Confissão a um Amigo
CONFISSÃO
Perdoa, pelos tantos erros perpetrado
Pela omissão que em mim acaso calei
A confissão que na falta não confessei
Num tal medo do ser réu no ser culpado
Perdão, se dos enganos eu pouco falei
Quando o silêncio tinha de ser quebrado
E a confidência na confiança ter selado
Mas, na insegurança a coragem hesitei
Na utopia do outro que era equivocado
Levei a ilusão de que ser manhoso é rei
E que num novo dia novo renascia o fado
Se, cedo ou tarde, confesso que errei
Às tantas palavras, se foram desagrado
Perdoa, a nímia mácula que eu causei
Luciano Spagnol
Julho, final, 2016
Cerrado goiano
Confissão
Sim eu confesso!
É difícil
As palavras vêem como lâminas afiadas
Que me fazem perder o fôlego diante de você
Sim eu sei. Eu errei
Quando mais do que nunca deveria ter acertado
Sim eu fugi
Quando deveria estar ao seu lado,
Telas de quadros vazias
Ou sim, eu te vejo em meus sonhos
Eu te vejo em minha mente
Sim é difícil te dizer tudo isso
É difícil te olhar nos olhos e te dizer
Que você é importante pra mim
Que minha alegria é a sua alegria
Que meu sorriso é ver o seu sorriso
Que minha esperança é a esperança de te ter
Que meus sonhos são ao seu lado
Onde te vejo radiante diante de sua beleza
Eu sei. Deveria ter dito
Deveria ter sido
O melhor pra você
O melhor para mim
Mais hoje te confesso
Confesso que eu te amo
Que você é a luz do meu dia
O clarear da minha manhã
O sorriso do meu choro
O amor da minha vida
A minha vida.
Uma lasca de desejo
Uma oração sem razão
Três pares de desejos
Uma confissão em construção
Três melindres descarados
Três autos de redenção
Um desfecho recusado
Três tempos de contemplação
Dois suspiros compassados
Dois pensamentos em vãos
Dois ramos de pecados
Quatro compassos de canção
POÉTICA CONFISSÃO
Leia-te nos meus lhanos versos singelos
Que o meu coração tem para te poetar
São talhados com tão aguçados cutelos
Da minha inspiração, para lhe ofertar...
Tem amor nos detalhes, e nos paralelos
Do desejo, almejo, e sentimento a arder
Deixa dar-te em pensamentos donzelos
Encanto, tal o luar dum impar anoitecer
Estes foram feitos para ter-te sensação
Afagos, beijos, e muita, muita emoção
Pois, o verso guarda o amor enamorado
Então, amo-te demais, e mais a paixão
E, em prosas puras para ti, essa canção:
- a poética confissão de um apaixonado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/09/2021, 05’38” – Araguari, MG
"Em todo opedido de perdão o autor precisa declarar-se por confissão arrependido do erro praticado, caso contrário a petição pode ser considerada inábil pelo Juiz de toda a terra.”
CONFISSÕES II - A PARTIDA
Eis uma nova confissão: ouvi demais o coração,
Ouvi a sua voz e vivi emoções
Em todo tempo amei, sempre me decepcionei,
Mas agora aprendi, não mais me enganarei.
Perdi tanto tempo...
Me preocupei apenas em buscar o amor,
Acreditando em coisas impossíveis!
Pobre homem eu sou, vencido pela dor
Lamentei até as angústias de outros,
Ganhei risos, escárnios e julgos,
Simplesmente cansei, descobri que não vale a pena.
É hora de sair de sair de cena!
Esquecerei quem fui nessa terra
Destruíram meus sonhos e sentimentos
Esmagaram meu coração suavemente
Gritei socorro, ninguém se fez presente,
Mas Deus não deixou que eu morresse.
É hora de sair de cena!
Partirei e não quero lembranças,
Pois fui digno de um coração de Judas,
Desprezado, humilhado e traído
Irei ferido, mas voltarei
Deixo apenas pífias lembranças, De alguém que acreditou no amor.
Lembrarei dos sorridos e lágrimas,
E até dos breves momentos de alegrias
Lembrarei que fui um conselheiro desprezado,
Que estava ali, disposto a tudo,
Gastei meu tempo amando demais,
Ganhando um triste rótulo de vagabundo.
Por mim partiria para sempre!
Haverá um lugar em que não serei condenado?
Chegará o dia em que serei justificado?
Pago um alto preço por ser diferente,
No pensar, no agir, no sentir,
E sou massacrado por toda essa gente!
Fui condenado por afiadas línguas,
Que dizem: ser alguém é ter um bem!
Tornei-me o símbolo de ociosidade
Não esquecerei de ti, oh! povo julgador,
Pois para ti amar é um crime!
De dos sorrisos não me esquecerei,
E de ti, oh! grande amigo, sempre me lembrarei.
Vou para mui longe, quero ser esquecido...
Pensando bem, já sou esquecido
Sou lembrado apenas para servir,
Mas quando perceberes, não estarei mais aqui.
Lamento te deixar, oh! rosa de Deus,
Lembrarei de ti e chorarei,
Pois deixei contigo o meu coração,
E a todos essas sinceras confissões.
Hoje a carência é minha.
Posso te contar um segredo?
Na verdade uma confissão...
.. Senti saudades! 🤗
Tenho uma confissão: noventa por cento do que
escrevo é invenção; só dez por cento que é mentira.
Silêncio
A maior confissão de amor é o silêncio.
Aquela pausa onde o olhar fala por si.
Onde que por uma força estranha sabemos o que o outro está pensando.
Esse silêncio antecede sempre.
Uma risada leve.
Um beijo trêmulo.
Um abraço forte.
Um carinho, em silêncio. MC
"A inveja é a confissão secreta de quem se sente pequeno diante da grandeza do outro.”
Marcilene Dumont
“Atacar a pessoa em vez do argumento é a confissão silenciosa de quem não tem razão, mas teme admiti-lo.”
Falo com a minha sombra como se fosse confissão. Ela não responde com palavras, mas conhece meus segredos. Permanece quando todos os outros vão, como testemunha muda. Às vezes a abraço e sinto que as coisas podem voltar a ser. Outras, a empurro e desejo que se torne apenas um traço.
O pedido de tempo não é um hiato, é uma confissão: o desejo de afastar a vulnerabilidade antes que ela se torne um argumento de separação. É a fuga estratégica da intimidade que nos desnuda, deixando apenas o eco da pergunta: quem está fugindo de quem?
O melhor que você pode dar a um padre não é uma Bíblia, mas uma boa confissão arrependida de fato e ato e concreto.
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