Corro
Estou com medo de alguma coisa, só não sei o que é. Estou com a sensação de que corro perigo, que a qualquer hora vou morrer. Os músculos da minha garganta parecem que estão sendo pressionados, sinto dificuldade de respirar, meu estômago está irritado, sinto meu peito gelar. Ontem,tive dificuldade para dormir por mais que o cansaço e o sono estivessem presente. Quando pegava no sono sentia minha respiração ficar lenta e difícil. Parecia que estava morrendo. Estou com muito medo. Estou com medo agora. Estou com vontade de chorar, mas não posso e nem quero. Tenho que ficar bem.
ouço o canto do pássaro
que vem lá de fora
corro pra observar
e me encantar
e vejo também as borboletas
a flutuar e bailar
na brisa do ar
que o vento traz e leva
e o cheiro da relva
perfuma o ambiente
as flores colorem meu dia
e assim Deus me enche de alegria
agradecida e enternecida
meio sem jeito eu sorria!!!
Enquanto houver possibilidades eu me arrisco, eu me jogo, eu me dou por inteira.
Corro o campo de ponta a ponta até fazer gol.
Ainda que eu perca o fôlego ou me falte ânimo, eu saberei que to na área e que vencer na vida não depende de sorte...depende de mim!
"Corro do comodismo enquanto corro, porque foi a forma que encontrei de não gritar por socorro.
Percorro o caminho e, ao sair do conforto, aprendo a suportar o próprio desconforto."
Corro distante pra bem longe daqui, estive por outros lugares mais breves, mais é aqui que quero estar...
Corro juro e percorro,
Sem alguém que também,
Se preocupe e participe,
Da minha jornada acumulada...
O facto de respirar não comprova a minha existência.
Corro atrás do meu destino sem nunca encurtar a distância.
Sinto me cada vez mais longe e contudo tão perto do fim.
Sem um propósito na vida, perdida por tudo, perdida por nada.
Procuro me por caminhos por onde não passei.
Vislumbro sitios onde não estive.
Estou enclausurada no meu mundo.
Quero gritar para dizer que estou aqui
Abro a boca e não escuto nenhum som.
Mas a voz percorre todo o meu corpo e fica confinada dentro de mim.
Escuto a grande revelação.
Não sou ninguém.
Não passo de uma sombra.
Um dia não vou encontrar a luz que faz a minha sombra.
E na escuridão da noite, apaga se a luz,
Assim se extingue a existência de ninguém.
Porque ninguém não existe.
Ando protegido, não corro perigo
Porque minha fé me salva
Mando um forte abraço, verdadeiro amigo
Que não quer sugar minha alma
Pronto, só corro!
Quando foi que cortaram minhas belas asas?
Para onde realmente devo ir para me sentir em casa?
Quando foi que o medo tornou-se mais forte que o desejo de ser feliz?
Quantos traumas persistem como sombras das escolhas que eu fiz?
Tornei-me essa fera que rosna constantemente para qualquer um.
Essa marra disfarçada de raiva, mas que na verdade é uma dor incomum.
No fundo sou só um bichinho medroso e sem esperança,
Tremendo de medo das demasiadas lembranças.
Evito emoções pois não tenho condições de suportar mais perdas, fui roubado!
Já foram tantas vezes e ninguém imagina a imensidão desse buraco cavado.
Talvez eu seja bom nesse lance de fingir e me escondo demais.
Sou um ótimo poeta, um fingidor habilmente sagaz.
Sempre cobri de flores os caminhos que aos poucos foram se destruindo.
Sinto falta de muita coisa, mas sempre choro (sorrindo)!
É assim que sangro, essa hemorragia de amar.
Já sangrei tanto que estou a ponto de me afogar.
Gradativamente cansado dessa insistência de nadar,
Mas traumatizado demais para confiar em quem tenta me resgatar.
Dizem que o tempo vai curar e dizem também que a vida é curta demais.
Ótima maneira de falar que ninguém se importa, que tudo bem e tanto faz.
Quantas vidas preciso para que haja tempo suficiente para me sarar de você?
Essa é uma pergunta constante, uma pauta ainda aberta no meu imenso dossiê.
Seria mais fácil se você fosse a dor, um anexo, uma página descartável,
Mas você é só mais uma vítima lidando com seu próprio trauma incomparável.
No fundo somos todos flagelados usando máscaras enobrecidas.
Por baixo desses grandes sorrisos encontram-se almas falidas.
Mesmo que haja brilho nessa casca constantemente polida,
Perdemos nosso endereço. Somos labirintos sem saída…
à minha frente
tantas possibilidades
e esta incapacidade premente
de apenas estar no vazio corrosivo
explodindo neurônios
e sentimentos profundos na aparência
vagos na essência
um estado constante de estupefação
sem nexo
sem providência
sem ação
é como se eu deixasse para viver
amanhã
no amanhã
os significados esperam
os olhos humanos
e eu, teimosamente, não os deixo
existir por dentro
a lava do vulcão escorre e transforma
tudo
ideias
sonhos
projetos
em lamento
apenas meus ouvidos escutam
um som inconfundível e mordaz
sua nota reverbera em estribilho e passa a ser
minha
companheira
e juíza
repetida. repetida. repetida.
golpe hipnopédico
como um barulho silencioso e paralisante
como uma pedra engastada
na garganta
o perene não fazer
não existir
não ver
fingir
e deixar para depois
quem sabe…
[ainda são 7 da manhã
e quantas vezes já pensei em fugir?]
Tem dias que eu espero você chegar, espero você ligar, espero que me ouça. Tem horas que eu corro até o portão, esperando sua atenção, mas você nunca me viu.
Sempre que me lembro..
Corro ao ninho do abraço,
lá encontro o aconchego
do amor verdadeiro.
Sempre que me lembro..
Torço para acontecer,
Um abraço que corresponda,
Ao nosso jeito de ser.
Sempre que me lembro…
Corro em busca do melhor
Carinho que corresponda
As expectativas de ser.
Sempre que me lembro...
Busco em cada ser
A ternura que abrace
Nosso jeito de ser.
Ansiedade aperta
Coração pulsa e vida se desfaz
Corro para rapidamente pegar o meu fone
Estou cansada dessas brigas sem sentido
O meu mundo está perdido
E o passeio que planejávamos fazer
Ficou para o amanhã desconhecido
Batidas lentas comparado a minha respiração
Não vale a pena perdi a confiança de vivenciação
A mudança chama, e eu corro pra ela,
alma em fogo, coração que não se aquieta.
Cada passo é medo, cada salto é coragem,
mas quem anseia de verdade não teme a viagem.
Deixo pra trás o velho, abraço o desconhecido,
cada rua nova é meu destino reconstruído.
A alma grita, mas sorri no peito da coragem,
porque mudar é viver, e viver é minha
Vontade.
O tempo
O tempo passa correndo
nem vejo o pensamento,
Quanto mais corro
Mais me escondo
Meu hoje é uma dadiva
que não se pode repetir
O meu ontem foi um passado
que ainda recordo em mim.
Não corro atrás de mulher, não por que me sinto o "lindão" ou "fodão", nem por isso vou deixar de ser homem por esse motivo, ou vou perder uma mulher por isso.
Não é ser machista por essa atitude, é que aprendi andar normalmente, nos meus passos, sem correr, sem pressa, se quiser me espera, se não quiser amém, quando quer não se perde, se acha, não corre, procura e anda do meu lado.
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