Coração Dilacerado
O que resta ao homem quando o coração acaba dilacerado, o corpo adoece e a esperança morre, não necessariamente nessa ordem?
Não ofereça aquilo que não pode dar, pois promessas vazias deixam corações e sentimentos dilacerados.
Coração
Dilacerado ele chora, a dor silenciosa;
Derretido ele implora, o alívio da memória;
Machucado ele anda, o caminho do perdido;
Mal-curado ele senti, o vazio do esquecido;
Sangrando ele bate, com a vontade de parar;
Surrado ele desperta, com o desejo de voltar;
Ferido ele sorri, na intenção de se curar;
Feliz ele retorna, num coração de se pulsar.
(28/04/24)
Minh'alma está mutilada, meu coração dilacerado. Meus olhos sem brilho e meus lábios molhados por lagrimas que insistentemente teimam em escapulir rolando face afora. Tenho por companheira a dor e a ela dedico minha vida presente esperando por um futuro menos doloroso e mais feliz. Se possível for.
" Havia partido o meu coração...dilacerado pela emoção de ter naquele exato momento a certeza de ter perdido aquela que fez do meu mundo o melhor lugar do universo...agora a certeza se transforma em tristeza...em profunda solidão. "🌟
CHAMA ARDENTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Tornou-se aberto para todos
Dilacerado pelo golpe da lança
Amável coração de Jesus
Chama Ardente
Fonte infinita de santidade
Sacro Sacratíssimo Coração
Nas chamas divinais
Desse Sagrado Coração
Assim quero mergulhar
Na tua paz, Senhor
No teu abraço, Senhor
Fonte de Amor
ISBN: 978-85-4160-632-5
DO DESEJAMENTO
Alguns são feitos de um desejamento dilacerado.
Desse querer aflorado, não receio.
Nele me introduzo. E me ponho a ver o não dito.
Como quando me enamorei por uma moça.
Ela tinha um nome no meu peito escavado.
Chegava-me nas noites em que a buscava.
Deitava sua ternura sobre minha espera.
Acariciava as palavras que o silêncio esculpia.
Ela era tão docemente tingida de inteireza,
Tão despida de melancolia e incerteza.
Que apenas eu a via, andarejando ao meu lado,
Com suas mãos encravadas em minha ausência.
E eu já então, descabidamente encantado,
Apenas me sabia, ao traduzir-me fecundado,
Que mesmo a passar a só, a esperar a moça que viria,
Ela com o coração entreaberto de mim não partia.
Carlos Daniel Dojja
