Coragem eu Venci Omundo
Vamos deixar claro que eu não produzo veneno. Só sei lhe dar com ele muito bem, até de olhos fechados o manuseio sem perigo. Uma espécie de especialista no assunto, depois de anos de pesquisa e observação a gente domina a questão. O que de ruim eu posso fazer é lhe dar do seu próprio veneno, pessoas os carregam na boca por isso não as fazem mal, o problema é quando eu as faço engoli-lo e vai parar no coração.
O silêncio não me incomoda, geralmente reconheço o porque dele nos que eu amo, e o resto é só um favor a me fazer.
Alguns eu amo tanto que chega a doer, o coração me parece pequeno demais diante dessa grandeza que só a vida me oferece.
É exatamente isso, sou loucamente estranho e, em algum lugar lá no fundo tudo o que eu quero é alguém para amar.
Eu sempre finjo ter medo
quando estou ao teu lado.
Mas é por pura desculpa,
no fundo, eu só quero o teu abraço.
Vera Queiroz
Eu sou uma constante mudança. Assim como tu és. O que não consigo compreender é: Por que julgas minhas metamorfoses e as tuas não?
Alguns desejam fama, notoriedade. Algo que marque sua existência. Já eu, desejo apenas quietação da alma!
Nunca soube lidar com perdas, sempre fui muito dependente das pessoas que eu amava, e isso não era bom, não é. As vezes é como se nada fosse real, as pessoas, os sentimentos, nada além de um nada.
Lembro-me de quando não sofria por ninguém, as amizades eram sinceras, e não me lembro de ter gostado de algum menininho da minha classe, lembro que alguém gostava de mim, mas eu era apenas uma criança. E hoje, as coisas são tão difíceis, tão complicadas, as pessoas são tão mais ruins, talvez já fossem assim, mas minha inocência não me permetia sofrer por isso... Eramos tão mais alegres, tão mais cheios de esperanças, e hoje restou a ilusão, a decepção, as mágoas, tudo o que é de mais ruim. Não me lembro direito da última vez em que sorri de verdade, da felicidade injenua, daos olhos brilhando, da dor na barriga de tanto dar risadas.
Lembro-me de quando fui morar com o meu pai, pessoa tão maravilhosa, mas que se deixo influenciar e foi embora, ou talvez não me quisesse alí, e me deixou. Não sinto tanta falta, acho que não sinto nada, só poderia ter sido diferente, ele poderia se orgulhar de mim, ele teria presenciado os meus primeiros passos, mas não, nunca deu importância, se fez algo por mim, foi por medo ou obrigação, mas não guardo mágoas...
Eu sofri tantas vezes, chorei tantas vezes, sempre calada, para não me expor ao rídiculo, talvez achasse isso, hoje não, mas ninguém se importou com isso, ninguém percebia, ninguém me ajudava em nada, tive que aprender tudo sozinha, o certo e o errado, o bom e o ruim. Não. tive uma mãe presente, sempre fui sozinha, e acho que isso me fez ser forte, ram... externamente.
Lembro-me agora, a última vez que sorri, que me senti feliz, foi quando pude estar perto de quem gosto, foi uma noite incrível... sempre me lembro desse dia quando estou triste.
Têm dias em que eu simplesmente queria sumir, sair um pouco de mim. Sempre achei isso possível. Mas a verdade é que fugir ou se esconder não irá ajudar em nada...
O mundo vai partir seu coração de diversas maneiras. Eu garanto. E nem sei como começar a explicar essa loucura que de tem dentro de mim e de todo mundo. Mas adivinha, sempre que queremos amar outra vez. Queremos acreditar.
Eu vou consegui, se todos conseguem por que eu não vou consegui, a Helena sempre falava, que a força esta em nossos pensamentos, sempre conseguiremos.
Se fosse que o meu coracao tem chave, eu te dava para poderes abrir e vais encontrar escrito: eu tiamo!
Eu ti adoro!
Eu ti quere ate a morte.
Ainda que eu esteja só, terei a mim mesmo. E se algum dia nem a mim mesmo eu tiver, quem tem a mim, é Deus!
O Esvair dos Versos
Eu era palavra
Tu eras minha rima
Nós éramos estrofe
Juntos éramos frase
Juntos éramos rima
Juntos formávamos poesia
A poesia se desfez
A rima se foi
A frase acabou
Só a palavra restou...
O primeiro dez de dezembro.
E hoje faz um ano.
Um ano daquele dia.
Um ano que eu não esqueço,
O que esquecer eu devia.
Faz um ano que troquei de livro,
Já que virar a página foi impossível.
Hoje faz um ano.
Sem o ser.
Sem o ter.
Sem o ver.
Sem saber,
O porquê do destino.
As cores da tela da minha vida já foram diferentes.
Foram preta e branca.
Nós também éramos diferentes.
Talvez eu compreenda que o destino quis assim.
Compreender e aceitar.
Verbos diferentes.
Éramos diferentes.
Já passei uns quatro anos te escrevendo.
Meus versos eram feitos de você.
Agora as mágoas acumuladas,
Só revelam que nem mais na poesia eu consigo te escrever.
Eu só quero dormir tranquila, com aquelas mesmas estrelas coladas no teto do meu quarto.
Eu só quero dormir tranquila.
Não consigo te escrever,
Que dirá esquecer.
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