Consumir
Opinião é opinião, fato é fato. Você pode adorar consumir esterco de vaca, e achar bom, isto é opinião. Mas faz mal para sua saúde, e isto é fato.
Quer pensar no futuro?
Então, plante tamareiras!
Precisamos parar de consumir tudo que produzimos...
O futuro espera isso de nós.
Há uma luta constante entre
Consumir demais e
Não se encher o bastante.
Com pessoas,
Mal há equilíbrio.
Ou estão
Em overdose
Ou presas
À migalhas.
(Foi a fome ou a gula que te destruiu?)
A solidão pode ser o monstro que irá te consumir ou pode ser o amigo que irá te consolar.
No final quem decide é você.
“Admitir um grande erro se assemelha a sensação de ser obrigado a consumir os próprios excrementos.”
Todos esses objetos que o homem criou: servem para nos alienar; vivemos trabalhando para consumir cada dia mais, damos a desculpa que é sobrevivência, mas é mentira; é uma corrida maluca e gananciosa - aonde usamos o semelhante de escada para ter luxo, enquanto quem está em baixo vive uma vida sem cor nem sabor. É uma sociedade mascarada; sorrimos para aparentar que tudo está bem, mas oque tem por dentro: é sofrimento de uma vida que é roubada de nós. Aí vem o papel da ilusão, que serve para nos drogar - assim como toda substância criada pela indústria. Tudo é dinheiro! Seria até crueldade pedir para ninguém pensar nele. Enfim, vivemos de ilusão para não sofrer com a realidade!
Poderá chegar a fase depressiva e me consumir. Com suas melodias, com sua sensação de abrigo, mas é, é a tristeza que neste momento me abita com uma veracidade que não me deixa sair. Prendendo meus risos, meus momentos de alegria, prendendo minha vontade de viver. E não venha me julgar se for hiperbólica de mais. São meus sentimentos, meus pensamentos... este é meu momento.
Carregamos nossa Cruz como uma chama silenciosa que arde sem consumir, moldando o coração com paciência e perseverança, transformando cada dor em amor redentor que floresce na alma e ilumina o caminho da salvação.
O problema de consumir para produzir está nos vieses.
O que poderia ser apenas referência, acaba se tornando direção. Isso acontece porque temos aversão ao desconhecido. Então, em vez de explorar, seguimos o caminho já traçado.
O preço disso é a autenticidade, quase sempre sacrificada.
Em raros casos, depois de tanta repetição e confiança em um modelo, nasce uma semente própria. A autenticidade surge então não como algo espontâneo, mas como escolha — como quem rega, todos os dias, uma planta frágil que insiste em crescer mesmo diante da tendência natural de evitar o desconhecido.
Nem tudo que podemos, precisamos. Trabalhar, estudar, consumir em excesso. O ser humano tende a ultrapassar o próprio limite (comendo demais, trabalhando em exaustão, consumindo excesso de redes sociais e informação) até que o corpo manifeste ansiedade, estresse ou insônia. Coloque menos peso no seu dia, menos obrigações e menos excesso, em prol de mais presença, mais qualidade e mais leveza.
A raiva é um fogo que arde por dentro, capaz de nos consumir se não aprendermos a compreendê-la. Ela surge como sinal de que algo nos atingiu profundamente, que nossos limites foram tocados ou ultrapassados. Sentir raiva não é fraqueza; é humanidade. O perigo está em deixar que ela dite nossas ações, em permitir que queime pontes em vez de nos ensinar caminhos.
A verdadeira força não está em explodir, mas em transformar essa energia em clareza, reflexão e ação construtiva. É entender o que a provocou, assumir nossas emoções e decidir conscientemente como reagir. A raiva pode ser professora: nos revela injustiças, nos mostra onde precisamos colocar limites e nos desperta para mudanças necessárias.
Controlar a raiva não significa reprimi-la, mas canalizá-la. É permitir que sua intensidade seja combustível para soluções, para proteger o que amamos e para fortalecer nossa integridade.
Quando conseguimos olhar a raiva nos olhos e aprender com ela, descobrimos equilíbrio, maturidade e serenidade. Descobrimos que a paz interior não é ausência de conflito, mas a capacidade de não se deixar dominar pelo calor do momento.
A raiva, então, deixa de ser inimiga e se torna uma aliada silenciosa na construção de uma vida mais consciente e poderosa.
A noite tenta consumir meu coração é me fazer calar. Mais digo uma coisa, não tenho medo do escuro e nem de trevas alguma. Cuidado, meu coração não é tão inocente como você imagina.
