Coragem eu Venci Omundo
O Amendoim-Bravo desponta
na mata em meio aos ventos,
Eu te celebro em silêncio
com os meus poemas de amor
neste mundo que a cada dia
envergonha quem tem sentimento,
Prefiro eu ir contra as correntes
que causam tormentos ao peito,
e cultivar a espera do nosso momento.
Há Peitos-de-pombos
plantados para dar
sombra e proteger
este ranchinho,
E eu para te cobrir
com poemas e carinho.
Ao teu redor sou
como uma Jandaia
rodeia contente
um Ingá-do-brejo,
O quê eu quero
você também quer,
O fruto do seu amor
bonito me pertence.
Se sou escritora, poetisa ou as duas coisas ao mesmo tempo, eu realmente não sei; só sei que escrevo porque escrevo, e no final da onda quem irá decidir se sou ou não, serão vocês.
Anambezinhos ao redor
inspiram um poema de amor,
Quando eu chegar mais perto
você sabe o quê de ti eu quero,
e não será preciso nada dizer
porque estaremos "falando de amor".
O Matracão pousou na janela,
eu posei em pleno poema
para quem de mim não
se esqueça e para o nosso
amor na vida você se renda.
No horizonte eu vi
uma Coruja-listrada,
Um poema escrevi,
É verdade que por ti
estou apaixonada
de um jeito que nunca
antes na vida senti.
Queria eu ser uma
Coruja-Orelhuda
para ter o poder
de escutar se o seu
peito está pelo meu
poeticamente a palpitar.
Piranambu no fundo
do leito escuro do rio,
Sou eu submersa
nesta interminável
poética enquanto vejo
o mundo se arrastando,
Às vezes finjo que nada
sinto mesmo sentindo
tudo e a dor me desafiando.
Eu sei a diferença entre
a Traíra e o Trairão,
O Trairão tem a língua
lisa e tem um tamanhão
e a Traíra tem a língua
áspera e o corpo leve,
Peixes são muito melhores
e diferentes dos humanos:
(Nunca serão capazes de traição).
Trutas dançam
nas águas frias,
Enquanto eu
escrevo poesias
buscando me tornar
a mais amorosa
e ser a sua companhia.
Beija-flor-da-praia
poesia agitada
com sua sublimes asas,
Eu estou apaixonada,
Diz para ele que
desejo ser por amada.
Beija-flor-topetinho-vermelho
só você sabe do meu segredo,
que para o amor eu guardo
um saboroso e doce beijo.
Beija-flor-de-rabo-branco
sobrevoando os jardins do destino,
Assim sou eu poeticamente
em busca de amoroso abrigo
desde que seja somente contigo.
Em meio ao verdejante
Médio Vale do Itajaí,
sou eu a Laelia Purpurata
regada pelo Rio Itajaí-Açu
dos meus idílicos poemas,
E nessas correntezas
tenho escrito a coragem
de manter-me inspirada
aconteça o quê aconteça
para que com toda a poesia
ninguém mais desapareça.
A Hoffmannseggella cinnabarina
cortejada pela tempestade,
Enquanto eu escrevo a poesia
que fala destes lábios lindos
que por eles sou capaz de entregar
o meu amor e a minha vida.
O Estado Democrático de Direito
eu deixo para os homens que
nos governam e para o dia-a-dia,
do meu jeito sou Sabiá-Laranjeira,
Vocês podem chamar tudo o quê
eu penso de estado de utopia,
para mim seria o estado perfeito:
o Estado Democrático de Poesia.
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