo celebra a abundância da guavira e a conexão das pessoas com a terra e suas tradições.

Assim, a guavira continua a ser um símbolo de resistência e vitalidade, uma fruta que não só nutre, mas também conta histórias de um tempo em que a natureza e a cultura estavam profundamente entrelaçadas.

Na fronteira sul de Mato Grosso do Sul, a guavira é mais do que uma fruta; é uma herança viva que continua a inspirar e alimentar inúmeras gerações.

Inserida por yhuldsbueno


ל
למד– Lamed – L

Na arte de ensinar
as pessoas,
você aprende...
E portas se abrem...

Inserida por FrancisPerot

⁠ע
עין– Ain – A


Abra os olhos e veja.
E sinta o milagre
que o Mashiah fez
para te livrar do engano...

Inserida por FrancisPerot

⁠פ
פי– Pei – P


Pela boca se comunica a verdade
e a mão de Elohim cuida...

Inserida por FrancisPerot

⁠ר
ריש– Reish – R


A pobreza vive atrás da porta apenas uma estação...

Inserida por FrancisPerot

⁠ש
שין – Shin – SH


A mudança exige força
para sair do engano
e seguir a Elohim...

Inserida por FrancisPerot

⁠Lembranças: como é bom observar a chuva pela janela.

A chuva cai suavemente, desenhando linhas líquidas na janela. O aroma fresco que ela trás invade o ambiente, um cheiro de terra molhada que purificava e renovava o clima. Observar a chuva pela janela é um prazer simples, mas profundo de reflexão.

Cada gota que caí no chão parece lavar não só a terra, mas também a alma, trazendo uma sensação de paz e renovação.

Uma chuva boa, daquelas que podem durar o dia inteiro, ou ser apenas uma visita rápida pela manhã ou ao entardecer. Às vezes, ela vêm de madrugada, embalando o sono com seu som ritmado.

Mas o melhor mesmo é quando a chuva dura o dia todo, permitindo que a janela fique aberta, deixando o vento fresco entrar e trazendo consigo a melodia das gotas caindo.

Ver a chuva pela janela trás boas lembranças. Do tempo de saborear um chimarrão ou mate ao redor do fogo de chão, fogão a lenha ou da lareira, se fosse na varanda, melhor ainda. Conversar, prosear, tomando um chá ou saboreando uma sopa paraguaia ou um chipa, enquanto a chuva caía lá fora, era um prazer inigualável.

A chuva na janela faz o tempo passar devagarinho, lembrando dos tempos de criança, correndo na rua e brincando na chuva.

Observar a chuva pela janela faz bem para a alma. Um momento de introspecção, de memórias felizes, de um tempo em que a vida parecia mais simples.

A chuva caindo lá fora é um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais cinzentos, existe beleza e serenidade a serem encontradas.

E assim, a chuva pela janela se torna um espetáculo silencioso, mas profundamente reconfortante.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Alef ao Tav (ACRÓSTICO)


Amo a origem de todas as coisas
Lá aprendo a Tua sabedoria
Elohim de toda a Criação
Fariseu humilde e pequeno sou...

Aqui o passado vira o futuro
Onde as profecias se cumprem...

Tav é a última letra da salvação
Alef é a primeira letra da salvação
Vav é o homem a caminho da salvação...

Inserida por FrancisPerot

"⁠Quando a paz habita em nós, ela ilumina o caminho de todos."

Inserida por andres_gianni

⁠גיהנום
GEHINOM– LIXÃO
INFERNO?

Um lugar desprezado
pelo Criador,
onde era
processada no calor
as almas íntimas...

Inserida por FrancisPerot

"⁠Devemos amar ao próximo como a si mesmo, mas também devemos amar o distante, amar o diferente.
Não adianta amar quem se parece com você, segue sua cultura, religião, orientação sexual e odiar quem pertence a outros costumes, a outras religiões,culturas, tradições e outros estilos de vida"

Inserida por FilipePierre

⁠Seja livre, leia livros!

Inserida por PbIsraelLopes

⁠**Melancolia Silente**

Há dias em que o mundo parece parar,
Como se o tempo fosse feito de sombra.
A luz do sol não consegue clarear,
E a alma se perde na noite que assombra.
O peso invisível nos prende ao chão,
Passos lentos, quase sem direção.
Lembranças vêm como ondas do mar,
Tragando o agora, deixando escuridão.
No silêncio, ouvimos o eco da dor,
Uma melodia triste, mas tão nossa.
Não há quem possa explicar esse amor,
Que carregamos, mesmo quando nos assopra.
Mas nessa tristeza também há beleza,
Um convite ao fundo de quem se é.
Pois quem conhece a melancolia e a reza,
Descobre que a vida é mais do que se vê.
A lágrima cai, mas também faz brotar,
Uma flor singela, um novo olhar.

Inserida por RapperFanti

⁠**Força e Caminho**

No topo da montanha, o vento sopra,
Dizendo verdades que a vida ensina.
"Deus morreu", falou um homem à sombra,
Mas dentro de nós nasce uma luz divina.
Não busque fora o que podes encontrar,
Dentro de ti há força e razão.
Cada queda é pra aprender a voar,
Cada dor traz nova direção.
Seja quem dança sob seu próprio céu,
Quem faz seu caminho sem medo de errar.
O peso da vida? Carregue com zelo,
Pois só assim pode-se transformar.
Olhe pra frente, siga teu chão,
A vida é feita no ir e vir.
Não temas o abismo nem a solidão,
Pois quem enfrenta aprende a surgir.

Inserida por RapperFanti

⁠Os tiranos não temem armas,temem ideias.
Os déspotas não receiam a miséria, receiam que se perceba por que ela existe.

⁠Gostem ou não, a arte é uma instituição burguesa e o que chamam de “crise da arte” nada mais é do que uma crise do Habitus burguês.

Inserida por aparecidogalindo

⁠O Manguebeat é o último grande movimento cultural brasileiro. A miscelânea rítmica entre o nacional e o internacional, projetou esse movimento pernambucano pelo mundo. A temática original do movimento é a sua maior riqueza. A década de 1990 viu o nascimento desse último grande movimento e toda a sua autenticidade.

Inserida por Moarfiso

⁠Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.

Inserida por ricardovbarradas

⁠"Reconheça tua origem e valorize tua identidade; num mundo superficial, é a garantia que temos para saber que somos nós mesmos."

Inserida por booz_ferro