Costumes e Cultura
Ela estava ali parada, com o mesmo penteado e com os mesmos costumes. As mechas de seu cabelo negro cacheado que caíam em seu rosto revelavam muito sobre a sua personalidade. E isso parecia importar. Os seus olhos brilhavam tanto que iluminava a sala. Havia um resplendor particular em seu rosto, eu não conseguia decifrar o que era, mas estava lá. A sua pele negra marcada de tantas lutas gritava por socorro. Eu acho que isso diz muito sobre quem nós somos.
Eu a assistia, enquanto ela movia o seu corpo com delicadeza, a simplicidade dos seus passos revelava cautela. A mesma cautela que nós não tivemos. África sentou no sofá, ligou a televisão e assistiu ao jornal da noite, a reportagem em questão falava sobre a crise econômica no Brasil. Logo, ela lembrou-se de alguns comentários que havia lido; sobre o presidente atual do Brasil e o descontentamento da grande maioria dos brasileiros para com o esse presidente. A maioria dos comentários alegava destruição do Brasil, e África acreditava neles.
Por um longo momento, ela pensou em si mesma e no quanto sentia-se esquecida e solitária. Afinal, estava adoecendo e ninguém parecia interessado em ajudá-la.
A tristeza de África era tão grande, que ela juntou todas as suas forças e orou. Em sua oração pediu a Deus para curar as suas enfermidades e para salvá-la. Depois, pediu também para que Deus pudesse defender o povo brasileiro. Pobre África... Ainda não havia passado pela sua cabeça pensamentos negativos sobre o homem. Mas espero que entenda, o ser humano é egoísta e sempre vai optar pela destruição, seja a dele, ou a de todos. Um dia ela também vai entender que certas orações custam caro.
Da ilusão
A ilusão dos costumes que perduram...
A ilusão de que a distância e o tempo todas as dores curam...
A ilusão...
A ilusão das certezas da existência...
A ilusão de que pra tudo há saída...
A ilusão de que há remédio pra toda dor...
A ilusão de que cada abraço teu era puro amor.
A ilusão...
A ilusão...
A ilusão fez de mim mais que exclusivamente sobrevivente...
A ilusão acalmou minha alma e minha mente...
A ilusão me fez acreditar que tudo seria permanente.
Iludida... sim, assim caminho pelas estradas da vida...
Pacientemente.
" Um antropólogo estava estava estudando os usos e costumes de uma tribo africana, quando ao final dos trabalhos propôs uma brincadeiras para as crianças ali presentes, dai ele colocou um sexto de doces em baixo de uma arvore e propôs uma corrida e disse: [...] Olha quem chegar primeiro leva o sexto! As crianças se alinharam, segura uma nas mãos das outras, ficam prontas para correr e quando elas estavam prontas para correr ele disse; JÁÁ! Todas foram até a arvore, pegaram o sexto de doces e comeram jutas, comemoraram juntas com muita alegria, dai o antropólogo olhou curioso para aquela situação, ai uma das crianças olhou para ele e disse: "UBUNTU", como uma de nós poderia ficar feliz, se todas as outras iram ficar tristes. Essa palavra Ubuntu, representa uma filosofia africana ou uma ética antiga africana que significa, SOU QUEM SOU PORQUE SOMOS TODOS NÓS, uma pessoa que possui Unbutu, sente que ela é afetada quando um de seus semelhantes é afetado, sabe que o mundo não é uma ilha, que ela precisa dos outros pra ser ela mesma, essa palavra fala de respeito básico um para com os outros, simpatia, SER HUMANO É SER COMO OS OUTROS , SER COM OS OUTROS SER DEVE TUDO, Onda fala que Deus quer que nos sejamos UM, que tenhamos compaixão, ou apenas que tudo se resuma a uma palavra, AMOR/UBUNTU. Somos seres únicos, mas fomos feitos para viver coletivamente, (...O pai é nosso, O pão nosso, Teu reino a nós) "
Atravessar mares e continentes, transpor barreiras,saber de outras gentes,de outros costumes e de outras formas de estar na vida, conduz a um genêro de “riqueza”que não se consegue contabilizar em cifrões. Falo aqui de riqueza humana em estado puro, daquela riqueza que acrescentamos à alma quando contemplamos um nascer do sol no deserto, quando passeamos pelas ruas de uma cidade desconhecida, ou quando simplesmente sorrimos para alguém que sorri para nós, sem necessidade de palavras que ninguém entende.
"Te amar, a decisão mais acertada que eu já tomei na vida; nossa casa, nossos costumes, nossa bagunça...
Nosso nós!"
☆Haredita Angel
COSTUMES ANTIGOS...
Por que não me deste pelo menos uma flor, quando me vi no caminho contigo? Se não a deixei de amá-la é porque ainda não deixei de ser feliz por elas.
As flores são necessárias ao cultivo do amor: alegra-nos e acalma-nos; acalenta e aquieta nossa alma. Quando alegramo-nos ao recebê-las, o mundo se torna melhor.
A atitude de ofertá-las, a alguém que se ama, ainda não deixou de ser um gesto de nobreza; só por ser costume antigo.
Um simples ato muda tudo à nossa volta. E o indiferente torna-se diferente: praticando mais a gentileza.
Ainda curtimos com ardor e ar de poesia, os cavalheiros à moda antiga. As belas flores, os buquês de rosas... O abrir da porta do carro...Um jantar fora.
O cavalheirismo ignorado,a nós, ainda o desejamos.
Rezemos na capela e jantemos com a nossa família, em volta da mesa, à luz de velas.
As boas maneiras e ternura é possível de ser praticada com mais frequência. E o elo da união se fortalecerá na vida que cultivarmos; ela não deixará de ser bela se a cultivarmos de maneira sábia.
Se isso não for relevante... Desculpem-me! Estou indo ali e logo volto.
(01.05.18)
O 'SABER’ PRECISA SER REPASSADO
CRÔNICA
As artes, as tradições, os bons costumes, a circulação das informações,os saberes; devem ser perpetuados de geração em geração. Para que a cultura de um povo não morra.
Não devemos ser egoístas, a ponto de reter só para nós, o conhecimento, e a capacidade de reałizarar algo proveitoso,que um dia nos foi dada.
O compartilhamento com o próximo, daquilo de bom que chegou a nossas mãos e nos faz bem, é sempre muito bem vindo para a alegria e o bem-estar do nosso irmão menos favorecido.
Geraldo, foi meu colega num curso de Eletricista Bobinador, numa unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Rio Branco, e nos tornamos bons amigos.
Ele morava no bairro Saudade, região Leste de Belo Horizonte. Num trabalho escolar, em dupla, estive em sua residência para providenciar a elaboração mesmo.
Num ‘bate papo’ ligado ao mundo do trabalho ele me relatou um fato interessante quanto ao ‘repassar o saber’.
Este meu amigo trabalhou por muitos anos, numa conceituada empresa gráfica, na capital mineira.
Dentre os muitos equipamentos para a execução dos serviços, estava uma impressora Off -set de fabricação alemã.
-Outro dia o mestre Afonso me fez conhecer uma relíquia dessa, na sede do Ministério da Fazenda de Minas Gerais, ainda em atividade.-
Aquela 'raridade' era o ‘xodó’ da referida empresar.
Abaixo de Deus, ela era a responsável pela manutenção daquela instituição prestadora de serviços.
Com mais de quarenta pessoas que dependiam dela, para se manterem empregados.
Infelizmente não houve a preocupação por parte da administração,em qualificar pelo menos mais um colaborador, para trabalhar com aquele maquinário.
Somente o Celestino sabia como ninguém, operá-la. Desde que a firma se estabeleceu por volta de 1960.
O Celestino não ensinava a nenhum dos colegas aquele seu trabalho e não permitia ninguém passar por perto do tal equipamento.
Havia aprendido aquele ofício noutro Estado;
"quem quiser aprender essa profissão, que vá a São Paulo como eu fui." Chegou dizer isso, certa vez, à alguém.
Qualquer folguinha, o Celestino estava com a flanela na mão; tentando tirar uma sujidade real ou imaginária do seu instrumento de trabalho.
Até que num certo dia, como de costume, às sete horas da manhã, Geraldo estava batendo o seu cartão de pontos e assumindo o seu posto de conferente no setor de recebimento.
E não demorou muito a ouvir um ‘zum...zum.. zum...’ no interior da firma.
Procurando saber do que se tratava, logo soube:
Celestino “havia partido desta para uma melhor” sofrera um infarte fulminante, não resistiu, e entrou em óbito.
Aí foi um ‘Deus nos acuda’: para se fazer o traabalho fluir como antes;
travou-se todo o processo produtivo de uma vez. Ninguém sabia trabalhar com aquela ferramenta.
A demanda, por aquele tipo de serviço,se acumulou muito rapidamente!
Então, a diretoria tentou de tudo quanto foi jeito sanar aquele problema, mas, não teve sucesso.
Postou inúmeros anúncios em todos os classificados e mídias existentes - até em outros Estados da Federação -,procurando um profissional habilitado para ocupar aquela vaga. Foi tudo em vão.
Não apareceu ‘um filho de Deus’ sequer para operar a Off-set.
Estava decretado então, a falência:
não demorou muito e todos os funcionários estavam no ‘olho da rua’ engrossando as filas do desemprego que assolava os anos de 1980.
“Quem não têm não pode dar.” Mas se Deus nos confiou uma condição melhor ou uma habilidade a mais, não custa muito, dividir um pouco do que temos com quem não têm.
Porque se for para o bem de todos, o saber, precisa ser repassado.Para quê, não haja falta.
19.09.16
A criação de monstros sociais pode significar a destruição dos bons costumes, a violação dos direitos humanos, a deterioração das liberdades públicas e a implosão do estado democrático de direito.
“Administrar ou gerir é fácil, difícil são as pessoas, suas culturas, hábitos e costumes. Equilibrar isso em prol de uma estratégia é o desafio do gestor. Afinal, os méritos são do líder, assim como os fracassos. Então, gerir é, antes de tudo, liderar: convencer pessoas a seguir estratégias, com respeito e ética, dentro de uma rotina e em prol de metas e resultados.”
Somos livres e de bons costumes. A escravidão e a tirania em qualquer lugar põem em risco nossa liberdade, fraternidade e igualdade. Somos maçons.
O indivíduo tem o caráter compatível aos costumes de como comporta-se. No mais alto grau, por consequência, não é tão-somente um comportamento, e sim uma conduta peculiar habitual.
O mal do católico não é a rigidez de seus costumes, mas o costume de não ser rígido com os demônios à sua volta.
Todos nós temos o direito de defender nossas crenças, valores e costumes de acordo com a nossa formação moral e social, mas a experiência que adquirimos ao conhecer outros lugares nos ajuda a aceitar as diferenças, aprender a valorizar a vida e a crescer como seres humanos.
Insista sempre com seus filhos acerca dos bons costumes, da boa moral e da consciência limpa e nas décadas seguintes eles lhes trarão alegrias, novidades e vitórias na sociedade.
Todas assim, todas iguais e com os mesmos costumes. As diárias opções mundanas enganam as jovens e as que se entendem assim, tornando-as figurantes na vida. Muitas vezes o amadurecimento chegará tarde e as oportunidades de crescimento e respeito terão passado. Assim que várias “plantas” terminam secas, sem frutos e sem beleza.
Devemos nos desprender dos pré-conceitos, dos maus costumes, das crenças enraizadas e de tudo aquilo que não é mais útil ou importante, se assim, desejamos decolar e continuar voando.
Troque telas por páginas.
Troque lágrimas por autoconhecimento. Troque costumes inúteis por ações que agreguem a tua ascensão pessoal.
Troque sorriso sinceros com pessoas interessantes.
Troque idéia sem criar inimizades.
Troque completude com quem só conhece solidão.
Mas jamais troque sua essência por algo ou alguém que seja tendência.
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