Copo de Bebida
Respostas
Procurei resposta e afagos
Em copos de bebidas
Mesmo com gostos amargos
Breves momentos de anestesia.
Toda sobriedade perdida
A fuga da rotina e da vida
Parecia tudo resolvido
Até a ressaca noutro dia.
Não há resposta concreta
Buscada na ilusão
Quando se tem dúvidas
A resposta é sim ou não.
O material em que é fabricado e o formato do copo, influencia a apreciação de determinada bebida aos que tem paladar mais aguçado.
Ali estava eu em oque parecia ser mas um dia em que os copos cheio de bebidas enchia o vazio que ocupa no meu interior.
No entanto em meus poemas e texto deixo quão claro a vida e o destino são irônicos,trazendo alegria,ação,suspense fazendo de nossa rotina um filme sem gênero no qual e impossível prever oque acontece.
Então um simples comentário
"Seu sorriso e lindo"
Acabei tendo diversas descobertas
Descobertas?
Uma bela mulher
Uma bela pessoa
Um belo coração
Cheia de convicções e opiniões própria trazendo a definição mais nova de mulher perfeita
Mais calma nao venha com baixo estima e nao se ache prefeita,
Você e mais que perfeita pra mim,e devia serpra se propia também
Mais isso nao importa,nao agora
Pedi a vida um pouco de ação e ela me deu suspense porque nunca sei oq vai acontecer entre nos
Pedi um pouco de romance e ela me deu aventura pois somos uma grande aventura cheia de descuberta
Pedi um pouco de comedia e so ai ela me deu bom isso eu deixo pra fala outra hora
Tempo e oque nao falta pra nos ne meu amor?
A mente é como um copo; nela podemos degustar das mais gostosas bebidas. Mas, entre uma e outra, devemos limpá-la.
Por toda a minha vida
Parte 4:
Peguei mais um copo de bebida. Voltei ao lugar onde eu estava antes de sair. Era tranquilo ali naquele canto. E eu podia ver todo mundo, sem quase ninguém me ver. Estava ali encostada na parede, tentando encontrá-lo com o olhar, quando então o encontrei. Ele estava conversando com uns garotos da turma. Eu continuava bebendo. Fiquei um bom tempo ali encostada na parede bebendo e perdendo e encontrando ele no meio da multidão. Já era bem tarde, muitos já se penduravam nas paredes, caindo de bêbados, assim como eu. Mas eu sabia que ainda conseguia raciocinar. Fiquei olhando para as pessoas. Quando de repente ele apareceu bem na minha frente.
- Acho melhor você parar - ele disse. - Não acho que vai aproveitar a festa assim.
- Não faz mal. A festa agora já se esgotou. Olhe ao seu redor.
Ele deu uma olhada e depois olhou novamente para mim. Ficou me encarando por uns segundos, então eu disse:
- Vou pegar outro copo, quer um?
- Já disse que não posso beber, obrigado. E não acho que você devia fazer isso.
- Por quê não? Até parece que você se importa...
- Me importo. E sei das consequências de beber, e não acho que você vai gostar das consequências.
- Eu também sei das consequências. Não precisa me dizer.
- O.k. Desculpa.
- Tudo bem. Vou ali levar o copo, já volto.
Tentei levar o copo até o lixo. Tentei dar um passo. Não consegui. Por sorte, ele ficou me olhando e me segurou. Bom, pelo menos consegui realizar um desejo. De cair no nos braços dele. Ele pareceu ter se assutado e perguntou:
- Tá tudo bem? Não tá passando mal? Caramba, eu disse pra você não beber mais.
- Eu tô bem, caramba, tô bem.
- É, acho que sim.
Ele disse isso me dando um olhar de censura. Tive que pedir desculpas.
- Desculpa. Não quis ser grosseira.
- Tudo bem. Me dá aqui esse copo, vou levar no lixo.
Depois de uns segundos, ele reapareceu, dizendo:
- Acho melhor você ir para casa.
- Não quero ir para casa, mas também não quero ficar aqui.
- Quer ir para onde, então?
- Não sei, qualquer lugar.
Ele ficou me encarando, então pegou na minha mão e me arrastou para fora da boate. E continuou me arrastando para algum lugar. E eu apenas o acompanhei sem protestar. E nem iria. Qualquer lugar com ele seria demais. Mas não só porque ele é lindo, mas porque eu confio nele. Ele me levou para um lugar cheio de carros. Até que chegou ao carro dele e ele abriu a porta para mim entrar, sem falar nada. Se era assim, tudo bem. Apenas fiz a vontade dele.
Um botão da camisa faltando e, arrependimentos sobrando, com um resto de bebida quente no copo, e cinzas de um cigarro.
Entre um copo e outro
tentava afogar todas as mágoas em seu coração
Entre um copo e outro
Pensava estar lavando
toda tristeza
e arrependimento
Entre um copo e outro
Percebeu que se afogava em si
Colocando o copo em sua mesa
Pôs tudo para fora
Prometendo aprender a nadar
As mentes pensativas se disfarçam. Surgem fantasiadas de copos redondos com whisky puro e amargo. Para outros, cinzeiros cheios de guimbas de cigarro, cinzas, e pensamentos tragados.
Bukowsky acreditava que a vida o obrigava a beber. Outros creditam isso a mulheres que não saíram do campo imaginativo e foram para o plano da ação.
O topo e o abismo são uma realidade estranha de lidar.
Com o copo na mão, vagamos pela noite, em uma busca por algo que não se consegue explicar, algo que nos preencha desse vazio profundo, vazio que apavora, que nos move para uma fuga, fuga essa que acaba novamente no copo cheio, copo cheio, alma vazia.
Por trás de cada copo cheio, há uma história de sonhos destruídos, mágoas ou corações partidos.
Jamais julgue um bêbado sem conhecê-lo.
Acordou com a mente atordoada;
Tantos problemas, um copo não muda nada;
Passa de um sentimento para agradecimento;
Seu medo é não mais acordar depois de noites conturbadas;
Você não se lembra, mas sabe que fez tudo errado;
Acordou com a mente atordoada...
Olhou para os lados, onde está ela?
Não videou nada.