Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Uma vida
Já se passaram sete anos, algumas coisas permanecem no mesmo lugar, do jeito que você deixou. Quando silencio todos meus pensamentos, só resta teu nome, o sorriso, momentos fugazes e que ainda assim ficaram marcados na minha memória.
Lembrar ou pensar em você ainda causa dor, não tanta como antes, entretanto, as mesmas dúvidas começam a pairar na minha mente.
Sempre me questiono como você está, se em todos esses anos pensou em mim ou ao menos recordou-se do meu nome em algum momento.
Ainda busco reassumir minha vida, meu caminho, nesses 7 anos, me perdi dentro de mim inúmeras vezes, na verdade, me abandonei de tal forma que não me reconheço mais.
Parece que foi ontem, mas o tempo passou.
Confiei o que restava de amor em mim a você, entreguei a última fagulha de confiança, ternura, amor e sonhos. Porém, foi como um castelo de areia se dissolvendo com a maré, confesso que não consigo digerir ou até mesmo acreditar que tendo pleno conhecimento de cada ferida existente, escolheu me machucar, me senti como nunca havia me sentido antes, quando me dei conta, estava nas tuas mãos, infelizmente, você me colocou de lado como quem se desfaz de algo inútil.
Sempre escondi muito de mim ou tudo na verdade, tentando me proteger, mas nenhuma armadura me protegeu quando te conheci.
Não sei se sou grata ou amaldiçoou o dia que te conheci, o dia que me permiti ficar instigada com aquele rapaz de comportamento tão discrepante de todos os outros.
Eu ainda preciso em algum lugar da minha mente, nem que seja o mais escondido possível, nutrir uma fagulha de esperança, pinto inúmeros cenários, possibilidades, histórias dignas de Hollywood na minha mente, porque se eu perder esse grão de areia que resta, sinto que vou enlouquecer.
Nada que já vivi me preparou pra isso, nem para sentir o que senti, o que ainda sinto, a agonia, a dor, a incerteza, a frustração, tudo, absolutamente nada havia me preparado pra isso até aqui.
Era o que faltava para o que restava de mim desmoronar, e desde então, ainda recolho destroços. Não vou mentir, amadureci, mas não sei se em algum momento, serei madura o suficiente para fechar essa página.
Tem tanto de outras pessoas em mim agora, recolho fragmentos, cacos de mim mesma que não sei onde colocar, como um quebra-cabeças com peças faltando.
Que loucura, como alguém pode ter tanto impacto na vida de outra pessoa sem mesmo saber disso.
Procuro não retornar a essas lembranças, mas em alguns momentos é inevitável, como se tudo em mim trabalhasse contra mim, uma guerra infindável dentro de uma única pessoa, EU.
Não sei se estou vivendo ou sobrevivendo, mas me agarro nas poucas coisas que acredito de maneira ferrenha, para que o nada que sobrou não se perca e deixe de existir alguém que um dia existiu com o nome de Daniela.
Quem sou eu?
Será que existe uma única resposta para essa pergunta? Pra mim, não.
Porque sou um pouco de muitas coisas, sou um pouco do meu DNA, do ambiente que vivo, das pessoas que me cercam, da história que carrego, das emoções que escondo, das batalhas que enfrentei.
Sou um pouco da história já escrita e das linhas em branco, sou um pouco de cada pensamento insondável, sou um pouco de cada sorriso, gargalhada e lágrima, mas também de cada momento de reflexão.
Sou um pouco do que já deixei no passado e dos projetos do futuro.
Mas ainda sou um pouco do Conto de fadas de menina, da paixão pelos saltos agulhas de adolescente, da razão em ser mulher.
Sou inverno, muito mais do que sou verão, sou muito mais solitude do que multidão, sou muito daquilo que amo, admiro e respeito. Sou um pouco de cada amizade sincera e verdadeira que carrego, sou um pouco o irmão que o DNA não me deu, mas a vida me presenteou. Sou as escolhas que faço, as imperfeições que carrego, as limitações que trabalho e as barreiras que ultrapasso.
Sou tanta coisa e ao mesmo tempo, sei que em tudo que ainda preciso aprender, não sou nada.
Mas o mais incrível em toda essa somatória de poucos, é que me torno o muito que chegou até aqui.
Prefiro a humildade do servo aos aplausos de um mestre, pois o mestre acha que já aprendeu tudo, enquanto o servo sabe que ainda há muito para aprender.
Hollywood
Queria que a vida fosse o roteiro de um filme, uma comédia romântica. Um jornada de descoberta pessoal ou idas e vindas de uma experiência amorosa com um final feliz. Independente do enredo, no fim a protagonista encontra o que tanto buscava.
Mas a vida é o oposto de tudo isso. Cheia de frustrações, decepções e em alguma esquina, na verdade em um cursinho pré-vestibular, você se apaixona, sente as borboletas no estômago, pressente o felizes para sempre, escolhe os nomes dos filhos e ri imaginando passando calda de chocolate no rosto um do outro enquanto tentam cozinhar juntos.
Imagina uma vida inteira juntos, porém, tudo desmorona rápido, a dor se torna insuportável é diferente dos filmes, não há final feliz, nenhuma grande descoberta, apenas lágrimas, lamentação, dor.
É torturante ver páginas em branco de uma história que você ainda escreve nos seus pensamentos.
Dias preenchidos com ansiolíticos, antidepressivos e entorpecentes, que já não fazem mais efeito. A única coisa verdadeira é a necessidade de estar o tempo todo anestesiada, sem emoções, sem percepção, no modo automático em tempo integral.
E ao final de tudo, ainda sinto sua falta.
Mesquinhez
Vejo em nos uma felicidade,
os sorrisos cintilantes,
vossas risadas estridentes
e todas as lindas roupas,
também comentários bem-intencionados.
Porém, vejo o vosso abandono indiferente,
e as tristezas alarmantes
a falta frígida que nos toca,
que nos paralisa diante
de todos os sorrisos intrépidos
comentários falsos,
e risadas provocantes.
e nossas roupas pomposas e ridículas,
e até hoje a única coisa que não consegui perceber
é por que nos queremos tanto ser como “eles”.
É BOM SER VAIDOSA(O), TER ALTA AUTOESTIMA?
Vaidade é uma alta autoestima não saudável, pois geralmente sente-se acima dos outros, tem dificuldade em cuidar das pessoas e admitir dificuldades (e consequentemente desenvolver-se). Muitas vezes, "vaidosa(o)" diz respeito a pessoa que gosta muito de cuidar de sua aparência física. Se isso faz um grande sentido em sua vida, ok. O único problema pode ser se for em excesso, deixando pouca importância para o desenvolvimento da personalidade (afetivo-social-profissional) e outros pontos.
Creio que essa crença possa ter surgido da ideia de que é melhor ter alta autoestima do que baixa; mas não, o interessante é autoestima saudável. Sendo que pela nossa cultura, uma pessoa "de bem consigo", é uma pessoa de boa aparência e situação financeira.
Arrogância, destrato dos "inferiores", sem auto-crítica.
PASSAR POR COISAS RUINS FORTALECE O CARÁTER, SERÁ?
Por exemplo, uma criança que passa por bulliyng por vários anos enquanto sua personalidade é desenvolvida; ser estuprada(o); divórcio dos pais quando muito novo.
Talvez nesse tipo de crença, não se conheça as palavras trauma, estresse pós-traumático; e outras advindas de experiências trágicas, ou possa haver uma tentativa de a pessoa que ouve isso se conformar.
Em alguns casos, a experiência de algo difícil, pode ajudar a pessoa a se desenvolver, pois ela conseguiu suportar o peso sem ser esmagada por ele, deu significados importantes e o que foi ruim serviu como aprendizado.
Há poucas coisas do outro que me incomoda, a ignorância é uma delas, talvez por eu já ter estado neste lugar
Trate cada dia como se fosse uma vida inteira e terá muitas vidas para ser melhor e lembrará das vidas passadas para corrigir os seus erros.
"É uma grande tristeza, mas é verdade; a maioria das pessoas ao invés de utilizarem a razão, utilizam a emoção nos seus relacionamentos"
Olá, dor, minha antiga aliada,
Hoje, mais uma vez, você está aqui sentada.
Não veio com aviso, nem trouxe razão,
Apenas se instalou, silenciosa, no coração.
Ando por ruas que parecem desertas,
Onde as almas, invisíveis, estão descobertas.
Carrego nos ombros o amor do mundo,
Mas ele é um fardo, um grito profundo.
Eu vejo rostos que não enxergam,
Ouço vozes que em silêncio pregam.
Tento estender as mãos, mas elas não alcançam,
Minhas palavras ecoam, mas logo se cansam.
O altruísmo me corrói por dentro,
Ser empático é viver no vento.
Sinto a dor que não é minha,
Sinto o peso que nunca termina.
E mesmo por quem me fere, ainda choro,
Como se cada lágrima fosse um tesouro.
Me perco no som do silêncio,
Onde a alma grita em silêncio denso.
Mas por que o coração dói sem motivo?
Por que amar se torna tão corrosivo?
O vazio responde com seu abraço,
E o silêncio, se torna um eterno laço.
Sigo caminhando, sem destino certo,
No caos do mundo, meu peito aberto.
E o som do silêncio me envolve,
Como uma canção que não se resolve.
“O caminho para o topo da árvore não é apenas uma escalada, mas uma jornada de paciência e conexões; cada galho representa uma escolha, cada folha um aprendizado, e cada ramo um passo em direção à nossa verdadeira realização.”
Para Refletir...
Falar até papagaio fala...
Nunca vi uma frase tão verdadeira,
Existe um caminho a se percorrer,
Entre a Teoria e a Realidade,
Que nenhum autor, livro ou Coaching explica,
A fala é fácil o texto é bonito, mas execução nem sempre
Pense Nisso...
"O amor é uma expressão da vontade que, uma vez satisfeita, deve sempre buscar novas formas de realização, pois a vida não é estática."
Requer coragem dizer sim para o descanso em uma sociedade onde a exaustão é vista como símbolo de status.
O sofrimento de um pai que enfrenta a alienação parental após a separação da ex-esposa é uma experiência dolorosa e devastadora. Ele vê o vínculo com seus filhos, uma das maiores alegrias da vida, sendo lentamente corroído pela manipulação e má influência da mãe sobre o imaginário infantil. Mesmo amando profundamente seus filhos e desejando estar presente em suas vidas, ele é empurrado para uma realidade cruel, onde a ex-esposa usa o poder emocional que detém sobre as crianças para afastá-las dele.
A alienação parental, nesse contexto, é uma forma de abuso psicológico. A mãe, ressentida pela separação ou movida por seus próprios conflitos não resolvidos, implanta nos filhos uma visão distorcida do pai. Aos poucos, as crianças, ainda incapazes de compreender totalmente a complexidade da situação, começam a ver o pai como alguém distante, até mesmo hostil, quando, na verdade, ele luta diariamente contra essa distorção, ansiando apenas por reconquistar o amor e a confiança deles.
Esse pai se encontra num limbo emocional. Cada encontro com os filhos é impregnado de tensão e incerteza, e ele sente a frieza e a desconfiança nos olhares que antes o recebiam com amor. O riso, os abraços, as conversas espontâneas que outrora marcavam a relação, agora são substituídos por silêncios desconfortáveis, palavras ensaiadas, fruto da má influência a que os filhos são submetidos.
A dor de ser mal compreendido por aqueles que ama é imensa. É como ser invisível para os próprios filhos, mesmo estando presente. O pai sente-se impotente, porque, apesar de seu esforço em mostrar quem ele realmente é — um pai amoroso e comprometido — a narrativa manipulada pela mãe sempre parece prevalecer.
No fundo, o maior medo desse pai não é perder uma batalha judicial, mas sim perder o que realmente importa: a conexão emocional com seus filhos, o direito de ser lembrado como aquele que os ama incondicionalmente, que esteve lá para eles, mesmo quando o mundo parecia querer separá-los. Ele sofre em silêncio, com a esperança de que um dia seus filhos possam enxergar a verdade e reconhecer o amor que ele sempre ofereceu, mesmo à distância.
Há uma diferença imensa entre o quanto você é mais influente e o quanto você é mais influenciado. Poder é influenciar outras pessoas a fazerem o que você deseja. Isso pode ser usado para o bem e para o mal. Não tem nada a ver com fama ou sucesso financeiro, mas com poder de influência sobre os outros, principalmente sobre a massa e os formadores de opinião sobre a mesma.
Como ativista e influenciador político, além de filósofo, auxilio movimentos antiocidente há muitos anos. Esse trabalho intelectual, político, filosófico e apostólico visa remodelar a realidade do mundo. Não estou nesse propósito sozinho, mas possuo um certo mérito a respeito dos acontecimentos.
Emma sempre pensou na palavra tristeza como uma garra agarra de um monstro imenso e invisível, que se esticava dos céus e agarra você, arrancando todo o seu fôlego, deixando apenas uma dor impossível de se desvencilhar ou de evitar. E aí, só restava suportar o aperto da guarra enquanto durasse.