Corda

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Um burro amarrado a um poste por uma corda continuará andando em círculos, na tentativa de se libertar, apenas para ficar mais imobilizado e preso ao poste. O mesmo se aplica às pessoas com pensamento obsessivo que ficam mais presas no seu próprio sofrimento quando tentam escapar de seus medos e desconfortos.

Agora somos um, por ter-mos tantas coisas em comum: Como a chuva e a vidraça, corda e nó que não desata, barco que segue a luz do farol. Como a lenha e a fogueira, a criança e a brincadeira, jogador e futebol. Sem você eu não sou nada. Sou a rua sem calçada, sou a lua, sem a luz do sol...!

Somos oscilações ambulantes procurando equilíbrio em uma corda trêmula sobre um edifício. Tememos seguir, voltar, parar, pensar. Somos assim diariamente e transformamos nossas vidas em um espetáculo circense, onde o público torce imensamente na queda para rir sem parar do fracasso que escondido entre as pessoas apenas observa.

Jogue-me uma corda, pois cansei de cavar por entre os destroços de meus argumentos, antes que as bordas do poço de desculpas comecem a desmoronar sobre minha personalidade enterrando-me, para sempre, na sepultura do esquecimento.

⁠A vida te da liberdade e solta a corda, se põe a observar a sua desenvoltura, em alguns casos ela libera mais corda, já em outros ela puxa e quando o faz...

⁠Asa

Eu vivo como um cuco no relógio.
Não invejo os pássaros livres.
Se me dão corda, canto.

Só aos inimigos
Se deseja
Tanto.

Anna Akhmátova
Poesia da recusa. São Paulo: Editora Perspectiva, 2006.

Nota: Tradução de Augusto de Campos.

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O último capitalista que penduramos será aquele que nos vendeu a corda.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Vladimir Lenin, Joseph Stalin e Karl Marx, mas não há evidências que confirmem essas autorias.

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⁠ se você acorda esperando que tomem iniciativa por você, você não está acordado. está dando corda.

⁠Nesta vida temos que se equilibristas, a corda pode estar bamba, mas o importante é que esteja bem amarrada.

⁠A mudança tem que ser sólida, se você muda e volta, não presta.
A corda deve ser firme, os caminhos mesmo que íngremes, devem ser percorridos com determinação.

⁠Quanto mais compreendo o quão fundo era o poço onde eu estava, mais compreendo o tamanho da 'corda de AMOR' que usaste para me alcançar

⁠E lá vou eu sobre a corda bamba da vida cambaleando sobre as minhas escolhas, errando, acertando; caindo, levando; às vezes, chorando outras vezes rindo, mas sempre tentando acertar.

⁠Viver a vida com equilíbrio é como dançar na corda bamba da existência, encontrando a harmonia entre desafios e momentos de serenidade. É abraçar a complexidade da jornada, onde cada passo é uma escolha consciente entre trabalho e lazer, sonhos e realidade. Nessa dança, cultivamos relacionamentos significativos, nutrimos a mente e o corpo com cuidado, e apreciamos cada respiração como uma sinfonia preciosa. O equilíbrio é a arte de distribuir o tempo com sabedoria, de modo que as responsabilidades não subjuguem a alegria, e os momentos de calma sejam apreciados como pérolas raras. É uma busca constante, uma dança fluida que transforma a vida em uma obra-prima de plenitude.

⁠Cinquentar não é nada.
Você só conseguiu chegar no centro da corda bamba, equilibrando-se divinamente na linha da vida! Os próximos passos vc já sabe de cór e salteado, saberá aonde pode pisar, de onde deve fugir, e assim chegar ao podium com determinação, equilíbrio, força mental e muita energia positiva!

⁠Capoeira quem te mandou,
capoeira, foi teu padrinho.

O berimbau retinindo
na corda retesa,
cadência marcada
da ginga do jogo.

Zum, zum, zum,
capoeira mata um.

A perna direita
lançada pra frente,
o peso do corpo equilibrado na esquerda,
os braços jogando
de um lado pro outro…

Capoeira quem te ensinou?

De repente uma queda,
o capoeira na terra,
o aú,
de cabeça pra baixo,
as pernas no ar,
a rasteira varrendo
como foice no chão,
o corta-capim, o rabo-de-arraia,
e o inimigo caindo
de supetão,
ao puxavante
da baianada.

Luta africana
que o mestiço encampou,
que os guerreiros da mata,
quilombos, palmares,
souberam jogar.
Que o angolano nos trouxe,
que o mestre Pastinha nos soube ensinar.

Coreografia. Jongo do povo.

Zum, zum, zum
capoeira mata um.

Carlos Marighella
Poemas: rondó da liberdade. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.

⁠Porque eu ajudei a dar corda no relógio, eu venho para ouvi-lo bater.

Nunca senti isso por ninguém. É como ter uma corda em volta do meu peito e ela ficasse me puxando para você.

⁠O peso esta grande, mas vou segurar até o limite da corda desfiar.

⁠Jogar a corda para alguém nem sempre significa ajudar. Há quem use-a para se salvar, mas há quem use-a para se enforcar.

AMOR EM RISCO
Acendo o estopim e você explode. Aperta o gatilho e eu disparo. Corto a corda e você cai. Sinaliza e eu ultrapasso. Corro e você cansa. Dança e eu erro o passo. Demoro e você atrasa. Acende um cigarro e eu trago. Escrevo e você apaga. Sonha e eu voo. Sofro e você entristece. Deseja e eu realizo. Caminho e você alcança. Dispostos em pólos opostos, semelhanças e discrepâncias, chegamos a uma unidade simbiótica que nos permite sentir e reagir exatamente como o outro porque é muito mais do que amor o que sentimos. 04/10/2011