Criança Linda
O adulto faz praticamente tudo o que é falado para a criança não fazer... Eis o círculo vicioso do mau exemplo!
O QUE QUEREM AS CRIANÇAS?
Criança não é só pensar em brinquedos, diversão e passatempo. Criança é também pensar em amor, cuidado, e atenção. Substituir o afeto, o diálogo, e os “ouvidos” por uma chupêta, um brinquedo, aparelhos tecnológicos, e até um(a) babá, não faz necessariamente com que uma criança se sinta acolhida e valorizada.
É comum que as crianças muitas vezes queiram imitar os adultos, principalmente os seus responsáveis, a princípio eles são as principais referências para elas. Então, que exemplo você tem sido para os seus pequenos? E até que ponto você tem permitido que eles reproduzam comportamentos como os seus? Quando as crianças começam a fazer coisas que são de caráter adulto, sem ainda ter uma preparação cognitiva/física para tal, isso pode ser perigoso. É importante que não sejam puladas as etapas da fase infantil para não correr o risco de prejudicar o seu desenvolvimento humano. Exemplo desse perigo, é quando crianças que veem seus responsáveis/familiares/outras referências, bebendo ou fumando, (ou exercendo qualquer atividade nesse nível de distância entre o que seria e o que não seria mais apropriado para elas) e passam a copiar condutas como estas. Elas não reproduzem ações como essas pelo simples fato de sua inocência em não entender a gravidade dessa ultrapassagem de sua fase infantil, mas também porque elas querem ser vistas, ouvidas, amadas e respeitadas. Se elas não são valorizadas nesse sentido, e percebem que apenas as pessoas mais velhas e adultas detém do privilégio e “poder” de receber esse olhar, então cria-se uma angustiante sensação provocada pela associação de: SER VALORIZADO = SER ADULTO = TER PODER; Então, pensam (inconscientemente): “Como ter poder?” “Ter poder é ser adulto, e para ser adulto eu preciso me comportar como tal.”. Daí surge uma forte tendência de querer buscar esse “poder” através da reprodução de condutas adultas.
Sendo assim, é interessante que os adultos como um todo, reflitam sobre a possibilidade de estar mais atento para perceber a criança, ouvi-la, respeitá-la, e orientá-la sem se impor na posição de um ditador hierárquico, que tudo sabe e tudo pode. As crianças também têm muito a nos ensinar...pense quantas vezes elas já vos encheram de perguntas que você não sabia ao certo como responder, e pense quantas vezes você foi paciente e se disponibilizou para ouvi-las com atenção e buscar tais respostas. Essa também é uma oportunidade para aprender algo novo! Os adultos tantas vezes se esquecem que foram crianças um dia, crescem e deixam morrer sua criança interior deixando isso refletir sobre aquelas que estão ao seu redor, de modo que também as matam aos poucos, ignoram e reprimem a sua sensibilidade. Se você faz parte desse ciclo vicioso, reflita e reavalie a sua forma de pensar e agir com as crianças (e com a sua criança interior), pois elas são o futuro do nosso planeta.
(01/10/2016)
Eterna Criança
Perca-se no sorriso de uma criança, sonhe com elas, mergulhe em seu mundo encantado, abuse do pó de pirlimpimpim e seja eternamente feliz.
Filhote de passarinho
Certo dia uma criança brigou com sua mãe por um motivo banal, saiu de casa e como morava num sítio, sentou à beira de um barraco e pois-se a pensar. O local onde sentara era mais alto que o restante do terreno e sua vista era privilegiada. Ainda um pouco chateado, começou a observar o movimento, tanto das pessoas quanto dos bichinhos que por lá viviam. Observou que próximo dele havia uma árvore e sons de alguns pássaros, notou que a mãe abandonava sempre o ninho, nesse momento os filhotes ficavam muito agitados, também pudera, na natureza a sobrevivência é dura, e qualquer vacilo pode ser fatal. Não demorava muito e a mãe voltava com alguns bichinhos no seu bico e dava aos seus filhotes o que necessitavam para comer. A criança notou o sacrifício da mãe para garantir a sobrevivência dos filhotes e ficou indignado pelo fato deles ficarem com medo enquanto a mãe estava ausente. "Será que eles não sabem que a ausência da mãe é para o seu próprio bem?", pensou a criança, nesse exato momento a criança teve um estalo em sua mente e pode entender o motivo pelo qual sua mãe nem sempre fazia o que ele queria, percebeu que ela fazia o que era necessário, mesmo que as vezes isso parecesse errado e fosse penoso para ambos. A criança voltou para casa e abraçou sua mãe demoradamente, nem mais lembrava a razão pela qual estava chateado, mas naquele momento ele entendeu o verdadeiro valor que só uma mãe pode ter.
Infância
Um fato importante sobre nós é que todos já fomos criança um dia, pode ser que por algum acaso do destino alguém não se torne adulto, mas já nasce na melhor fase de todas, Deus sabe o que faz. Nascemos com uma dependência total dos outros, mas como tudo na vida, isso tem algum sentido. Somos alimentados, cuidados, banhados e acariciados, mesmo que após alguns anos nossa vida não seja feliz, lá no início, na gênese de cada um provamos do doce fruto do amor, a semente foi plantada, cabe às experiências vividas fazerem a semente florescer ou não. A medida que crescemos, vestimos a roupa de adulto, a criança cada vez mais ficará sufocada em meio a tantas obrigações, a criança fica encarcerada, triste, ela sente saudade do amor que lhe foi dado na infância, mas a criança ainda vive envolta nesse turbilhão de responsabilidades, cabe a cada um deixar a criança sair ou não.
Tempos de criança
Há quem faça pouco caso dos desejos das crianças, eu não, sempre analiso e procuro entender o porquê de alguns anseios infantis. Dizem os psicólogos e psiquiatras que os acontecimentos repercutem por toda a nossa vida e acaba formando nossa personalidade, um dos motivos de tentar entender o que se passa na cabeça dos pequenos é o fato de eu já ter sido criança (claro), e na minha infância tive inúmeros desejos que jamais foram atendidos. Lembro dos tempos de escola, início das aulas pra ser mais exato, ficávamos eufóricos, loucos pra saber qual seria a novidade no nosso material escolar, o que os adultos não sabiam é que a partir desse aparato escolar, faríamos sucesso ou não na nossa turma, um material legal era imprescindível para ser um aluno descolado, um material ruim acabaria com nossa vida social e consequentemente nossa auto-estima. Lá estava eu aguardando o material chegar, chegou, me dei por satisfeito com o material que me foi dado, mas o que pouco sabem é que o demônio mora na comparação. O primeiro dia de aula é especial, tão especial que eu acho que até tomava banho antes de ir para escola. Ao chegar, todos vindo de férias, tanto tempo sem fazer nada que nos fazia até sentir vontades estranhas, como vontade de estudar, por exemplo, vontade a qual não durava mais de uma semana. A tragédia aconteceu, um colega tira um estojo, estojo que me parece mágico na lembrança, cada botão apertado revelava um aparato; borracha, apontador, régua, tesoura, olhei para o meu, feito de tecido, simples, o fecho era apenas um zíper, senti uma tristeza, já era a vontade de estudar. Chegando em casa pedi para comparem um estojo daquele pra mim, que eu precisava dele, sem ele não poderia estudar, ele era peça essencial para o meu aprendizado. Assim que acharmos o estojo compraremos pra você, eles disseram. Em agosto faço 37 anos, até hoje espero o dia de ganhar meu estojinho...
A criancinha x Acre ânsinha
"Uma criança desconhecida por doenças que entram na criança usando venenos e saem usando doses amadas por Deuses, por onde a doença entrar sairá uma cura usando outras coisas como a criança sair em aventura, poemas e poesias nas alturas dos espaços confinados? Porque curar uma doença quando amar criança é ilegalidade em você? Quando curar uma doença porque amor criança tem legalidade?
Eu sei! Isso doente entra essa coisa da cura, sairá amando você ou românce infinito numa filosofia única ao diferente dos iguais e igual aos diferentes "
Como uma criança, anseio por sentir com verdade, falar com leveza e desconhecer a mentira, pois nela, nada há de natural. A criança não finge, apenas existe, inteira e sincera no que sente.
Quando olhamos alguém com o coração verdadeiramente sincero, encontramos a criança que ainda habita em seu íntimo, junto das dores e silêncios que o tempo jamais conseguiu apagar.
Quando criança não tinha nem telefone na minha casa...
Era coisa de rico.
Usava óculos com lentes cristal, não conhecia ou não existiam as lentes modernas.
E lembro que meu pai trabalhava de noite, e quando chegava sábado de manhã, trazia pão e mortadela da padaria, meu Deus como era bom...
Ah e a TV era preta e branca.
Minha filha tem TV colorida no quarto, computador, tablet, notebook, celular conectado, telefone sem fio, não come mortadela nunca, porque é gorduroso e faz mal a saúde...
E hoje, dei uma saída e encontrei uma criança, que costuma brincar com os filhos de uma vizinha, e ela me disse:
- Tia, ontem te chamaram de abusada!
Olhei, e falei:
- Liga não! As vezes eu sou abusada mesmo!
Aí ela falou:
- Mas, foi um adulto tia, ah tia eu não aguentei e xinguei!
Hahaha ri a alto e disse:
- Calma!
- Ah tia!
Cheguei em casa rindo e pensando:
- Nossa ser defendida por uma criança, não tem preço!
Hahahaha
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
A eterna criança escolheu brincar de revolução para ser notada. O adulto que não cresce é uma desgraça.
Todos nós temos uma parte de criança que nunca nos abandona. E essa parte faze-nos sonhar com uma realidade que só existe no mundo dos sonhos. Mas, algumas vezes trocamos essa realidade pela nossa própria realidade. Quando isso acontece, a felicidade aproxima-se e ensina-te o caminho.
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