Cuidando do meu Jardim
Monólogo dos olhos
Os olhos! Por mim o órgão mais esplendido do ser humano. Herdando pelo meu avô, invejado por todos, cansado, escravo, amaldiçoado.
Ele simplesmente ver tudo e fala tudo, apenas com um olhar, você senti, ou ver o sentimento do seu próximo, O único órgão que não podemos controlar!
Podemos mentir, mas, ele sempre estará olhando para direita e esquerda para mostra a nos a verdadeira face do indevido.
Na morte es ultimo a morre ele precisa ver quem o ferio, para ter com ele sua vontade. No amor o primeiro a brilhar depois vá ter com coração.
Na vida es o primeiro a chorar, para limpar a alma. No fogo es primeiro a se fechar! Por não querer se queimar por pouca vida.
Sempre que você olhar para o céu e ver que ele não tem fim, lembre-se que meu carinho por você também é assim.
Pior do que estar sozinho é se sentir sozinho.
As vezes sinto como se não existisse alguém ao meu lado com quem eu pudesse compartilhar o que sinto. Sempre estive cercada de pessoas. Nenhuma delas foi verdadeira o bastante pra continuar junto de mim. Eu não sei o que esta acontecendo com a minha vida. Eu só sei ficar triste, me sentir sozinha. Sinto como se um vácuo profundo preenchesse o meu coração, a minha alma. Eu que sempre pedi a Deus amigos fieis, pessoas fieis.
Quando me olho no espelho, a única coisa que vejo é desgosto.
Não estou me dando bem na escola, na vida.
Sinto como se fosse me afundar, sempre, sempre.
Me sinto em constante solidão. Assim como também parece que as outras pessoas tem outros planos e cujo eu não estou dentro deles, as vezes ate meus pais esquecem de mim. O que me torna diferente das outras pessoas. Nunca tive sonhos, ou melhor, nunca tive motivos pra sonhar. Porque quando eu começo a construir um sonho, sempre alguém destrói. De que adianta uma vida assim? Sem motivos. Morrer iria adiantar? A culpa ainda seria minha, como sempre foi. Porque simplesmente tudo o que acontece de errado, sou eu, ou eu estou envolvida. Muitas vezes já me senti menosprezada pela minha própria família. Porque sou a que tenho condições de vida mais precárias e que nunca pode se igualar a ninguém porque aconteça o que acontecer, eu sou sempre a pior.
Não sei por que motivos estou escrevendo isso. Acho que estou cansada de tudo o que vem acontecendo durante todos esses anos e eu sempre me calei. Nunca tive voz. Parece que mesmo querendo gritar ninguém ira me escutar. Quanto aos amores? Eles já não existem mais. Nunca floresceram e nem irão florescer. Pessoas como eu, sem sonhos, sem planos, não tem no que acreditar. Será meu Deus que nunca serei feliz? Ou será que isso não passa de uma simples maré alta? Espero que com o tempo tudo isso passe e eu finalmente possa ser feliz como sempre tive vontade de ser, mais não consegui. A única coisa que ainda me mantém viva é a esperança de um dia ser igual a todo mundo e poder fazer as coisas que tenho muita vontade de poder fazer. Quero aprender a amar, a confiar nas pessoas, construir meus sonhos. Ser normal. Ou melhor, ser aquilo que nunca pude ser e que as pessoas talvez temessem que eu fosse. Não quero que daqui a algum tempo continuem me vendo como qualquer uma, com que eles possam rir, abusar e depois pisar em cima como se fosse um brinquedo comum, um brinquedo qualquer. Já chega. E quando dizem que existe injustiça no mundo, não mentem. E onde estão os meus direitos de ser feliz? Aonde estão minhas chances de poder viver? Será que é impossível conseguir ao menos um pouco disso que desejo. Se não puder ser feliz, me devolva parte do amor que me foi tomado. Porque através disso poderei construir algo. Porque quem tem amor no coração consegue sobreviver somente disso. Eu quero que fique claro que não estou culpando ninguém por isso. O que quero que saibam é que a minha depressão me consome a cada dia que passa, me transformando num bicho de sete ou ate mais cabeças cuja eu não sou capaz de decifrar. Como consigo escrever isso? Como disse, a única coisa que tenho é a esperança de tentar mudar.
Poderiam ordenar-me: "Mata-te na guerra".
Teu nome será o último coágulo de sangue em meus lábios rasgados pelas balas.
Remoça-te em minh'alma! Entrega a meu coração a festa do teu corpo!
Sei.
Todos pagam pela mulher. Não importa se, por ora, em vez do luxo de um vestido parisiense visto-te apenas com a fumaça de meu cigarro
Ansiedade
Meu ser te espera
e desespera,
na ânsia pelo encontro
Meu corpo deseja
e atropela
na vontade de sentir
O encontro.
Teu corpo,
Meu corpo...
não consegue
não resistir...
Meu coração
carente,
desamparado
Aguarda,
mas ...
no íntimo,
se
Desespera.
CARTA DO AUSENTE
Meus amigos, se durante meu recesso virem por acaso
passar a minha amada peçam silêncio geral.
Depois apontem para o infinito.
Ela deve ir como uma sonâmbula, envolta numa
aura de tristeza, pois seus olhos só verão a minha
ausência.
Ela deve estar cega de tudo o que seja o meu
amor (esse indizível amor que vive trancado em mim num
cárcere mirando empós seu rastro).
Se for a tarde, comprem e desfolhem rosas à
sua melancólica passagem, e se puderem entoem
cantus-primus.
Que cesse totalmente o tráfego e silencie as
buzinas de modo que se ouça longamente o ruído de seus
passos.
Ah, meus amigos, ponham as mãos em prece e
roguem, não importa a que ser ou divindade por que bem
haja a minha grande amada durante o meu recesso, pois
sua vida é minha vida, sua morte a minha morte.
Sendo possível soltem pombas brancas em
quantidade suficiente para que se faça em torno a
suave penumbra que lhe apraz.
Se houver por perto um hi-fi, coloquem o
"Noturno em sí bemol" de Chopin.
E se porventura ela se puser a chorar, oh
recolham-lhe as lágrimas em pequenos frascos de
opalina a me serem mandados regularmente pela mala
diplomática.
Meus amigos, meus irmãos (e todos os que
amam a minha poesia), se por acaso virem passar a
minha amada salmodiem versos meus.
Ela estará sobre uma nuvem envolta numa aura
de tristeza o coração em luz transverberado.
Ela é aquela que eu não pensava mais
possível, nascida do meu desespero de não encontrá-la.
Ela é aquela por quem caminham as minhas
pernas e para quem foram feitos os meus braços, ela é
aquela que eu amo no meu tempo e que amarei na minha
eternidade - a amada una e impretérita.
Por isso procedam com discrição mas
eficiência: que ela não sinta o seu caminho, e que
este, ademais ofereça a maior segurança.
Seria sem dúvida de grande acerto não se
locomovesse ela de todo, de maneira a evitar os
perigos inerentes às leis da gravidade e do momentum
dos corpos, e principalmente aquele devidos à
falibilidade dos reflexos humanos.
Sim, seria extremamente preferível se
mantivesse ela reclusa em andar térreo e intramuros
num ambiente azul de paz e música.
Oh, que ela evite sobretudo dirigir à noite
e estar sujeita aos imprevistos da loucura dos tempos.
Que ela se proteja, a minha amada contra os
males terríveis desta ausência com música e equanil.
Que ela pense, agora e sempre em mim, que
longe dela ando vagando pelos jardins noturnos da
paixão e da melancolia.
Que ela se defenda, a minha amiga, contra
tudo que anda, voa, corre e nada; e que se lembre que
devemos nos encontrar, e para tanto é preciso que
estejamos íntegros, e acontece que os perigos são
máximos, e o amor de repente de tão grande tornou tudo
frágil, extremamente, extremamente frágil.
Prefiro traçar meu destino, e não deixar ao acaso;
Prefiro usar o poder da mente, e não culpar a vida pelos fatos;
Prefiro renunciar as paixões, para não perder o controle;
Prefiro ariscar o possível para alcançar o impossível;
Prefiro não aceitar um trabalho se alguém o fizer melhor;
Prefiro aprender com inimigos do que com falsos amigos;
Prefiro a verdade árdua do que a ilusão de uma mentira;
Prefiro a cumplicidade leal e não a fidelidade;
Prefiro dizer Adeus e sentir saudades, do que sentir ciúmes;
Prefiro ser um anjo, mas se precisar serei diabólica;
Prefiro viver... assim... FELIZ!!!
(Mayke Franz)
Superação
Hoje, ao falar com meu amigo que insistentemente exigia minha atenção, o meu mundo desabou, pois, entre soluços e lamentos, a voz dele me informava que minha suposta amada, era comprometida, ou seja tinha namorado.
Aquela curta e fria palavra, penetrou em meus ouvidos de forma dolorosa “destruindo” tudo que encontrava a sua frente, durante o percusso do meu coração.
Lembro, ter respirado profundamente, e caminhado para outro local, meu refugio particular, ao chegar no refugio, as imagens de minha vida ao lado dessa menina vieram quase que instantaneamente a minha mente.
... os momentos que passamos conversando....
....os trocas de mensagens que fazíamos....
.... os abraçoes que compartilhamos....
.... o derramamento de lagrimas que nós nos proporcionavas...
...as mangações que juntos fazíamos das pessoas....
.... as trocas de olhares, sem segundas intenções....
..... as felicidades que um concedia ao outro...
.... os sorrisos escandalosos.....
AHHHHHH.... os sorrisos..... como eram faces de surgir naquela época, e como era fantástica a maneira que ele encantava as pessoas.
Com essas fortes, lindas, marcantes lembranças, meu coração ficou frio, meu pensamento vazio, minha vida amarga, meu sorriso sem graça e a tristeza me calava.
Entretanto, o meu lado racional, que até o momento estava oculto, se manisfestou-se evitando-me entrar em um incrível desanimo, ele me fez perceber que se essa linda menina, escolheu entrar em um relacionamento com outra pessoa, logo, não seria merecedor do meu sofrimento e assim eu me recompus e passei a viver uma ilusão de felicidade.
Com meu lado racional obtendo total controle sobre “meu eu”, minha vida passou a funcionar da seguinte forma:
“ como o dia nasce após cada noite, meu coração renasce após cada desilusão, meu coração tem uma estrenha mania de ser feliz e assim como o dia busca no sol força para nascer, meu coração busca no amor a força para continuar a viver”
Porem, existe um pequeno problema que eu ainda não consegui desvendar a resolução, que no caso é o seguinte:
O que acontecerá comigo, quando o meu lado irracional dominar “meu eu”????
Essa resposta eu não sei!! Espere e verá??
Em cada pensamento meu, tem um espírito que vibra, um sol que aquece, um anjo azul, um filme de amor, um sorriso eterno, um desafio.
Em cada momento meu, tem um poema escrito, uma foto rasgada, uma música lenta, um bilhete de eu te amo, um carro chegando.
Em cada sentimento meu, tem o aniversario de um amigo, um colar colorido, uma gota de chuva, um número de telefone, um sussurro no ouvido.
E em cada movimento meu, existe um carnaval em setembro, um arco-íris, uma tempestade em copo d'água, um amor explosivo, uma vontade de voar, uma alegria eufórica, e uma imensa vontade de VIVER.
Aluna
Conservo-te o meu sorriso
para, quando me encontrares,
veres que ainda tenho uns ares
de aluna do paraíso...
Leva sempre a minha imagem
a submissa rebeldia
dos que estudam todo o dia
sem chegar à aprendizagem...
- e, de salas interiores,
por altíssimas janelas,
descobrem coisas mais belas,
rindo-se dos professores...
Gastarei meu tempo inteiro
nessa brincadeira triste;
mas na escola não existe
mais do que pena e tinteiro!
E toda a humana docência
para inventar-me um ofício
ou morre sem exercício
ou se perde na experiência...
Sinto no meu coração que não acabou. Muitos casais conseguem. E os que não conseguem é porque não têm o que nós temos.
“Estou sozinho mesmo quando não estou, e não é tão complicado de entender. Individualidade é meu forte, eu meio que adotei o desapego. Não é questão de ter alguém por perto, eu gosto do silêncio, encontrei companhia em mim. Também não é questão de ser antissocial, ou depressivo. Sou uma pessoa feliz, me divirto saindo, mas não dependo disso pra encontrar uma distração, as pessoas não são meu ponto de fuga. Eu gosto de ser o que eu sou, e aceito isso de braços abertos. Não forço pra tentar ser o que não me agrada. Sentimento bom é assim, desprendido. Sem ter que dar explicações ou inventar qualquer desculpa pra não precisar ir a algum lugar. Solidão opcional é um estado de espirito.”
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