Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Entender a profundidade do Amor que entregou o Filho Amado é ser inundado por uma torrente de afeto que desarma o coração, preenchendo-o sem limites. Este é o Amor que nos ganha e nos transforma, aniquilando o egoísmo. Que este transbordo de carinho divino seja a essência da minha existência, irradiando a luz da Tua generosidade a cada passo.
A dúvida é uma ladra silenciosa, não lhe entregue seu espaço, ocupe-o hoje com a firmeza inegociável da sua atitude.
Não se prenda à disputa, a maior vitória é a paz que floresce após a libertação de uma posse que nunca foi sua.
A sua jornada é uma busca contínua para alinhar o que você diz com o que o seu coração sente de verdade.
O motivo que me faz avançar não é uma emoção contida. É uma certeza que transborda, uma inundação de fé que não cabe no peito.
O alívio que sinto não é uma fuga covarde da realidade, é um reencontro necessário e vital com a fonte que me sustenta.
A essência do caráter é revelada quando a pressão do dilema exige uma escolha entre o ego e o outro.
O nosso amor não é vinho, é a embriaguez que resta após todas as taças, uma sede que se renova no beijo e na permanência.
A sua paixão é a força da morte e a voracidade do Sheol, uma lei mais antiga que o tempo, que não aceita resgate ou suborno.
A palavra amor é um acordo social, uma forma de nomear quando afeto e compromisso se encontram. Mas como cada pessoa sente o mundo de um jeito único, o amor que alguém diz sentir nunca é exatamente igual ao meu. Ele nasce das experiências, das perdas, do corpo e das expectativas de cada um. E aí surge o dilema: nunca conseguirei saber se o amor do outro é parecido com o meu. A angústia vem dessa dúvida. Posso ser amado pelo nome “amor” mas talvez nunca pelo que realmente sou por dentro, pelo meu jeito único de sentir. Ninguém consegue amar uma cópia perfeita do meu sentimento. Só eu sei como meu amor existe dentro de mim.
