Conseguimos

O nó que tentamos desatar e não conseguimos, nada mais é que a nossa falta de coragem.

Desperdiçamos tempo demais com coisas banais e não conseguimos entender e nem encontrar o que nos trouxe aqui.

Até mesmo no silêncio total da natureza conseguimos ouvir o seu momento de plenitude intensa.

O imaterial que não conseguimos visualizar está envolto por uma película invisível.

⁠As vezes cansamos de ser fortes. As pernas começam a fraquejar e não conseguimos mais caminhar. Ser forte dói. Dói muito. É um rasgar de pele. Uma tempestade devastadora. Temos que rastejar muito e rastejar num tempo turbulento desses, sangra. Às vezes, só queremos ficar quietinhos esperando a tempestade passar, noutras preferimos sair em busca de soluções imediatas. O crescimento é assim, dolorido, sangrento, tempestivo, mas necessário para encontrarmos o nosso verdadeiro Eu.

Quando conseguimos atingir o nosso objetivo, tudo se torna mais fácil.

Saudade, sensação que não conseguimos descrever, mas que o sentimento descreve através de uma ausência.

A estada no inferno diminui toda vez que conseguimos ainda nesta existência reparar parte do erro, da infelicidade e do mal que causamos a outrem por amor com convicção de que só o bem em verdade liberta na mesma direção.