Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Anomalia sentimental
E nessa vasta desolação;
Me encontro perdido;
Em uma imensa escuridão;
Em pensamento aturdido.
Essa tal confusão mental;
Essa anomalia sentimental;
Nessa jornada infernal;
Com um medo mortal.
O medo de perder;
Que me fez morrer;
O medo da rejeição;
Que me trouxe a solidão.
E é nessa arrelia;
Que segue o meu coração;
Em uma dependência doentia;
Que me leva a escravidão
Uma mulher irritada com o parceiro, é capaz de falar sistematicamente de 2 a 4 horas "sem respirar" e no final dizer: prefiro ficar calada.
Ocasionalmente, a mente assemelha-se a um labirinto de pensamentos desconexos. Experimento uma confluência de ideias e emoções, semelhantes a folhas ao vento, cada uma traçando sua trajetória particular. O que realmente possui relevância? A investigação por significado? A anseio por entendimento? As recordações que teimam em emergir, pontuando meu presente com matizes de nostalgia.
Deixei a espera pelo momento certo para uma espera ativa, sigo analisando para achar os momentos adequados, mas não espero o momento perfeito. Momentos perfeitos não existem, mas esperar eternas sim. Esperar eternamente em uma vida finita é tolice e assim tomarei postura e irei enfrentar o desconhecido e adverso nos momentos ideais e imperfeitos de agir.
A efetividade de uma lei não se mede apenas pela sua redação ou pela gravidade da pena prevista, mas sobretudo por sua capacidade de transformar comportamentos.
Uma poesia tardia: peRdA
A dor se aprofunda em nosso ser e confunde a nossa existência. Ela se alimenta de nossa perda inestimável e fere, sem cessar, a nossa alma. Não há palavra que traga consolo. Só te peço: deixe-me sofrer em paz.
Eu reconheço que nutrir meu senso de propósito é o caminho para uma carreira não apenas bem-sucedida, mas profundamente significativa e gratificante para mim.
Motivação é como um isqueiro, uma hora o gás acaba... Por isso, cultive a constância e mantenha a disciplina.
A maledicência é uma covardia que revela mais sobre o caráter de quem a pratica do que sobre a pessoa que é alvo. É uma arma usada por aqueles que se sentem ameaçados pela luz dos outros, e que buscam apagar essa luz com palavras maldosas e rumores.
Não me chame para ser coadjuvante das fanfarras narcisistas; a minha honestidade é uma marca indelével e barreira intransponível dessas idiotices.
A ilusão é uma fumaça passageira; ela persiste somente até a caída da máscara; com o tempo as cortinas do circo se desfazem, quando se descobrem a fanfarrices abjetas do caráter.
A traição é uma matemática: quando os limites da confiança são rompidos, o caráter é derivado a zero, demonstrando que nem todos os problemas têm solução, e alguns valores são irrecuperáveis.
O canto das cordas
No silêncio além da matéria,
onde o espaço é dobra e dança,
vibra uma corda invisível,
tecendo o mundo em esperança.
Ela canta sem voz, sem tempo,
no palco de onze dimensões,
como harpa em vácuo absoluto
ressonando antigas canções.
Seus fios não são de aço ou vento,
mas de pura equação,
laços que sonham ser tudo:
luz, gravidade e criação.
Numa dobra de Calabi-Yau,
o universo se esconde em flor,
cada pétala uma partícula,
cada simetria, um rumor.
E nós — poeira que pensa —
tentamos decifrar seu segredo,
mas talvez só escutemos o eco
do mistério que teme o enredo.
Pois a corda, em sua elegância,
não jura ser real ou verdade,
é talvez só uma hipótese bela,
nascida da nossa saudade.
Saudade de unir o que é tudo,
de fazer da física um poema,
onde cada partícula é verso
e o universo, um dilema.
Então seguimos — sonhadores —
entre buracos e brilhos quânticos,
escrevendo, com lápis de fóton,
as partituras dos campos românticos.
E se um dia ela se quebrar,
não será fim, será abertura:
a física, como a poesia,
vive da sua mais bela ruptura.
“Nem todo adeus é o fim… Às vezes, é só uma pausa — pro destino reescrever o que partiu cedo demais.”
"Cuidar da Luz"
Há algo de sagrado no sorriso de uma criança..
Algo que não se pode tocar com as mãos sujas do mundo..
Olhar nos olhos de uma menina que ri com o vento no cabelo,
é como abrir uma janela para o céu que havia dentro de nós,
antes da dor, antes da culpa, antes dos gritos que moldaram o silêncio..
Algo que cura, que nos faz acreditar que é possível melhorar, evoluir, sem machucar o outro como você sofreu..
Brincar com elas, chutar uma bola, ouvir gargalhadas tão leves quanto nuvens,
é mais do que um momento simples —
é um reencontro com aquilo que fomos, ou com aquilo que merecíamos ter sido..
Eu me sento no chão com elas,
não porque sou menos homem ou adulto, mas porque sou mais humano..
Ali, entre rodinhas e segredos infantis,
resgato as partes minhas que um dia foram esmagadas pela crueldade, e que com consciência agora, eu decido fazer o bem a quem merece..
As pessoas julgam o adulto que brinca, que desce ao nível de compreensão das crianças,
mas não compreendem que há maturidade em amar sem pressa,
sem segundas intenções, sem máscaras, sem maldade ou dor..
Elas não sabem o que é olhar para uma criança e enxergar não um desejo,
mas uma promessa:
“Eu não deixarei que o mundo a machuque como me machucou..”
Enxergar inocência e respeitar com amor..
Enxergar felicidade e um sorriso genuíno sem aproveitamento, ser feliz sem ganhar algo em troca..
Esse cuidado, esse zelo silencioso,
é minha forma de justiça, de ser feliz genuinamente..
Não grito aos quatro ventos,
mas minha alma sussurra:
“Aqui, o mal não passa..”
E se um dia alguém me chamar de criança por isso,
eu sorrirei —
porque poucos são os adultos que ainda sabem realmente amar sem machucar, que sabem ouvir e compreender sem tentar forçar algo que não as convém...
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