Cuidando do meu Jardim
É comum os pais ensinarem seus filhos a orar antes de dormir ou durante as refeições, muitas vezes como parte de uma tradição. No entanto, é crucial destacar que a essência desse ensinamento não reside apenas no ato em si, mas sim em compreender a razão por trás dele. A oração não deve ser um mero ritual ou hábito, mas sim uma necessidade profunda. É importante transmitir aos filhos que a oração possui o poder de promover transformações significativas e que também pode ser um momento prazeroso de diálogo com Deus.
É frequente que muitos Cristãos negligenciem o conselho bíblico da autoanálise, pois temem confrontar aspectos internos que os envergonham. Esse receio pode resultar em limitações espirituais e prejudicar o progresso na fé ao longo de suas vidas.
Todas as pessoas têm algum aspecto de sua personalidade que será confrontado pela mensagem do Evangelho de Cristo.
Existem tantos 'Jesus' particulares neste mundo, cada um com uma personalidade e uma opinião, mas o Jesus das Escrituras é único e possui apenas uma natureza.
Seria bastante surpreendente se alguém decidisse fazer uma resenha de um livro sem tê-lo lido por completo, mas é exatamente isso que acontece com a Bíblia.
Antes de buscar o perdão de Deus por minhas ofensas, é essencial que eu tenha perdoado os que me ofenderam, seguindo o exemplo da oração do Pai nosso, conforme ensinado por Jesus.
QUANDO TE AMAVA
Quando te amava, a poesia era saciada
Porque tudo nela cevava a doce melodia
Os versos eram cheios de farta fantasia
Ainda hoje, te tem, a estrofe apaixonada
Poesia dourando, tal doura a madrugada
O sentimento, puro e bom, de companhia
O olhar, o toque, amor, do poetizar vertia
E, tua carícia inteira toda ela tão delicada
Companheira favorita da bela inspiração
Confidente fiel dos desejos, dos ensejos
Aquele verso guardado dentro do coração
É, quando te amava, a poesia era festejos
Lampejos, onde tudo descrevia sensação
- Rimando o poetar com os nossos beijos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/08/2023, 20’59” – Araguari, MG
MEUS TERNOS VERSOS
Meus ternos versos, para ti, cantados
Pertenceram a pedaço do sentimento
Que de vós poetaram em um evento
Sussurrando: agrado, emoção, fados!
Digo-lhe que os suspiros apertados
Cada ementa do singular momento
Nosso, ao meu poetizar foi portento
Causando frisson, assim, moldados
A paixão foi o nosso Nume primeiro
A nossa poética, um poema querido
Objeto do versejar mais verdadeiro
E, no amor, entre ambos, repartido
Houve conteúdo, prefácio parceiro
Nos meus ternos versos, contido!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/08/2023, 19’52” – Araguari, MG
ALHEIO
Quando eu apaixonava, ó dissona poesia
Tu que a perturbação a atirava ao vento
Que ainda agora me vem ao pensamento
Em ousadia, trazendo, suspiro e fantasia
Frenético e excedente se faz o momento
Numa sensação de desconforto e agonia
Ah! Emoção! Minha conviva, agora tão fria
A tua prosa poética toda sem sentimento
Parceira devota das calmas noites infindas
Confidente fiel da solidão e do meu anseio
Ó poesia! emudeceste as divagações lindas
E, com o tal silêncio, numa carência vagueio
Enleio, coração na berlinda, sem boas-vindas
Sem os abraços, os beijos, os olhares, alheio!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2023, 21’29” – Araguari, MG
Às vezes, é importante realizar uma reflexão profunda sobre o tipo de relacionamento que temos com Deus e sobre o que, de fato, nos motiva a buscá-lo.
HÁ VERSO
Há verso indeciso e verso perdido
Afável ou contido e o de confiança
O que fala da emoção com sentido
Que tem fé, ilusão, e há esperança
Duas poéticas num versar dividido
E assim, eis a valia, além, a fiança
Incognoscível sentimento indefinido
Criando significado e a lembrança
Por isso eu sinto sempre, incontido
Acima do guardar, acima da razão
O que causa é não ser despercebido
Então, tenho cada sensação vibrante
No verso cheio de majestosa paixão
Intenso cada vez mais, mais gigante...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2023, 11’25” – Araguari, MG
AQUI E AGORA
Eras em pleno inverno, que então
Da minha poesia, um dia, partiste
E ela, coitada! vazia, fria e triste
Vagueia pela poética com ilusão
Assim nos seus versos a emoção
Suspira, nubla e não mais existe
Quando resiste, como nunca viste
Chora, lamenta, cheia de paixão
Tão louca está, que não conheces
Mais, o rumo do tempo de outrora
Aqueles versos tais doces preces
E, tão ainda viva, a prosa implora
A saudade geme, e não esqueces
Como se fosse hoje, aqui e agora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2023, 19’43” – Araguari, MG
Estado do poeta
Ó poética, estás onde? Imaginação
Eu cá já embriagado no sentimento
Trazido pelo tempo em suspensão
A saudade, o amor, o tal momento
Do poetar, ó pura, serena sensação
O quanto me faz feliz o sacramento
Que vem d’alma de singular emoção
Que me sacia e desta magia sedento
Arrio as palavras em oração, e crio
Vai-se o vazio, e me vem o estado
Fantasia e a ventura, na ilusão fio
Desfio a cada verso embaralhado
E o poema – do infinito, um arrepio
Pondo o feitio inteiramente afiado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 18 de agosto – Araguari, MG
Erros
Vou pelo tempo e que no tempo aflito
A prosa sentimental, tropega, suada
Poesias que tagarelam com o espírito
Das faltas, vou indo pela madrugada
Poética, sofrente, fincada no infinito
Escrito no rigor de uma rima pesada
E nos meus enganos o olhar contrito
Colocando a minha alma pendurada
De tudo que finda, a vida que passa
A passo largo a ilusão que escassa
Assim, gerando nas causas, aterros
Então, equívoco e acerto o destino
Ferino autor... num quase desatino
Saturando o fado com infindos erros
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG
Você já testemunhou alguém tentando descrever o processo de criação de algo na frente do seu próprio criador, mesmo sem ter um entendimento completo, enquanto o criador poderia oferecer informações detalhadas sobre como tudo foi concebido? Isso é comparável à situação dos teólogos tentando explicar a palavra de Deus, de forma equivocada, enquanto são observados pelo próprio Espírito de Deus que inspirou cada palavra!
... um dia foram tuas
Fui reaver na saudade, abandonada
Certa lembrança de outrora perdida
Que, por estar poeirenta e desbotada
Ficou a um canto, posposta, ali caída
Estava sem vida, sem ser encantada
Já não mais tinha aquela dor sentida
Tão pouco aquela paixão desprezada
Ah! versejar vão, de expressão doída
O passado que passou, desgostaste
São poéticas esquecidas no coração
E também coisa que a mim rejeitaste
Hoje já não és poesia, de ter-te jejuas
Apenas versos cheios de recordação
Ternas trovas que um dia foram tuas.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 agosto, 2023, 20’58” – Araguari, MG
NARRAÇÃO
Foi-se-me pouco a pouco inspirando
O amor que nestes versos me guiava
O pulsar do coração, que até cantava
Plena sensação de quem vai amando
Em se ele musicando, trova ritmando
Já se nele a candência propícia estava:
Suspiro, arrepio, que logo despontava
Melosa poesia de paixão, vai rimando
Cadência de alma gêmea, leve e pura
Na estrofe, cada verso, um verso ímpar
A poetizar o cântico com tanta ternura
Romântica prosa, da emoção a bradar
Nem pesava eu nunca a minha ventura
A narrar em versos este poético amar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/09/2024, 17’53” – Araguari, MG
NESSES VERSOS
Nesses versos em que cá nos encontramos
Sensações, os encantos e a poética poesia
Versejam o amor tão imbuídos de chamos
Num pulsar do soneto com vibrante magia
Assim, nesta prosa, o sentimento trocamos
Composição da mais contente duma alegria
Talvez porque no destino a paixão achamos
Certos de achar, assim, a nossa alma sentia
Nessa expressão em que a afinidade é arte
Parte minha em uma sedução, veio beijar-te
Com tanto ardor, emoção, em cadências tais
Que o tom ficou prolixo, em um gozo infindo
No sagrado que te dou num ofertório lindo
Emparelhando o terno poetar cada vez mais.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/09/2024, 20’50” – Araguari, MG
As vezes temos azar, azar no jogo, azar no amor, azar nas amizades e azar nas escolhas, eu sou azarada, errei no amor por não saber oque fazer, errei na amizade, por punir injustamente uma amiga, eu tive azar comigo mesma ao cortar os pulsos, errei ao fazer todas as escolhas erradas e azaradas que já fiz.
PÔS-SE O SOL
Pôs-se o sol. Cá pras bandas do cerrado
da tarde o fulgor pouco a pouco esvaece
o encarnado entardecer, geme em prece
desmaiado o poente, num tom desafiado
E no horizonte, o luar obscuro reaparece
encapotado, embaciado. E desmantelado
o dia, tudo em silêncio está. Sombreado
rubro, taciturno, o escurecer resplandece
E no mistério das trevas, poético recanto
sinfonizando em uma melancólica sangria
faz-se noite, que vai cantando o seu canto
E ainda, ter toda a magia, faz-se a poesia
enchendo o sentimento de tanto encanto
assim, vem a noite, e amanhã é outro dia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/09/2024, 18’46” – cerrado goiano
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