Corre
Passou é passado
Acabou, tá acabado
Nada tem volta
A vida é um rio
Só corre pro mar
Socorre aflitos
Que têm a chance
De continuar a navegar
Protege infinito
Mãos dadas com o ar
Águas mansas densas
Corredeiras cachoeiras
Turvas brancas
Lá vai a vida
Lá vai o rio pro mar
Se rebela se de ti aprisionam as margens
Não
Não me prendam
Me deixem passar!
Quando entramos na mesma sintonia de Cristo, a vida naturalmente corre em harmonia para o rumo certo.
Quem corre uma maratona, não se preocupa em se apressar, no início, porém, aquele que corre cem metros, se apressa desde a largada.
É muito complicado e se deve ter muito cuidado, ao tentar ser amigo de frivolos, pois, você corre o sério risco de ser notado como um.
*
A primeira ação
vai pro alto,
na segunda acerto o chão,
na terceira você corre, pois a mira 🎯
é no coração 💘
*
O livre-arbítrio não é um direito ou a disposição de se fazer o que se quer. Ele só é justa e corretamente exercido, quando entendemos que nosso poder de querer e de fazer as coisas tem limites próprios e que também essa liberdade de escolha deve estar sempre em harmonia com os limites preestabelecidos pela providência divina.
Ney Paula B.
Em sua obra mais importante, Ética a Nicômaco, Aristóteles aborda, pela primeira vez, um tema correlato com a ideia da perfeição: a excelência. A diferença entre ambas é que a perfeição é uma impossibilidade, algo que jamais será atingido. Já a excelência é factível, pois significa “o melhor possível”.
"O ser imanipulável corre em busca da absolutatividade da verdade, não haje nem toma decisões baseados em fatos não comprovados"
Assim como a água corre no leito do rio, o tempo segue seu curso ininterrupto, moldando nossa trajetória.
Se em nós corre mais do que sangue, se temos mais do que pele sobre músculos e ossos, se o toque for mais do que o mero contato entre dois corpos e tiver profundidade para nos tirar de um vazio sem fim, então os beijos ecoariam como gritos dentro de nós, por muito tempo.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Nenhum erro cometi...
Corre o mundo em degredo...
Abrem-se as portas das prisões...
Bruxo velho tem segredos...
Sonhos e visões...
Teimoso aventureiro da ilusão...
Criatura do Criador...
Sem achar o que procura...
Encontra até o que não procurou...
Mundo torpe...
Em transição...
Um cego amor encontrou...
A pé andou...
O que construiu...
Foi o que plantou...
Toda gente sabe disso...
E falam o que não sabem...
De onde vem...
Para onde irá...
Ninguém nunca pensou no que há para além...
Para onde vai...
Ou o que fará...
Julgado em pouco preço...
Onde não há o entendimento...
Corrilho de megeras...
Turba insincera...
Visto que tudo passa...
Não ergais alto a taça...
Tempo passa...
Sempre passará...
Toda a gloria é pó...
Toda a fortuna é vã...
O que é hoje...
É de hoje...
Já não será de amanhã...
Quando a fortuna...
De inconstante aviso vai embora...
Vem assentar morada...
Desventura sorte...
Seja no claro céu ou turvo inferno...
Os desiludidos seguem iludidos...
Por esse mundão de Deus a fora...
Este mal que não tem cura...
Este bem que me arrebata...
Da fortuna aos favores...
Tenho amor, sem ter amores...
Enche-me os olhos d’água...
E nela lavo minha alma..
Sempre adiante...
Em mais alta busca...
Pela minha estrada...
Por este mundão de Deus afora...
Sandro Paschoal Nogueira
Há algo de similar entre vampiros e poetas. Enquanto os vampiros sugam o sangue que corre nas carnes vivas, os poetas sugam versos que pulsam no sangue da vida
