Consciência

Nas questões de consciência a lei da maioria não conta.

A covardia coloca a questão: 'É seguro?'
O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?'
Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?'
E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.

Existem todas as possibilidade, a mais absoluta liberdade de escolha. Como em um livro, onde cada letra permanece para sempre na página, mas o que muda é a própria consciência que escolhe o que ler e o que deixar de lado.

A solidão é o império da consciência.

O grande filósofo é um poeta dotado de consciência intelectual.

Nós apenas trabalhamos para encher a memória e deixamos o entendimento e a consciência vazios.

Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

O fato da consciência humana permanecer parcialmente infantil por toda a vida é o âmago da tragédia humana.

Para a maioria dos homens, a consciência é uma antecipação da opinião dos outros.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

A consciência é a faculdade que o homem tem de contemplar quanto se passa no seu íntimo, assistir à própria existência, ser, por assim dizer, espectador de si próprio.

Analise os fatos com consciência para que nenhum erro seja cometido tardiamente.

Uma pessoa devia ter uma quantidade de pequenos objetivos dos quais devia ter consciência e para os quais devia ter nomes, mas nunca deveria ter nome para o principal objetivo da sua vida, nem consciência dele.

Só se é verdadeiramente mau quando se tem consciência disso.

Vive-se com muito más ações na consciência e algumas boas intenções no coração.

Há o que tem limite e o que é sem limite. A arte é a forma perfeita da consciência destes opostos.

Em política, toda a poesia é uma mentira à qual a consciência se recusa.

Com os anos, perdemos o uso de muita coisa boa, incluindo a consciência.

A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência que a sociedade humana tem do próprio passado, ou melhor, do seu presente, ou melhor, de si mesma.

O primeiro castigo do criminoso é o da própria consciência, que o julga e que nunca o absolve.