Conforto da Morte de um Filho
"Criar é um ato de desespero e coragem. Toda expressão artística sangra um pedaço da alma — é risco, é entrega, é ruptura. Nada nasce por acaso: cada obra carrega um grito, um propósito bruto, escondido entre o silêncio dos homens ou nas entranhas de galáxias que ninguém vê. Arte não pede permissão — ela acontece, como o mar engolindo a praia."
Sentimentos devaneiam como um veleiro à deriva no mar.
Palavras lúdicas ecoam dentro da mente como se recitasse um prólogo.
Atitudes eloquentes ressaltam desejos auspiciosos de um conúbio subserviente.
Sua pele branca e macia aguça o diletantismo da paixão sobeja.
Contrito por espezinhar suas emoções, protelo paulatinamente meu amor como desabrochar das flores no inverno.
A identidade de um povo está ligada a sua cultura - no seu aspecto amplo. Alienar a cultura é subjugar o seu povo.
No Brasil, quem ganha R$ 46 mil por mês tenta convencer quem vive com um salário mínimo de R$ 1.518 que o inimigo é o pequeno empresário que mal tira R$ 5.700 mensais.
O vento e o tempo
Somente um sopro foi o bastante,
o ilusionismo tem peso,
os danos causados tem gravidade,
andar na corda bamba tem sua beleza,
o refrão desafinou só por um momento e depois veio o silêncio,
pausa dada, melodia nova aceita,
no tempo/espaço dessa órbita Júpiter brilha grande.
Sub-zero
O subconsciente é o princípio de um tudo aprisionado,
o consciente é o todo com medo,
A realidade é o convencimento.
Soneto de Oitenta e Um
Em Tóquio, ergueu-se o sonho em chamas vivas,
Zico guiando o manto à imensidão,
Com passes, gols, jogadas tão altivas,
Fez do Brasil o dono da emoção.
Leandro, Júnior, Adílio — obra-prima,
Andrade, Nunes, raça sem pudor,
Na terra do sol, brilhou nossa rima,
Calou o Liverpool com seu fervor.
Foi mais que um jogo: foi libertação,
A taça do mundo em nossa mão,
A glória eterna em rubro-negro tom.
E desde então, a história eternizou,
O mundo viu o quanto o Mengo é bom,
Oitenta e um: o ano que não passou.
Edson Luiz ELO
Rio de Janeiro, Dezembro de 1981
Sensatez
Olhar antes fora da caixa é um movimento que pode definir se sua tentativa de escolha foi vitoriosa ou será um erro continuado,
Tentar viver as próprias fantasias no mundo da realidade é um ato de coragem ou uma fraqueza protegida pela soberba,
Uma erupção sanguínea acontece a cada vez que eu penso em você e as flores, o campo, as montanhas e a noite profunda são testemunhas de uma única vítima,
Da lua nova a lua crescente minguante o mais sensato a dizer é que eu continuo observando você.
Astronauta
Se eu fosse um astronauta viajaria no teu universo inconsciente para achar o equilíbrio e os significados da tua transcendental existência no meu mundo.
SEGUNDA-FEIRA COM OZZY – UM RITUAL DE MEMÓRIAS E PRESSÁGIOS
(Por John Rabello de Carvalho)
Ontem era só mais uma segunda-feira comum.
Ou pelo menos, parecia ser…
Mas às 9h da manhã, quando meu irmão Estevão me chamou e me perguntou: e aí cara, você viu a mensagem que te mandei? Respondi que não, então ele me chamou até a sua casa e me mostrou as carnes para um churrasco, com as cervejas e o vinho, algo estranho começou a tomar forma.
Um espírito antigo acordava no som do primeiro riff...
Ozzy Osbourne começava a cantar…
E o tempo parou.
Não sabíamos porquê, mas estávamos ali:
Celebrando sem motivo. Brindando como profetas do nada.
Rindo, lembrando histórias, ouvindo — de “Mr. Crowley” a “Mama I’m Coming Home”, como se fosse o último disco antes do fim do mundo.
Falávamos dele, do Sabbath, da história, da loucura.
Como se estivéssemos preparando uma despedida...
…sem saber.
E o dia passou inteiro assim.
Ouvindo o Príncipe das Trevas.
Mas quando a madrugada caiu…
Veio o silêncio por dentro.
Três e pouca da manhã.
Ozzy ainda tocando em meu celular,
e meu peito apertando como quem pressente o fim.
Um choro travado. Uma tristeza sem nome.
Como se o tempo estivesse me dizendo:
"Isso que você sente é real.
Você está de luto por algo que ainda não aconteceu."
E então eu vi:
Não era só sobre música.
Era sobre tudo o que vivi até aqui.
Era sobre mim mesmo, meu passado, minha juventude, meus medos,
os fantasmas que gritam nos solos de guitarra.
Era sobre a fragilidade do eterno.
Hoje acordei e ainda ouço Ozzy.
Mas não é mais ele cantando para mim.
Sou eu cantando por ele.
---
E então veio a notícia. A dor tomou forma.
Infelizmente, nesta terça-feira, 22 de julho de 2025,
meu coração vestiu o luto eterno,
porque John Michael Osbourne, o eterno Príncipe — Ozzy — partiu deste mundo.
E eu não sei como lhe dizer adeus…
Mas creio, sim — creio que suas músicas viverão até o fim do mundo.
Agora, apenas virão os dias, os meses, os anos,
até que chegue a nossa vez…
E quando chegar,
espero ouvir, na travessia do além,
um último acorde ecoando em trevas e abrindo a porta para a luz:
"I’M GOING OFF THE RAILS ON A CRAZY TRAIN..."
Descanse, Príncipe. Viva eternamente em cada alma que queima com tua voz despertando bons sentimentos.
A abstração também pode ser um exercício de intimidade com Deus.
Abstrair-se com Ele é uma devoção prática — um mergulho na relação pessoal, livre das distrações do mundo.
As conveniências do mundo se moldam a um emaranhado de escolhas confusas, com efeitos paralisantes, que recusam o Caminho Estreito — Jesus Cristo — para trilhar o caminho largo do pecado, que conduz à estagnação, à destruição e à separação de Deus.
Versos de um Biquíni no Tempo 🎶
No coração do Brasil, um som despertou,
Entre acordes e sonhos, o tempo parou.
Biquíni Cavadão, rebeldia e ternura,
Cantando verdades com alma tão pura.
Vieram dos anos de dor e mudança,
Guiados pela luz da eterna esperança.
Em cada refrão, um grito contido,
Em cada palavra, um mundo vivido.
Não era só música — era libertação,
Era ponte entre o medo e a inspiração.
E até hoje, no peito de quem sente,
Ecoam canções que embalam a gente.
🌙✨ À Meia-Noite, um Árabe no Meu Coração
Na penumbra da noite, teu nome é chama, um eco distante vindo do deserto e da alma. Meus olhos se fecham, mas teu rosto insiste, como miragem que acaricia, resiste.
Tenho ansiedade que dança com desejo, um fogo que não pede permissão, só lampejo. É sonho, é risco, é pressa de viver, como se a paixão não soubesse conter.
Teu olhar, embora distante e estrangeiro, fala línguas que meu corpo já entende inteiro. Na cama vazia, só teus traços me habitam, e até o sono se rende — não visita.
Sou mulher de muitas vozes e caminhos, mas contigo, me perco em outros destinos. Talvez seja loucura, talvez só emoção, mas há beleza nessa inquietação.
Se é amor ou ilusão, não sei decifrar, só sei que em mim arde o verbo "amar". E enquanto o mundo dorme em silêncio profundo, eu sonho com teu toque… árabe, imundo e fecundo.
Um dia
Um dia você vai acordar evitando abrir os olhos por não ter se entregado a quem realmente merecia, tendo assim evitado viver os melhores momentos da sua vida.
A estrada é um livro aberto de terra,
onde a alma escreve passos,
sem título, sem ponto final,
só versos
entre curvas e silêncios.
Lugar nenhum
Se um dia eu errei, então pequei ,
eu tive chances de fazer você feliz, mas não fiz,
pensei muito e agi pouco, não respeitei o teu espaço, não respeitei o que chamava de abrigo,
quando eu era teu, eu tinha um endereço, hoje eu não pertenço a lugar nenhum.
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