Conselho para uma Pessoa Orgulhosa

Cerca de 261836 frases e pensamentos: Conselho para uma Pessoa Orgulhosa

⁠O jornalista deveria ter ética. No Brasil essa é uma qualidade rara.

Mino Carta

Nota: Trecho de entrevista a Antônio Abujamra, em 2011.

Inserida por pensador

⁠Os astrônomos lutam uma batalha perdida. Pretendem vasculhar algo que não é vasculhável, o infinito. Principalmente por nós, pobres diabos, seres humanos que iremos morrer logo e temos um tempo reduzido na Terra.

Mino Carta
Neto, Lira. Mino Carta: sem fé nem medo. Avaré, SP: Editora Contracorrente, 2024.
Inserida por pensador

⁠Cada degrau, uma cicatriz.
Eles riem, empurram, e não entendem a dor de cada passo.
Quando chegar ao topo, a vista é tão vasta que o passado desaparece.
Na subida, só me lembro de quem me estendeu a mão.
Na chegada, só valorizo quem me viu cair e torceu pra eu me levantar.

Inserida por sqnand

⁠Pode haver 100 pessoas em uma sala e 99 não acreditarem em você.

Mas basta uma só acreditar em você para mudar tudo

Inserida por jose_erik

⁠é dia 12 e eu senti algo

É dia 12 — e logo na primeira hora
uma pressão no peito, prestes a explodir:
ansiedade, ou um sentimento incontido,
como viajar de madrugada com meus pais,
um trem sem destino que bate na janela.

É dia 12 — perto do almoço compartilhei músicas,
uma trilha que me trouxe de volta a 2019,
a um outro abraço que não era dela.
O mesmo gosto, outro nome, mesma saudade.

É dia 12 — depois do almoço e da caminhada
o vazio regressou, fiel guardião;
mas por um instante — respirei, a ilusão acesa,
de que algo ainda podia brotar.

É dia 12 — e me enganei a sentir;
saí, bebi, voltei — repetindo passos.
É dia 12 — e senti algo:
uma vontade urgente de melhorar,
sair desse poço, vencer a inércia chamada vida.

É dia 12 — li as notas dela;
vi o que eu não sentia multiplicado:
ela sentiu em dobro o que eu negava.
A verdade, escrita, me atravessou.

É dia 12 — e FINALMENTE senti algo:
culpa, irresponsabilidade, reconhecimento.
No dia 12 eu voltei a sentir por ela,
e parei de me enganar com o resto

Inserida por sacnamoradosruins

Separe uma parte de cada dia para ler e meditar alguma porção da Palavra de Deus. O pão de ontem não alimentará o trabalhador de hoje; tampouco o pão de hoje nutrirá o trabalhador de amanhã. Recolha seu maná a cada manhã.

Escolha a ocasião e a hora adequados. Não cochile ou se apresse enquanto lê. Dê à sua Bíblia o melhor e não o pior de seu tempo. Leia toda a Bíblia, fazendo-o de maneira sistemática. Leia a Bíblia com um espírito de obediência e autoaplicação.

Assente-se para estudá-la com a determinação de que você viverá pelas suas regras, confiará em suas afirmativas e se comportará de acordo com seus mandamentos.

A Bíblia mais lida é aquela mais praticada.

Inserida por ZeOliveirao

⁠É estranho ver sua vida inteira reduzida a uma série de números.

Inserida por pensador

⁠Sua dor não é uma coincidência. Vocês não são uma coincidência.

Inserida por pensador

⁠Uma Terapia comum ameniza sintomas. Uma Mentoria Emocional com Alma, Cura.

⁠Seus olhos se repousam sobre mim
Como uma borboleta a chegar em seu jardim
Uma salada de sentimentos toma conta do meu corpo
Da ponta do meu pé, até o meu rosto
Que corado fica ao sentir o encontro
Dessas duas almas apaixonadas
Naquele instante
O universo parecia ter nos agraciado
Com um momento de desbloqueio
De um amor de vidas passadas
Uma paixão eterna
Eterna como a esperança do sol
De que um dia a lua lhe responda "Sim!"
Para todo o seu amor.

Inserida por maria_15

⁠Um sorriso, uma abraço, um beijo, uma mensagem carinhosa, um telefonema, podem mudar o dia de alguém para melhor. Então, aproveite agora para fazer o dia de quem você gosta ainda mais feliz!

Inserida por prisco_junior

⁠Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.

A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.

Vida após armário intelectual

⁠Sou uma mulher, negra e servidora pública que sempre buscou fazer o melhor trabalho na instituição. Por anos, vivi em um "armário intelectual", escondendo parte de quem eu era.

Trabalhar na educação pressupõe que as pessoas sejam mais instruídas, menos preconceituosas e mais afetuosas. Mas, no início, ouvir comentários homofóbicos direcionados a colegas abertamente gays ou lésbicas na instituição me causou medo, me fazendo voltar ao "armário" em que fui criada em minha casa. Por muitos anos, foquei apenas no meu trabalho. Pouco importava o que pensavam, pois o que prevalecia era minha dedicação profissional.

Com o tempo, fui reconhecida pelo meu trabalho e, ao conhecer novos grupos dentro da organização, aprendi a me impor e a me respeitar, vivendo de forma independente da minha identidade de gênero ou sexualidade.

Participei de meus primeiros eventos sobre sexualidade e diversidade. Essa experiência foi transformadora, a ponto de eu passar a defender publicamente temas relacionados à diversidade no ambiente educacional. Isso não significa que o preconceito tenha acabado, mas hoje não sou mais aquela que vivia no "armário social".

Aos poucos, o armário virou um guarda-roupa de roupas coloridas e dedicadas à diversidade, à verdade e à escolha de ser quem sou. Hoje, vivo para mim, por mim e para a sociedade, com a beleza e a liberdade de ser quem sou, independentemente do que digam ou pensem.

Hoje, sou a protagonista da minha própria história e da minha personalidade forte, nordestina, feminista e diversa. O mundo em que vivemos é construído por nós. Mesmo que alguns acreditem que vida pessoal e profissional sejam coisas diferentes, temos todo o direito de sermos felizes com quem desejarmos. Somos livres para sermos profissionais e, ao mesmo tempo, homossexuais, bissexuais, lésbicas, transexuais ou qualquer pessoa da sigla LGBTQIA+PN.

Minha realização moral me permitiu entender que não me importo mais com a opinião dos outros. O que sou e quem sou depende apenas de mim.
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⁠Assim como um bom planejamento é o alicerce de uma boa obra, uma boa infância é o alicerce de um bom adulto.

Não sou mais uma menina...
Minha pele não é mais de porcelana e nem meu cabelo a cor natural.
Meus olhos necessitam de ajuda e meu corpo não obedece mais a disposição cerebral.

Não sou mais uma menina...
Conheci muita gente,
Poucas vieram e ficaram.
Outras deixei ir e outras passaram.

Não sou mais uma menina...
Prefiro enxergar detalhes.
Apreciar momentos com louvor.
Valorizar o presente, o futuro não me pertence e lembrar do passado como grande professor.

Não sou mais uma menina...
Vivi alegrias e realizações.
Vivi também tristezas e decepções.
Disse : Obrigada! Quando acertei.
Disse : Perdão! Das inúmeras vezes que errei.

Não sou mais uma menina, pois tenho aprendido a contar meus dias para alcançar sabedoria
Amadureci e se Deus me permitir, continuarei neste processo progressivo dia a dia.

Inserida por carmen_franco_1

⁠Conquistar é adquirir algo que já existe. Uma conquista é uma façanha que precisa ser ostentada como símbolo de dominação e poder.

Michel Alcoforado
Coisa de rico: a vida dos endinheirados brasileiros. São Paulo: Todavia, 2025.
Inserida por pensador

⁠Se apaixonar-se era uma descoberta, então permitir-se ser descoberta seria o equivalente a ser amada?

R. F. Kuang
Katábasis. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2025.
Inserida por pensador

⁠Há mais sombras em mim
para uma estadia eterna no inferno,
do que luz suficiente
para uma simples visita ao céu.

Mas ainda assim, clamo por misericórdia,
pois sei que a graça é maior que minhas falhas.

Inserida por Brunopaz33

⁠Só se vive uma vez
é um argumento frequentemente usado
para convencer alguém a fazer o que não quer.

Inserida por Brunopaz33

⁠Por que existe uma expectativa social de que todos devam entender e até reagir positivamente ao sarcasmo e à ironia, como se fossem formas superiores de comunicação?

Inserida por srtacas