Cuidando do meu Jardim
Vento sem Destino -
Passaste na minha vida
Num passar de despedida
Fiquei só no meu caminho
E o silêncio que deixaste
Foi a prova que passaste
Como um vento sem destino.
E o sono não chegou
Tudo em mim por ti passou
À luz d'uma lanterna
E as manhãs não acordaram
As noites não passaram
A Madrugada foi eterna.
E foi eterna a tua ausência
Uma dor em permanência
Que o silêncio não calou,
As estrelas não chegaram
Os sonhos não passaram
E eu nem sei por onde vou.
Mas se um dia o firmamento
Me trouxer por um momento
O teu olhar que sabe a fado,
Hei-de florir em verde esperança
Como um sonho de criança
A cair no teu regaço.
Se entendessem o motivo do meu não, estariam ao meu lado todos aqueles que se dizem meu amigo, mas como depreciam o fato de dizê-lo, sou obrigado a me afastar.
SILÊNCIO MEU
O silêncio sufoca os ruídos da mente
Nas palavras de mil linhas
Ecos do silêncio, suspiro em solidão
Palavras repetidas no orvalho
Madrugada de caminhos
Carecem mensagens de quem amamos
Janelas aprisionadas castigo na alma
Lágrimas de coração mutilado
AS TUAS, MINHAS MEMÓRIAS
Nas memórias que o meu corpo sente de ti
Madrugadas fugazes nestes lençóis
Que deixo nas palavras arrastadas em mim
Deste sussurrado grito de frágeis asas
Bebo as tuas letras no cansaço da noite
E faço das fragas de musgo a minha cama
Descanso o corpo já tão devorado por ti
Neste luar de mil beijos
Deixando-me navegar no calor do teu rosto
Nas ondas de tantos beijos dados de ti
Palavras nos ecos feitos em silêncio em cores
De abraços dados no calor que o nossos corpos deixam
No silêncio que sufoca os ruídos da mente neste céu estrelado
A poesia inspira minha alma
Me inebria, me acalma.
Assim vou vivendo cada momento,
Contigo em meu pensamento.
O seu sorriso está na lembrança
Como a alma de uma criança.
Desperta desejos em mim,
Será que existe alguém assim?
Em plena madrugada, acordada
lápis e caderno em mãos
e o meu coração
caído no chão
Tic-tac do relógio
pinga - pinga da torneira
em meu peito um vazio
pernas em tremedeira
Escrevo aqui sensações
medos e pesadelos
faço aqui minhas orações
esperando aquietar meu
coração
O caderno não me julga
o lápis me é fraterno
talvez agora eu durma
no abraço do meu caderno.
_____Juliana Rossi Cordeiro
O canto.
Cante meu amor, cante.
Como o cantar dos pássaros em manhãs serenas que seja sua voz ao meu ouvido dizendo que me ama.
Acabo preocupando-me demasiadamente com situações que fogem ao meu controle, caio frequentemente por terra.
Prefiro um lápis em minha mão do que uma faca em meu peito atravessando meu triste e solitario coração
A Folha
Aquela folha amarelada e já castigada por pragas não veio trazida pelo vento, foi o meu cão quem trouxe. Na face da folha já moribunda os buracos feitos pelas lagartas e a marca de ferrugem gravada em sua pele devido à ação do tempo. Sinal da vida se esvaindo por entre os dedos e da morte se aproximando e se fazendo perceber. Em minhas mãos a percepção da dor e do lamento na alma, por entender a importância daquela simples folha e às inúmeras fotossínteses a que ela se prestou ao longo de toda a sua vida. É mais uma estação que se encerra e mais uma folha que cai e ao sabor do vento é levada. Nos olhos do meu cão o pedido de socorro: Salve-a, por favor!
Meu amor, por você eu viveria tudo novamente.
O primeiro olhar...O primeiro abraço...
O primeiro beijo... A primeira vez que pude sentir o amor percorrer o meu corpo em um misto de sentidos e cores.
As estrelas tornaram-se vida porque vi no seu olhar o reflexo de um céu limpo e a lua perdeu a beleza porque nos teus olhos havia um universo inexplorado...
Minha alma grita
Minha mente se perde no meio de tanta bagunça
Meu sentimento é um mix de fogos de artifício
Meu coração não para, acelerou tão rápido que me senti em uma corrida com o Usain Bolt
Meu corpo sente tantos sintomas que me sinto em um questionário médico
Mas a minha boca...
Ela não luta, ela se rende no primeiro sinal de perigo
Ela prefere ver do que agir
Ela sofre medo
Medo de não ser persuasiva o bastante
Medo de lutar
No fim ela sabe que será vencida por outro de qualquer jeito, mas não pelos argumentos e sim porque o outro não teve medo como ela
Do silêncio que ouço
Da paz que transmite ao meu corpo
Mas nenhum alimento para a alma
Minha mente inquieta
Procurando algo que acalma
Das lembranças de um dia cruel
Inocência sem razão perdida
Dos céus lágrimas caíam
O dia mais triste se mostrava
Marcado pelas cinzas
Ao ver meu corpo tomado por chamas
Meu ser inundado pelo medo
Lutando para ter novamente sossego
A morte me acolhe de bom grado
E minha alma aflita vagando
Aos poucos se apagando
Procurando a esperança
Que um dia se perdeu
Num sopro da escuridão
por vista, enfim, se acendeu.
O seu cheiro sendo esquecido
O seu toque necessitado
E meu coração sendo quebrado
Ao se culpar por ter te deixado
Os dias se tornaram cinzas
As horas de tornaram vagas
Meus sentimentos sendo dissipados
E minha frieza sendo elevada
Por fazer minha voz que antes gritava, agora ser calada.
E depois disso tudo você seguiu um frente
Sinto uma tristeza me domar completamente
E minhas lágrimas deixo cair.
E por mais que o tempo passar
Eu espero que nunca esqueça
Que sempre irei te amar.
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