Cuidado com as Armadilhas do Destino

Quem trama desventuras para os outros estende armadilhas a si mesmo.

Numa palavra: desafia-se a si próprio como se fora um inimigo de quem temesse várias armadilhas.

Uma das armadilhas da infância é que não é preciso se entender para sentir.

Cuidado com o destino. Ele brinca com as pessoas.

Vigie seus pensamentos, eles tornam-se palavras.
Vigie suas palavras, elas tornam-se ações.
Vigie suas ações, elas tornam-se hábitos.
Vigie seus hábitos, eles formam seu caráter.
Vigie seu caráter, ele se torna seu destino.

Cuidado com a tristeza. Ela é um vício.

A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores.

Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir.

Cuidado com as pequenas despesas: uma fenda diminuta pode fazer afundar um grande navio.

Cuidado para não chamar de inteligentes apenas aqueles que pensam como você.

Cuidado com o homem que não devolve a bofetada. Ele não a perdoou, nem permitiu que você se perdoasse.

Cuidado com a fúria de um homem paciente.

Cuidado com seus pensamentos, pensamentos geram palavras, palavras geram atitudes, atitudes geram hábitos e os hábitos formam a personalidade.

Cuidado com todas as atividades que requeiram roupas novas.

Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências.

Quem toma cuidado com o que diz está protegendo a sua própria vida, mas quem fala demais destrói a si mesmo.

Tem cuidado com os custos pequenos! Uma pequena fenda afunda grandes barcos.

Não desconfie. O medo, a dúvida e a suspeita convidam à traição. Cuidado com quem te aconselha a tomar cuidado.

É preciso ter muito cuidado com o que se faz, pois é justamente quando nos julgamos menos livres que estamos a ser mais livres.

Cuidado com o homem cujo Deus está no céu.