Crio
É que eu sou bom
Pra falar de amor
Detesto te chamar de amor
Perdoa esse monstro
Que o Seth criou
Não sirvo pra
Ser metade
Muito menos complôr
Minha vida andou
Quando minha
rebeldia e ego se acoplou
Sinto muito em ser
Mas eu sou
Tudo que um
Dia alguém duvidou
Agradeço quem conseguiu
Ver qualidade em mim
Quando ninguém enxergou
Exalando pecado mas
Quem nunca pecou
Me reinvento no que sou, me crio sendo aquilo que quero, desconstruído os paradigmas da ilusão, em uma ótica realista da minha verdade, indo além de conclusões!
Será em vão?
Minha voz ecoa em teu silêncio
Meu ardor na tua contidez
Crio palavras, utopizo minha história
Mas por que corro se ainda caminhas?
É tão bom, mas me definha
O sol que ilumina, também pode queimar
Desculpe, mas vou me retirar
É assim que sou não sei mudar
Não estou abandonando
Apenas recarregando
Esse silêncio e vazio por hoje sou eu quem planto.
Crio meu desprezo pra
Coloca-lo por cima de tudo
O único jeito de concerta-lo
Seria imaginando em minha mente à perfeição
E acreditando que isso pode ser real, e prosseguindo
Isso evolui sob minha cabeça
E se destrói quando chega
à meu peito
E ao perceber que era mais um mentira
que eu crio com ela.
Quantas vezes digo a mim que não vou criar expectativas e ao pensar assim já crio expectativas de não criar e no fim nada dá certo. Eis-me aqui novamente na raiz do problema.
Não crio mais expectativa sobre o amor
Apenas quero que ele seja
Simplesmente o que é
Sem máscaras
Escondendo insegurança
Acredito no amor como algo bom
Não como algo possessivo
Pois amor não é ter alguém
Mas sim dar motivos para esse alguém querer ficar
Não sei se você notou mais meu coração ainda chama o teu nome e por ele se sentir assim eu crio uma barreira para que ele não sofra mais por motivos injustos e bobos, então por favor não me faz sofre mais do que já sofro com tua ausência.
MEUS VERSOS
Amo os versos que faço.
São como centenas de filhos,
que crio nesse espaço.
Nascem de um rascunho,
e como filhos que são,
fecundados na imaginação,
usando minha emoção
dedico na perfeição.
A cada retoque mais lindo.
Não existe o mais feio,
ou que esteja preferindo.
Não vou me importar,
se alguns versos me roubar,
ao colar e copiar,
pois só eu sei o que sentia,
quando gestando paria
minha laboriosa cria.
Tais como filhos que são,
Impossivel não amar,
Impossivel deletar.
Por que faço do meu passado o meu castigo presente? Por que não crio coragem e o esqueço lá longe nos tempos remotos ao qual ele pertence?
Existe um mistério que poucos conhecem, poucos entendem como eu trabalho nos vasos. Crio e permito algumas situações delicadíssimas e tantas vezes insuportáveis, de maneira que o choro sufoca o coração. Do mesmo jeito o coração parece apertar a si mesmo com toda força possível, querendo matar a dor que há dentro dele. Exatamente nessa hora eu começo a agir, entre gemidos e lágrimas vou limpando e removendo brechas, enfeito com paz, deixo colorido com amor, ensino a amar. O mistério na verdade é que eu preciso ensinar as pessoas a amarem progressivamente, porquê todos podem amar, mas poucos conseguem suportar as variedades e adversidades encontradas no caminho chamado amor.
não, não estou apaixonado, apenas sou assim, dedico cada palavra que escrevo, cada verso que crio para aquela que um dia irá fazer parte da minha vida, a merecedora da minha fidelidade, companheirismo, amizade e principalmente merecedora do meu amor...
Busco minhas próprias verdades, crio minhas próprias teorias, e fico feliz porque ao menos na minha mente ninguém pode interferir.
Crio momentos, que eu queria ser só mais um comum. Como nesse. Para poder ao menos chegar perto de ti, sem fazê-la sentir medo da minha língua afiada e dos meus mapas de ti.
