Coragem eu Venci Omundo

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ESPERANÇA-PB: SAÚDO COM SAUDADE:



Esperança, eu te saúdo pelo teu aniversário de 88 anos de vida bem vividos, me regozija a alma em poder contemplar tua beleza física, teus monumentos históricos, tua economia viçosa, teu povo festivo e hospitaleiro, teu semblante ainda bucólico, num clima ameno e conquistador, que outrora atraiu dos mais longínquos torrões, novos a ti habitar, Esperança de filhos renomados no cenário politico, artístico, literário e financeiro, mil perdões te peço, por não externar seus nomes, talvez no afã de não pecar por omissão, saúdo a todos que já não habitam esse plano terreno, e beijos no coração dos que ainda degustam teu sentimento lúdico.

Não obstante, maior que a saudação, é a saudade de tua adolescência e juventude, quiçá, eu trocasse toda sua exuberância presente, por tua ingenuidade e, candura de ontem, saiba minha querida e amada Esperança, trocaria teus prédios futuristas, pelas singelas casas de tua infância, onde se dormia sem trancas, teu asfalto fervilhante, pelas ruas de sapê onde crianças no ápice de sua inocência, as riscavam em suas duradouras brincadeiras de rua, tais como – Barra bandeira, enfinca, gata magra e Etc.

Oh! Esperança dileta, sem sombra de duvidas, trocaria teus famigerados monstros financeiros, pelo saudoso SINE SÃO JOSÉ, teus restaurantes chineses, pelo inesquecível e acolhedor bar do Vicentão, tuas Lan Hauses e teus Ciber. Cafés, pelos simpáticos e saudáveis assustados no saudoso Caobe. Quanta saudade de minha antiga Banabuiê, aonde não havia polícia, e pai emprestava dinheiro ao filho sem lhe cobra juros, onde os homens se confraternizavam sem drogas, e as famílias não comiam politica e primavam por sua unidade, mesmo com todo o pragmatismo atual, morro a cada dia de saudade do teu paradigma infanto-juvenil.

Sobretudo, amada minha, pretendo ser teu causídico até que a morte nos separe.

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ANGU DE CAROÇO (Conjuntura Politica Esperancense)



Hoje eu vou falar de algo que nunca existiu em nosso município, “GATOS e AMUADOS”, na verdade os “GATOS” nada mais são, que eleitores remanescentes dos “RATOS” e, bem afeiçoados ao ex-prefeito Nobson Pedro de Almeida (Nobinho), que por motivos alheio ao nosso conhecimento, há cerca de quatro anos, romperam com o projeto político do Dep. Arnaldo Monteiro e, iniciaram uma fictícia união com os “AMUADOS”, o qual foi mentor do grupo denominado hoje de “GATOS”, no momento constituído por cerca de dois mil adeptos ou simpatizantes, graças ao notório rompimento com os “AMUADOS”, dissidentes do saudoso José Torres em sua memorável campanha de 1976, hoje, “comandado” pelo ex-deputado Armando Abílio que também é cria dos “RATOS” que teve como patriarca o ex-prefeito Luiz Martins de Oliveira. União esta que nunca aconteceu, ou seja, é como colocar água e óleo no mesmo recipiente, até tentaram uma homogeneidade do grupo durante quatro anos, más parecia bastante patente a antipatia entre “GATOS e AMUADOS”, até que nesse momento, dado aos recentes acontecimentos, essa farsa emergiu ao cume.

Diante de toda essa parafernália, nosso objetivo é evidenciar para Esperança a existência de apenas duas supostas facções políticas em nosso município, as quais brigam entre si pelo poder, sendo o primeiro um grupo mais homogêneo pela fidelidade do Dep. Arnaldo Monteiro aos seus correligionários, e o segundo, com sua identidade arranhada em virtude do visível rompimento entre “GATOS e AMUADOS”, deixando mesmo assim, o seu comandante o médico e ex deputado Armando Abílio e, a ex vice prefeita dona Rosa, com forte credibilidade junto aos verdadeiros “AMUADOS”.

Dessa forma, sufoca e inibe a liderança dos “GATOS” na pessoa do ex- prefeito Nobson Pedro de Almeida, que não deu o devido valor a senhora Rosa Bronzeado enquanto prefeita e, respectivamente seus aliados, bem como além de perder as eleições de 2012, perdeu também na justiça com a posse do atual prefeito Anderson Monteiro Costa em 15.03.2013, fincando apenas a mercê de alguns equivocados recursos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

É de bom alvitre lembrar que em meio a tudo isso, há uma demanda de quase cinco mil votos Brancos e Nulos no ultimo pleito que naturalmente são pessoas que não comungam com nenhuma das duas propostas, a espera de uma terceira opção a qual possa emergir.

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SAUDADES DA INFÂNCIA:

Eu era pequeno de nada sabia
Brincava e corria exposto ao sereno

Naquele terreno de grande tamanho
Hoje não me acanho em exaltar ele
Pois tomei nele meu primeiro banho

Oh! Como se foi depressa janeiros
E após dezembro

E com muita saudade me lembro
Do tempo que ali passei

Não é que o encanto da vida de idoso
Eu não compreenda

Mas a vida de menino
Nunca me sai da lembrança

E como nuvem de fumaça
Nunca, nunca esquecerei.

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PARADOXO DA EXISTÊNCIA:


É filosófico saber quem eu sou
De onde vim, onde estou
E para onde vou
Meu ego, como o teu
Mutila-se
Na busca de autoafirmação
A beleza anatômica
Reflete-se nas entranhas do teu eu
O pechoso
Infinitamente reluz em tua razão
Nesse afã
Nosso ímpeto nos remete
Ao orbe de que somos
O que não seremos jamais
Que viemos de onde jamais passamos
E iremos talvez
Para um universo
Paradoxal...

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A CRIANÇA QUE PERDI:

Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...

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MEU INCONSTANTE:

Não sei quem eu sou!
Tudo porque me conheço
Inconstante...
Não sei se queria ser como estou!...
O dom de ser feliz
Não me é mérito.
Destarte,
Eu não sou estou.

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CANSADO DE SER VIL!...

Eu estou trêmulo de agonia
Cheio de cansaço... Todo o cansaço
Que o mundo me pode ofegar,
Cansaço do labor,
Cansado de fragrâncias... E seus fregueses,
Cansaço da leitura que não se ler,
Dos mestres a mestrear a metafisica,
Cansado de pecar
Pelos crentes que não pecam à vida,
Por um deus de igualdade.
Que deus não sei...
Eu...
Pechoso? Incógnito? Divinal?
Eu...
Assim como a noite ofusca-me o brilho do olhar
Cansado sinto-me da vileza de todo eu...
Na incógnita do existir e ser.
Cansado de tudo que nada somos
Cansado de me ser vil, reles, imperfeito,
Ao que me parece, não há gente no universo!
Todos perfeitos, nobres, magníficos.
Eu sou eu,
Permaneço eu.

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FILHO DA OUTRA!...
(Nicola Vital)


Eu pintei o meu Deus
E marquei para mim.
Não me deram azul,
Nem dourado!
E a cor foi carmim.
Não me deram bolas,
Não me viram à hora
Que malhei toda cola
Não pintaram, enfim.
Não brindaram-me a escola,
Onde rola a bola
E a bola rola
Só na cor de cetim.
Eu fiquei de fora,
facultaram-me a esmola
Meu padrão é morim
E o Deus de nanquim.
02Set2015.

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MEU ALENTO:

Quando eu morrer,
Não me facultem alarde ou risos!
Não me chorem amargos sisos!
Eu não chorei nem sorri.
Quando eu morrer,
Se assim, o for meu querer,
Os ouvidos, guardai em potes de vidro
Pra que não possa te ouvir.
Sobre os meus olhos,
Plantai no mais alto dos outeiros
De frente pro mundo inteiro
Para eu ver, quem chora ou sorrir.
Quando eu morrer,
Só a língua deixai ao relento
Pra não calar o que sinto
E reportar o porvir.
E só quando eu morrer,
Separem do corpo o nariz
Esse aos eflúvios condiz
Guardem-no, nos florais,aos jardins.

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Às vezes, eu penso que quero,
Repasso...
Bem mais, muito mais, que demais
No passado...
Nos bancos da sala de aulas.
Na igreja, ou no carro,
Se macho ou fêmea,
Se branco, negro ou mulato.
De posse, ou sem sorte.
Se mora no gueto, na praça
Ou resort.
Está em cartaz!
No fardo dos imparciais
Sob o crivo do “coitado”
Que fere, não mede,
O quinhão dos iguais.

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Eu sempre fui adepto da ideia de que não há neste universo metafisico, a presença fiel de ateus... Um dia, na vida, o homem rogará a DEUS.

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EU SEI!! NÃO SOU POLITICAMENTE CORRETO, PORQUE NÃO FALO O QUE A "SOCIEDADE" PRETENDE OUVIR

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FARSA:
Não me apraz
O ouro ou a prata
Eu nasci sob a casta
Que mata...
Meu coração?
Um misero palhaço
Não me impunha raça...
Não me faculta graça...
A construção poética, uma carcaça
Uma medonha farsa!
É flor sem perfume
Sonho que se sonha sem sonhar.
Não me apraz
O riso vulpino do poeta
Sobre a dor que tingida
De certo é dor fingida...

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EU!...
Encontro mas não percebo
Tenho mas não possuo
Vejo mas não alcanço
Gosto mas não saboreio
Sonho mas não acordo
É melhor dormir sem ter...
Que acordar sem ser...

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EU E EU...

Ontem, meus sonhos se fizeram auspiciosos
Você nutria minha Esperança...
O meu corpo se fez um declínio,
Entre eu e eu.
E hoje, tudo é sonho sob sonho surreal!
Sonhar-te é possuir-te!
Possuir-te é um sonho.
É sonhar mais perto de ti.
Os corpos são fantasmas sem nexo
Sobre precipício que nem margem possui...
Eu me conheço e meu pensamento é avaro
As horas passam...
E meu sonho... é meu.

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⁠SEM MEDO DE SER FELIZ:

Medo, medo, medo
meeeeedo...
eu tenho medo de ter medo!
às vezes fecho os olhos para a realidade.
fecho sim, por medo de ver o medo
que sonda os "indivíduos" em uma sociedade
subjetivada pelo medo.
porque o medo, essa premissa...
é uma configuração social de relação de poder
imposta a seus atores sociais.
portanto, o medo é sim!
ferramenta de controle social
e tenho medo, medo, medo
meeeeeedo...
Nicola Vital

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⁠DE PARA FILHO:

Quando criança eu for...
Dileto filho.
Deveras já serás homem!
Em suplica de pedirei
Perdoa minhas travessuras!
Mima-me com lenitivo
As agruras do impiedoso
Tempo!
Quão intempestivo vento
Arrebata nossos sonhos
Dilacerando os pensamentos
Das coisas que nos alentam.
Filhos, netos amores incontestes.
A tudo serás preferido.

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O MITO DO NATAL:

Nesta noite de natal
Eu saí por três vezes às ruas...
O que eu queria!?
Era apenas encontrar o precursor desta noite.
E em todas as casas que percorrí
As portas estavam fechadas, havia sim, um clima de festa
O som que se ouvia era festivo.
Mesas fartas, músicas comerciais, deleites e comemorações.
Em um ímpeto de curiosidade
Fixei meu olhar às frestas daquelas portas
E em nenhuma delas vislumbrei o aniversariante.
Sai um pouco desolado.
Me recolhí e fiquei a me perguntar.
Por que tanta euforia se todo dia é dia de natal?
E todos os dias ele nasce em todo o universo.
Mais tarde o sol ainda não chagara, e o som da música já se fazia mais fraco.
Pela quarta vez eu deixava o sono ainda não dormido
E o encontrei!
O Arauto. Cansado, malcheiroso e não parecia ter nascido naquele dia!
Todos já entorpecidos em sua própria festa não o reconheceram.
E fecharam-lhe as portas.
Ao romper da aurora, caia a ribalta, as portas se abriam para um novo dia.
Não era mais natal... E ele ali inerte ao solo onde descansava invisível aos olhos de seus anfitriões.
Sem cheiro, sem alento, sem recordações!
Não era mais natal, não era mais natal.

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⁠DIVINA TRAGÉDIA:

Eu tenho medo, medo da solidão dessas capitais.
Eu tenho medo, esse medo me faz ser capaz.
Medo, medo, medo.
Eu tenho medo da loucura das maquinas dos homens a malograr
Eu tenho medo sim, medo do progresso, esse ‘Deus” mendaz, capataz
Medo, medo, medo
Eu tenho medo da Brasília pomposa e tudo que há
Eu tenho medo de tudo isso, do porvir, regressar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos sonhos não sonhados, ou que há de sonhar
Eu tenho medo da distopia que não sabe sonhar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo do discurso formal que se faz capital
Tenho medo de tudo que é certo, de certo, se há
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos livros que não se ler
Dos tidos e lidos que se pode ver
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos verdes das “matas”
Do ouro amarelo do seu céu estrelar
Medo, medo, medo
Eu tenho do jardin de infância, seu vestibular
Eu tenho medo porque medo é constância em seu habitar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo pela cor do nagô pelas “moças” que há
Tenho medo dos rios que fenece sufocando o mar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo das chuvas acetas à primavera que virá
Eu tenho medo da morte que mata o pulsar
Medo de seu tenaz preconceito e tudo que está
Medo, medo, medo
Que o medo me faça de resistir incapaz.
Medo, medo, medo.

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⁠PELO AVESSO:

Ontem, eu era eu!
Ou quase... Pelo menos
Aos mais íntimos.
Hoje, não há poesia
Apenas angústia
Juízo em demasia.
Afora o surrealismo
Das redes
Existe vida real!
Hoje, sou o que sou
O sonho é que se faz
Real.

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