Conforto da Morte de um Filho
URBANIDADE
Nós, humanos, nos desenvolvemos em um contexto multicultural em que temos identidade, normas, crenças, regras, padrões, valores diferenciados e neste processo há intercâmbio entre pessoas.
Partindo deste princípio, o indivíduo como sujeito de ação e hereditário desse pacote se socializa em grupo: família, escola e os meios de comunicação.
E neste formato construímos o nosso eu, a partir do contexto social e cultural, porque educação é doméstica.
Então, não escute a voz do vento e assim:
Bebeste demais? Alcoólatra.
Comeste demais? Obeso.
Compraste demais? Velhaco.
Fica com algo do outro? Usurpador.
Não use o garfo de cinco unhas para subtrair, apontar…
É … vou deixar o eufemismo para lá...
Não mate, não roube, não desrespeite pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos, amigos, professores, vizinhos...
Quem não cumpre normas é marginal e,
Assim caminhamos….
A nossa essência materna, paterna e/ou de quem ama debalde apela para o milagre da consciência de você não possuir um coração peludo, mas invocamos ao céu: sê um cidadão valente que respeite e , sobretudo, ame sem moderação.
Uma ilusão de 2 lados
Nos olhos cegos do amor, ela se perde,
Em um mundo onde a razão se esconde,
Atraída pela luz de um sonho incerto,
Que a leva por caminhos de deserto.
Ela não vê quem está ao seu lado,
O coração preso num laço apertado,
Por alguém que apenas em seus pensamentos reside,
Enquanto quem a ama, silencioso, desliza.
Vendada pela paixão, ela não percebe,
A presença sutil de quem a quer e a tece,
Em cada gesto, em cada olhar afetuoso,
Que implora por um espaço, tão amoroso.
Mas o amor a cega, a envolve num véu,
Ela busca algo além do que é real,
Perdida num labirinto de ilusão,
Ignora a verdadeira emoção.
Assim, ela segue, na sombra do amor sem visão,
Enquanto o verdadeiro amor, em silêncio, espera,
Que um dia ela remova a venda dos olhos,
E enxergue a felicidade ao seu lado, sem emaranhados.
Quem enaltece um dia derruba, um inimigo nem sempre se torna amigo, e o tempo nunca volta para trás.
"O Que Diz o Olhar"
Mais bonito que ouvir promessas no ar,
é ver um “eu te amo” no brilho do olhar,
silencioso, inteiro, sem precisar som,
um amor que se mostra no gesto e no tom.
Não há verso que diga com tanta verdade
quanto olhos que brilham em pura vontade.
É neles que o tempo decide parar,
é neles que a alma começa a morar.
Quando me chama de “amor” baixinho,
não preciso de juras, nem de caminho.
Basta o teu jeito, tão simples, tão leve,
teus olhos dizendo o que o coração escreve.
E nesse silêncio que entre nós se entende,
descubro que amar não é o que se aprende.
É um dom que se sente, que nasce, que vibra,
que a boca se cala, mas o olhar celebra.
Palavras se perdem no sopro do vento,
mas o olhar carrega o mais puro sentimento.
E eu, que já amei com ouvido e razão,
hoje me rendo ao que pulsa em visão.
Porque quando teus olhos encontram os meus,
é ali que descubro os segredos de Deus.
Um “eu te amo” mudo, sincero, sem dor…
É no teu olhar que aprendi o amor.
A vida é um ciclo de recomeços disfarçados de finais; às vezes, ela te derruba não para te punir, mas para te mostrar que é caindo que se aprende a levantar com mais força, mais consciência e um novo olhar sobre o caminho.
Dentro do nosso coração
Bate forte a emoção
De um sonho realizar
Que podemos conquistar
Não podemos desistir
O importante é persistir
Devemos seguir com fé
E seja o que Deus quiser
- Neto Coutinho
Aqui, cada emoção é sacerdócio,
cada lágrima, um rito oculto,
cada impulso, uma esfinge que guarda
o nome secreto do despertar.
Somos, então, harpas da gravidade invisível,
vibrando entre o abismo e a aurora,
entre o punho da raiva e a palma do afeto,
entre a sombra que fere e o verbo que liberta.
A tristeza — carvão para o ouro.
A alegria — sol que canta sob a pele.
O medo — vigia e labirinto.
A culpa — espelho que sangra
quando se nega a olhar.
Não somos senhores do sentir,
mas portais por onde o sentir se revela.
E o caos, tão temido,
não é ruína — é catedral em construção.
No ventre da dor germina a lucidez.
No silêncio do trauma, a chave.
No desequilíbrio, o mapa.
Na dúvida, o mestre disfarçado.
Que tua alma, ao ler-te,
não tema as marés que a erguem ou afogam —
pois toda emoção, quando escutada com reverência,
é alquimia.
E todo caos, quando acolhido com presença,
é caminho.
No princípio, o som não era som.
Era uma intenção tímida,
um arrepio do nada
suspeitando que poderia ser algo.
Então veio o ritmo —
não por desejo de música,
mas por saudade de ordem.
O caos teve inveja da simetria.
E dançou.
Deus ainda não era Deus.
Era apenas um ponto de interrogação
com vertigem de consciência.
Questionou-se. E isso foi luz.
Foi quando o tempo,
esse estagiário do eterno,
decidiu andar.
Um passo por dúvida,
dois por desejo,
e tropeçou — na matéria.
A primeira pedra?
Era um pensamento que esqueceu de ser leve.
A primeira árvore?
Uma ideia enraizada por engano.
O primeiro corpo?
Um gesto que ficou preso num espelho.
A carne não veio com manual,
mas veio com sono.
E o sono inventou o sonho,
só pra que o impossível tivesse um lugar onde ensaiar.
A mente surgiu tarde,
mas fez questão de parecer a autora.
Ela colecionou razões,
explicou a morte antes de entender a manhã,
escreveu manuais para sentimentos
que só se abriam com lágrimas.
Enquanto isso, o coração,
esse motor sem engrenagens,
continuava batendo como se soubesse de algo
que ninguém mais lembrava.
Veio o amor —
não por nobreza,
mas por falha no código da solidão.
Uma rachadura bem-vinda.
A gente se olhou,
e isso nos doeu.
Por isso continuamos.
Vieram as cidades.
Empilhamos medos e chamamos de prédios.
Cercamos a dúvida com concreto
e demos ao absurdo o nome de “rotina”.
Mas dentro, bem dentro,
sempre havia um pássaro —
não uma alma,
mas um instinto de verticalidade.
Você já sentiu isso?
A sensação de que esqueceram de te explicar o essencial,
mas mesmo assim você continua,
como quem sabe de um segredo
sem saber qual é?
Então, veio a poesia.
Não a que rima.
Mas a que lembra.
Veio para dizer que o invisível é real,
mas tímido.
Que o silêncio é uma linguagem antiga,
e que toda saudade é, na verdade, memória de algo
que ainda não aconteceu.
E é por isso que escrevo:
porque talvez alguém — você —
esteja à beira de se lembrar.
…o que chamamos de “eu”
é só uma assinatura mal lida,
rabiscada por um autor que escreve com luz
mas esqueceu as vogais.
Toda identidade, no fundo, é empréstimo.
Uma roupa vestida pela consciência
só pra ela poder brincar de “gente”.
Mas e se o nome que repetes todos os dias
não for teu verdadeiro nome,
mas o eco do chamado que ainda não respondeste?
E se teu rosto for apenas uma metáfora
que teus ancestrais esculpiram com medo de se perder?
E se você for mais próximo da dúvida do que da certeza?
Os deuses…
ah, esses velhos astros aposentados
que agora moram em memes e marketing —
eles não morreram.
Eles viraram neurotransmissores.
Marte é um pico de cortisol.
Afrodite, uma oxitocina bem colocada.
Hermes, um pensamento acelerado demais para dormir.
E você os invoca sem altar, sem saber.
Cada impulso teu
é um mito em versão beta.
Já percebeu?
O inconsciente é só o backstage onde o Real tira os sapatos.
Ali, o medo faz cafuné na tua coragem
e o amor veste a roupa da raiva só pra testar tua escuta.
E o tempo?
Ah, o tempo nunca andou pra frente.
Ele é circular,
como uma desculpa elegante que o universo encontrou
pra você rever suas lições com disfarces novos.
Por isso os encontros se repetem.
Por isso você sonha com coisas que não viveu.
Por isso certos olhares te dizem “voltei”
quando tudo ao redor insiste em “prazer, quem é você?”
Há uma memória antes da memória.
E é ela que este poeta tenta tocar.
No silêncio que antecede o nascer do dia,
há um registro escrito sem tinta nem voz,
onde o tempo se curva em linhas invisíveis
e o espaço se descortina como uma página em branco.
Cada instante é uma letra que se inscreve
no vasto compêndio da existência,
um sinal de que o agora é eterno
e o futuro, ainda por decifrar.
Em cada partícula, há uma história não contada,
um universo pulsante de possibilidades latentes,
onde a matéria se faz verso e a energia, refrão
de um cântico que transcende a lógica do olhar.
Não há fronteiras entre o ser e o nada,
apenas a dança contínua dos elementos
que se entrelaçam como pensamentos
na imensidão de um cosmos que se recria a cada sopro.
As ideias fluem como rios sem destino,
modelando pontes entre o que é e o que pode ser,
num diálogo silencioso entre o intangível
e o palpável, onde o querer se transforma
na matéria bruta da realidade.
E a mente, esse espaço em constante mutação,
se expande para abarcar horizontes inéditos,
desafiando o próprio conceito de limite.
Há, na cadência das estrelas, um compasso
que não se faz medido por relógios ou calendários,
mas pela sutileza de cada respiração,
pelo encontro espontâneo entre o sonho e o despertar.
E assim, o universo se revela em fragmentos
de pura possibilidade, onde cada suspiro
é uma nota em uma sinfonia sem partitura,
um convite para que o ser se reinvente.
Quebrar as barreiras do conhecido
é mergulhar no oceano profundo da incerteza,
onde o risco e a descoberta se fundem
num único impulso, num salto de fé
que reescreve as regras do existir.
Não há verdades fixas, apenas o movimento
incessante de transformar o que foi em novo,
de encontrar, no caos, a ordem que se oculta.
E se a razão, por vezes, se mostra insuficiente,
que seja então a intuição a bússola do espírito,
guiando-nos pelos caminhos inexplorados
da imaginação e da contemplação.
Pois cada pensamento é uma semente
de um futuro que ainda se faz presente,
um reflexo do universo que se recria
no mistério de um agora que nunca se repete.
Neste manuscrito do infinito,
onde a existência se desdobra em versos silenciosos,
a cada página virada, surge o convite
para que o ser se descubra e se renove,
para que o enigma do próprio estar se descifre
na simplicidade de um momento,
na grandiosidade de um suspiro compartilhado
com o cosmos em sua eterna dança de possibilidades.
Não folheiam, mas sentenciam,
como quem encara um tomo fechado
e crê decifrar-lhe os mistérios
pelo traço do tempo na capa.
Murmuram que és raso enigma,
que teus passos se dissolvem no vento,
mas ignoram que teu caminho
se estende onde os pés daqueles que nem querem ousaram tocar.
O silêncio, esse arauto impassível,
sempre sussurra o que os tímpanos tíbios temem,
pois a grandeza, em seu estado incipiente,
é um espelho que fere os que não suportam o reflexo de si.
Potencial é trovão contido no horizonte,
um aviso que precede o dilúvio,
e aqueles que habitam sob telhados frágeis
preferem desacreditar o vento a fortalecer seus muros.
Humildade exige menos que compreender,
dissipar dói menos que buscar,
pois enxergar além da névoa
exige olhos que saibam ver.
Mas diga-me: quantos já viram a alvorada de um relâmpago
e compreenderam que estavam diante da luz,
e não apenas do eco que a sucede?
Os cegos ouvem e se espantam,
os sábios veem e se encantam.
A luz não suplica por meras críticas.
Rasga as trevas sem pedir permissão.
Ela rasga o véu das trevas impassível,
e somente aqueles que ousam encará-la
são dignos de testemunhá-la.
É um grande benefício da meditação identificar a maioria dos pensamentos derrotistas, ou sobre catástrofes pessoais, que não são verdade e provavelmente nunca vão acontecer. Perceber pensamentos assim, lhe dá a opção de deixá-los ir. Não tem haver com controlar a mente, é sobre estar atento e saber soltar.
O tempo é único na experiência individual de cada um e o sistema neoliberal cria uma instituição imaginaria regulada por servidores de Clock para limitar o que é tempo dentro das suas engrenagens...
Se o povo se libertar do tempo ele volta a observar a beleza do passarinho e do cheio da flor.
Tempo é ansiedade e depressão na cabeça de quem não supera o tempo. Tempo é muita coisa, menos uma definição simples ou um ideal.
Cada pessoa no espectro autista é um universo único, com suas próprias forças e desafios. Não há dois iguais, e é justamente essa diversidade que enriquece a nossa sociedade. Vamos celebrar a individualidade e apoiar cada pessoa em sua jornada, reconhecendo seus potenciais e ajudando a superar os obstáculos.
A graça de Deus é um convite para vivermos uma vida de contínuo arrependimento, reconhecendo que ela é a fonte de toda vida espiritual pela qual podemos alcançar a verdadeira paz e liberdade, encontrando nela o verdadeiro sentido de nossas vidas.
"Perfume que Ficou"
A rosa que me deste um dia secou,
mas seu perfume ficou na lembrança.
O tempo passou, mas nunca levou
a doçura guardada na esperança.
O vento ainda sopra o teu nome,
nas tardes vestidas de saudade.
E o meu coração, calado, consome
os ecos de amor na eternidade.
A flor se foi, mas restou teu carinho,
em cada silêncio que me acaricia.
Teu riso é abrigo no meu caminho.
E mesmo sem toque, sem companhia,
a alma, em segredo, segue sozinha,
levando teu cheiro por toda a vida.
Quando uma cobrança ou crítica...
Quando um reconhecimento ou elogio...
Tiverem o mesmo significado para você.
Ao mesmo tempo, com o mesmo peso ou a mesma importância...
Nesse dia, você entenderá o que significa felicidade.
Esse breve momento de sucesso sincero que poucos podem perceber. É exclusivamente seu.
É quando a gratidão não pode ser friamente pensada, e sim, naturalmente praticada como a naturalidade necessária de respirar.
"Foi nas andanças dessa minha vida cigana que estacionei perdido em um lugar desconhecido e encontrei a paz de um abraço, a doçura de um sorriso, a luz clareadora de trevas de um olhar, aaaaaah sim um olhar, foi em um olhar que eu me perdi e hoje vivo assim, sonhando acordado virei um eterno apaixonado"
Não gosto muito de ficar postando , mais descobri que é um meio de pedir socorro, de pedir que me salvem, antes que seja tarde demais.
Vcs não entendem.
Não estou conseguindo sozinha.
E vcs não estão dando importância para oque estou vivendo. Juro é um pedido de S.O.S.
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