Crônica Mulher
Mulher Escolhida por Deus!
Deus nunca cria algo sem propósito! Cada mulher tem uma missão divina. Seja como mãe, filha, líder ou intercessora, há algo que só você pode realizar.
Jeremias 1:5 — “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi...”
Você não é obra do acaso, você é um plano perfeito de Deus!
O inimigo quando quer atacar uma mulher, ele usa estratégias para afastá-la do propósito de Deus. Ele tentaria confundir sua identidade, fazê-la duvidar de seu valor e incentivá-la a se comparar com os outros de forma destrutiva. Além disso, ele alimentaria inseguranças, distrairia sua mente com vaidades e tentaria desviá-la dos princípios da modéstia, da feminilidade bíblica e da fé.
Mas, uma mulher fortalecida na Palavra de Deus se torna inabalável contra essas investidas. Por isso, é essencial cultivar uma vida de oração, estudar as Escrituras e buscar a santificação diariamente. Dessa forma, ela permanecerá firme em sua identidade em Cristo e resistirá a qualquer artimanha do inimigo.
Mas eis que surge um Homem, ao lado do sepulcro,
com voz serena e olhar profundo.
“Mulher, por que choras? A quem procuras?”
Palavras suaves, que curam feridas duras.
“Maria”, Ele diz... com doçura sem fim,
e naquele nome... o mundo volta a ter jardim.
Ela O reconhece, cai aos Seus pés,
o Cristo ressuscitou, é real, é de fé!
Não é fantasia, é verdade vivida:
Jesus venceu — e deu nova vida.
Mãe, musa, mulher.
Mãe, amor eterno jamais ilusório,
Amor que não morre, renasce a cada segundo.
Amanhece e a noite gentilmente chega
E no meu coração você está sempre presente
Foste compositora de uma vida histórica
Fizeste parte da minha vida
Do meu dia a dia
Minha alma também é de mãe
Tenho uma herança inestimável que herdei
De você, minha mãe.
A qual doei aos meus
Morenas somos do jeitinho brasileiro, capixaba eu amo.
Mente aberta estamos sempre mais a frente
Mãe, minha menina agora dos meus olhos são.
Mãe, sua luta foi constante.
Caráter e dignidade presente
Fico triste daqueles que fazem descaso desse sentimento
Que sinto por essa mulher
Margarida, minha flor mãe maravilhosa.
Morro de saudades em desejos por ouvir o seu riso
Procuro sempre, infinitivamente, pelos seus abraços.
Minha mãe, menina, mulher.
Agradeço a Deus por tê-la escolhido
Para ser a minha mãe, maestrina de minha vida.
E que ele proteja a todas as mamães
As ausentes por casos pendentes
As ausentes que aqui não mais presente
A saudade aguça o coração
Pela falta que sente, pela falta que faz.
Sentimos falta até mesmo daquela mãe
Que de coração somente é
Daquelas loucas que gritam
E até tornam os momentos em presente formoso
Mãe, mulher imortal de poder invencível.
Morre a carne e vive eternamente em nossos corações
Em nossas mentes
Troca de lar, mas vive em nossa mente.
Às vezes vive uma vida nada fácil
Mas para tudo encontra uma solução
Tornando a nossa felicidade a sua companhia
Te amo minha mãe Margarida
Minha flor mais linda e meiga
Agora estrela infinita
Tão grande quanto o meu amor
Por você
Minha mãe, menina, mulher.
certa vez, quando eu era criança, uma sabia mulher me falou:
“Minha querida, a vida é uma grande decepção. Porém, de tempos em tempos, momentos muito bons irão surgir. Eles farão com que a sua esperança seja renovada e você continue querendo viver e sonhar. Quando os caminhos não estiverem promissores, foque no que já viveu de bom. Dessa forma, fica mais muito mais fácil suportar as dores e as rejeições da vida. Se você não tiver sonhos, irá se sentir perdida e destroçada. A vida vale a pena por causa das possibilidades e das oportunidades que surgem de vez em quando.”
MULHER.
Mulher é segredo do mar, inspiração da música,
é fragrância da flor.
Mulher é anjo em missão, loucura da crença, é distância com toque.
Mulher é meta em avanço, é brisa que acalma, é como noite de luar que trás descanso ao dia enfadonho, encanta e faz sonhar todos que são nascidos de mulher.
Não basta ser mulher...
Tem que ser ungida e sorrir pra vida porque é escolhida de Deus e dos demais.
Olhar de traços luminosos.
Voz de mar á combater.
O tempo prateia os cabelos frondosos, mas rubra face entre os capuchos é alvorecer.
Linda sem requisito escultural.
Sonha com caravelas encantadas ao luar.
Suas vestes de cetim arrendilhadas tão real.
Suas dores não são maiores que aquilo que deseja conquistar... e sua semente concebida perpetuar.
eu sou uma mulher
apenas uma mulher
uma mulher normal
uma pessoa normal
o que me difere da extraordinariedade?
a normalidade
o que é a normalidade?
para mim, ser mediana
igual as demais
eu não escolhi ser assim
nem pensar assim
as vezes observo o mundo de seres que se contentam em serem iguais
era o espelho
é muito dificil revolucionar sua prória realidade.
Título: "O Primeiro Amor de Uma Mulher"
Autoria: Diane Leite
Nota: Esta é uma história fictícia; qualquer semelhança com pessoas ou situações reais é mera coincidência.
Naquele dia comum, Luna, com seus 19 anos, sentiu algo incomum ao cruzar o olhar com o Imperador, um homem de 43 anos. Ele tinha um ar de mistério que a fascinava. Seus olhos carregavam histórias que ela não conhecia, mas que ansiava descobrir. Era a primeira vez que Luna experimentava aquele tipo de conexão que fazia o coração acelerar e o mundo ao redor parecer se dissolver.
O Imperador não era como os outros homens que Luna conhecia. Ele exalava inteligência e experiência, algo que desafiava sua mente e alimentava sua curiosidade. Enquanto ela transbordava energia, risos e sonhos frescos, ele parecia um homem marcado pelas experiências da vida, carregando uma combinação de força e vulnerabilidade que a intrigava profundamente.
Seus encontros eram casuais, quase furtivos, mas sempre intensos. Havia uma troca intelectual que a fazia se sentir viva e especial. Ele a tratava como igual, algo raro para alguém da idade dela, e isso a fez perceber que estava diante de algo único. Porém, a diferença de idade era uma sombra pairando sobre eles, uma realidade difícil de ignorar.
Os anos passaram, e Luna cresceu. Ela agora era uma mulher de 43 anos, plena, bem-sucedida e repleta de histórias para contar. Mesmo com o tempo, as lembranças do Imperador permaneciam vivas. Ele havia sido mais do que seu primeiro amor; tinha sido a pessoa que ajudou a moldar quem ela se tornara. A jovem curiosa e apaixonada agora era uma mulher que compreendia as nuances e imperfeições do amor verdadeiro.
Quando eles se reencontraram, ele já tinha 66 anos. O tempo o havia transformado, mas seus olhos ainda carregavam o mesmo mistério que a cativara décadas antes. A conexão entre eles era inegável, mas agora era diferente. Luna não era mais a jovem que buscava validação em seu olhar. Ela era uma mulher que sabia o que queria e que se amava profundamente. Isso o desafiava de maneiras que ele não esperava.
O Imperador, por sua vez, trazia as marcas das escolhas que havia feito e das que havia deixado de fazer. Ele lutava contra as sombras do passado e as inseguranças que às vezes o faziam questionar se era suficiente para Luna. Ela, porém, o amava de um jeito novo: um amor maduro, incondicional, construído sobre respeito e aceitação.
Luna entendia que não poderia mudar o Imperador, mas podia oferecer a ele um espaço seguro, onde ele pudesse ser quem era, sem cobranças ou julgamentos. Ambos sabiam que o amor não era um conto de fadas; era um caminho cheio de desafios, mas também de crescimento e aprendizado.
E assim, a história deles continuava, fluindo como um rio que, apesar das pedras no caminho, segue seu curso. Luna não sabia onde o futuro os levaria, mas estava disposta a viver o presente intensamente, aprendendo e crescendo ao lado do Imperador enquanto o universo assim permitisse.
Eu Sou Alma, Eu Sou Templo
Sou uma mulher forjada no fogo da vida, que enfrentou tempestades e atravessou desertos com coragem e fé. Nunca me vitimizei, porque sempre soube que cada batalha trazia um propósito, que cada cicatriz era o testemunho de uma força que o mundo não poderia apagar. Compreendi que ser quem sou, independente do julgamento alheio, é minha maior vitória.
Minha verdade é crua, sincera, às vezes desconfortável. Prefiro ser chamada de dura do que de hipócrita. A mentira é um fardo que nunca carreguei. Desde menina, tentaram me convencer de que o meu "diferente" era defeito. Repetiram que eu jamais alcançaria o que sonhava, mas cada palavra de dúvida se tornou o combustível da minha superação.
Eu sou alma. Eu sou templo. Meu coração é lar para aqueles que têm coragem de enxergar além das aparências e preconceitos. Caminhei por estradas árduas, mas sempre com a cabeça erguida, porque sabia que dentro de mim pulsava algo maior, algo divino.
Sou mulher que ama profundamente, que transforma dor em poesia, medo em coragem e dúvidas em fé. Muitas vezes, tentaram me silenciar, me moldar para caber em padrões que nunca foram meus. Mas o espírito que habita em mim é indomável, e minha essência não se curva às expectativas alheias.
Cada desafio foi uma lição. Quando me disseram que eu não seria capaz, eu provei o contrário. Quando quiseram me derrubar, eu me levantei mais forte. Hoje, olho para minha jornada e sei que nada foi em vão. Não precisei me moldar para agradar; existo em verdade, amor e resiliência.
As sombras que tentei evitar me ensinaram que a luz é mais forte. Eu sou prova de que o mundo pode ser cruel, mas o espírito humano é indestrutível. Não sou perfeita, e nem quero ser. Mas sou verdadeira, e isso é o que importa.
Eu sou alma. Eu sou templo. Sou eternamente quem sou, e disso jamais abrirei mão.
O Amor Que Dei e a Torre Que Ruiu
Era uma vez uma mulher que carregava em si algo raro e precioso: um coração generoso, uma alma vibrante e um amor tão profundo que parecia capaz de curar qualquer ferida. Por muitos anos, ela acreditou que o amor era a resposta para tudo. Dava de si com tanta verdade que, mesmo nos momentos em que não recebia nada em troca, continuava se doando, pensando: "Talvez, se eu amar mais, isso seja suficiente."
Mas um dia, a torre que ela construiu começou a tremer. Não foi a primeira vez que a vida tentou derrubá-la, mas dessa vez foi diferente. A fundação, construída com tanto cuidado, parecia se despedaçar com as palavras e ações de quem ela mais esperava reciprocidade. Cada gesto frio, cada silêncio e cada ausência eram como tijolos arrancados e jogados fora.
Ela olhou para os escombros e sentiu raiva. Não era uma raiva destrutiva, mas uma raiva de quem percebeu que deu o melhor de si para quem não sabia valorizar. Nesse momento, ela entendeu algo crucial: o amor não a enfraquecia, mas a forma como ela o entregava, sem proteção, permitia que outros o descartassem.
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A Primeira Reflexão
"Será que o problema é o amor?", ela pensou. Não, o amor não era o problema. O problema era acreditar que todos sabiam lidar com aquilo que ela oferecia. Nem todos conseguem reconhecer a beleza de um coração puro. E, muitas vezes, a bondade era confundida com algo garantido, algo que podiam explorar.
Ela percebeu que a torre que ruiu não era apenas um símbolo de dor. Era também um espelho. Mostrava como, ao tentar salvar todos, ela se esquecia de salvar a si mesma.
Reconstruindo a Torre
Sentada nos escombros, ela percebeu que tinha duas escolhas: endurecer seu coração ou reconstruir a torre, mas dessa vez com mais sabedoria. E ela escolheu a segunda.
Ela decidiu colocar limites:
"Eu vou continuar amando, mas vou observar quem merece o meu amor."
"Não vou apagar minha luz, mas escolherei onde ela brilha."
"Minha bondade é minha maior força, mas agora vou protegê-la melhor."
E, assim, começou a separar os escombros que ainda tinham valor daqueles que precisavam ser deixados para trás.
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O Amor Que Sobrou
Ela percebeu algo importante: o amor que ela deu nunca foi em vão, mesmo quando não foi retribuído. Cada ato de generosidade, cada gesto de carinho, moldou quem ela era. Mas, ao mesmo tempo, ela entendeu que era hora de direcionar esse amor para si mesma.
Diante do espelho, ela declarou:
"Eu sou suficiente, mesmo quando os outros não veem isso."
"Meu valor não depende de quem sabe ou não reconhecer o que eu ofereço."
"Eu mereço ser amada como amo: sem condições, sem reservas e com verdade."
Essas palavras não eram apenas afirmações; eram as bases da nova torre que ela começava a construir.
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Uma Nova Perspectiva
Ela entendeu que não precisava mudar quem era, mas como usava sua energia. Em vez de doar sem pensar, começou a observar. Permitiu-se dizer "não" quando algo não ressoava com sua alma. E, acima de tudo, decidiu que seu amor próprio seria o alicerce de qualquer relacionamento.
"Eu não preciso ser perfeita, mas preciso ser leal a mim mesma. Não deixarei que ninguém use o que tenho de mais bonito sem dar nada em troca. Meu amor é precioso, e quem quiser recebê-lo precisará demonstrar que sabe cuidar dele."
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Um Convite para Você
Essa história pode ser sua, pode ser nossa. Não é errado amar, mas é errado se esquecer no processo. O amor não é algo para te diminuir, mas para te elevar. Se a torre ruiu, veja isso como uma oportunidade de construir algo ainda mais forte, onde os alicerces sejam feitos de respeito, reciprocidade e, acima de tudo, amor próprio.
Então, eu te pergunto: Como você está cuidando do amor que vive dentro de você?
EU NÃO SOU UMA MULHER QUE SE EXPLICA.
EU SOU UMA MULHER QUE TRANSCENDE.
Autoria: Diane Leite
Me definir seria me reduzir.
Eu sou a soma das minhas dores que viraram portais.
Sou feita de cicatrizes abertas que aprenderam a respirar.
Não carrego rótulos — carrego histórias.
Sou o que restou depois que tudo desabou... e ainda assim floresceu.
Eu já fui o silêncio que gritava.
Já fui o amor que implorava atenção.
Já fui a mulher que se doava inteira e recebia metades.
Mas hoje...
Hoje, eu não aceito mais migalhas afetivas.
Nem afeto racionado, nem presença ensaiada.
Dinheiro, eu conquisto com o meu trabalho.
Independência, eu construí com esforço.
O que não negocio é a minha paz.
O que não aceito é ser pouco para alguém que não sabe ser inteiro.
Tenho alma de tempestade e olhar de quem já morreu por dentro e voltou.
Não me visto de luz para esconder sombra — eu sou luz porque encarei a minha escuridão.
Sinto o que muitos fogem de sentir.
Vejo o que muitos evitam enxergar.
Não sei amar pela metade, não sei viver pela metade.
Ou mergulho ou me retiro — mas nunca finjo profundidade.
Eu me entrego.
Mas só a quem sabe sustentar presença.
Sou feita para conexões reais, não para distrações momentâneas.
Amo como quem atravessa o outro com alma.
E exijo o mesmo — ou me vou em silêncio.
Carrego em mim todas as mulheres que já fui:
A menina que sonhava,
A jovem que buscava,
A mulher que amou demais e se perdeu um pouco de si,
A mãe que se doava,
E a mulher que agora escolhe.
Escolhe amar com consciência.
Escolhe trabalhar com propósito.
Escolhe estar no mundo para deixar um rastro de transformação.
Eu estudo porque quero servir.
Eu escrevo porque é minha forma de curar — a mim e ao mundo.
Quem me lê, talvez não entenda tudo.
Mas quem me sente, nunca mais esquece.
Eu sou o verbo encarnado da coragem.
A metáfora viva da reconstrução.
A mulher que virou caminho.
"A Mulher Que Não Aguarda Ser Escolhida — Porque Já Escolheu a Si"
por Diane Leite
Sonhei.
E foi um daqueles sonhos que não pedem explicação.
Pedem leitura simbólica.
Pedem que a alma esteja acordada para entender o que o corpo dormindo viveu.
Eu estava cercada de mulheres lindas. Poderosas. Batom vermelho, cabelos ondulados, posturas afiadas. Nenhuma chorava. Nenhuma implorava. Todas sabiam do seu valor. E todas estavam ali com um texto na mão — o mesmo texto. Era um jogo. Um experimento. Uma encenação. Quem brilharia mais interpretando o papel que o mundo espera da mulher perfeita?
E eu observava.
Eu não competia. Eu não imitava. Eu não tentava.
Eu observava. Com clareza. Com lucidez.
Porque eu sabia: não sou atriz. Sou autora.
E quem escreve, não entra na disputa. Define as regras.
Eu não precisava ser escolhida.
Porque eu jamais dei esse poder a alguém.
Eu não me coloco numa prateleira esperando a mão que venha me pegar.
Eu decido onde quero estar. Com quem quero estar.
Por quanto tempo. Até onde.
Sou mulher de presença. Mas também de retirada.
Fico quando quero. E saio quando deixo de querer.
Não me justifico por amar.
E muito menos por parar de amar.
No sonho, havia também uma mulher invisível. Uma que ninguém mostrava. Uma verdade oculta.
E eu reconheci aquela presença. Porque já fui aquela mulher — a que sente tudo, mas não é dita.
E hoje, com toda a minha lucidez, não escondo mais nada.
Nem minha força. Nem minha ternura. Nem minha ausência. Nem minha decisão.
Acordei com um tipo de certeza que não se aprende lendo:
> Ser mulher não é esperar. É escolher.
Não é disputar palco. É erguer seu próprio espaço.
Não é agradar plateia. É respeitar seu roteiro.
E se alguma vez me viram como mais uma entre tantas — sorrindo com um texto decorado — foi porque eu permiti.
Mas agora é diferente.
Agora sou eu quem escreve.
Sou eu quem dita o tom.
Sou eu quem fico — ou viro as costas com a mesma leveza com que cheguei.
Não sou de cena.
Sou de essência.
E a mulher que é essência não precisa interpretar.
Ela vive.
E quem tiver coragem… que venha viver com ela.
A Mulher Que Se Refaz Sozinha
por Diane Leite
Talvez a gente nunca saiba.
Porque pra saber, teria que sentar. Olhar no olho. Aguentar o espelho.
E nem todo mundo aguenta se ver refletido numa mulher inteira.
Numa mulher que sente, que fala, que explode e não se esconde.
Porque mulher inteira assusta.
Dá trabalho.
Desmonta os outros.
O que destrói uma mulher não é a dor.
É a repetição.
É a indiferença.
É a tentativa de calar quem nasceu pra dizer.
De diminuir quem nasceu pra expandir.
De conter uma alma que sempre foi grande demais pra caber no pouco que oferecem.
Mas o que mais assusta...
Não é ver uma mulher quebrada.
É ver ela voltando.
Mais forte. Mais lúcida. Mais dela.
Uma mulher que se refaz com os próprios cacos, sem pedir ajuda.
Sem plateia.
Só com coragem.
Uma das coisas mais fodas que eu fiz na vida foi me olhar.
Despedaçada.
Sozinha.
Com sangue na boca e lágrima no queixo.
E mesmo assim, não menti pra mim.
E sabe o que aconteceu?
Deu certo.
Porque eu me conheci.
E quem se conhece...
não se abandona nunca mais.
Certamente, José, Davi e a mulher do fluxo de sangue tiveram dias em que o peso da cama parecia maior que a própria vida. Mas e se fossem os dias; do sonho do copeiro, da ameaça de Golias, ou a caminho da casa de Jairo?
Lembre-se: “O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9). LEVANTE-SE.
A Mulher, o homem e Deus.
O Cristianismo submeteu a mulher aos caprichos do machismo vulgar. O homem herdou do sistema dogmático a força machista, tão opressora que impede a mulher de ocupar mais espaço para as diligências dos saberes e dos costumes da sociedade.
A mulher foi ensinada e obrigada a amar os pais e depois de se casar é obrigada a amar seu marido para dar causas à felicidade e a nobreza. O mal começa em Deus quando por uma falta de domínio sobre a criação estabeleceu a “maldade divina” entre a mulher e a serpente: Gênesis 3 “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dele”.
08 de março de 1857 foi o dia em que 130 mulheres foram trancadas em uma fabrica e queimadas por causas das diferenças e lutas pelos direitos de igualdade.
Se fosse Deus uma Deusa mulher/mãe a criadora de todo o universo, talvez o mundo não estivesse tão desarrumado assim.
Amauri Valim.
A cultura machista sobre a mulher é percebida a milhares de anos nos processos políticos e religiosos. Sendo a mulher um produto do homem, submissa pelos modelos de comportamentos étnicos em uma sociedade para dar causas e efeitos da moralidade.
“Acorda Amor” como canta Chico Buarque. Acordar para o que está acontecendo, parar de apanhar para depois responder, sair da perspectiva do aplauso em frente a TV.
Diante da situação em que vivemos o que é mais seguro: Chamar a segurança ou tê-lo o ladrão dentro de casa?
O que é mais conveniente: Ser protegido ou temer a proteção?
Emburrece-se quando se emudece, quando uma resposta for o silêncio.
Mãe Mwila
Pé que dança na terra,
Reza a história que tem para contar.
Mãe Mwila, mulher ancestral,
Do seu coração, faz o teu vibrar.
Pelo som de quem cumpre a missão,
De dar tudo daquilo de quem não têm,
Alma tua vibra com a sua,
- espíritos que entretanto se fundem -
Pelo impulso de um abraço materno,
De quem toma o AMOR,
Venha ele donde vier,
Por sua mãe.
Sou muito mais do que consegues ver
Sou guerreira, sou mulher...
Trago as marcas das lutas nas mãos,
mas também trago o perfume das rosas
que plantei pelo caminho...
No olhar trago o brilho das lágrimas e das lutas,
dores mas também alegrias de momentos vividos...
Sou muito mais que consegues ver...
-------------------------------------------Eliana Angel Wolf
(...) Dizem que sou Impulsiva, garota mimada,
as vezes Felina, as vezes mulher, as vezes menina.
Mas dentro deste coração selvagem existe uma
garota apaixonada pela vida, em um corpo de mulher.
Que ama, sofre e chora, mais tem a certeza de que la fora tem um lindo dia esperando por ela.
---------------------------Eliana Angel Wolf
