Crônicas de Amizade
Nem o antagonismo ou o obscurantismo ideológico, religioso ou político, nem a desigualdade intelectual ou social e nem mesmo a incapacidade de discernir a hipocrisia da dignidade são capazes de abalar uma verdadeira amizade, pois amigos verdadeiros são indulgentes e tolerantes o suficiente para aceitar com humildade e sem ressentimentos as suas mútuas imperfeições.
Bem que existe no mundo, aqui e ali, uma espécie de continuação do amor, na qual a cobiçosa ânsia que duas pessoas têm uma pela outra deu lugar a um novo desejo e cobiça, a uma elevada sede conjunta de um ideal acima delas: mas quem conhece tal amor? Quem o experimentou? Seu verdadeiro nome é amizade.
As vezes você pensa que não inspira ninguém, isso porque eles te copiam, tem imitam e te admiram, mas não falam. Quando você vai ver eles estão fazendo exatamente o que você faz. Daí é ali que você vê que sim, você inspira sim, mas a soberba e a inveja, não deixam eles falarem que estão fazendo igual por que te admiram. Bom, porém o que importa é que de alguma forma você está sendo inspiração para alguém, e é isso que importa né?
Há tanto para contribuir ao produto de quem nós somos, tem um bocado de nós, das contingências porque passamos, os amores que vão e vem, nosso olhar sobre a passagem dos anos, e entrementes a tudo isso, há uma parcela singular, e que diz muito de quem nos tornamos, as amizades, que uma a uma, vão lapidando a nossa alma e dando contorno aos nossos sonhos.
Estou cansado de ser caluniado por pessoas que não sabem nem tal significado da palavra. Cansei de ser feliz sabendo que o motivo da minha felicidade foi simplesmente á corrupta falsidade. Sempre existirá aquela pessoa que te faça se sentir pra baixo, sempre existirá aquela personalidade que te faça ser amigos de todos (a), não sei muito bem de onde devo começar á falar tudo sobre minha tristeza, até por que eu não sei nem quando ela começou... Simplesmente ela fluiu. O que me desaponta é saber que não tenho amigos o quanto penso, o que me machuca é saber que o sofrimento é jogado contra mim aleatoriamente, sem se quer ter motivos. O que me desaponta é saber que meus dias de amizade acabaram, para mim á amizade foi apenas uma ilusão... sem começo, meio ou fim, ela entrou em mim definitivamente sem eu ao menos perceber. Irei me silenciar, não irei falar, olhar ou me atrair por meus sentimentos. Vou me transformar em uma pessoa fria e impiedosa, assim todos me trataram do mesmo modo que tratam os seres humanos normais aqueles que me deram o doce sofrimento... Aqueles que não sabem usar o valor verdadeiro de uma amizade.
Legal estar rodeado por pessoas, é bom ter pessoas que riem das minhas piadas, que cantem as músicas que eu toco, que participam das minhas festas. É muito bom ter pessoas para desabafar, pessoas com quem eu possa compartilhar os meus objetivos, sonhos, expectativas e frustrações. Mas melhor que tudo isso é ter um amigo verdadeiro.
O plástico descartado, poluirá por centenas de anos, queimado gerará fumaça tóxica. É um crime contra o futuro não conter o avanço do plástico... É urgente ação e conscientização de todos, para que cem por cento dos plásticos produzidos sejam reciclados. Os oceanos gemem, a terra quieta engole seus medos, o ar está ficando irrespirável... Até quando poluiremos??
Sei que sou falho, humano, pequeno e desejoso de tantas coisas, mas uma coisa que não me permito perder é a gratidão. Sou grato pelos amigos que tenho e deixo o reconhecimento da importância que cada um tem na minha vida, vida que segue. Que seja para o melhor, sempre, para todos nós. Um grande abraço e um beijo...
"" Cada um tem uma história e espero que a sua seja de superação...Que Deus vá te abençoando dia a dia e a cada amanhecer você consiga entender que a vida já é em si uma vitória. A felicidade depende em muito do que queremos e buscamos e as vezes buscar a Deus é suficiente para uma pessoa ser completamente feliz. Que você consiga isso...""
Sempre vai ter alguém que não vai gostar de você por problema dele. Pelos valores dele, pelo que ele já viveu, pelo que você pode representar de 'gatilho' pra ele sem ao menos saber, pelo que você está associado e as vezes se tratam de detalhes que nem são ruins. Existem casos de falta de conexão entre pessoas por conta de um mero sapato. Sim, um sapato literalmente. E por aí vai. Não somos responsáveis por isso. Fruto da intolerância? Talvez não seja tão simples resumir essas questões a um termo. As pessoas são complexas. MAS independente de tudo: não viva sob a necessidade de aprovação coletiva. Não tente se moldar para agradar e ser aceito. Não se anule jamais. Deixe ir.
Melhor do que dar a resposta “merecida” para determinada pessoa, com todo discurso decorado por mais justo que seja, na maioria das vezes ainda prefiro o silêncio. O silêncio chega a ser a maneira mais literal de dizer: “não, você sequer vale a elaboração de uma resposta. Você sequer vale poucos segundos ou minutos do meu tempo direcionados a você. O seu tamanho não é relevante. A sua opinião muito menos. O que você pensa sobre mim é problema seu e define apenas você. Passar bem”.
Composição sublime, majestosa, feita de dois universos, de duas artes formosas, fortes sentimentos, uma mesma origem, essencialidades distintas, profundez e liberdade, vontades implícitas e explícitas verdades, cores iluminadas, uma integridade genuína de um amor verdadeiro, tanto fraterno quanto de amizade, amabilidade rara permitida por Deus, poesias vivas, mais do que lindas palavras, melodias de almas, não apenas algumas cifras, considerando que nelas, a felicidade se propaga, uma amando a outra verdadeiramente, na fala e na prática, dádiva de um mútuo contentamento, que deixam valiosas marcas que não se apagam com o tempo.
Jônatas saiu da presença de Davi fisicamente, mas não saiu da sua memória. Quando Deus coloca o amor d'Ele em nós por alguém, nem mesmo a distância pode arrancá-lo. Meu amigo, que o Espírito Santo preserve a humildade que há em você até aquele grande dia em que nos veremos lá na Glória.
Ainda sobre o Catete, comecei a ver um "cara de rua" direto... Vive nas imediações do Museu do Catete. Negro, boa complexão física, aparentando uns 50 anos. Usa, habitualmente, roupas rasgadas deixando à mostra, por desgraça, vamos reforçar, o que os nudistas exibem por prazer. Seu corpo é infestado de parasitas e por isso vive se coçando. Tem aquelas tromboses com lepra nos tornozelos e grita poemas a seu modo, ali em frente a lanchonete Big-Bi; xinga as crianças que saem do palácio e o provocam, ou pára em frente ao palácio e perde a compostura xingando o governo pelo que ele acusa de "roubalheira nas eleições". Dorme na calçada, ou, quando chove, se vê obrigado a dormir sob as coberturas da Rua do Catete, da Rua Pedro Américo, ou adjacentes... Não dá pra deixar de reparar que ele é extremamente admirador do palácio... Por vezes pára, e fica com uma cara de pão doce, imóvel, olhando o imóvel. Vive por isso fazendo versos em homenagem ao palácio. Versos gozadíssimos, cujas rimas param algumas pessoas mais perceptivas... O seu nome, ou apelido, não consegui descobrir ainda. Sempre que tento, quando ele está mais calmo, recitando os versos em frente ao palácio, é sábado ou domingo, quando as crianças ficam provocando o pobre homem, que, ao perceber a gozação, inicia uma série decorada de palavrões impossibilitando-me de qualquer contato. Ainda lembro de alguns versos: "Tcham, tcham, tcham, ninguém faz nada por mim, tchan tchan tchan também quero casas". São uns versos meios bizarros mesmo, no estado bruto. Esse "tcham", é pra entender que ele canta seus versos. A melodia, se bem me lembro, é quase igual ou semelhante em todos os versos, sobre tudo, sem estribilho. Ele bebe, vive de esmolas, e quando as recebe agradece com bons modos, os restos de comida de quem sai da lanchonete e mitiga sua fome. Mas, desde que não discordem do que ele diz durante a aproximação. Se alguém der uma esmola, e ainda der um conselho, é certo a descompustura e, de acordo com o grau do conselho ( "o senhor tem que parar de beber", "cadê a sua família, procure sua família", "procure um trabalho") ele chega, por vezes, a atirar no doador da esmola a própria esmola recebida. Até agora apurei que, assim como eu, ele também tem seus momentos de introversão. Reparei que é sempre quando está chovendo. Nessas ocasiões, quando passo por ele, está sentando na calçada com uma parada tipo um pregador de varal, daqueles antiguinhos de madeira, e com ele inicia um rápido movimento entre os dedos, fazendo com que o pregador deslize ao longo do polegar até o indicador. Assim está sempre quando chove. Parece que fica curtindo sua desgraça, ruminando o passado possivelmente melhor do que o presente, e certamente bem melhor do que o futuro sem esperanças. Sem esperanças porque não podemos ser hipócritas; um ser humano alheio a tudo e a todos. Sua figura marcante de miserável de rua se apresenta bem nítida e ninguém liga. Sua vida vai passando despercebida pelas ruas do Catete. Diferente de nós, ninguém reza por ele, ninguém chora por ele, nem velas serão acesas para ele... Contudo, graças ao passaporte da bem-aventurança, irá logo logo para o céu, igual a todos nós!! Feliz Carnaval.
Solidão; barco vazio que passa estacionado. Sozinho à espera de... Com sentido e sem ninguém. Solidão. Vida lenta. Vive mais tempo e devagar. Finais de semana longos como semanas.Televisão; lê; escreve; acesso à rede. Não é orgulho. Razão interior. Consciência. Não se vende. Pode se render. Se rende.Peso da dor. Tombou. Caiu no chão. Não levantou. Acordou. Ali, a pedra. Peso. Saiu dali. Rastejou. Passado. Presente na lembrança. Fora do futuro. Solidão.
Em caminhos diferentes, pelas veredas da vida, encontramo-nos seguidamente com algumas almas amigas em vários momentos; vamos assim, em tempos quase não percebidos atando laços, desatando laços, e refazendo laços. O tempo é cruel e faz doer porque mata uma linha de história. Mas, entre essas pessoas, entre verdadeiros amigos, mesmo que o tempo perdure milênios, quando o reencontro acontece é sempre como um novo renascer que nunca envelhece. Ser amigo de alma ultrapassa a barreira do espaço tempo.
Aí você lembra que, ao chegar em casa, ninguém vai estar lhe esperando. É só você, o controle remoto, suas contas, e as vezes algo para colocar no microondas enquanto você escuta o barulho do vento bater na janela. Mais um dia que poderia muito bem ser apagado. Gritaria no trânsito, um almoço sem gosto, a correria de sempre. Desperdício de vida... Onde está o sorriso que a propaganda de margarina prometeu vir incluso na compra? Quando foi realmente a última vez que eu me diverti, dancei até cair, esqueci meus problemas, ou, ao menos, comprei uma roupa nova, uma calça jeans? Mas aí chega o dia de pegar a sua filha que você não vê faz uma semana, e ela sai do elevador e corre na sua direção gritando "papá, papá, papá", desesperada de alegria, e você percebe que o motivo é você. É...você mesmo! Dá vontade de chorar de sei lá o quê; a garganta parece que fecha, dá um nó, sabe? Qualquer palavra fica agarrada como um soluço e tudo volta a fazer algum sentido...
A definição dos grupos está nos dicionários. Nada mais é do que uma reunião de pessoas. Objetivos são dois: um imediato, conversar e "bater papo" sobre os mais variados assuntos; outro mediato, o de divulgar pontos de vista pessoais resultantes de conversas mantidas e, não só isso, passar para o papel ou apenas difundir por qualquer meio de divulgação, o que se assimilou ou se vem assimilando na vida. Não é necessário escrever um livro para ser considerado um componente de grupo. Há pessoas que nunca escreveram um livro, e se escreveram, não foram editados por causas que não vem a furo citar. Mas nem por isso deixam de ser considerados como eminentes divulgadores de cultura, pelas palavras, pelas atitudes e comportamentos exemplares. São mestres por índole e por finalidade de vida. Cultura pode ser divulgada no verso de um soneto, na síntese de uma quadrinha, num haicai ou num simples bilhete. Há um livro sobre os bilhetes de Jânio Quadros que pode ser considerado como aulas de administração e de gramática. A experiência de vida de um homem cultuado pela admiração dos seus contemporâneos, vale mais do que uma biblioteca. É claro que o livro fixa no tempo o estado de alma de quem o escreve, é consagrado ou não na época do lançamento, pode resistir ao tempo ou morrer ao nascer. O certo é que, inexoravelmente, como na vida, sofrem os efeitos da velhice e acabam sendo enfileirados numa estante sem o manuseio dos leitores do futuro que, certamente, dispensarão suas informações, na melhor das hipóteses, transformados em disquetes de computador.Porém, em importância cultural, não há como desconsiderar o que já foi considerado. Ao mesmo tempo, no passado, livros convergiram escritores e poetas, criando o hábito da leitura. Obviamente, com a convergência digital, a época digital vai divulgando, cada vez mais atuante, atraindo gente nova e da terceira idade, nos mantendo numa vida de difusão cultural no nosso meio tão carente disso. E a política também está diretamente ligada a essa questão. Nossas mudanças não podem ser imunes à política. É com a política que, através dos desníveis sociais e culturais que, naturalmente, com todas as diferenças, conseguimos nos nivelar e nos estruturar nessa vida caótica. Isso porque o câmbio de amizades supera qualquer forma de desnível. Aqui são aplicadas regras de matemática, relacionadas com a obtenção do máximo e do mínimo de divisores comuns. E como na matemática, o resultado é perfeito e exato, como não podia deixar de ser.
Das crianças... agora comecei a ter contato com uma figurassa. O filho de 4 anos do síndico do meu prédio, o Gabriel, que vai jogar bola numa parte do terraço que é colada na minha varanda. É o filho do meio de uma família bem situada na sociedade e, como natural, muito mimado pelos pais e um outro irmão. Goza de perfeita saúde e leva uma vida normal das crianças da sua idade. Está sempre aqui no terraço brincando sozinho, jogando bola, tentando, pelo o quê eu escuto, imitar os craques da seleção. Aí começo a me identificar com ele. Como eu, ele também é, pelo que percebo, controlado por uma necessidade de fazer gol que lhe acompanha, diariamente, até o momento de dormir. Como eu fui um dia, apesar do carinho dos pais e do irmão mais velho, deve-se sentir sozinho nos períodos escolares, sem parceiros para as traquinadas da idade. A não ser nos dias de domingo, quando reparo que o levam para uma vila aqui atrás, onde ganha a rua para brincar com alguns garotos da sua idade, mas jamais afastando-se do local. Cópia do que eu fui, também ele joga sua bola imaginando dribles impossíveis e gols inimagináveis dos craques de hoje. Aí que entra a questão, quando ele dá um gritinho Vai "NIUMÂ" (Neymar) e a bola cai aqui na minha varanda hahaha. Como os chutes estão frequentes nos finais de semana, ele já me chama na intimidade, com uma ousadia impressionante: "XIÔÔ (tio), "QUÉ" PANHÁ BÓIA". E lá vou eu devolver a bola para que o jogo não pare por incompetência do gandula. E daí, talvez, a gratidão manifestada pelos cumprimentos e acenos de mão com que me agracia ao passar por mim agora na portaria. Tentando avaliar o peso da cruz que cada um carrega e, sobretudo, vendo o Gabriel, nos finais de semana me posicionando como gandula na varanda, e nunca deixando de me cumprimentar ao me encontrar na portaria ou na rua, espero que ele possa crescer sem encontrar maiores obstáculos no mundo cão em que vivemos, e que este século que ele irá enfrentar adulto seja menos violento e ofereça às pessoas maiores possibilidades de realização dos sonhos de vida. Sinceramente é o que eu desejo ao meu "amigo" Gabriel...
Deus tem o poder de unir e aproximar pessoas que compartilham ideais e propósitos semelhantes, caracterizados por valores, princípios, respeito, fidelidade, lealdade, amor e sinceridade. Essa verdade se aplica a amizades e a qualquer outro tipo de relacionamento. Basta pedir e confiar em sua orientação e direção para que essas conexões se estabeleçam.
