Conforto da Morte de um Filho
Continuo assim.
Vivendo a espera de um estopim,
Eu aproveito o momento...
E esponho todos meu sentimentos...
Eu admiro é o carinho...
Pois é o único caminho,
De deixar me deixar feliz,
Sem ter que explorar o mundo com meu nariz.
O que mais prezo é a fidelidade,
Não existe nada mais eterno que a amizade.
Sempre abrirei mão,
De qualquer razão por uma emoção.
E se um dia eu ficar solitário?
Será que vou encontrar um novo amigo?
Ou vou apenas me esconder no armário,
Temeroso que ninguém mais queira estar comigo...
Não... Vou continuar seguindo em frente,
Pois novamente, a emoção tornará meu caminho surpreendente.
Continuo assim,
Vivendo a espera de um glorioso fim,
Aproveito cada mudança do vento,
Para tornar reais meus pensamentos...
Eu admiro é o respeito,
Pois jamais é desfeito,
Por qualquer discussão ou briga,
É imponente como uma metálica liga...
O que mais prezo é inteligência,
Não existe nada que torne melhor a convivência.
Sempre abrirei mão,
De qualquer emoção por uma razão.
E se um dia eu ficar solitário?
Será que vou querer outro companheiro?
Que ao me abandonar se mostrou ordinário...
Não... Acho que para eles só o que importa é o dinheiro...
Vou continuar a seguir sozinho,
Por esse racional caminho.
Eu precisei de um segundo pra me apaixonar por você, hoje eu preciso de uma vida pra tentar te esquecer, mesmo querendo está com você.
Eu sei que posso contar com você, você sabe que pode contar comigo. Mas sem um beijo tudo é diferente.
Atualmente ando ao lado de uma vida tediosa e sem sentido,
Esperando o tal do amor dar um futuro à esse poeta exibido...
Porque será que todo dia acabo repetindo esse ditado?
Acho que é porque ainda não estou totalmente conformado,
Com o fato de que a vida continua mesmo que ao meu lado,
Não estejam as pessoas que mais tem me cativado.
Do jeito que eu falo até parece que sou um homem vivido,
Daqueles que sempre vivenciou uma vida com pleno sentido,
Na verdade, agora que paro pra pensar no meu passado,
Não me lembro de uma vida que me deixasse realizado.
É eu sei... Há muito percebi que sou bastante complexado,
Com besteiras que para a sociedade não tem qualquer significado.
Acho que existe poucas coisas que sei com uma certeza absoluta,
Não lembro onde aprendi, são aquelas lições que uma vez você escuta,
E que nunca mais você esquece, passa a usar como doutrina,
Uma doutrina de vida, Uma doutrina que você considera divina.
Essa certeza é sobre o inexplicável e fascinante amor.
Uma certeza sobre esse sentimento capaz da maior felicidade, ou dor.
É bem simples na verdade, é só que o amor não é o amor...
Simplesmente a sociedade passou ao amor, um significado sem cor.
O amor difilcimente é atingido, porque ele é eterno.
Não é um sentimento que é esquecido após alguns tristes invernos.
O que amor que popurlamente é conhecido se chama paixão.
E a tal paixão que conhecemos é só uma estravagante admiração,
Que ocorre na explosão dos sentimentos de uma relação.
Acho que por isso que não gosto de dizer "eu te amo".
É o mesmo que dizer que um pequeno e simplório ramo,
Na verdade é uma poderoso e indestrutível carvalho.
Não estou dizendo para desistirmos do amor,
Só tenho certeza que não existe nenhum atalho,
Para esse sentimento vem ao mesmo tempo expôr,
Todas as nossas fraquezas e qualidades,
O único sentimento que nos faz conhecer nossa real personalidade.
Eu lembro que dividi o sinuso caminho do amor em cinco níveis,
Todos são simples e complexos, tornando-os imprescindíveis.
Não lembro como os nomes eu estabeleci ao certo,
Só lembro que eles estão um do outro tão perto,
Que só quando chegar no quarto nível, a verdadeira paixão,
Vai perceber espantado, que os níveis anteriores, como a adimiração,
Se juntaram para se tornar essa inexplicável paixão.
E só quando você conseguir juntar os dois: a paixão e admiração,
Então vai perceber que o amor, é dos outros níveis, uma grande fusão.
Acho que por isso que dizemos que estamos apaixanonados,
Porque simplesmente estamos no caminho certo para sermos amados,
E acho que talvez, só talvez eu tenha reencrotado esse caminho,
Mesmo tendo tantos obstacúlos, como pedras e espinhos,
Sei que no final vai haver uma altar com a mais bela flor,
A flor que irá coroar meu eterno e indestrutível amor.
É bom deixar claro esse aviso:
Nem sempre existe o preço de um sorriso,
Às vezes ele é vendido,
Na verdade quase sempre é vendido...
Porque vendido?
Porque as pessoas sem alegria têm vivido.
E porque será que continuar esbanjando nos meu lábios,
Um sorriso que nem o maior dos sábios,
Ousou a sustentar?
Porque simplesmente continuo a sonhar.
COntinuo a almejar,
Continuo a viver,
Continuo a sem ter o que fazer...
As complicações não param de aparecer...
E eu continuo a tentar resolver,
Ou simplesmente deixo-as se acumular,
Dou férias pra minha mente,
E sigo em frente,
Como se meu passado nunca fosse existente.
Por isso repito o aviso:
Nem sempre existe o preço de um sorriso,
Mas se existe um preço justo para o meu,
Acho que por cinco centavos ele seria teu,
Afinal a maioria deles esborram falsidade,
Não que eu faça por maldade,
É que me acostumei a sorrir por qualquer banalidade.
Meu sorriso quase sempre não vale nada,
E por isso mesmo que minha alma é apaixonada,
Por sorriso cheios de sinceridade,
É ali que encontro minha tranquiladade,
Não tem como, sou apaixonado por sorrisos,
São eles o que eu sempre viso.
Pode ser timido ou amostrado,
Desde que venha de seu coração,
Pode ter certeza que vai chamar minha atenção,
E vou querer ele ao meu lado.
'Ó doce Bailarina, o que preciso fazer,
O que preciso realizar para poder te ter?'
Recitava um boneco desengonçado,
Tão desengonçado que chegava a ser engraçado.
O espantalho olhava totalmente hipnotizado,
Para o alto da estante, onde ali parada,
Estava uma bailarina imobilizada.
'És tu de novo espantalho?
Já não te disse que não devis vir aqui?
Não posso ir contigo mesmo se houvesse um atalho...
Estou presa aqui, e eternamente vou ficar aqui'
Era sempre a mesma história...
Toda noite o engraçado espantalho,
Saía da caixa de brinquedos,
Montava um castelo com cartas de baralho,
E ia admirar a bailarina da estante.
Não havia o que fazer certo?
O espantalho estava fadado a continuar assim,
A toda noite ter a bailarina tão perto,
Mas nunca tê-la pra si no fim.
Errado,
Aquele espantalho era muito mais que atrapalhado,
Ele era inteligente e esforçado,
Mas foi só quando a presença de um clarão,
Durante a passagem da senhorita gotas de chuva,
Mostrou a seu coração,
Que a bailarina era tão infeliz,
Quanto ele por não tocá-la nem por um triz.
E o espantalho decidiu,
'Você poderia esperar por mim?
Poderia você minha flor de lis,
Esperar a volta de seu serafim?'
A bailarina achou que era mais uma das palhaçadas,
Que o bobo espantalhado fazia para lhe fazer feliz.
E então respondeu inocentemente,
'Só se você prometer que quando retornar,
Nós poderesmo ficar juntos para sempre,
Que este globo aqui não mais vai estar...'
'Eu prometo sim'
E assim iniciava-se as desventuras do espantalho.
Um dia quem sabe eu deixo de ser um leitor,
Tomo vergonha na cara e me torno um escritor,
Não qualquer um, mas um daqueles aloprados,
Um daqueles que escreve algo com significado.
Um dia quem sabe me torno sensato,
Percebo que vinha vida não difere muito da de um rato,
Reflito um pouco e respiro fundo,
Daí então vou pensar nos problemas do mundo.
Um dia quem sabe resolvo de fato me apaixonar,
E paro de vez de por qualquer uma suspirar,
Um dia ainda coloco meu coração na linha,
E assim quem sabe descubro ter uma mulher só minha?
Um dia quem sabe para com os poemas,
Afinal é chato rimar todos os meus dilemas...
É quem sabe que me levante e vá resolver meus problemas?
Acho dificil tornar realidade essa cena,
Acho que por isso que deveria pegar uma perpétua pena.
Um dia quem sabe obtenho coragem,
E mostro que minha passagem,
Não foi em vão,
Que eu tive um coração,
Que eu espremi um limão,
E que transformei minha vida numa canção.
Um dia... Só um dia... É disso que preciso,
Para deixar de ser um Narciso,
Para parar de ver em três folhas,
Meus desejos realizados com o estourar de bolhas,
Para perceber que eu cresci,
E que desde que nasci,
Só dependo de mim,
Para tornar honrado meu fim.
Velas espalhadas pelo chão,
Aqui e além …
Um som suave daquela música
Que eu sei que te faz vibrar
Apenas a luz que dança
Lançando reflexos nas almofadas
Espalhadas pelo meu sótão do prazer
Espaço lúdico onde te espero
Na mais perfeita fantasia de amor
Danço, no meio da roda feita pelas velas
Que iluminam o meu corpo ainda vestido
Como uma segunda pele a delinear o corpo
Aquele vestido preto
Que tu sempre dizes deixar-te aturdido
No cabelo apenas um gancho, único acessório que uso
Equilibro-me nos sapatos de salto alto
Enquanto danço ao som da música
Que faz lembrar terras do oriente
Deslizo as alsas do vestido até ao cotovelo
Rodo o corpo e fico de costas para ti
A música continua a soar entre estas quatro paredes,
O cheiro a incenso no ar é cada vez mais intenso
E agora nota-se um cheiro a rosas.
As que me trouxeste porque sabes o quanto gosto delas.
Vermelho escuro, cor da paixão
Levas as mãos às minhas ancas
E começas a fazer descer o vestido por elas
Juntos numa dança de sentidos
Exploras a geografia do meu corpo
Reconheces todos os caminhos
Aspirando o meu perfume de mulher
E como me sinto mulher !
Ergue-se um manto de estrelas sobre a cidade
No alto a lua com toda a sua impetuosidade
Silêncio somente …
Uma mesa e cadeiras no centro
Onde costumamos tomar café nas noites mais quentes
Como esta.
Sinto um arrepio … de repente
É como se uma presença estranha estivesse no terraço
Sinto o toque do teu olhar penetrante
Desnudando o meu corpo
Que eu apenas cobrira com um manto branco
Uma breve troca de sorrisos
E sinto o toque da tua mão no meu rosto
Silencias-me com a ponta dos dedos
Enquanto me conduzes até à espreguiçadeira mais próxima
Fazes com que me sente e me deite
Ajoelhas-te a meu lado como se eu fosse uma Deusa …
A tua Deusa !
Os minutos parecem eternos e os nossos corpos estremecem
A cada toque, na descoberta de todos os mistérios
Carícias que penetram a pele e desfazem a alma de prazer
Sofreguidão daquele momento místico
Dos corpos apenas banhados pela lua cheia
Num movimento que nos leva à loucura, ao cume do prazer
… e repousamos por momentos infinitos.
Desde que te encontrei,
Tudo passou a fazer sentido,
Um homem feliz eu me tornei,
E olhando para trás,
Parece que ainda não tinha vivido.
Sempre que você sorria,
Era um sinal de que a felicidade,
Estaria presente no meu dia,
Com você tudo tinha vivacidade.
Tudo o que eu desejo,
É ter para sempre seus laços,
Ter para sempre seus beijos,
E seus abraços.
É tão bom comemorar nossas bodas,
Quando estamos juntos,
A felicidade é nossa compranheira,
A alegria está em todos os assuntos,
Sou feliz de segunda a segunda-feira.
Desde que você partiu,
Tudo ficou sem cor,
A realidade simplesmente descoloriu,
Até a paz sumiu,
Não sei viver sem seu amor.
Sempre que olho para as lembranças,
Tento acordar de um pesadelo,
Pois tenho a esperança,
De poder acariciar novamente seu cabelo.
Tudo que o quero,
É que me levem o quanto antes,
Todo dia a minha hora espero,
Para acabar com essa dor constante.
É tão bom relembrar nossas bodas,
Sonhar novamente com você,
Mas é horrível acordar,
E chorar até o entardecer,
Porque não posso te abraçar.
Dê um suspiro de cansaço,
E faça o cata-vento girar,
De pouquinho em pouquinho,
As cores dele vão te alegrar,
Como se fossem meu abraço.
Siga pelo seu caminho,
Mas nunca esqueça de mim,
Eu estou aqui te esperando,
Aguardando sua decisão,
Admirando um pôr-do-sol carmesim.
Como queria de volta meus sonhos antigos,
Mas eles tiveram que se despedir,
Porque já posso carregá-los comigo,
Há tempos que não consigo dormir.
Largue as petálas da nossa flor,
Numa cardiosa brisa,
Quem sabe você não precisa,
Ver as lembranças do nosso amor,
Voarem de forma imprecisa.
Já não esqueço o nome 'Ana Luiza',
Vai e volta na minha cabeça,
Meu coração impede que eu esqueça,
O feitiço não me deixa jamais,
E só tenho um pouco de paz,
Quando fico observando o cata-vento.
O amor não acabará nunca mais,
Ame sempre, o amor é a liberdade em pessoa,
A sensação que o amor traz,
É realmente muito boa.
O mundo gira e gira com o tempo,
Assim como cata-vento gira pelo vento,
Todos mudam com o tempo,
E nós dois não somos uma excessão.
Mas se seguirmos nosso coração,
Se ponderarmos razão e emoção,
Talvez consigamos ser como o cata-vento,
Que ao girar com mais intensidade,
Demonstra uma linda serenidade.
Duas cores tão originais,
Se misturam e se tornam descomunais,
Numa fusão linda, uma tênue miragem,
Que se assemelha ao amor,
Na sua mais bela paisagem.
A fusão de duas personalidades,
Em torno de uma unica razão,
A felicidade que só encontrarão,
Se tiverem estabilidade,
De ficarem juntos eternamente.
É isso no que quero acreditar,
Que nós dois vamos formar,
Nosso própio cata-vento,
E que fiquemos a girar,
Pela força do nosso relacionamento.
Coragem é um sentimento nobre que força os seres humanos num momento de insanidade a se arriscar desnecessariamente por uma razão normalmente imbecil. Essa é a minha definição de coragem, e com isso você percebe que sou um adepto da covardia. Sim eu sou, não tenho vergonha de admitir, a covardia é bem mais inteligente. Infelizmente tem horas que nós, seres humanos, somos forçados a abandonar a covardia e nos inflar de coragem, às vezes por sugestão de amigos, outra vezes pelo peso da nossa própria consciência. Eu só posso agirmar isso com tanta clareza, simplesmente pelo fato que já fui covarde, e acabei de me forçar a ser corajoso. Eu sei como é bem mais cômodo desistir das batalhas sem lutar, mas se o fazemos, algum tempo depois, pode ser muito tempo, ou pouco, nos arrependemos, e se isso é realmente acontecer, posso lhe garantir que é muitas vezes pior do que o tombo que você levaria caso se arriscasse. Portanto, apesar de a covardia ser bem mais atrativa e tentadora, às vezes, só às vezes, seja corajoso, para não se arrepender. Arrependimento é um dos piores sentimentos do mundo, porque não é ninguém a não ser você mesmo que está lhe passando sermão, sua consciência não o deixa em paz, e sua paz desaparece totalmente. Não vale a pena, eu garanto, seja corajoso, pra não se arrepender. Porém seja covarde quando lhe for coveniente, não estou dizendo para você abandonar ninguém, covardia para com os amigos não é covardia, é traição, seja covarde com você mesmo, seja egoísta, pense em você, e queira seu melhor antes mesmo de querer o melhor dos outros, cada um de nós só tem uma vida, eu mesmo só tenho uma, e não vou perder tempo priorizando os outros, só priorizarei aqueles que eu amar, e esses são muito poucos.
Todo dia, sem falsidade,
Apenas sorria,
E só se tiver vontade,
Distribua um pouco de alegria.
Cada sorriso que aparecer,
Será reconfortante,
Será a cereja de um sorvete,
Um doce ácido para alegrar.
Seu coração vai gostar,
É só você ter paciência,
Com as pessoas cinzas,
Que não entendem a felicidade,
De sorrir de verdade.
A paciência é a arte da esperança,
Todos seus deveres inacabados,
Vão ser realizados com eficiência,
Se você ostentar um sorriso.
O bom humor faz de tudo tolerável,
Faz até o ódio mais amável,
Por isso não mostre rancor,
Apenas esbanje bom humor.
Essa mudança de altitude,
Não vai ser bom só para você,
Na verdade, todos ao seu redor,
Vão se sentir melhor.
Cada um em sua plenitude,
Vai ficar mais feliz,
O ambiente se tornará bom,
E as pessoas que eram cinza,
Ganharam um belo tom.
Tudo por causa da cereja,
Que você vai distribuir,
Cada vez que um sorriso sincero.
Nos seus lábios se abrir.
Não tenha medo de ser feliz,
Nem de tentar novas experiências,
A vida sempre está por um triz,
E não somos perfeitos como a ciência.
Por isso nunca desista.
Tropece e se machuque,
Se divirta, chore e sorria,
Mas principalmente sorria,
Isso vai validar sua vida.
Afinal juntar alegria e tristeza,
É uma grande ironia,
Mas é a verdadeira beleza,
Da vida humana,
Às vezes tão insana.
Baunilha é doce demais,
Você deveria colocar um pouco de sal,
Eu sei que não é normal,
Mas quem disse que alguém é?
Faça o que você quiser.
Não sei o está havendo,
Mas o sol está brilhando,
Mesmo à noite só começando,
Conduzindo uma dança,
Onde adultos são crianças,
Numa cidade onde ilusões estão dançando
O sino da despedida está soando.
Pássaros rastejam pela chão,
Pessoas voam com asas de dragão.
O mar flutua no céu,
Peixes planam como aviões de papel,
E apesar de minha alma estar entorpecida,
Eu concordei com uma garota atrevida.
O sol está queimando o oceano,
Ele está brilhando no meio da noite,
Fazendo ressoar o som de um triste piano,
E então você que estava sonhando,
Queimou seus olhos por ficar hesitando.
Sem inicio e sem fim,
A marcha funebre continua a tocar uma melodia,
Que me transmite uma certa nostalgia,
Por isso deixarei aberta a porta,
Onde guardei meus sentimentos.
Sei que você não se importa,
Na verdade, você não entedeu nada.
A canção continua a seguir calada,
Passando além dos nossos pensamentos.
Eu deixei a porta aberta,
Para que a pessoa certa,
Possa ver meus sentimentos,
Refletidos em seus olhos.
Sem nenhuma lógica,
Sem nenhuma razão,
O tempo retrocede,
E o sol brilha no meio da noite.
Você não pode ver,
Mas todas pessoas dignas de elogio,
Estão vivas por um fio,
Estamos sozinhos nessa canção.
A canção que continua sem fim,
O sol num tom carmesim,
A morfina perdendo seu efeito.
É, não tem jeito,
Hoje o sol resolveu brilhar na noite,
Eu não vou chorar,
Mas vou me amargurar.
Nessa noite azul e vermelha,
Nada tem sentido,
Meu coração foi deixado vazio,
E você irá morrer de frio.
Então veja você,
O sol está brilhando na escuridão,
Não, isso não é nenhum sermão,
Só quero te avisar,
Que o sol não vai aquecer para sempre.
O amor desperta certo calor,
E mesmo que o sol brilhe a noite,
Se você me der amor,
Eu consigo parar com essa canção.
Tudo vai voltar ao normal,
Como baunilha sem sal,
Agora, você já vai me dar amor?
Amanhã vai ser um dia chuvoso,
Eu sei, eu sinto isso,
Apesar do céu está totalmente sem nuvens,
É só a calmaria antes da tempestade.
O pôr do sol pinta a cidade,
Com um sufocante laranja,
Apressando meu suspiro,
Cheio de ansiedade.
O vento deixou as pessoas,
As más e também as boas,
Escaparem para um futuro,
Que talvez seja obscuro.
E como recompensa essas pessoas,
Esconderam suas tristezas no vento,
Principalmente nas horas difíceis,
Para tentarem rir a tôa,
E falsificar seus sentimentos.
Chega até a ser triste,
Perceber que ainda existe,
Homens com pensamento irracionais,
Assemelhando-se a animais,
Ser um humano, é sentir dor e alegria.
Hoje também, esses 'seres humanos',
Ainda alimentam algumas esperanças,
Estão absortos em tentar viver,
Sem se entristecer,
Mas chorar faz bem,
Limpa a alma e vai mais além,
Concede forças ao coração.
Não cometa esses erros mundanos,
Errar é normal,
Mas se você é especial,
Vai conseguir burlar os erros costumeiros.´
Não esconda sentimentos verdadeiros,
Se eles são realmente sinceros,
Porque escondê-los?
Só pra agradar alguém?
Não faça isso,
Ser atruísta,
Nem sempre é a melhor escolha.
Seja egoísta, não sempre,
Mas às vezes, um egoísmo faz bem.
A vida é sua, o corpo é só seu,
Não se importe com o que falam,
Às vezes é bom não se importar com ninguém,
Além de você, e seu Deus.
Tenha dentro de si, bem forte,
As suas próprias vontades,
Esse tipo de grandeza,
Que não dá para ver com os olhos.
Saiba o que você quer,
Não dependa tanto da sorte,
Faça o que lhe convém,
Seja isso mal ou bem.
Não se arrependa muito,
Eu já consegui isso,
Você também vai conseguir,
Senão você vai perde tempo demais,
A vida é curta,
E só temos uma chance de aproveitá-la.
Não guarde remorso,
Se conseguir isso,
Por favor, me diga como,
Pois não quero ser como aqueles humanos,
Que vivem uma vida cheia de falsidade,
Só por tratarem todos com cordialidade.
Você também,
Não se torne um deles,
Eu acredito que você é melhor que todos eles,
Você é realmente especial,
Acredite em você,
E a felicidade vai aparecer.
Mais um dia passa sem motivação,
Tudo parece tão parado,
Até as palavras que antes ganhavam vida no papel,
Parecem estar desacordadas.
A irritante tentação,
E o cheiro das margaridas,
Numa noite sem estrelas no céu,
Começam a me irritar...
Meu tédio começa a gritar...
Pensamentos ardentes,
Se juntam a minha incerteza acumulada,
Não sei o que fazer da minha vida,
A medida que encontro cenas iguais,
Tudo parece que vai se repetir novamente,
E corajosamente, abaixo a minha cabeça.
Por favor, alguém apague minha chama,
Essa chama de incertezas e inseguranças,
Essa maldita chama que esta me corroendo,
E deixe-me voar livremente.
As asas estão aqui na minha cabeça,
Meu coração impede que eu esqueça,
São asas formadas de fragmentos,
De vários sentimentos,
Os bons e os ruins.
Pensamentos ardentes,
Se juntam a minha raiva acumulada,
Não sei como colocar pra fora,
Esse fogo indesejável de dentro de mim.
A medida que as lembranças,
Daquele dia azarado desbotam,
Eu creço psicologicamente.
Por favor, alguem acenda minha chama,
Essa chama de raiva e frustração,
Essa bendita chama que está me fortalecendo,
E deixe-me queimar,
Queimar minhas asas de lembranças, boas e ruins.
A comitiva segue adiante,
Procurando um caminho,
O nobre cavaleiro à frente,
Seguido pelo trovador,
Que sopra uma doce flauta.
Logo depois vem o escribão,
Esbanjando um sorriso cativante,
Segurando sua pena e pergaminho,
E rindo do bobo da corte,
O último desse estranho cortejo.
Cada um segue por aquele caminho,
Cheio de aventuras e incertezas,
Mas com um único desejo,
O de encontrar o amor.
Cada qual ao seu jeito,
Era uma estação,
E simbolizava um animal,
Cada qual ao seu jeito,
Acreditava no amor,
E tinha seus motivos,
Para seguir nessa busca.
O cavaleiro tão confiante,
Visualisava no amor,
A mais nobre das missões,
E uma aventura,
Recheada de emoções.
Era o outono,
Uma furão sem dono,
Misturando nobreza e orgulho,
sem nunca abaixar a cabeça pra ninguém,
Por isso sempre tropeçava,
Em alguns pedregulhos.
O tímido trovador,
Acreditava que com o amor,
Poderia finalmente,
A mais perfeita das sinfonias, compor.
Era a primavera,
Uma coruja observadora,
Cardioso e timido demais,
Para falar o que pensava,
E acava fazendo, o que não precisava.
Já o astuto escribão,
Queria encontrar o famoso amor,
Fonte para a inspiração,
De tantos livros que conhecia,
Queria poder escrever,
Sobre a verdadeira alegria.
Era o verão,
Uma raposa astuta,
Sincera demais, que falava mais que devia,
E acabava criando confusão,
Sem nem ter noção.
E o bobo da corte,
Só esperava que o tal amor,
Pudesse fazê-lo sorrir,
Sem que dependesse de piadas.
Era o inverno,
O corvo pensativo,
Que sempre desconfiava do motivo,
De alguém se aproximar dele,
Fazendo os bons e os ruins,
Temerem uma aproximação,
Escondia tudo isso atrás das palhaçadas.
É assim que se inicia,
Mais um belo conto de fadas,
O prólogo chega ao seu fim,
Quando num crépusculo carmesim,
Os quatro herois se separam.
Numa mágica encruzilhada,
Cada um segue sozinho,
Por um sinuoso caminho.
Se lançando a própria sorte.
Sem temer a dor ou a morte.
Melissa não tomou seu remedio,
Porque disse que sua vida,
Sempre foi um tedio,
E que talvez uma doença,
Seja um motivo pra sacudir a vida.
Por um motivo que não sei explicar,
Todos esqueceram meu nome,
Seguiram vivendo comigo,
Mas nenhum deles era meu amigo.
Eu sei que venci o jogo,
Mas aquilo não era uma vitória,
Não tinha nenhuma glória,
Já que eu não tinha nenhum abrigo.
Melissa sempre tão egoísta,
Não me deu nenhuma pista,
Do que eu deveria fazer,
E assim segui com minha vida,
Vez por outra encontrando com ela.
Eu atravessei o fogo,
Cortei o ar,
Vivi por todo lugar,
Sem encontrar meu lugar.
Na verdade eu sabia o que precisava,
Mas não porque lutava,
Meu objetivo não estava ali,
E por isso comecei a andar por aí.
Conheci pessoas novas,
Vi berços e covas,
Me apaixonei e me frustrei,
Mas hoje eu sei,
Que nem mesmo um rei,
Vive impune a essa lei.
Todos estão sujeitos ao amor,
Estão sujeitos a felicidade e a dor,
Isso que é descomunal,
Quando se trata de amor,
Qualquer um é igual.
Tentei explicar isso a ela,
Mas Melissa havia mudado,
Já não era a mesma de antes,
Já não era tão apaixonante,
E eu ignorando sua presença.
O fim necessariamente,
Não precisa ser o fim,
Se você quiser,
Cada fim é um começo,
Tudo depende da sua memória.
Um dia, da vida anterior eu me esqueço,
Só por esquecer,
E vivo tudo de novo,
Sempre um recomeço.
Sigo meu caminho,
Não importa se sou um poeta,
Se sou um palhaço,
Um pescador,
Ou um louco de Deus.
Cada um vai ter o que precisa ter,
Nada mais, nada menos,
O que eu preciso,
É um pouco de carinho,
Alguns abraços,
E assim eu estou bem.
Melissa vai mais além,
Ela acredita em outras teorias,
Nada melhor que um dia atrás do outro,
Pra ela escutar o que eu digo,
E voltar a me ter como amigo.
Mesmo que meu coração se exploda,
Um fragmento dele ainda vai te amar,
Mesmo que eu tenha que juntar cada pedacinho,
Sei que ainda vou sentir um imenso carinho,
Por tudo que você me propiciou.
Como as chuvas no fim do verão,
Eu sei que esse amor pode ser só ilusão,
Mas você me disse que é um sonho à dois,
Que não devemos nos importar com o que virá depois.
Me dê um sorriso,
É tudo que eu preciso,
Se puder me dar um beijo apaixonado,
E um olhar enfeitiçado,
Então eu serei o homem mais feliz do mundo.
Mesmo que meu coração acabe maltratado,
Eu vou sorrir no fim,
Porque sei que durante alguns segundos,
Eu fui amado.
Como as flores que ficam a sorrir na primavera,
Cada expressão em seu rosto,
Me traz uma sensação tão maravilhosa,
Que guardo com minhas memórias mais preciosas.
Me dê um sorriso singelo,
Segure minha mão e tudo se tornará belo,
Fique ao meu lado,
E eu me sentirei realizado.
A cada dia que passo com você,
Percebo que só desejo uma coisa,
Envelhecer com você,
Ter você comigo,
Até o fim dos tempos.
Me dê um sorriso de alegria,
E eu vou ter dias cheios de alegria,
Mesmo que estejamos num inverno,
Enquanto tiver seus sorrisos,
Sei que os momentos felizes vão ser eternos.
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