Cronicas de Marta Medeiros Felicidade

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Vimebora de lá

Vimebora para meu lar.
Vimebora por não ter destino ou por estar de lado da via dos indignos poetas e excluído da via dos santos profetas.
Vimebora por ter demasiada fraqueza de ser e por não querer algo que me agrade.
Vimebora para meu lar e cá estou sentado na rua dos mortos esperando algum deus ou entidade divina que possa me explicar a hermenêutica da poesia.
Vimebora pois não tenho simpatia, nem sensatez, nem homeomerias que me possa inspirar para uma formulação especulativa e séria da physis.
Vimebora para meu lar e nunca mais voltarei para os trapos que deixei por lá.
Eu sempre quis vir e quis sempre ir, perplexo decidi ir e depois vir.
Vimebora e vimebora por que também não queria permanecer na fumaça do meu corpo, queria queimar sem expelir fumaça, queria um toque a mais de sentido ou de chama sem fumaça.
Vimebora também por não querer fumar cigarros com quem gostava.
Vimebora por querer fumar cigarros com quem amava.
Vimebora por querer também estar perto da tradição e deixar de lado um pouco aquilo que nos liberta dela.
Talvez eu volte algum dia para o lugar de onde vimebora, mas quero estar hoje na gaiola de onde saí.

Inserida por eliel_akilla

MAPA-MUNDI
Certas coisas eu aprendo
Uma espanta, outra confunde
Não localizo um paraíso
Nesse imenso mapa-mundi

Quero ser de qualquer país
Quero que o amor inunde
Onde houver corações hostis.

A paz vencendo onde haja guerra
Um rei que crie uma lei que diz:
"Pra ser um lar basta ser terra."

Mais flores que armas nas mãos
Mais sorrisos que carrancas
Ser irmão para nossos irmãos
E uma só bandeira toda branca.

Inserida por wilson_de_lavor

Receita de Feijoada
Junte gente, feijão, limão, cachaça
Tire o sal dos salgados, vá juntando
Os temperos, os molhos, encha a taça
De caipirinha e vá se temperando.

Não se esqueça do paio, da linguiça,
Da laranja, da couve e da farofa.
Leve tudo ao fogo sem preguiça
Porque gente com fome filosofa.

Faço assim uma boa feijoada
Com panela de barro na fervura
E torresmo tostado na fritura

Que não falte a cerveja bem gelada.
E que Deus, livre e guarde da azia
Os que comem feijão com poesia.

Inserida por wilson_de_lavor

Apenas Ame
Ame mesmo sem querer, amar
Se puder aprenda ser, o amor
Ame de dentro pra fora
Mas ame agora, agora...

Se teu próximo se for
Ame-o até depois de perdê-lo de vista.
Que a saudade faz a dor
Como a flor faz o florista.

Ame até quem for estranho,
E quem estranhe ser prezado.
O amor dará seu ganho,
E não se acanhe, em ser amado.

Inserida por wilson_de_lavor

Café da Val

Olha o panorama
Do café da Val...
Você levanta da cama
Ela já preparou o café matinal.

A noite ela faz mise en place
Adianta tudo pro dia seguinte
Faz foto bonita e posta no face
Mostrando o que fez com requinte.

Quando o galo canta
E o sol se levanta a mesa tá posta
É o café da Val
Tem suco natural
E tudo que tu gosta.

Tem carne assada, tem nhoque, lasanha,
E até costelinha com o tal barbecue
Joelho de porco, chucrute da Alemanha
Frango de panela, costela, rabada
E picanha no grill.
É o café da Val, é um café gourmet
Quem comeu, repetiu.

Inserida por wilson_de_lavor

É Fato, e Não Fake

Sempre na pindaíba
Ele não tinha necas de pitibiriba
Sob o lume da lua
A calçada era a cama
Com o pé atolado na lama
A morada era a rua.

Mas era um boa-praça
Fumando bituca ou bebendo cachaça.

De repente correu a notícia
Boca a boca pela vizinhança
Para uns era fato
Para outros era fictícia,
Aquela história de herança.

Mas o fato é real
O baiano voltou pra Bahia cheio do cacau.
Mas é fato e não fake
Na Bahia hoje em dia,
Ele até que parece um sheik.

Inserida por wilson_de_lavor

MEU CAMINHO

Tenho um caminho a caminhar
Me deixa passar, me deixa passar
No meu destino hei de chegar
Já sei me guiar, já sei me guiar

Sigo meu instinto
Meu sonho é meu rumo
É a crença que tenho
Pra mim eu não minto
A verdade eu assumo
É força da fé que me traz de eu venho.

Minha realidade se cria
Na emoção que eu sinto
O poder do amor é que faz a magia
A minha oração é a tela que eu printo.

Inserida por wilson_de_lavor

Nosofobia

Vê se você para e pensa
Ter ciúme é uma doença
E eu sofro de nosofobia
Sua descrença é uma dor intensa
Uma incurável alergia.

Nosso amor caiu em crises
Sem cairmos em deslizes
Ficas de bico, só porque passei da hora
De papo e chope eu não abdico
Passa o tempo, lá eu fico
E isso assim demora.

Como é que eu posso, me diz
Ao lado teu ser feliz
Se teu ciúme, é demais, demais!
De tudo você se queixa
Mas nem lucrando me deixa
E ainda leva minha paz. A minha paz!

Vê se você para e pensa
Ter ciúme é uma doença
E eu sofro de nosofobia
Sua descrença é uma dor intensa
Uma incurável alergia.

Quem ama, em seu bem confia
Qual um cego no seu guia
Não fantasia que o outro pula a cerca
Não dou motivo para ser tratado assim
Se você gosta de mim
Se encontre e não me perca.

Como é que eu posso, me diz
Ao lado teu ser feliz
Se teu ciúme, é demais, demais!
De tudo você se queixa
Mas nem lucrando me deixa
E ainda leva minha paz. A minha paz!

Inserida por wilson_de_lavor

A honestidade desonesta

Esta pessoa honesta,
Que nem do meu medo sabe
Se soubesse deste meu segredo,
Nem honesta seria se
Eu dicesse a verdade sobre
O facto de eu ter sido desonesta.

Se soubesse fugiria deste meu medo
De não saber como deichar de sabe-lo,
So queria que soubesse do que sei
Para a agonia de não saber se sim ou não
Desaparece-se do meu coração.

Inserida por Eu_de_eu_mesma

Se pra me amar você não serve
Pra beber deixa que eu me sirvo
Cerveja quente e mulher que não ferve
Não indico pra nenhum ser vivo.

No meu copo quero espuma
Loira suada, gelada a zero grau
Porque se não a cobra fuma
Eu faço um fusuê no carnaval.

Seja no copo, na latinha ou no gargalo
A cerveja vai pro ralo
A boca beija, eu deito e rolo
Na quarta feira
Depois do cantar do galo
Aí é que eu quero colo.

Inserida por wilson_de_lavor

A flor de setembro

Confundi o teu rosto
às belas flores de agosto
De setembro, outubro e novembro
Mas seu rosto era a flor de setembro
Flor que murchou sem piedade
Faltando-nos a clorofila nas folhas
E choramos... e nosso choro
Transformou nossos olhos em
Bolhas a bailar pelo ar.

Mas a vida não nos confundiu...
Não eram as bolhas de sabão da nossa infância
Passou-se contigo os risos de criança
E afogamos nas lágrimas sombrias
De nossos dias que se acabam
Feito as bolhas de sabão que se vão
E se desfazem no ar e são elas quase iguais
Às flores de setembro!

Inserida por joanaoviedo

CORAÇÃO

Coração, por que te sangras
Ao ouvir um grito na madrugada?
Pode ser algo misterioso, ou também
pode não ser nada.

Os perigos da noite têm seus açoites.
E enfim, espera que chegue a madrugada
Para só então saber, não houve nada.
Foi apenas uma estrela que brilhou
Ou talvez tenha se espatifado,
São pedaços que juntou ou que tenha separado.

Inserida por joanaoviedo

DEDICATÓRIA

Trago-te minhas mãos com flores.
São unguentos seus olores.
Pouso-te nas faces, seus perfumes!
As colhi de um jardim de primavera
Na casa branca das montanhas verdejantes.
Encontrei no muro coberto de heras
Lembrei-me dos teus olhos. Quanto lume!
Brilhou-me tantas vezes a estrada
Que nunca, nunca me fiz tão viajante.
Reguei com meu beijo, minha boca...
Ofereço-as em minhas mãos
De todo coração, com meu amor:
A tua louca!

Inserida por joanaoviedo

JARDIM PARA MARIA

Foi p’ra ti o meu canto de rosas
Cada pétala em nota formou-se
E várias flores então eu colhi
E para fazer a canção desfolhei tantas rosas

Precisava um imenso jardim
Não apenas das rosas, mas também de jasmins
Pois a canção deveria expandir no infinito
Meu amor, meu querer, e meu grito.

Fiz-te então teu jardim...
Toma-o aqui de dentro de mim!

Inserida por joanaoviedo

Nome de flor

Dália, é uma flor de tantas cores...
Dália tem também os seus olores.
Enfeitam infinitos jardins.
Dália é nome de flor,
Mas é também nome de amor.
Amor de criança irmã
Que comigo de mãos dadas cresceu.
Choramos juntas na madrugada
E até mesmo no romper do dia.
Na triste tarde calada nossas lágrimas
Juntas caíam parecendo que choveu.
Dália, nome de flor, de olhares de afã.
Dália, flor... Dália irmã!

Inserida por joanaoviedo

OH VIDA

O que és tu, vida?
Subida ou descida?
Decida, por favor!
Tenho o horror a altura, mas também
a agonia do porão.
Haja com coerência,
essa nossa vivência.
Que se planamos,
podemos ver o que plantamos,
mas se descemos, o que veremos?
Tu és uma estação ou estado permanente?
És ilusão ou uma vida incoerente?
Repentinamente fica a dúvida
que se esvai para cima ou para baixo,
de repente.

Inserida por joanaoviedo

Passarinho, passarinho!

Quando a flor de agosto murchar em setembro
E apenas o lírio vermelho-fosco, permanecer
Na fugaz noite de seu delírio...
Quando uma nota se fechar no piano louco
E nossa música não mais se ouvir.
Quando a chuva dos olhos secar
E ficar apenas a retina, de tanto chorar.
Olharei para setembro com sonhos de desgosto
porque tudo dali partiu.

Hei de chamar um passarinho
E dizer o quanto o amei,
e que todas as minhas flores
Para ele eu deixei.

__Passarinho! Passarinho!

Inserida por joanaoviedo

TUDO ERA LINDO EM PARIS

Essa é a madrugada mais fria
e a ruas estão vazias...
Vazias de mim, de você...
Em nada se parece a primavera
dos nossos porquês, dos porquês
da vida embriagada.

Nem tudo é literal...
O carnaval se arrasta na estradas
vestidos de trapos humanos,
junto às sombras do que fomos
e que nos tornamos

Relâmpagos cortam os céus de Paris
Enquanto penso nas ruas de Scrambuer!
E outono chegou...
A flor -de- liz, solta no ar
o seu matiz, e seus pomos
vê-se em alguns jardins;
Tudo era tão lindo em Paris!

Inserida por joanaoviedo

Por favor, meu São Judas, me ajude nessa hora de profundo desespero. Ampare meus passos nesta jornada, fortaleça-me frente aos que querem me prejudicar e alivia o desconforto de minha alma que está submersa no sofrimento de todos os males que me afrontam.
Peço humildemente, São Judas Tadeu, que esteja sempre ao meu lado e me
proteja de todas as calúnias, injúrias e inverdades que lançam contra mim
aqueles que me cercam e se ocultam na escuridão do mal.
Meu bom São Judas, apóstolo primo de Jesus, santo das causas perdidas, olhe
por mim e peça a nosso senhor Jesus Cristo para que mostre o caminho que me
levará a Deus, e não deixe que me perca nas desilusões da vida.
Amém

Inserida por Josecardoso

APENAS UM SENTIMENTO

O tempo não existe, mas as variáveis continuam sendo perfeitamente indicadas no espaço da eternidade em que vivemos, um tipo de "kairos" agarrado nas presas de algum tipo de "cronos"; elas continuam determinado todas as indicações futuras e estão sendo perfeitamente concluídas; os algoritmos foram reconsiderados, se fez necessário criar uma nova estrutura, tivemos que reconsiderar tudo o que tínhamos criado anteriormente passar que fosse possível passar o nosso o legado para frente.

Uma escolha difícil, para um bem maior; às escolhas nos levaram a uma análise profunda sobre a humanidade, honestidade, amor, paz, cultura, vida, sinceridade, companheirismo, verdade, cidadania, carinho, sensibilidade, até sobre o trance fizemos algumas análises detalhadas e pontuamos todos os pontos que seriam necessárias algumas reconsiderações; no final a realidade mais uma vez estavam sendo coloca em debate para uma possível modificação.


Volta Redonda, 28 de outubro de 2019

Inserida por meuspensamentosBruno

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