Construção Coletiva
Vivemos em um mundo estranho.
Como indivíduos, temos e vivemos de opinião coletiva.
Como indivíduos, não temos individualidade, isso é para poucos, e talvez para loucos.
Você não pensa, replica.
Você gosta dos gostares dos outros, e se engana achando que são seus.
Você tem alegrias, quem sabe felicidades, mas, só serão assim se forem reconhecidas pelos outros.
O coletivismo age como uma droga, entorpecendo a mente e te colocando cordas para lhe manipular como uma marionete.
Pare seu mundo. Desça dele.
Pense, o que é seu e o que é posto.
Você consegue, se desnudar e pensar por si só? Você consegue ter uma visão sua e friamente aceitar ela?
Pode parecer simples, mas não é.
Para pensar por si, você deve descobrir primeiro quem você é. Você não é um nome em uma carteira de identificação, você é alguém, representa algo mais. Você como ser vivente, tem a obrigação consigo mesmo de entender que existe uma diferença entre o que se é, e o que se quer. Saber diferenciar aquilo que realmente você gosta, das coisas que abomina.
Diferenciar, parece também algo fácil, mas, lhe digo, não é. Você reconhece o belo, porque alguém lhe disse que aquilo era belo. E você cultivou isso, e acreditou, e seguiu o padrão.
Ser você mesmo, talvez seja o maior desafio enquanto indivíduo.
Saia do modal, pense por si. Viva para você a sua vida.
Pense nisso.
Paz e luz.
Num mundo muitas vezes dominado pela euforia coletiva em torno de vitórias desportivas ou conquistas notáveis, opto por trilhar um caminho mais discreto em busca da realização pessoal. Não me deixo levar por essas euforias passageiras, pois encontro a minha satisfação nas pequenas coisas da vida, nas conquistas diárias que podem passar despercebidas aos olhos do mundo.
A minha realização não está vinculada aos feitos de outros, seja um clube desportivo ou qualquer outra entidade. Em vez disso, encontro validação na simplicidade do dia-a-dia, nas relações significativas que construo, nos desafios que supero e no crescimento pessoal que alcanço silenciosamente.
Ao escolher esta abordagem mais discreta, encontro uma sensação genuína de realização que é intrínseca e duradoura. Não sinto a necessidade de projetar a minha felicidade ou sucesso através das realizações alheias, pois compreendo que a verdadeira plenitude vem de dentro.
Assim, enquanto o mundo celebra as grandes vitórias e conquistas notáveis, eu encontro a minha própria versão de sucesso nas pequenas vitórias da vida quotidiana, sabendo que são essas experiências que verdadeiramente enriquecem o meu caminho.
COLETIVA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Uns respondem
entre dentes,
poucas pistas,
o que muitos
interrogam
entre vistas...
DE COMO SE CRIA UMA DITADURA
Demétrio Sena - Magé
O extremismo doentio de uma fé coletiva irresponsável, comandada por líderes religiosos loucos e gananciosos aliados a um líder político nazifascista poderoso, funciona mais ou menos assim: Primeiro, com o auxílio de alguns cidadãos mais ou menos elitizados, que já são retrógrados de nascença, são arrebanhados os cidadãos mais fáceis de amoldar, para serem domesticados com falsos discursos nacionalistas, cristãos e de otimismo engessado. A domesticação inclui, entre outros recursos, uma lavagem cerebral que derruba todas as suas admirações por ícones ativistas da cultura, da educação, das artes, da política e de movimentos indignados com as injustiças e desigualdades sociais. Essa lavagem cerebral tem no cardápio, desinformações históricas e difamações pessoais inconsistentes, com argumentos como “ouvi de fonte segura e fidedigna”; “quem me contou foi um primo da prima do primo de um amigo do primo”; “Ele/ela nem deve se lembrar disso, mas estudamos juntos e você nem imagina as coisas que sei” (...).
Após domesticados, os cidadãos amoldáveis aprendem a odiar, além dos ícones difamados, os cidadãos não domesticados; os membros de religiões não cristãs ou menos massificadas; os que resistem ao fanatismo e ao corporativismo extremista; os que pensam por conta própria e sabem ver além dos quadrados; os inconformados com as injustiças; os que se preocupam com os menos favorecidos. Estes, imediatamente são tachados como inimigos da pátria, comunistas (o que na raiz é um elogio), rebeldes e ateus (o que também é um elogio e muitos de fato são). Quando finalmente se forma um exército informal, de soldados bisonhos ou milicianos populares capazes de qualquer ato por seus líderes, institui-se uma ditadura... e se um dia, os líderes quiserem se livrar do exército inicial, facilmente farão com que tais multidões fanáticas pulem de viadutos e precipícios, acreditando que O Possível Deus, em sua Infinita Ociosidade se ocupará de fazer, um a um, pousar em câmera lenta, no chão... eis a queima de arquivo.
Brevemente, nesta tarde, os meus olhos puderam avistar uma liberdade coletiva pelo nublado celeste, a riqueza de uma paisagem viva de alguns pássaros voando livremente, tipo de sutileza que inspira, avivando com eficácia, a mente.
Resgatar a memória coletiva é um ato político que educa, valoriza identidades e denuncia as estruturas econômicas excludentes.
Onde há memória coletiva, há força comunitária — e onde há esquecimento, há abandono da própria identidade.
Não sou apolítico, sou apartidário. Não creio em salvadores da pátria, mas sim na ação coletiva e responsável de todos os cidadãos.
Benê
Com consciência coletiva e responsabilidade, teremos um País realmente independente para escrever sua própria história!
A predestinação e a eleição (de Agostinho) ignoram a salvação coletiva para significar cada indivíduo eleito, além da presciência da livre escolha; ou, para a condenação eterna até mesmo de crianças predeterminadas por Deus, além do livre-arbítrio. 𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝑨𝒈𝒐𝒔𝒕𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊́𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒐𝒔 𝒂𝒖𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒄𝒓𝒊𝒔𝒕𝒂̃𝒐𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒓𝒆𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔? — 𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒄𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐.
Lidar bem com a sombra coletiva que existe em nós não é somente encontrar a luz que nos falta, mas saber procurar conviver com a escuridão que nos representa
Que os nossos passos sejam cheios de amor. Pois é a única forma de termos os pés firmes, rumo à felicidade pessoal e coletiva. De amor pra amor, vale a pena se misturar. É tempero do bom!
A curadoria colaborativa de dados se tornou uma atividade central desta década. Tudo aquilo que fazemos na internet tem influência na memória coletiva. Todos têm este poder, que vem junto com a responsabilidade."
Se você é membro de uma família doente, você não é membro. É um sequestrado. O que existe, não é amor. É Síndrome de Estocolmo. Liberte-se!
Uma lógica afetiva demasiada leva a ceder sem reflexão a impulsos frequentemente funestos. Uma lógica mística excessiva suscita as exigências religiosas, dominadas pela preocupação egoísta da sua salvação, e sem utilidade social. Uma lógica coletiva exagerada promove a predominância dos elementos inferiores de um povo e o conduz à barbárie. Uma lógica racional em demasia provoca a dúvida e a inação.
O verdadeiro espírito do ser humano revela-se através da loucura, pois vivem como se estivessem sozinhos no mundo. O ser humano louco deixa de lado o medo imposto pela sociedade e transcende a consciência coletiva, apreciando o privilégio de ser ele mesmo a todo momento.