Cronicas de Miguel Falabela
Eterno! Eterno!
O Padre Eterno,
a vida eterna,
o fogo eterno.
(Le silence éternel de ces espaces infinis m'effraie.)
— O que é eterno, Yayá Lindinha?
— Ingrato! é o amor que te tenho.
Eternalidade eternite eternaltivamente
eternuávamos
eternissíssimo
A cada instante se criam novas categorias do eterno.
Eterna é a flor que se fana
se soube florir
é o menino recém-nascido
antes que lhe dêem nome e lhe comuniquem o sentimento do efêmero
é o gesto de enlaçar e beijar
na visita do amor às almas
eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo
mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma
[força o resgata
é minha mãe em mim que a estou pensando
de tanto que a perdi de não pensá-la
é o que se pensa em nós se estamos loucos
é tudo que passou, porque passou
é tudo que não passa, pois não houve
eternas as palavras, eternos os pensamentos; e
[passageiras as obras.
Eterno, mas até quando? é esse marulho em nós de um
[mar profundo.
Naufragamos sem praia; e na solidão dos botos
[afundamos.
É tentação a vertigem; e também a pirueta dos ébrios.
Eternos! Eternos, miseravelmente.
O relógio no pulso é nosso confidente.
Mas eu não quero ser senão eterno.
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
“Se você pretende realmente conhecer sua verdadeira essência, é necessário fazer alguns sacrifícios. Mergulhe no túnel do tempo, desça as escadarias de seu passado até o submundo da realidade atemporal de seu ser. Pule no primeiro ou, quem sabe, no segundo vagão,
mas não demore muito, pois o trem da oportunidade passa apenas uma vez na vida.
Tenha coragem e esteja preparado.”
Fábula da Fábula
Era uma vez
Uma fábula famosa,
Alimentícia
E moralizadora,
Que, em verso e prosa,
Toda a gente
Inteligente,
Prudente
E sabedora
Repetia
Aos filhos,
Aos netos
E aos bisnetos,
À base duns insectos,
De que não vale a pena fixar o nome.
A fábula garantia
Que quem cantava morria
De fome.
E, realmente...
Simplesmente,
Enquanto a fábula contava,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Que quem não cantava
Morria de fartura.
Sometimes
I tear a stamp inside me
And I annihilate the words that consume my soul...
To scream, what for?
You really know I tell about you
When I am all alone and I murmur for the distance
That there is always between us .
A long kiss lost in the silence Of an eternal night is enough to make my soul calms down.
But even so I am all alone Lost inside myself Always in the search for an impossible dream, That delays in coming.
Sometimes, so many times I interrogate myself
In the morning and in the falling of the night
If everything is worthwhile.
If the reason of my existence had any middle or a purposed end, after all we are so many That feel and see life like this and the rest is the whole that we will never understand.
I tear inside me an Inexplicable border, so that my life starts to make any sen .
Then I repeat so many other things...
itAnd you who think you are a woman, but you are not You are just a lost poem inside me since I was born to love you And suffer as nobody else suffers As I do it suffer for you.
Art, love and pain
They are the reason of all my suffering।
Who knows one day, even if it's late,
The world recognizes all the things that are hidden from the men's eyes today.
The color and strange lines are everything I leave you
As notes of a music
That has a form of a nymph or an angel
The mystery of life and the occultism that there are
When it seams to be so strange.
Lateness is just a moment inside the infinite...
Late when I even leaving forever, here I stay.
Pelas constantes caminhadas da vida, olhei diante do horizonte e vi que em um mar de ar condicional, existe ainda uma maçã podre por entre todo o cúmulo de destreza que habita por entre respeito e ódio.
Prefiro ser da forma que sou, ao fantasiar algo que nunca fui, afinal algumas pessoas mudam apenas pelo simples fato de mudarem, mais a mudança contorce nossos pensamentos, e afugenta-nos dentro de nos mesmos, instigando todo o medo que temos para que possamos encontrar o mais próximo precipício dos corredores da morte!
Existe quem te ama, existe quem te odeia, existe quem se importa com você, e apenas existe quem se refugia em você, e desses refugiados, pessoas desgovernam corações, e descartam-se de tudo o que retorna pro fim de ti, que existe pelo sombrio sonho de ser feliz, porém, em vão, pois são os sonhos perfeitos do real esquecimento de feliz ser, seja em sonhos, ou em vida que lhe muda de uma forma imperceptível.
Meio sem sentido podemos chamar nossas “vidas”, por qual motivo viemos ao mundo?
E para onde iremos quando morrermos?
Para onde podemos nos render para que não possamos mais sofrer como sofremos em vida?
Perguntas que apenas não existem ao certo respostas.
E os meus pensamentos, quais foram os pequeninos momentos pelos quais me dediquei cada segundo a mim?
Difícil lembrar de tudo aquilo que quero lembrar, e simples conseguir esquecer do que não quero que exista mais em mim.
As vezes queria ser salvo por mim mesmo, e colorir minhas frases e minha vida, com cores que se mechem, queria ao menos ouvir tudo que quero dizer mais não posso.
O mais próximo que cheguei de ser feliz, não importa pois a tristeza rodeia minha vida segundo a segundo, e o mais próximo que fiquei triste se resume no sempre, e sem me deixar levar pelo tempo, aprendi que a felicidade não existe, pois você fica feliz por vagos segundos, e depois retorna para a rotina da tristeza.
A paciência que eu sempre tenho em ficar cara a cara com tudo o que se julga melhor, me demonstra apenas não ser diferente, mais mostra para mim mesmo, que não sou apenas mais um alguém que batalha pelos continentes a fora, procurando mais um motivo para viver, ou alguém buscando um motivo a mais pra encontrar mais cedo que se espera o vazio da morte.
Talvez eu não possa amar nunca mais, ou possa quem sabe ser amado para sempre, e porque seria possível jamais se contentar com o destino mais impróprio para nós?
E a cada voz...
Porque existe um arrepio tenebroso na longitude do coração ao caminhar dos nossos vazios passos.
Porque eu seria capaz de odiar a mim mesmo?
Talvez porque além de eu ser o que sou, ainda tenho que ser o que um dia serei.
Porque você me castiga quando me ignora, ou porque você não me odeia quando te amo?
Porque perguntas não compactam com respostas?
Porque você não vive para sempre pra dizer que me ama?
Porque somos assim, perfeitos um para o outro, e porque somos tão diferentes?
Apenas teus olhos podem responder perguntas que minhas frases calam com um simples olhar!
Sei que sou fraco o suficiente para retrucar meus pensamentos insanos em ouvidos que não são capazes de ouvir-me, e o motivo pelo qual grito, é o mesmo motivo que faz de mim, digno de contemplar uma qualquer gota de chuva que cai do céu.
Ainda lembro de tudo aquilo que queria esquecer, mais quanto mais sou forte para esquecer, me torno fraco para lembrar.
E meus envolvidos olhos contemplam mares que não podem ser vistos, e nem sentidos, mais o menos ameno sabor da longitude, se envolve nas lembranças de sequir adiante, e procurar as perguntas, além das respostas.
As vezes acho que quando estou só, não estou realmente só, pois minha solidão me consola sempre, e sempre que preciso dela, lembro de ti, e em ti, posso ver, ao embreagar da solidão, obstáculos camuflados com pensamentos retomados com dor.
Pelo sorriso que não é o mesmo, ainda aprendi, que tudo que muda, se torna um dia digno de se chamar semelhante, pois a mudança se assemelha ao outro lado da face de alguém que não espera para mudar a si mesmo, mais espera os pensamentos para coagir com o tempo, e mudar o seu interior do que a mudar a si mesmo para todo o sempre.
E o céu azul que se torna cinza, o ódio que se torna amor, é apenas a mudança que as tempestades devastaram e amaram-os mais do que outra coisa; porém, tempestades deixam por outro lado, uma vasta e vaga lembrança de destruição que se quer esquecer.
Meu sol brilha radiante, quando vejo teus olhos fitarem-me por um digno e determinado tempo.
Porque seriamos tão diferentes, se nos chamassem de loucos? Ser louco é se destacar de quem corre em busca de ser normal.
Tento por muitas vezes, me tornar o que ainda não sou, mais o tempo se encarrega de desfazer isso, pois não mudo a si mesmo como uma flor que nasce, vive, e morre, mais posso mudar tudo que for possível, para que o amor que sinto por você, não mude com o tempo, com as modas e com as épocas.
Sei que não sou o mais perfeito aos olhos de quem me vê, mais sou o mais capacitado para me tornar quase perfeito para você.
Ainda assim, me pergunto o que devo fazer para me tornar perfeito para ti, quem sabe a resposta não esteja ecoando em mim, mais sim em você, que pode revelar meus segredos mais secretos, minhas frases mais citadas, e meus olhares mais despercebidos.
Que o mundo saíba que eu a amo além dos limites do tempo, que saibam o quanto eu te quero, e quero principalmente que saibam, que meu amor por você, assim como o tempo jamais irá se tornar passado, porque eu te amo hoje, te amarei amanhã, e vou te amar sempre!
Flores recriam amores, frases mostram suas cores, morte nos mostra valores, a vida me faz perceber que o amor é um verdadeiro circo dos horrores.
A paz que eu quero é só você, meu interior, meu amor, meu morrer e meu viver, pode o dia escurecer, que a noite irá tardar, e eu pensarei em te querer, meus versos podem desfalecer, minha morte procriar e eu acordar, te perder, e tentar me consolar sem entender, porque eu quis justamente você.
TODAS VIDAS EM FIM.
Meus pensamentos no constante, ao longe de perto te vejo do meu lado, mesmo estando distante.
Sublime dor, que desfalece no anoitecer, repleto de amor, aceso no mar do escurecer .
Missões sem sentido, apenas com um propósito só, contentar-se com apenas um amigo, ou morrer para sempre calado, até tua garganta dar um nó.
Impedir quem te ama de fazer o que se quer, é desfalecer a alma de quem insiste em sempre ser o que um dia não é .
Entre tons maiores, ainda caminho aqui, em destino com piores seguindo um rumo apenas para si.
Talvez não seja dos perfeitos meu português, entre tudo que eu escrevo diante de conceitos, sei que ao menos uma frase se eterniza no coração de vocês.
Viver entre feras, fazer arte em frases, andar por entre terras, voar com poesia, vivenciar tudo por entre ares.
Ainda insisto em ver a vida cintilar, ainda assim quero ser, um dia feliz por onde possa andar.
Quem sabe a vida seja assim, entre eu nascer pra você, e você nascer para mim, quero viver outras vidas ao teu lado, morrer segundos, e te amar em todas vidas em fim.
Se humilhar
E chorar
Não significa
Que você é fraca
Quando se ama
Quando se apaixona
O coração começa a perda as contas
De quantas batidas
Ele deve realizar
Em uma vida
Por que é isso
Que vivo
E nem é por isso
Que deixo de te querer comigo
Não sou poeta
Nem sou escritor
Mas se um dia eu tiver de falar
Vou falar do amor
Por que é isso
Que me mantém vivo.
Procurar outra pessoa para substituir a anterior
É perca de tempo
Por que todas pessoas que faz ou fez parte de sua vida
São únicas, e todas elas tiveram um grande papel em sua vida
Não trate elas como elas não tivessem valor
Por que o valor delas é o que você vale hoje
Elas são as maiores responsáveis
Pelo seu atual status
Nunca procure humilhar quem te fortaleceu.
As vezes a lágrima desce
Do nada ela chega e molha toda minha face
E pergunto a mim mesmo
O que está acontecendo?
Por que estou chorando?!
Percebo que a alma sente dor
Dor que o corpo não consegue ter conhecimento
É uma dor que se torna desconhecida
E faz uma bagunça em nossa vida
O que me resta é apenas
Secar as lágrimas do rosto
E procurar meios de fazer com que minha alma se alegre de novo.
Dói-me o coração
Perdi um amigo, mas não
Apaguei a memória do que tenho dele
Amizade é como um quebra-cabeças
Ao longo da vida vamos juntando as peças
Algumas mais difíceis de juntar
Mas estão lá todas se for um amigo verdadeiro
Ao fim de tudo todos temos um destino
Uns mais curtos outros mais compridos
Tudo que nasce morre um dia
Mas as virtudes, o respeito e os defeitos ficam sempre
Na nossa memória.
Pensar e imaginar;
Sonhar e amar,
Sentir te beijar,
Tocar e mudar.
Te abraçar,
Sentimento de paz
Percorre o ar,
O amor transcende
O infinito,vai além
Do extraordinário
Do que antes pensávamos.
Poeta da escada
Para pra descansar
Olha pro céu,
E vê a chuva cair
Vendo as gotas
Descerem os degraus
Em um só corpo,e
Caminho pra um so lugar...
O AMOR
Acolhedor, protetor, o que seria ao certo o amor?
Prolonga felicidades intantâneas, acaba com toda guerra.
O amor nada mas é, do que aquilo que todos precisam para se viver melhor e a cada dia.
Onde se consomem felicidades ali esta ele, camuflado e irrevestido com a cor do vento.
Não é visto mas é sentido.
Não é saboreado mais é apreciado, e a preciosidade de um destino sem amor, só se enxerga quando a morte leva toda a falta de um sorriso tímido quando a piada é realmente engraçada.
O amor pode ser aquilo que te aquece nos dias de frio, e que te esfria nos dias de calor.
É a paz que deveria habitar em todo o mundo nos instantes de guerra.
O amor, pode ser levado em qualquer lugar do mundo, em qualquer hora, em qualquer instante.
O amor é o que mata as pessoas, mais ele por si próprio, nunca morre.
O amor pode ser feito em vários lugares e de várias formas, pode ser feito em um abraço simples, em um sorriso imperceptível, em um simples aperto de mão, em um beijo que degusta todo o passado de alguém, o amor pode ser feito aqui, ai, na cama, nos dedos, e principalmente no coração.
O amor é uma “planta” que ninguém planta, mais um dia colhe.
O amor é algo que convence as pessoas de que viver é melhor do que se aprisionar dentro de uma gaiola chamada “ Tua vida “ .
Sob tanta falta de amor, percebo que o ódio e o amor são alidos, afinal na falta de um existe o outro.
E na ausência de outro, existe um.
O amor é como a matemática, odiamos saber sobre ele, mais temos que saber para aprender muitas coisas na vida.
E assim como a matemática, o amor pode se ver em todos os lugares, desde um simples texto, até uma simples folha.
O amor não é nada mais do que um olhar.
Quando se olha algo ou alguém e se apaixona, o coração acelera, o mundo para, e sua vida muda para sempre.
O amor são histórias tristes, engraçadas, perdidas, deixadas em branco, outras eternas, mais acima de tudo, o amor é realmente...
O amor !
E assim que a vida te consede a amar, você percebe que o amor te faz tecer lágrimas de onde menos se espera, e dos momentos mais errados que as pessoas se encontram perdidas nessa “ maudição de amor “
O amor é uma poção de saudades que devasta suas mãos, que caleja teu coração.
O amor é como andar de bicicleta, em quanto você não acerta e não consegue se equilibrar você não se contém em não saber caminhar com as próprias pernas.
O amor?
É algo que eu tenho dentro de mim.
E algo que eu queria para todas as pessoas que conheci e que conheço até hoje.
O amor é devastador, leva tudo feito o Furacão Katrina.
O amor de Deus, é o único que não mente pra você, mesmo que você nunca tenha o visto, mesmo que nunca tenha ouvido a voz dele, você simplismente o ama com toda a força que se deve amar.
O amor é a forma mais humana de se perceber que a vida faz um certo sentido em meio a tantos loucos.
Com tanto amor no mundo, nem pude perceber que amar a mim mesmo, é bem melhor que amar os outros, e amando a mim mesmo, se eu sofrer de qualquer modo, isso seria praticamente uma luta contra mim mesmo, seria uma luta que forma um contraste intocável dos meus pensamentos mais excluídos pelo modo que eu vivo, e mesmo assim, ainda perderia a luta, pois o amor sempre vence no fim das contas.
O amor é uma prática que desordena os corações, o amor é uma ilusão, é uma mágica que não se revela, o amor é como a morte, amamos, e não sabemos o que existe no outro lado do amor.
O que eu sei sobre o amor? o amor é uma tortura emicional, o amor me mata todos os dias, o amor me humilha todos os dias, o amor tem ódio de mim, o amor me odeia, e o que eu tenho a dizer a respeito do amor?
Que sem ele eu não viveria.
(Dedicado a mim mesmo, ao próprio amor, e a todos aqueles que me fizeram sentir esse sentimento tão maravilhoso)
A Bagagem Invisível
A Mente que Tudo Absorve
A mente não é apenas onde pensamos —
é onde tudo chega, entra e se instala.
Ela absorve o que o corpo vive,
mas também o que nunca aconteceu de verdade,
apenas foi sentido… ou imaginado.
Ela não distingue com precisão o que é memória, sonho ou trauma.
Guarda o que foi dito…
e o que apenas achamos que ouvimos.
Armazena não só os fatos,
mas também as suposições, as projeções, os medos, os desejos.
Tudo vira experiência — mesmo que só mental.
Um gesto mal interpretado.
Um silêncio carregado de expectativa.
Um olhar que julgamos de desprezo.
Nada disso talvez tenha existido fora de nós…
mas a mente vive como se fosse real.
E o corpo responde.
A ansiedade aparece.
A raiva se inflama.
O coração acelera por guerras que só aconteceram na imaginação.
Mas a dor é autêntica.
A mente, como solo fértil, não seleciona o que brota.
Ela acolhe tanto as sementes do que foi vivido,
quanto as ervas daninhas do que só foi sentido.
É por isso que muitos sofrem por histórias que nunca existiram,
por rejeições que nunca aconteceram,
por palavras que nunca foram ditas —
mas foram criadas dentro, moldadas pelas emoções.
A mente absorve não só o que lhe fazem,
mas também o que ela acredita que lhe fariam.
Ela é o espelho quebrado de todas as possibilidades:
o que foi, o que poderia ter sido, o que jamais será…
e o que insistimos em reviver.
A Morte: A Porta Que Se Fecha
A morte não é o fim.
É a abertura de uma porta.
Não uma porta comum…
Mas uma daquelas que, ao se fechar atrás de nós,
não se pode mais abrir para voltar.
Quando cruzamos essa soleira,
não levamos o corpo, nem os títulos, nem os pertences.
Levamos apenas o que acumulamos por dentro:
as intenções, os pesos, as culpas, os gestos, os silêncios, os afetos.
Lá, nesse novo espaço que não sabemos nomear,
seremos cercados por tudo o que deixamos de ver em vida:
as palavras que engolimos, os amores que negamos,
as escolhas que feriram, os sonhos que enterramos em nome do medo.
Nada se perde,
tudo nos espera do outro lado.
A morte é espelho.
É a projeção ampliada daquilo que evitamos encarar.
Lá, não há distrações.
Não há tempo.
Só presença nua…
e consciência crua.
Morremos com o que fomos — não com o que fingimos ser.
Talvez lá a dor não venha da morte em si,
mas do confronto com a vida que não vivemos.
Das chances desperdiçadas.
Da coragem adiada.
Do amor que sabíamos dar, mas recusamos por orgulho.
A porta se fecha.
E não se abre mais.
Mas não como punição…
como consequência.
Porque tudo o que era externo perde sentido —
e tudo o que era interno ganha voz.
Quando a Mente se Fecha e a Morte se Abre
A mente é um receptáculo.
Ela absorve tudo —
o que vivemos, o que inventamos,
o que sentimos, mesmo sem ter acontecido.
Carrega dores que ninguém nos causou,
traumas que nasceram apenas de ideias,
feridas abertas por suposições,
e amores que existiram só na imaginação.
Ela não julga o que é real,
ela apenas registra.
E enquanto estamos vivos,
continuamos alimentando esse cofre invisível —
feito de lembranças reais e fantasmas emocionais. Mas então… a morte chega.
E com ela, uma porta se abre.
E ao atravessá-la, não levamos o corpo,
nem as certezas que fingíamos ter.
Levamos apenas a bagagem mental:
nossos atos, nossos afetos,
nossas intenções escondidas e sentimentos silenciados.
A morte fecha a porta atrás de nós,
mas nos eterniza no conteúdo que deixamos.
Porque a mente — esse cofre que absorveu tudo —
se transforma agora em memória viva no mundo.
Nossos gestos passam a viver nos pensamentos de quem tocamos.
Nossas palavras ecoam no inconsciente de quem ouviu.
Nossas ausências se transformam em presença psicológica.
Somos arquivados no subconsciente alheio.
Nos tornamos lembrança.
Presença mental.
Símbolo.
A morte eterna não apaga.
Ela espalha.
Não somos mais vistos, mas continuamos sendo acessados.
Não respiramos, mas seguimos influenciando.
A mente que um dia absorveu o mundo,
agora é o mundo que absorve a mente que partiu.
Somos lembrança viva nos que ficaram.
E isso… é uma outra forma de eternidade.
Outubro Rosa chegou!
E com ela a promessa de muitas flores e alterações nas fotos dos perfis
Muitos rostos de crianças como numa
nostálgica busca da ingênua felicidade
A criança nunca morreu,
tampouco a capacidade de sorrir sem pensar no amanhã,
nem na maldosa e implicante sociedade.
Sorria , ame e perdoe como uma criança
e os nobres valores passados presentearão
Vc é a mas linda dentre todas que existe nesse planeta
Acredito que hoje o mundo desconheci sua beleza
Caso tivessem conhecimento
Você teria o mundo voltado a você
Agradeço a Deus por serem cego
E por Ele ter me dado a visão angelical
Pois so assim para ter conhecimento
Do ser mas belo entre a humanidade.
Disforia..
Maldita disforia, você tem uma crise e não pode fazer nada, tudo te incomoda, você tem medo de estar marcando os intrusos.
Não se sentir suficiente, usar uma blusa de frio num calor imenso, e não poder sentir a camisa na pele pois vc não tem a porra de um corpo masculino totalmente, querendo poder nascer de novo e dessa vez.. " certo" ...
O fim das coisas é o reinício do desejo mais ímpeto do ser humano.
Somos livres num lugar onde nos privam de fazer as coisas mais incríveis que o tempo quer que façamos.
Talvez em outras dimensões, existam verdades, diferentes das nossas fantasias anuais que distorcem a felicidade durante alguns dias e sufoca a solidão num grau infinito, formando oceanos de angustia numa terra desabitada por areia, vento e sol.
Posso ver além. Meus olhos vêem, meu coração vê, meu universo é inverso. Meu ponto de início é a fixação extrema de perceber que o que começa termina. E nada é pra sempre como dizem. Quando dormimos a vida termina. Quando acordamos, o que começa é o incompleto buscando seu encaixe perfeito, feito nuvens que formam desenhos completando o céu numa aquarela chamada vida.
Eu digo sem dizer, e ouço sem nem ao menos escutar.
Caminho sem pegadas.
Sorrio sem felicidade.
Sou incompleto, buscando o que me completa.
A vida é uma rua única, que te leva a qualquer esquina, a qualquer via, a qualquer praça onde você se depara com a sua velhice e com a sua infância. Você percebe que seu rosto mudou, que você cresceu, que as coisas mudaram, menos a sua maneira de buscar aquilo que lhe completa, não de forma perfeita, mas simplesmente, da sua maneira.
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