Crônica Amor

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⁠⁠Passamos uma vida inteira tentando explicar o que sentimos e o que chamamos de amor, em nossas buscas o cotidiano às vezes traz uma fadiga, é quando a nossa mente por sobrevivência busca no universo, algo que mexa com a nossa alma, e que aqueça os nossos sentidos e nos tome para si, a sensação de infinito sem cuidado de afetar o nosso sentimento nos domina...
só que o amor não tem explicação.
Vivemos num mundo de vaidade, de egoísmo, sem ter um tempo em especial para dedicarmos ao outro, e quando encontramos alguém que nos dá atenção, que nos escuta, quando esse alguém é delicado, centrado e vê a vida de um modo contente, nos encanta com uma palavra, um olhar, um jeito diferente... começamos a alimentar a esperança, de que encontramos a alma gêmea da gente. O amor quando desperta em nós, ele fica, mesmo se o outro não ficar.
O que chamamos de amor não é quem encontramos pelo nosso caminho, não é alguém que teremos para uma vida inteira, esse alguém pode até passar e para trás nos deixar, mas deixa em nós o ideal do que seria uma convivência de amor, de compreensão e da paciência de parar para prestar atenção no instante em que nos cruzamos, não importa de que forma foi, aquele momento mágico gruda de tal maneira na alma da gente, que nos marca como amor, e daí em diante sabemos que amamos aquela pessoa enquanto vivermos, mas a vida é assim, mostra a nós o que é... e quem é o nosso amor, mas não necessariamente viveremos uma vida juntos. Amor é para sempre, mesmo se seguirmos sozinhos, guardaremos aquele eterno gesto de carinho.
Sem explicar ou vivermos um amor, seguimos amando, e lembrando daquele olhar, em cada pássaro que canta, em cada dia frio de chuva, em cada melodia... ou olhando a lua, enquanto estamos sentados diante do mar, e a noite nos embriaga de desejo e de tanta vontade de perto dele, estar, e vamos vida à dentro com ele sonhando sem realizar. O amor não tem mesmo explicação, amamos tão somente.

Liduina do Nascimento

Inserida por liduinadonascimento2

⁠Capítulo 3 - Entre a Dor e o Amor

1. Entrelaços do Sentir

A vida é feita de camadas. Cada emoção que sentimos, cada relacionamento que vivemos, acrescenta uma nova dimensão ao que somos. Às vezes, essas camadas brilham como um amanhecer tranquilo, mas, em outras, pesam como o céu antes de uma tempestade. O que permanece constante é o aprendizado que cada experiência nos oferece — mesmo que, no momento, isso pareça apenas dor.

Houve um tempo em que o silêncio dentro de um relacionamento se tornou ensurdecedor. Era como se estivéssemos em lados opostos de um abismo, gritando palavras que o outro não conseguia ouvir. O início havia sido diferente. Havia risos, toques leves e promessas ditas com o tipo de convicção que só a paixão oferece. Mas, com o tempo, o que parecia fácil tornou-se difícil. Pequenas mágoas se acumularam como grãos de areia em uma ampulheta, até que, um dia, percebemos que não havia mais tempo.

Eu me lembro de uma noite em particular. Estávamos sentados à mesa, cada um em sua própria bolha de pensamentos. A luz branda do abajur criava sombras suaves no ambiente, mas não conseguia iluminar o espaço vazio entre nós. Era como se algo tivesse morrido ali, algo que nenhum de nós conseguia nomear. Foi naquela noite que decidi escrever uma carta. Eu sabia que não era uma solução, mas precisava tirar de dentro de mim as palavras que haviam ficado presas por tanto tempo.

Na carta, falei das minhas inseguranças, dos meus medos e, sobretudo, da minha esperança de que ainda fosse possível encontrar um caminho de volta. Não foi uma tentativa de resgatar o que havíamos perdido, mas um gesto de honestidade, uma maneira de me reconectar comigo mesma. Quando terminei de escrever, senti um alívio que há tempos não sentia. Percebi, então, que às vezes o ato de se expressar é mais importante do que a resposta que esperamos do outro.

Essa experiência me ensinou que o amor não é apenas um sentimento; ele é uma prática. É sobre estar disposto a ser vulnerável, a enfrentar os próprios medos e a abrir espaço para que o outro também o faça. É, sobretudo, sobre aceitar que o amor verdadeiro não é perfeito — ele é feito de rachaduras, de escolhas difíceis e de coragem.

2. Histórias que Moldam

Mas nem toda dor pode ser resolvida. Algumas vêm para nos transformar de maneiras que só compreendemos muito tempo depois. A perda de um irmão e amigo querido foi uma dessas experiências. Lembro-me do dia em que recebi a notícia. O mundo parecia ter parado, como se cada som ao meu redor tivesse sido abafado por uma cortina de silêncio. A ausência dele era palpável, e o vazio que deixou parecia impossível de preencher.

Por muito tempo, tentei fugir dessa dor. Preenchi meus dias com tarefas, cercando-me de pessoas e buscando distrações que, no fundo, eram inúteis. Mas, eventualmente, percebi que não era possível escapar. Foi ao revisitar as memórias que compartilhamos que compreendi algo profundo: ele não havia partido por completo. Cada momento que vivemos juntos, cada conversa e cada gesto, permanecia vivo em mim. A dor da perda, percebi, era o preço que pagamos pelo privilégio de amar.

E então há as conexões que nos moldam de maneiras mais sutis. Uma amizade de infância, por exemplo, me ensinou sobre o poder da empatia. Passamos por fases de pura alegria e por momentos de desafio, mas foi em uma dessas crises que nosso laço se fortaleceu. Quando minha amiga enfrentava uma dor profunda, descobri que apoiar alguém não é apenas oferecer palavras de conforto — é estar presente, mesmo quando não há nada a dizer. Foi nesse espaço de silêncio compartilhado que nosso vínculo se tornou inquebrável.

3. Camadas do Sentir

O amor, em suas diferentes formas, é tão multifacetado quanto a vida. Ele nos desafia intelectualmente, conecta-nos emocionalmente e desperta nossos sentidos. Em cada experiência, há uma lição escondida, esperando para ser descoberta. Às vezes, essa lição vem na forma de uma alegria avassaladora; em outras, ela surge das cinzas de algo que acreditávamos ser permanente. O que permanece constante é a capacidade do amor de nos transformar.

Ao refletir sobre essas experiências, percebo que cada conexão que cultivamos nos aproxima de nossa própria essência. Seja no calor de um abraço, no peso de uma despedida ou na troca silenciosa de olhares, somos moldados pelos laços que criamos e pelas histórias que compartilhamos.

4. Reflexões Silenciosas

E assim, deixo este convite a você: pense nas pessoas que passaram por sua vida. Quais marcaram você de forma indelével? Quais momentos de alegria ou dor o transformaram? Às vezes, a resposta para nossas perguntas mais profundas está nas histórias que carregamos, nos ecos das vozes que ainda ressoam dentro de nós.

A vida é um ciclo constante de encontros e despedidas, luzes e sombras. Mas, se há algo que aprendi, é que a luz sempre encontra um jeito de atravessar até os espaços mais escuros. Cada conexão que fazemos, cada laço que criamos, é uma centelha dessa luz, nos guiando de volta para casa.

Inserida por dianeleite

O amor não tem frágeis elos, sucumbi nossa alma com a fortaleza de uma muralha, o mistério da anatomia humana e cria vozes límpidas de ternura e bom grado.
Não sei se amo, porquanto ainda não tenho essa combinação rigorosa de sintomas que me fazem sentir falta do que não me falta. Será assim mesmo ? Esse amor sentido, fincado em peito aberto que me faz calar a boca e perder o sono? Será que finda ao início de poeira duvidosa e refresca minhas ideias ao pequeno bem tratar? Não! O amor é finito, não se cobra , mas se sente, não se emborca de dívidas mas se analisa e, se arrastado , não caminha, visto que um deleite o desvirtua . O amor é nobre mas decisivo , robusto em decisões firmes porque os porquês são muitos e, quando amamos permitindo o erro, nos afundamos em fogo brando porque corrói a missão , objetivo principal do trajeto a dois.

Inserida por Lupaganini

Amor e Mágoas

Quem poderá julgar se era amor? Quem dirá se houve mais mágoas do que amor? O que teve mais peso? O peso de tantas mágoas, ou o peso do amor que havia? Quem poderá julgar? Só se sabe o que prevaleceu, e o que o tempo revelou, que o peso das mágoas venceu. Em um tempo futuro não caberá mais julgar o peso das mágoas, nem o peso do amor, serão apenas cicatrizes de um passado de amor e mágoas.

Charles Silva – Textos
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Inserida por CharlesSilva

O primeiro amor de Valdira

Valdira era uma moça muito recatada que não gostava de ver novelas, ir à praia e até mesmo passear nas ruas da sua cidade. Ela achava isso uma exposição desnecessária. Uma pessoa bastante introspectiva. Certo dia um funcionário dos correios bateu em sua porta. Ela o atendeu dizendo: “pois não?” O homem olha-a bem dentro dos seus olhos profundamente, Valdira pela primeira vez na vida sentiu um calafrio na espinha acompanhada de uma ligeira vertigem.

“Carta para a Senhora Valdira” – Disse o homem. A voz dele atravessou seus ouvidos como uma melodia absurdamente linda, com uma amplitude que lhe fez gelar as mãos. Já um pouco trêmula, Valdira estendeu sua mão para receber a tal carta. O rapaz então aproveitou e propositalmente tocou em suas mãos. Foi o suficiente para que Valdira sentisse suas partes íntimas em chamas. Situação que ela nunca havia experimentado, nem vivido, nem sequer imaginado.

“A Senhora pode assinar aqui para declarar que recebeu esta carta registrada” – Disse o rapaz entregando-lhe uma caneta esferográfica para obter sua assinatura. Valdira estava tão trêmula que mal conseguia assinar o documento. O rapaz notou a sua aflição e disse-lhe que poderia sentar um pouco e esperar que ela ficasse mais calma. Ainda aproveitou para pedir-lhe um copo d’água.

Valdira tentou dizer ao rapaz para entrar e sentar, enquanto ela iria buscar água para ele. As palavras saíram com muita dificuldade. Mesmo assim, o rapaz entendeu, entrou e sentou no sofá de sua sala para esperar a água.

Quando ela conseguiu voltar, estendeu-lhe um copo com água, o rapaz novamente tocou em suas mãos. Valdira teve um escurecimento parcial de sua visão, enquanto uma secreção escorria-lhe pernas abaixo. Ela não se conteve de pé e teve que sentar-se para não cair. O rapaz agradeceu-lhe pela água, e perguntou-lhe se poderia voltar outro dia para vê-la, sem que ele estivesse de serviço. Ela por sua vez, e já sem voz, balançou sua cabeça afirmativamente. Ela mesma não acreditava que aquilo estava acontecendo. E assim foi o início de um grande amor, que resultou em cinco lindos filhos do casal Valdira e Edvaldo Maciel.

Charles Silva – Textos
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Inserida por CharlesSilva

Como Que Escreve AMOR?
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Tenho costume de ler ao ir e voltar do trabalho dentro do ônibus, sempre mantenho um livro na mochila para abreviar a viagem e não gastar o sono da noite, vou intercalando os melhores livros e deixo os que menos me interessam para depois quando não houver opção, mas um em particular sempre se repete e nunca me canso dele.
Um dia desses peguei o livro de crônicas, já surrado e comecei a lê-lo e ao repeti-lo fiz de trás para frente , quando fui surpreendido por uma mulher sentada ao meu lado perguntando o porquê daquilo:
- Moço, me desculpe atrapalhar sua leitura, mas por que você começa a ler o livro pelo final?
Disse: - Não me incomoda de maneira alguma. Comecei a lê-lo pelo fim porque já o fiz três vezes e dessa vez resolvi fazer diferente para variar.
Percebi que é assim com o amor também, podemos nos reinventar e fazer com quê o mesmo conteúdo pareça diferente a cada dia. Tente beijar o amor como se fosse à primeira vez, com o mesmo carinho da primeira vez. Com o mesmo medo de não impressionar. Trate a saudade de horas como se estivessem passados anos e anos.
Afinal no amor quem vai escrever o final é você.

Bento.

Inserida por BentoQasual

ALMAS GÊMEAS

Muitos confundem paixão com amor...
Muitos confundem amor com apego...
Muitos acreditam que quando amam alguém, encontraram sua alma gêmea.
Ledo engano...
Você pode encontrar alguns amores durante a vida.
Mas como saber qual deles é sua alma gêmea?
E se essa pessoa já passou pela sua vida e você deixou escapar?

Almas gêmeas têm praticamente tudo em comum. Foram feitos um para o outro desde o dia em que nasceram. Sorte divina o casal que se encontra.
Não precisam estar amando, para se sentirem inexplicavelmente bem quando estão perto...
Não precisam estar apaixonados, para sentirem desejos e saudades incontroláveis...
Não precisam estudar o Kama Sutra, para serem perfeitos na cama...
Não precisam programar férias, pois para eles, qualquer lugar é o paraíso...

Almas gêmeas têm a emoção como parte do cotidiano. Vão rir e chorar... sentir alegria e tristeza em questão de segundos.
Almas gêmeas têm o que conversar a vida inteira. Além de amantes serão também melhores amigos.
Almas gêmeas experimentam muitos erros e acertos, pois foram feitos para aprender um com o outro.
Almas gêmeas passam por muitos testes difíceis para comprovar e fortalecer o amor.

A missão das almas gêmeas é cultivar um amor verdadeiro para eliminar todas as impurezas da alma e assim carimbarem o passaporte para a eternidade.

Inserida por LonWinchester

Olhos de estrelas
Existem várias formas de reconhecer o amor. Ou de perceber que somos amados. Gestos que demonstram preocupação e cuidado, a entrega da outra pessoa, a forma como ela adequa tudo na vida dela para se encaixar à sua. Mas não há declaração de amor mais expressiva do que o brilho nos olhos. Aqueles olhos repletos de estrelas ao te olhar. Que dizem tudo sem nada falar que mostram que a pessoa está repleta de amor e que ele transborda em seus olhos. Olhos que sorriem ao te ver que acedem e iluminam a escuridão. Nada mais bonito do que reconhecer o amor de alguém por você brilhando nos olhos de quem se ama. Como esquecer alguém com os olhos de estrelas dizendo que te ama? Inesquecível, amar e ser amada sentir toda a constelação piscando em seu coração e brilhando no olhar daquele (a) que nascemos para amar.
(Érica Calefi)

Inserida por EricaCalefi

⁠Vi o amor hoje, dessa vez é real, eu juro! Não é mais uma falácia de um jovem perdido escritor, eu vi o amor, brevemente, mas eu vi. Ele passou do meu lado em uma sexta-feira, umas 14:20 da tarde mágico. Vi o amor de relance e fico pensando que se tivesse me distraído um pouco que seja, talvez eu o tivesse perdido, passaria sem que eu o tivesse visto.
Foi engraçado, porque eu nunca pensei que encontraria o amor voltando de uma ida rotineira ao supermercado, suando, sob o sol escaldante de uma sexta-feira. Se eu soubesse teria me arrumado, me preparado para encontrá-lo, como faço sempre que vou ao bar ou a uma festa, sempre imagino o que pode acontecer por lá, quem sabe o abor esbarre em mim por "acidente"? Preciso estar minimamente apresentável, vai que o amor não goste de mim. Enfim, preocupações vãs, todas elas. O amor não precisa de grandes apresentações, espetáculos, grandes estruturas, não é como nos filmes. Ele se revela silenciosamente, escondido na rotina dos dias, você mesmo já deve ter passado por ele e nem o notou, o quão triste o amor deve ter ficado?
Então, eu vi uma moça, com duas crianças, parecia aborrecida, mas antes que eu pudesse conjecturar qualquer coisa ao seu respeito, quantos anos tinha, qual faculdade fazia ou se fazia realmente uma faculdade, eu apenas abri um sorriso meio que involuntário ou não, movido por um espírito saudosista que a mim, pelo menos, não era estranho e percebi um certo constrangimento da parte dela, o constrangimento de ser notada, percebida, alguém viu você através do véu da rotina "como se comportar?"
E ela riu para mim, como reflexo de seu constrangimento, talvez? Mas não me importo, não me importaria nem se ela não tivesse rido. Não seria amor se eu esperasse algo em troca além do que se era sentido no momento em si.
Não trocamos número de telefone, endereço, redes sociais, apenas compartilhando um momento em que dois estranhos percebem a existência um do outro, sem nomes, sem máscaras ou preconceitos. Não tivemos tempo de cultivá-los, o amor apareceu de repente e se foi, como um grande e inexplicável fenômeno, e assim foi ela, foi embora, voltando para a sua vida e eu segui com a minha. Eu vi o amor hoje, fenômeno raro nesses dias, os homens pensam que são deuses. Hoje me sinto mais humano, entendi que fenômenos são feitos para serem vivenciados e admirados, nunca possuídos ou explicados.

Inserida por h4yllon

Sobre o amor e árvores
Caminhando vagamente rumo a algum lugar do qual não me vem em mente, sei que caminho como um robô programado a chegar a algum lugar. Andando sem prestar atenção onde piso, automaticamente me desvio de empecilhos, sinto que poderia ter notado logo a minha frente uma enorme árvore que talvez dava flores cor de rosas, bem reluzentes por sinal, como saber? Eu só queria chegar a meu destino.
Sem deveras, se observasse um pouco mais atenta eu teria ouvido as súplicas de um pobre pecador portando uma bíblia em meio a praça pública em que gritava fortemente: “somos todos pecadores”, talvez eu teria ouvido isto. Mas afinal quem será que é os todos pecadores que ele afirmava com tanta convicção?
Bom ouvi dizer algo sobre o amor, ou talvez eu tenha notado um casal meio pálido sentados no banco de um trem, ele com a camisa verde já gasta pelo tempo e ela com os cabelos desalinhados já quase sem brilho, fintavam olhares apaixonados enquanto ele a abraçava como se dissesse que a amava naquele instante, ela já meia sem reação só inclinava a cabeça num gesto de timidez e o afagava os cabelos embrenhados, pareciam se amar. Mas será que o amor está realmente composto nestes gestos? Ele poderia estar dizendo que a amava enquanto pensava em outra, e o gesto de timidez dela poderia ser um repudio à ele, enfim eu não saberia afirmar isto ainda que me interessasse. Interessante mesmo são as árvores, já notaram que elas crescem em qualquer lugar? E ao longo dos anos elas ganham resistência, não são como nós, que ao longo dos anos ficamos velhos e cansados, elas se adaptam ao ambiente e se tornam fortes, capaz de enfrentar chuvas, raios e ventanias que podem chegar a 90 km por hora, isto é incrível.
Dizem que quando ama você passa a observar coisas ao redor, coisas bobas e simples mas que antes não lhe chamariam a atenção, mas por que será?
Acredito que o amor nos põe na condição de bobos, rimos sem ter motivo, amamos sem saber o porquê ou pelo o que, ouvimos músicas deprimentes que nos fazem lembrar de um dado momento, choramos quando sentimos falta, e ainda acha que seria uma condição normal estar em tudo isto? O amor é uma grande loucura, talvez eu não teria notado coisas como um casal meramente apaixonado, ou uma árvore, acho que me encontro também em estado de “Fodeu, estou apaixonado”, por que a paixão causa loucuras, causa pessoas estranhamente sentimentais e quando se depara está falando que nem idiota só para dizer à alguém que você a ama, como se esta pessoa não tivesse capacidade mental de compreender se você apenas dissesse: Olha, Eu te amo e as árvores são incríveis. Mas não você precisa dizer naquela voz medonha e estranhamente fina como um débil mental, só para mostrar (e afirmar aqui a minha tese de que o amor nos torna bobos) que você ama aquela pessoa e age como um retardado.
Eu não costumo notar como as pessoas são estranhas, ou como seu cabelo fica lindo quando está desarrumado, mas acontece que...
Eu virei um deles!

Inserida por nah_dandrea

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Para hoje só tenho amor!
Que mais eu poderia se meus canteiros foram invadidos por Beijos, amores perfeitos e meu corpo só quer abracos e, a boca ? ah ! A boca só quer sentir seu hálito. Uma conversa calma,que invadirá minha alma e como bem antes,transformará todo dia ,toda manhã em saudade, transitando para a esperança e um recordar diário.

Inserida por Lupaganini

Um "amor" só para chamar de meu

É Natural querer um amor para chamar de seu, dividir a vida, arquitetar os planos, fazer a vida valer a pena.
Triste quando o "chamar de nosso" não passa do chamar! Chamar atenção para as discordâncias, chamar a humilhação para uma pequena demonstração de importância e afeto. Chamar o sentimento não tão recíproco da parte dele e que ainda que você faça de tudo na relação, você saira como errada da história. Leva-se a culpa a mulher que se prende aos rótulos de casais por medo de ser rotulada a "solteira", e entra na dependência de um amor meia boca.
Chama-se de "nosso" apenas na teoria, por que na prática , o caráter deixa de funcionar. E os amigos e conhecidos sabem que ele chama as outras para sua cama na sua ausência.
Não confunda "liberal" com mal caratismo.
Ser liberal é uma escolha só sua, desde que seja transparente com os demais envolvidos. Mal catarismo é enganar e persuadir quem nos problemas enfrenta com você! Quem nas noites mal dormidas te acompanha, quem supera, cuida e ama.
Quem na sua ausência não faz festa.
O amor é inegável que existe, mais existe só dá outra parte que realmente acredita na sua fidelidade. Já o seu amor? É pelos próprios interesses e pela situação cômoda que você encontrou no amor dela, e no seu egoísmo. Aceita quem largou tudo por você de braços abertos e obriga ela aceitar a ser a enganada da história.
História essa que na cabeça dela enquanto idealiza ser um conto de fadas, na sua não passa de um enorme conto de falhas e vacilos jogados para debaixo do tapete.
Das brigas se cresce no drama, no drama se cresce na pena, na pena manipula, a ainda se vitimiza dando o benefício da dúvida a quem você tanto cobra certezas.
Percepção de amor baixo essa sua, em que faz ela se sentir insuficiente, usada, como um objeto quebrado e ainda sim se nega a descartar, por que na sua concepção você está certo e o seu único mal é o acúmulo.
Acumulação de sentimentos, de momentos, de presenças e de mulheres (só deixou de esclarecer a última opção )
Bate no peito pagando de pegador, e pra ela? Bate na bondade e amacia uma nova chance.
Acredita mesmo que o amor dela é gigante aponto de amar pelos dois. enquanto você ama três, quatro , cinco, inúmeras mulheres enquanto ela trabalha acreditando que com ela você está em boas mãos, e não que suas mãos estão em outras boas companhias.
Inescrupuloso seu conceito de amor! Acha mesmo que estar a ganhar com essa situação? Abre seu olho guri! Que você está prestes a perder tudo, inclusive ela.
Não arrisque tanto, você já perdeu os amigos por não concordarem com suas condutas, perdeu a razão, e aos poucos perderá ela! Porque a verdade uma hora vem. E sobre Caráter? Pode ficar despreocupado, esse você não perderá nunca. Até porque não se perde, aquilo que você nunca teve.

Inserida por HikariYuki

Amor não correspondido


Como já dizia Woody Allen: “Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido.”
Claro que essa é só mais uma piadinha do Woody Allen, contudo, ao ler é um tanto pertinente, mesmo sabendo da sua inveracidade. Afinal, por que dói? Por que esse sentimento? O que causa esse mal estar?


O que nos faz sofrer é a falta de retribuição do sentimento, isto é, a expectativa de ser amado de volta. Não ter o mesmo feedback. - Quem nunca se doou demais e frustrou-se ao não receber a mesma energia em troca? – Criar expectativas nos torna receptíveis a esse sentimento e estudos científicos mostraram que uma pessoa infeliz no amor passa por dois estágios. O primeiro está associado a um aumento no nível de dopamina no corpo, o que causa emoções contraditórias, desde uma forte raiva até a melancolia. E quando o nível de dopamina diminui, o segundo estágio começa, e a pessoa cai em depressão, levando muitos a se consultar com um psicólogo profissional ou simplesmente descrença no amor. Os cientistas demonstraram que a dor emocional ativa os mesmos neurônios que a dor física.


Talvez amar neste exato momento esteja parecendo até um pouco desanimador. Que o esforço não vale todas essas consequências... No entanto, como também já disse Woody Allen: “Noventa por cento do sucesso se baseia simplesmente em insistir.”


Portanto, não se feche para flertar, mas não se apresse para começar um novo relacionamento. Não evite pessoas que estejam interessadas em você. Vá a encontros, passe tempo com aqueles que demonstram simpatia por você! Pare de idealizar a pessoa amada e de procurar falhas em você mesmo. Nada de errado há em você! Simplesmente ainda não garimpou o diamante que encaixe no anel. Escreva uma lista de suas características negativas. Cientificamente falando, isso ajuda na desmitificação da tal pessoa.


Livre-se das coisas que lembram a pessoa amada. Coisas novas geram emoções novas. Encontre novos lugares que serão apenas teus. Ocupe-se! Encha sua vida de novas experiências. Estabeleça o objetivo de se tornar uma melhor versão profissional/pessoal de si. Comece a praticar algum esporte ou um curso interessante. Direcione tuas emoções derivadas deste momento para algo criativo: escreva um livro, uma música... Ponha isso para fora artisticamente!


Se a vida ao teu redor for rica em eventos, conhecimentos e novas emoções, o sofrimento retrocederá. Pode apostar. Você viveu antes sem aquela pessoa, por que agora não irá?

Inserida por JamisGomesJr

⁠Amor: Semelhanças e contrastes no trabalho

Alguns afirmam amar o seu trabalho, e o faz com muita alegria e perfeição. Tem também aqueles que jamais sonhara realizar determinada tarefa, mas a realiza com muito preciosismo e dedicação. Há contrastes e semelhanças entre esses dois tipos de profissionais. O primeiro podes ter certeza, além do seu próprio subconsciente, a sociedade em algum momento da sua vida, lhe atribuira a alguma célebre profissão... (continua)

100822

Inserida por J6NEMG

⁠CANTIGA PARA MINHA ALMA GÊMEA
"Quando você me amar
Serei tua casa
E você a minha.
Dividiremos a vida
E o amor,
Seremos dois corações
E um ninho
Sem espaço
Para outros beijos,
Fiéis e constantes
Mesmo que sozinhos.
E enquanto te espero
Alma gêmea minha,
Sigo sozinha, sem pressa
Sendo por enquanto
De ninguém.
Apenas minha."

Lori Damm

Inserida por LoriDamm

Quando se ama

Quando se ama não há dificuldade
Quando se ama vive-se pelo outro
Não inventa desculpas
O amor vence todas as culpas

Não se diz: vou ver
Não vê dificuldade
Tudo é possível
Não há limite para buscar a felicidade

No amor se joga
Não espera chegar
É toque de bola
Que não precisa a bola amansar

O amor enfrenta feras
Enfrenta até leões
Vence o cansaço
E até grandes gozações

Inserida por Poetaantonioferreira

⁠Ele ama a lua cheia e a namora
como quem descortina um sonho
que vaga iluminado pelo céu da noite.
E a musa de prata que ele ama
encarna pagã à sua frente na abóbada negra
est arcanum caelo
(do céu misterioso!)
Em volta dela miríades de luz,
testemunham que o amor é correspondido.
E ele olha e sonha
- parece tão simples tocar a sua face!
Bem que podia ser um aventureiro valente,
um colecionador de batalhas e beijos de musas.
Mas o intrépido herói de mil e uma noites
o belo e o bravo, na imensidão,
cá de baixo
olha a lua
sabendo que é perto dela, tão alta,
apenas um tímido ponto de amor na obscuridade
do chão.

Inserida por LoriDamm

⁠Na batalha de Covadonga sobre os muçulmanos,
a princesa das Astúrias em as Crônicas de Albertino “na reconquista”,relata sabiamente a distinção entre o amor “da” e o amor “para” a sua vida. O amor da sua vida é avassalador, ardil ,intenso, emocional, Seus caminhos são curvos, turbulentos, mas repletos de encanto e paixão. Com ele você pode tocar as estrelas. Já o amor para a sua vida caminha sutilmente por uma estrada reta, com o horizonte sempre à frente… Racional, este amor você não sente, apenas vive e sustenta… este amor não dança e nem rodopia. Ah!…mas se podes ter os dois em uma só companhia…és o ser mais feliz que se podia!!!

Inserida por jahernandez

⁠crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.

Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades, onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam.

Certa vez uma grande tribo de guerreiros que vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos.

Nessa tribo, havia uma linda moça indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.

No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.

No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.

O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.

Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.

Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Cronica “Seu pai não sei ler”

Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.

Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”

A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.

Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.

Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.

Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.

Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.

Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.

Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.

Inserida por Lindendorf

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