Crença
As vezes o melhor é fazer desse jeito
Colocar o nosso perceber longe do nosso sentir
Optar por não ver de perto
Optar por não estar "ao lado"
Mas sim esperar! Ver de longe
Brincar de dançar com a cautela e envolver nossa razão de beijos
O jeito é ficar de longe observando
Ouvindo as palavras, observando os gestos
Assistindo o derradeiro fim
Ou vibrando a cada palavra e principalmente gesto sincero
Feliz pela tão sonhada aderência entre palavras e atitudes
Mas,infelizmente aprendi que nem tudo que vemos é verdade
Nem tudo que ouvimos é real
E que nosso coração é muito amigo de nossa percepção!
Mas inimigo mortal de nossa razão
Queria eu que meu coração fosse vizinho de minha razão
Para que me visitasse com certa frequência fazendo-me lembrar...
A razão.....se você fosse ouvida
Tantas coisas teriam sido evitadas
Tantas "conversinhas" seriam anuladas e deixadas para trás
As vezes penso ser difícil conquistar esta razão
Mas por outro lado percebo que a beleza mora justamente ai
Mora nessa tão bela irracionalidade, neste caminhar sem medo
Nessa exposição sem dor..
Quando entendemos isso somos irracionais que dispensam a razão
Acabando por buscar outros que compartilhem de tal irracionalidade
Desatendo-se de jogos, conversinhas, aparências, orgulho
De ficar longe, de ficar perto
Desatendo-se de pensar, calcular
E atendando-se simplesmente em sorrir
Em ESTAR e SER
E por fim dizer coisas que um coração racional não sabe dizer
E que só um coração irracional pode entender..
Quanto a mim, penso que perdi muito dessa irracionalidade....
Ninguém tem a liberdade de escolher ou a de ser livre, visto que a liberdade ainda não é o ideal, pois o homem está sempre buscando uma alienação.
Quando somos jovens temos facilidade para crer em quase tudo. Com o avanço da idade vamos adquirindo experiência, a nossa dúvida aumentando e a nossa crença diminuindo ou assumindo um novo formato.
O apolítico não se manifesta.
Ele fica em cima do muro.
É um fraco,que não sabe impor sua opinião.
E por não saber impor nem opinar é manipulado:
Na sua crença tola e vazia
No seu casamento dissimulado
No seu trabalho sem sentido
Na sua Igreja,como eterno puxa-saco!
Não observa as orientações da metodologia científica, tão pouco os padrões do raciocínio lógico. Rege-se apenas pela vontade de arquitetar uma pseudo explicação que traga conforto quando me propor, mais uma vez, imaginar o que vem depois do epílogo da vida.
Convenço-me, e por esse motivo busco fundamentação no mundo empírico que reforce o raciocínio, de que com o fim deste ciclo, outro terá início. Assim mesmo. Sem padrão. Sem cogitar como. Apenas outro começo. Com cenários e atores diferentes.
Tomei consciência das minhas limitações intelectuais em relação a capacidade de responder perguntas assim e, por conveniência e alento, procuro dar sentido ao que me proponho como verossímil.
Sinto-me feliz assim. Sei que a verdade está distante e que talvez não exista, mas não posso renunciar a tarefa de preencher essas linhas com alguma resposta e, se sou eu quem as escreve, por que não torná-las fonte de tranquilidade?
Assim, a morte, sempre indesejada, representa um fim atrelado a um novo início. Instiga. Provoca curiosidade e traz a sensação de que experiências inéditas batem à porta.
P.S.: Se perguntarem, esta religião chama-se liberdade. Experimente com cautela.
Lampejos da sombra
[...]
Quando não tiveres mais nenhum objetivo, quando perderes todas as tuas crenças e a tua fé, quando não enxergares utilidade em crescer, pois desprovido de sonhos e, tudo que já tiveres contigo começar a nada significar, então não verás sentido em nenhuma convenção social humana, perderás a alteridade, a moral, o amor, a ética e, finalmente, perderás ação na vida, ou nenhuma das tuas terão um motivo, uma direção.
O grande segredo da vida é a compreensão. Compreender é muito difícil. Em geral, interpomos as nossas crenças e opiniões entre nós e os outros, fechando-nos para esse novo que é receber o que nos chegue da vida sem classificar, com a alma aberta. A idade traz compreensão à custa de experiências vividas e sofridas.
Mesmo que a incerteza nos balance vez ou outra, anda assim retomamos o controle e seguimos em frente. Imagine, no entanto, o sofrimento de uma pessoa descrente e sem fé? Não sabe que rumo tomar ou então quer tomar todos os rumos ao mesmo tempo, gerando ansiedade e uma profunda sensação de vazio interior.
É inegável que acreditar em "Satan" deixa uma marca profunda em nossas crenças e em nossa cultura. Torna-se, portanto, imprescindível recolocá-lo em seu lugar de origem, nos desfazendo dos ensinamentos errados que recebemos da religião e da cultura. Com isso, promoveremos a soberania absoluta do Monismo, do único poder no Universo.
A fé não é medida pela quantidade, muito menos é um método quântico de ação ou uma força que emana do ser humano. A falta dela não é a razão de você estar enfermo, da mesma forma que, ter fé não significa ter superpoderes. A fé é a crença naquele que não vemos; a confiança que o Autor dela esta no controle; a fidelidade em meio a circunstâncias adversas. Não é a grande fé que move montanhas, mas a fé no grande Deus que realiza milagres.
Se sua vontade e fé se encontrarem, então você será movido, por uma paixão incrivelmente forte, e ninguém poderá te parar.
O problema das pessoas é acreditar em coisas que não existem e lutar por elas como se fosse questão de vida ou morte.
O ato ou efeito de viver não requer simpatias ou coisas que possam remeter ao sobrenatural para que você tenha alguma coisa além desta vida. - Como no caso da famosa '' vida eterna''
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