Coragem eu Venci Omundo
Na infância a alegria de brincar me contagiava.
Eu ria ,caía ,corria e chorava
Eu brincava com tudo que achava
O sorriso saia e a felicidade brotava
Com os pés descalços, na terra pisava
Brincava de pega pega e ninguém me pegava
Com os brinquedos brincava
Bagunças fazia e depois apanhava
A noite chegava e logo eu dormia
Ansioso ficava para a chegada de um novo dia.
Agora eu não sei o que me aconteceu, me tornei frio, infeliz.
O que me aconteceu?
Minhas incertezas e confusões tem machucado pessoas importantes na minha vida. Além de afastá-las e deixá-las com dúvida de o por que eu ser e agir assim.
Eu não quero mais magoar ninguém, quero ser alguém que espalha alegria, que contagia, provindo atitudes positivas de coração.
Uma coisa eu tenho certeza, é que sou um menino sonhador que quer ser o reflexo de muita gente, espalhando a boa magia da infância.
Quero ser alto astral e espalhar gargalhadas de felicidade.
Provençal
Cheia de modernidades, um dia eu disse:
vamos à cozinha que vou fazer xarope
era uma tosse que não passava
e ele não conseguia dormir
Cortei tudo: o limão em quatro, o gengibre picadinho,
o dente de alho. O açúcar pus pra derreter
sem nenhum medo de queimar
- talvez pela primeira vez
Quando estava quase pronto, um mel de favo
lá da Chapada arrematou
Mas ele foi beber e estava quente
queimou os lábios. Pacientemente
peguei outra xícara e esfriei,
(ah, nessa hora nem sei quem fui)
Eu largando a flor. A beleza me queimava a palma, a beleza insustentável de uma água viva. Assim eu soube que o que é belo não se demora muito. Beleza é só um instante.
E todas as vezes que eu pensava nele,
Eu não pensava no que eu sentia por ele,
E sim em como ele me fazia sentir
Então ao invés de pensar nele com o amor que eu sentia por ele
Eu lembrava de como eu me sentia quando o procurava,
O problema é que só eu procurava, só eu sentia e eu só me machucava
Foi assim que eu desisti.
Você foi o amor da minha vida,
E eu fui só alguém que passou pela sua
Eu te via como o homem dos meus sonhos
E você me viu como qualquer uma
Você foi minha maior dor
E eu só fui pra você um passa tempo
Eu te queria pra sempre
E você só me quis por um momento
"Quero ser reconhecido pelo que eu tenho; e não orgulha-me naquilo que penso de min ou no que os outros pensam. É totalmente diferente: Aceitar elogios e não orgulha-se de si mesmo; mas está feliz em ser reconhecido pelo que você é."
Realmente eu não tenho todas as coisas de que gosto, mas o que eu tenho já me conforta, aprecio demais. Me faz feliz e é por isso que agradeço.
Com frequência eu pergunto à minha alma:
- Qual a diferença entre os cães e os homens?
E ela sempre me responde:
O-s homens são muito mais perigosos... Não possuem lealdade.
Eu amo cada momento que passamos juntos...
Mas é quando não estamos juntos!?
Que eu sei o quanto te amo!
Do teu lado, meus olhos e sorriso brilham, meu dia fica ensolarado...
Sem você o tempo fica nublado.
Eu aprendi que a vida não é um conto de fadas, que as guerras matam tanto quanto a fome e a maldade humana. Que um dia podemos fazer tudo de forma lúcida e no outro não sabermos mais quem somos. Fazemos planos, e muitos deles não saem do papel ou da nossa vãm vontade. Covardes muitas vezes por não assumirmos quem somos e lutarmos com garra por nós mesmos ou pelo próximo. Deus nos criou seres perfeitos, pensantes sábios e não animais selvagens que precisam serem adestrados. Ainda assim à humanos piores que animais por escolha própria, não tem coragem noção de buscarem para si inteligência e sabedoria, discernimento e altruísmo. Humanos, infelizmente uma das raças que mais se destrói, e o que é pior, destroem a si mesmos por não buscar para si o que realmente vale a pena, e se prendem a qualquer ideia idiota colocada em sua mente pela estupidez sarcástica de uma sociedade hipócrita que mata a essência do ser a cada dia e destrói sem dó nem piedade o que de mais lindo Deus criou
A vida é cheia de "eu fazia" e de resultados que nunca passam de um pretérito imperfeito.
O que vale efetivamente, são os acontecimentos, é de louvar aquele que consegue vestir a tua pele, debater os teus problemas e ainda assim, percorre o mesmo caminho que percorreste.
Eu fui lá e fiz, o resto é ruído de paisagem.
13/06/2024
Talvez muitos amigos me achem um pouco estranho! Mas sabem tenho a doença de Parkinson. Eu não assiste a uma igreja! Espero ser respeitado por isso!
Assim como um olhar apaixonado tem dificuldade em enxergar erro ou pecado, eu tento negar toda e qualquer vontade na sua direção. Você me levou várias vezes ao inferno dos sentimentos, me apresentou a dor na sua máxima extensão. Corro de reencontrá-lo, evitando que aquela maré de sensações volte a me invadir. Prefiro fingir que não me importo e continuar apenas a existir.
Eu sou gaúcha, mas nunca fui particularmente entusiasta de ser gaúcha. Na infância, vestia o traje de prenda, cantava músicas típicas e dançava na escola, como se fosse algo lúdico. Achava que, num mundo globalizado, pertencer a uma região era coisa do passado. Acreditava que éramos todos cidadãos globais e pós-modernos. Mas então vi minha terra arrasada, as ruas por onde caminho alagadas, o bar onde costumo ir com meus amigos debaixo d'água, o centro da cidade, onde há apenas duas semanas houve carnaval, inundado. Vi as cidades arrasadas, as pessoas com barro nas pernas e lágrimas nos olhos. Vi a água levar tudo, tudo, da minha gente. Foi aí que percebi o quanto pertenço ao Rio Grande do Sul. Pertenço à gente que amo, aos meus conterrâneos, e a dor de todos é minha também.
Li no jornal uma carta de uma senhora narrando a enchente de 1941. Enquanto ela descrevia a água subindo no centro de Porto Alegre, nos bairros Navegantes, São João, Menino Deus, nas ruas de Praia de Belas, com o Pão dos Pobres sendo evacuado, eu sentia um arrepio. Parecia que ela estava narrando minha própria experiência. Solidária, ela me deu voz e as suas palavras devolveram as minhas. Então, ela usou o termo "flagelados" para descrever aqueles que perderam tudo. Aquilo me assustou, achei forte. E me dei conta de que é uma das palavras que dá dimensão do que estamos passando. Um estado debaixo d'água, com milhões de flagelados. Não falo apenas daqueles que perderam suas casas ou entes queridos, falo de todos nós que estamos em estado de choque diante dessa tragédia. Dos meus amigos que saíram às pressas de casa, dos que perderam tudo, dos animais nos telhados, do vizinho idoso que vai comigo buscar água no espelho da Redenção, com nossos carrinhos de feira. E uma semana parece um século.
Há um mês atrás, quando a vida era feliz, estava no Rio de Janeiro e vi a exposição que Ailton Krenak realizou a curadoria, no CCBB. Lá tinha uma imagem de dois meninos e um homem num barquinho. Só se via a copa das árvores e muita água. Estavam sobre a aldeia onde moravam. Fiquei comovida, imaginando como seria passar por isso. Achei que entendia, que minha empatia alcançava. Eu estava errada. Eu não sabia de nada. A tragédia não se empresta. E o que posso fazer, como Krenak fez, é contar. O que quero dizer é que vamos viver, vamos reconstruir.
Solteiro sim, porque toda vez que resolvo investir em alguém, a pessoa me mostra que é melhor eu continuar sozinho
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