Coragem eu Venci Omundo
Lá vem você com esse sorriso
Tirando o ar que eu respiro.
Chegou no peito fez morada,
Me deu o amor que me faltava.
Me deixou leve feito vento,
Me trouxe paz, eu agradeço.
E se eu dissesse que demônios existem?
Eles estão entre nós. Alguns são bestas do inferno que podem nos partir com um golpe. Outros se alimentam de nossas almas e nos forçam a fazer maldade.
..."O que seria de mim se não fossem os meus erros? Sem eles, eu seria um eterno errante." ... Ricardo Fischer.
A árvore da ignorância
Precisa do Machado
Pra ser cortada.
Para que haja luz
Do conhecimento...
Eu sou uma mistura de
Machado de Assis e Carolina de Jesus.
"Como o poderia eu saber, aliás, pois que além dos nossos corpos agora separados, nada nos ligava, nada nos lembrava um do outro"
Se eu tivesse todo poder, te daria a capacidade de ver muito além de minha alma, para que você perceba o quanto é especial para mim.
Dai, verás que o meu amor é verdadeiro; que não só quero sentir, como sinto mesmo sem querer.
IRMANDADE
Seres perambulam pelas ruas e becos,
Seres que eu costumo chamar de irmãos.
Por eles passam homens de gestos secos,
Gestos de quem nunca teve mãos.
...
Seres desprezados pela Consciência,
Seres que são filhos de Deus como nós.
Habitam o Mundo triste da sobrevivência,
Um outro mundo que não possui voz.
...
Seres que se alimentam da miséria
E se cobrem com o nevoeiro noturno,
Seres nunca esquecidos pela Existência aérea.
...
Seres que se alimentam da sofreguidão
E se consolam com o anjo taciturno,
Simples seres que eu amo de coração.
O real pode até ser empanado por algum tempo, mas nada pode mudar a verdade. Eu tenho tido paciência porque, embora não entenda, você precisa dela. Mas pode ter certeza que não será por muito tempo mais.
O tempo é completamente relativo. E eu jamais vou poder determinar que o que é rápido pra mim, não é pra você... Ou vice-versa
Você me fez te odiar por um tempo, mas tudo bem... Eu te perdoei, não porque você merecia, mas porque quem precisava de paz de espírito era eu.
Meu amigo Fred Fritz ( Frederico Burrico)
Em 1977, a empresa que eu trabalhava, junto com a matriz dos Estados Unidos, deram um curso de linha viva, classe 500.000 volts. O curso foi em Paulo Afonso, na Chesf. (Cia. Hidroelétrica do São Francisco) e foi ministrado por um técnico americano, Fred Fritz. O curso teve a duração de quinze dias. Nesse período, convivemos com uma pessoa fabulosa: o instrutor americano. Um cara simples, educado e super profissional da área. Durante o treinamento, ele foi arregimentando admiração de todos nós. O curso foi para mais ou menos quinze eletricistas, funcionários da Chesf. No dia a dia, , como não podia deixar de ser, ocorriam as brincadeiras entre nós. Nos primeiros dias, o americano ficou meio introvertido. Depois, pouco a pouco foi se soltando e participando das brincadeiras e ensinando palavrões em inglês para nós e nós para ele em "bom português".Ás vezes, sem motivo algum,ele falava uns palavrões em português. Todos ríamos pela mistura que ele fazia dos palavrões. No final do curso, os eletricistas proporcionaram uma jantar de despedida para ele e claro, para nós. O cardápio foi meio estranho: Tinha jiboia assada com batatas, um tatu ensopado e revoada de pombas silvestres, como tira gosto . (Claro que na época tudo isso era permitido). Cardápio difícil de traduzir para o inglês. A cobra até que deu, mas o tatu e as pombas não deu. O tatu ele comeu como se fosse tartaruga e as pombas como se fosse um tipo de galinha anã. No dia seguinte viajamos para Recife onde pegaríamos um voo para o Rio. No aeroporto de Recife ele mandou ver num palavrão em português, um não dois. Não sei bem o que que aconteceu entre ele e um funcionário da Varig, De repente, bem alto e em bom som ele disse: "surubunda". A principio houve um silêncio, mas depois vendo que ele não era brasileiro, todos, que estava por perto, e ouviram o palavrão, começaram a rir, inclusive ele. Seis meses depois ele voltou para o Brasil para um outro curso, mas aí, infelizmente, eu já não estava mais trabalhando na mesma empresa dele (filial do Brasil), mas mesmo assim fui me encontrar com ele no aeroporto de SP e depois, quando ele voltou para os Estados Unidos, fui me despedir dele. Na despedida, fui com minha esposa que estava grávida do meu primeiro filho. Ele ficou muito feliz em nos ver, O pessoal da Cesp (Cia. Elétrica de São Paulo) tinha deixado ele no aeroporto sozinho.
Um pouco por mímicas e com algumas palavras pescadas, fomos nos entendendo. Brinquei com ele dizendo que o nome do meu filho, se fosse homem, seria Frederico em homenagem a ele,.Mas,.quando estivemos em Paulo Afonso, o pessoal brincava com o nome dele chamando-o de Frederico Burrico. Depois que ele descobriu a brincadeira começou, ele mesmo, a se denominar de Fred Burrico, e aí, no aeroporto, ele se lembrou da brincadeira da associação do nome dele com o burrico e ria muito. Nunca mais vi meu amigo americano .. Depois de uns seis ele me mandou pelo correio um pasta Sansonite. No curso de Paulo Afonso ele ficava rindo da minha pasta, uma 007, bem surrada. Um dia ele falou: _"só não te dou a minha porque não tenho onde colocar minhas coisas".
A discussão dele no aeroporto de Recife, , quando ele soltou o palavrão mesclado, foi porque . ele queria tirar as coisas que estavam na pasta e colocar numa bagagem que já tinha sido despachada, assim ele poderia me dar a pasta .. /i
Lagarteando
“Casei
Engrandeci
Achei que era eu
Dona de meu nariz
Agora
Senhora
Dona das minhas horas
Só eu não sabia
Que neste ensejo
Era outro fruto”
Aprontei-me, modifiquei o tom de voz para cara metade, dona do
mundo, de mim, dos outros em meu caminho.
Acima dos conselhos, arrastando outro sobrenome que nunca residiu em meu nome e escolhi:
– Qual carne, senhora!? Filé, contrafilé, alcatra, coxão-mole?
Pensando: ”coxão-mole jamais, nunca...”
– Que é isto aqui?
– Lagarto senhora.
– Tá bonito. Quanto pesa?
– Dois quilos.
– Pode cortar em bifes de um dedo de espessura (cara-metade gostava).
Pronto, dei ordem, criei coragem. E o pior, ele obedeceu,vendeu e eu comprei a idiotice.
Aprontei a mesa, taças com haste longas, toalhas de linho, porcelanas dos antepassados, purê de batatas com queijo roquefort à luz de velas.
Frigideira ao fogo, azeite espanhol para fritar e os bifes de lagarto, com um dedo de espessura enrolaram como orelhas.
Comemos só purê com vinho tinto, culpei o açougueiro e o cachorro passou bem.
As velas derreteram, me envolvi no calor de apaixonar.
Minha sogra não viu, e nesse andamento, não revirou meu lixo. Sucesso apaixonado e estendi minha receita com proveito.
E o dia alvoreceu em paz.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
tem dias que eu me sinto como um vidro quebrado
nada me reflete, me cura ou me enxerga
o silêncio é tão perturbador enquanto minha mente não para
como uma bomba que está prestes a explodir com tanta angústia
por breves instantes tudo fica calmo
silencioso
e você vem a mente
e automaticamente
lágrimas teimosas saem de mim
nossas memórias não se apagam
tudo está aqui
cada toque, olhar, risadas
mas também a dor, lágrimas e noites mal dormidas
você brincou com meus sentimentos, me manipulou, me traiu
e me deixou quebrada, abandonada
Morta
Eu sonhei com você
Mas você não existe
Tem sua cara quadrada
Mas
Possui minhas palavras
Tão sonhadas
Sonhei profundo
Desejei demorado
E os movimentos
Que articulou
Eu inventei
Para você fazer
É imaginário
Não existe
Resiste em meus pensamentos
Voa sobre eles
Mas você não existe
É ilusão
É minha invenção
Sobre o seu calor em meu corpo
Você não existe
Resiste
Mas agora vou desistir
Em sonhar
Sobre você
É só mentira
De um corpo vivo
Sem alma
Sem vida
Para viver
O que sinto por você.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Templo
Não tenho posses,
Mas tenho dignidade,
Não escuto vozes,
Apenas caminho na verdade.
Eu não sou nada,
Insignificante eu sou,
Mas caminho nessa estrada,
Que o falso poder estragou.
Falo do dinheiro,
Esse vil metal sem valor,
Faz do homem,prisioneiro,
Prisioneiro, de sua própria dor.
Dor da ausência,
Ausência de amor,
Principal essência,
Pra curar essa dor.
Dor da riqueza trazida,
Que sufocou todo os sentimentos,
Deixando essa casa destruída,
Entregue a grandes tormentos.
Tormentos de uma solidão,
Lembranças de um lindo tempo,
Onde o valor era escravo da paixão,
E o amor,o guardião do templo.
Templo que se intitula,coração ,
Onde existem várias lembranças,
Paixão, decepção e redenção,
Pois ainda há esperança.
Lourival Alves
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp