Corpo e Mente Nietzsche

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A ignorância é a raiz, a procrastinação é a árvore, a vida jogada fora é o fruto.

Da auto-observação:

Nunca gostei de quebra-cabeças, acho estúpido. Desde os tempos de criança, nunca me atraíra a fastiosa e insuficiente tarefa de juntar pedaços de uma imagem que já existia e fora vista e fotografada ou criada por outrem. A tarefa, de montar um quebra-cabeças, é de tal cretinice que oferece apenas uma lenta e torturante busca e encaixes de peças...
Por óbvio, nunca fui bom em montar quebra-cabeças e isso vez ou outra me rendeu uma crítica ácida e até cruel...

Eu também não sei pintar, mal consigo controlar, finamente, uma caneta para desenhar simples letras, por isso nem me atrevi a aderir a onda de pintar esse livrinhos de colorir, tão em evidência na atualidade. Preencher espaços delimitados, colorir a realidade criada por outrem ? Não, não é para mim, desprezo, recuso !

E ainda assim, quando escancaro que a solidão é dor terrível, que por vezes me toma de assalto, quando digo que a vida insuficiente não me basta e grito por paixão, romanticamente, me oferecem pedaços de pessoas destruídas, dilaceradas, para que eu os junte, a fim de realizar algum amor medíocre...

O óbvio mais uma vez se põe, não me permito tamanha indignidade.

Tu, com o teu dinheiro, não podes ir a um supermercado e dizer: venda-me mais cinco anos de vida. Não podes. Não é uma mercadoria, então não a devemos gastar mal. Temos de a usar e gastar com as coisas que nos motivam a viver.

Não há festa que não acabe.

A política das frases:

Na época que antecede as eleições, algumas pessoas pensam estar numa guerra à moda dos filmes americanos, que eleva os homens de valor e seleciona os bravos e destemidos.
Sempre são pessoas que se engajam na disputa (como funcionários descartáveis, colaboradores ou fracos idealistas) e confundem campanha eleitoral com política.

Marquês de Maricá disse em 1812:
"Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição."

E estes chatos que tanto incomodam nas redes sociais e na mídia, sem ter sequer uma causa própria, esquecem que "Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.", nas palavras de Friedrich Nietzsche.

Deveriam saber que quando Aristóteles afirmou que o ser humano é um animal político, não era a esta atividade de fuxico que se referia. Pois estas pessoas estão por demais inseridas na nossa podre estrutura partidária, onde:

"Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstrata de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos.", na concepção de Carlos Drummond de Andrade.

A política aristotélica é aquela que humildemente pregavam Madre Teresa de Calcutá e Zilda Arns, que, não se enganem, não faziam caridade, mas defendiam liberdade e um Estado mais humano e lutavam contra a máxima de Voltaire:

"Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros."

Ao que parece, estes que confundem política com campanha são os mesmos que desacreditam a educação e a filosofia, que a eles não ensina a pensar. Bertold Brecht, educador de verdade (daqueles que morrem pobres), sempre teve opiniões políticas difíceis de engolir, reclamava por mudanças e nos deixou esta última lição:

"(...) não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural e nada deve parecer impossível de mudar.".

Ciúme e desconfiança são vozes do ego. O ego tem sua função, mas se faz necessário decidir se queremos autoproteção ou amor.

O realismo cobra o preço justo. As ilusões, juros intermináveis.

Um relacionamento interpessoal só é saudável quando presença e ausência, necessariamente ambas, são saudáveis.

O tempo não cura ninguém.
O pensamento não cria nada.
A covardia é só covardia.

Mundo estranho...

Vejo crianças travestidas de adultos, adultos travestidos de adolescentes, monstros travestidos de humanos, humanos sem roupa alguma...

⁠Observando quem sou, percebo o quanto eu ainda posso ser.

Inserida por polydinizcorpoealma

⁠Que as tristes diversidades
de um dia mais nublado
não me impeçam
de iluminá-lo
com pelo menos
um leve e único sorriso.

Inserida por polydinizcorpoealma

Quando o Meu Amor Vem Ter Comigo

quando o meu amor vem ter comigo é
um pouco como música,um
pouco mais como uma cor curvando-se(por exemplo
laranja)
contra o silêncio,ou a escuridão....

a vinda do meu amor emite
um maravilhoso odor no meu pensamento,

devias ver quando a encontro
como a minha menor pulsação se torna menos.
E então toda a beleza dela é um torno

cujos quietos lábios me assassinam subitamente,

mas do meu cadáver a ferramenta o sorriso dela faz algo
subitamente luminoso e preciso

—e então somos Eu e Ela....

o que é isso que o realejo toca

agora ar é ar e coisa é coisa: traço
nenhum da terra celestial seduz
nossos olhos sem ênfase onde luz
a verdade magnífica do espaço.

montanhas são montanhas; céus são céus -
e uma tal liberdade nos aquece
que é como se o universo uno, sem véus,
total, de nós(somente nós) viesse

- sim; como se, despertas do torpor
do verão, nossas almas mergulhassem
no branco sono onde se irá depor
toda a curiosidade deste mundo
(com júbilo de amor) imortal e a coragem
de receber do tempo o sonho mais profundo

Um Simples olhar teu facilmente me desabrocha
Embora me feche como os dedos da mão.

Tu sempre abres pétala por pétala meu ser
Como a primavera quando toca cuidadosa e misteriosamente
sua primeira rosa.

Eu não sei o que existe em ti
que me libera e prende.

Somente uma coisa em mim compreende,
que a linguagem dos teus olhos é mais
profunda que todas as rosas.

Ninguém, nem mesmo a chuva.
Tem mãos tão pequeninas.

Quando acreditamos em nós mesmos, podemos arriscar a curiosidade, a admiração, o prazer espontâneo ou qualquer experiência que revele o espírito humano.

somewhere i have never travelled,gladly beyond
any experience,your eyes have their silence:
in your most frail gesture are things which enclose me,
or which i cannot touch because they are too near

your slightest look easily will unclose me
though i have closed myself as fingers,
you open always petal by petal myself as Spring opens
(touching skilfully,mysteriously)her first rose

or if your wish be to close me, i and
my life will shut very beautifully ,suddenly,
as when the heart of this flower imagines
the snow carefully everywhere descending;

nothing which we are to perceive in this world equals
the power of your intense fragility:whose texture
compels me with the color of its countries,
rendering death and forever with each breathing

(i do not know what it is about you that closes
and opens;only something in me understands
the voice of your eyes is deeper than all roses)
nobody,not even the rain,has such small hands

i ( abe ) mó
v
e ( lha ) l
você ( n
a ) está ( ú
nica )
dorm ( rosa ) indo

caído, um corpo
acabado, um sonho
imóvel, um morto

Gatinha meiga
ao passar da mão
seu corpo se ajeita

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