Cristianismo
A diferença entre o ponto de vista secular e o cristão é esta: conhece-te, aceita-te, desenvolve-te - isso é pagão (secular). Renuncia-te, disciplina-te, obedece a outro ser, ao Espírito de Deus - isto é cristão.
O caminho da redenção, revelado em Cristo para todos os povos, não vem como imposição, mas como um convite oferecido à cada alma pela graça que nos liberta das amarras do pecado, convence o espírito e chama à comunhão.
Na interseção entre o arbítrio humano e o amor divino, encontramos a certeza de que nossa jornada perseverante é sustentada não por nossas capacidades limitadas, mas pela infalível fidelidade do autor de nossa fé.
A perseverança cristã não consiste em jamais cair, mas em sempre se levantar, firmados na graça do Senhor.
Quando o cansaço da caminhada nos abate, é essa consciência de pertencimento a Deus que revigora nossos passos.
"Na contemporaneidade, igrejas abandonam o altar para promover o palco, pastores evangélicos lotam templos e inadvertidamente, esvaziam o céu."
Crescer na fé cristã e abraçá-la com sinceridade é compreender que não pertencemos a este mundo. Somos cidadãos de dois reinos: habitantes temporários desta terra, mas com cidadania eterna no Reino dos Céus.
Porque, no final das contas, o que mais importa não é o quanto sabemos sobre Deus, mas o quanto permitimos que Deus nos transforme. E uma teologia que não produz amor, humildade e serviço, por mais ortodoxa que se considere, perdeu completamente o ponto.
Não há cristãos, que eu saiba, explodindo prédios. Não tenho ciência de nenhum cristão terrorista-suicida. Não tenho conhecimento de nenhuma grande denominação cristã que acredita que a punição para a apostasia é a morte. Tenho pensamentos confusos sobre o declínio do cristianismo, à medida que o cristianismo poderia ser um bastião contra algo pior.
Há um cansaço que transcende o corpo e suas limitações terrenas. Diante dessa angústia existencial, apenas uma fonte oferece verdadeiro consolo: o descanso sagrado em Deus. Pois só em Deus a alma cansada repousa plenamente, não por cessar o caminho, mas por caminhar sustentada pela esperança que não falha.
“O espinho na carne me ajuda a evitar o desejo perturbador da altivez que constantemente paira sobre o meu ego quando percebo que realizei algo de bom.
Ele é necessário, pois faz parte do que nos aproxima de Deus, e não do que nos afasta d’Ele.
O espinho revela o quanto sou necessitado da dependência de Jesus e me conduz a abandonar qualquer ideia de autossuficiência.
Portanto, não deve ser removido, mas aceito, para que “o poder de Deus se aperfeiçoe na fraqueza” (2 Coríntios 12:9). A graça d’Ele nos basta.
Em resumo, não peça a Deus que tire o seu espinho na carne, mas que este se torne fonte de motivação, dependência e esperança — conduzindo-o a uma vida de profundo relacionamento com Ele”.
(2 Coríntios 12:1-10, NVI)
Por Charles Ferreira Brasil de Oliveira
O caminho do Peregrino atravessa trilhas difíceis, e por vezes sua vigilância falha, levando-o a tropeçar. Como prosseguiriam aqueles que buscam a Cidade Celestial se não contassem com a compassiva misericórdia do Rei? Feliz é o Peregrino que reconhece e se arrepende de seus tropeços, pois jamais lhe falta uma medida da bondade do Rei para ampará-lo quando suas forças se esgotam e seus pés escorregam.
Somos peregrinos imperfeitos, mas chamados à santidade. A cada passo rumo à Cidade Celestial, sejamos moldados à imagem de Cristo. Não se deixe enganar por atalhos sedutores; o verdadeiro caminho é estreito, mas conduz à Vida.
"Ver Deus em si é um desafio gigante para humanidade e uma tarefa cotidiana para quem serve com humildade!"
Jesus encarnado é a quebra da meta-alteridade de Deus, o infinitamente incompreensível tornado infinitamente ao lado.
"Nós nunca teremos capacidade de criar algo tão complexo quanto a vida."
— Karyne Almeida
Esse pensamento reflete sobre a complexidade fisiológica da vida humana, que é extremamente intricada e impossível de replicar. O corpo humano pode ser visto como uma máquina detalhada e perfeita, onde cada respiração e cada ato de se alimentar são processos meticulosamente coordenados. O transporte de nutrientes, as interações celulares e a homeostase são apenas alguns exemplos da precisão com que tudo funciona.
Mesmo reconhecendo os avanços da ciência, há uma indiscutível presença de algo além de nós que possibilita a criação de algo que ultrapassa nosso intelecto. Essa visão abraça a interseção entre vida e espiritualidade, reconhecendo crenças e uma força que vai além da matéria.
Ao estudar a Bíblia e suas narrativas para meu livro mais recente, surpreende-me a quantidade de estórias que recebem uma interpretação totalmente oposto à aquela que uma pessoa sem fé chegaria. A estória são péssimas, e a moral não tem qualquer conexão com o texto. Seria como chegar à conclusão de que o Lobo mal é o herói da estória, não o vilão. Um grande exemplo é a estória de Jó. A ideia de que Deus é uma figura a admirar quando tortura seu seguidor mais fiel é sem sentido. Não faz qualquer sentido em admirar um Deus que tortura uma pessoa que representa o ápice de lealdade, tudo para preencher a insegurança de uma figura onisciente. Pensar que uma figura te tortura, e você ainda o admira, isso foge ao meu ver qualquer sentido lógico, que somente existe dentro da religião, e não existem em nenhuma parte.
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