Consciência
Existem todas as possibilidade, a mais absoluta liberdade de escolha. Como em um livro, onde cada letra permanece para sempre na página, mas o que muda é a própria consciência que escolhe o que ler e o que deixar de lado.
O fato da consciência humana permanecer parcialmente infantil por toda a vida é o âmago da tragédia humana.
A consciência é a faculdade que o homem tem de contemplar quanto se passa no seu íntimo, assistir à própria existência, ser, por assim dizer, espectador de si próprio.
Uma pessoa devia ter uma quantidade de pequenos objetivos dos quais devia ter consciência e para os quais devia ter nomes, mas nunca deveria ter nome para o principal objetivo da sua vida, nem consciência dele.
Há o que tem limite e o que é sem limite. A arte é a forma perfeita da consciência destes opostos.
A necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de as tornar tolerantes para com as fraquezas humanas.
A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência que a sociedade humana tem do próprio passado, ou melhor, do seu presente, ou melhor, de si mesma.