Coragem eu Venci Omundo
Quando não estou escrevendo, eu simplesmente não sei como se escreve. E se não soasse infantil e falsa a pergunta das mais sinceras, eu escolheria um amigo escritor e lhe perguntaria: como é que se escreve?
Só me considerarei escritora no dia em que eu disser: sei como se escreve.
Eu penso assim: “É Deus, eu hoje ainda estar viva”. Passar as noites que eu passei sem dormir, pensando nos filhinhos que ficaram todos abandonados, as lágrimas que caíram pelos filhos que soube que foram assassinados. Meu Deus do céu, como é que eu ainda estou viva? É Deus ou não é? Sou uma velhinha muito sofrida nesse nosso país.
Com consciência ou sem consciência de luta, eu marcharei na sua luta, (...) pro que der e vier.
Você sempre me perguntava se eu continuaria sua luta caso algo acontecesse. Eu ficava calada, sem saber o que dizer. Hoje, eu digo que continuarei sua luta (...) até o fim.
Ele tentou me ensinar sobre honra, mas eu não estava pronto para aprender. Achei que atalhos e trapaças agilizariam o processo e facilitariam a minha vida. Minha covardia foi exposta diante de todos.
Eu não preciso ser de
esquerda, nem de direita
para defender indígenas,
negros, mulheres,
minorias, trabalhadores,
doentes, necessitados.
Só preciso usar
o cérebro,
o coração
e a alma.
Desabafo
"Não importa o que acha ou o que achou
Não me importa o que eu acho ou acharei
Não me importa a opinião da ignorância
Não me importa coisa alguma do 'não'
Não sou o que acho ser
Não sou nem mesmo, não?
Não busque o que não vai achar
Não ache, pois perdera.
Não me diga não
Não sou o que sou
Não sou ou sou, porque não?"
Eu confesso! Eu não sei o que é amor, eu nunca amei, nem ao menos compreendo essa palavra, mas busco com todo o amor esse sentimento.
Eu procuro a Verdade como quem procura encontrar o fim do horizonte. Mesmo sabendo que eu nunca a alcançarei, tenho certeza que por ela viverei.