Condenação
"Vejo o arrepio da morte,
à voz da condenação
Quem ordena, julga e pune?
Quem é culpado e inocente?
Na mesma cova do tempo
cai o castigo e o perdão
Morre a tinta das sentenças
e o sangue dos enforcados...
liras, espadas e cruzes
pura cinza agora são"
"Se nada faz sentido, se não há definição, isso não é uma condenação... A vida e o universo se tornam páginas em branco, em aguardo de nossa bênção de criação!"
Ser solitário não é uma condenação. Quem atingiu esse oásis construiu seu refúgio quando todos partirem.
Fuja da condenação dos seus próprios erros, falhas e deslizes como hábitos praticados constantemente pela sua alma, antes que venha a sentença por causa da ignorância espiritual.
Condenação
Autor: LCF
Novamente, eu corro, eu salto, salto para as árvores mais altas e observo, e percebo o quanto a vida é mais bela vista de cima. Mas recuemos ao tempo em que a minha felicidade era limitada…
Antes não tinha sonhos, aliás, só pensava em como os ter. Não seguia o meu coração, era-me indiferente o que sentia, o que pensava ou o que pensavam de mim. (Se me pedissem para descrever o meu percurso até aos dias de hoje, eu diria duas simples palavras: “guerra fria”. Um conflito com o meu interior nos momentos do agora, porém a existência de uma insensibilidade poderosa do passado.) De mim posso esperar o tudo e o nada, pois é isso o que fui, o que sou. E o que serei também. Não o tudo, mas o nada.
Escrevo então e agora para demonstrar, para libertar o fogo intenso que possuo dentro da minha alma. Essa chama, é, também, contudo, efémera. Não mais forte do que um fio do meu cabelo, que cai com o tempo. Num dia do mês, a lua esconde-se da humanidade. Nesse dia, a minha fraqueza também é revelada. Tão instantâneos são os momentos em que a vida me traz algo de infeliz.
A nossa viagem não termina com a morte: apenas o físico fica para trás. Sei disso, porque a minha alma nem sempre pertenceu a estes olhos, a estas mãos e pernas, a esta pele, a esta mente. Sou um resto eternamente vivo de sensações passadas que nunca relembrarei. No olhar distante dos meus conhecidos inocentes, eu vejo a verdade nas suas faces, enquanto que a mentira sai levemente das suas bocas, dos seus atos. Talvez seja inocente pensar que o que são. Essa dúvida não é minha: só a eles pertence. Cada um resolve a sua vida. Ninguém se sacrifica por um copo de água, todos querem o garrafão preenchido. Somos seres insaciáveis. Isano é refletir sobre o contrário. Por tudo isto, considero-me isso mesmo, um pobre demente, incapaz de controlar as suas capacidades mentais. Estou destinado a sê-lo.
De momento, eis-me não preso ao passado ou limitado ao presente, mas condenado ao futuro, um futuro próximo, incerto, inacessível…
O amor de Deus não é condenatório e sim salvífico. Deus não se satisfaz com a condenação de seus filhos, pois é Amor e por isso sofreu no madeiro da cruz como prova concreta da sua disposição de doar-se até as últimas consequências por amor.
A condenação eterna existe e não é fruto de um veredito de Deus, mas de nós mesmos ao tomarmos o caminho solitário da rejeição a Deus e à Verdade. É eterna para Satanás porque seu Coração se endureceu de tal forma que já não havia retorno. Quanto mais Deus, como Pai, o chamasse à conversão de sua vontade pervertida, mais endurecido, em sua orgulhosa e ígnea escolha, ele se tornaria. Deus virou as costas a Satanás não por condená-lo, mas por Misericórdia, já que sabia que cada novo apelo a ele, da parte do Amor (de Deus), mais o torturaria, mais incendiaria seu ódio.
("Pecado Imperdoável": http://wp.me/pwUpj-118)
Porque a Graça é maior que o juízo, a redenção é mais proveitosa que a condenação. Porque que proveito há na morte? Mais extraordinário é o impacto que pode causar a justificação que leva a vida. Pois quanto maior o pecado, maior o perdão, e portanto, maior a transformação.
Pelo visto, todos sairão impunes por falta de provas convincentes para embasar a condenação dos supostos Réus do Mensalão. Fiquem de olho!
CONDENAÇÃO (03/2001)
É ímpar, é demais poder amar
Mas amor é como o satanás
Faz proteger o nome do condenado
Precisando usar codinome para o ser amado
A sociedade não permite
Um amor assim tão alvo
Tão leve, tão solto, tão verdadeiro
Mas que nada tem de arbitrário
O satanás quem criou o dinheiro
Quem criou os valores materiais
Mas Deus criou o amor
Para combater o satanás
Quem é o homem?
Que se julga capaz de condenar
Um amor assim tão presente
No íntimo de um ser?
A liberdade existe
Mas na insensatez
A sociedade
Protege-se com Deus
E ama o satanás
Como um carrasco
Usando sua lâmina afiada
Cravando no coração amante
Mata morbidamente este amor tão presente.
São nos momentos em que você cai e precisa de um olhar sem condenação que se lembra que eu possuo algo verdadeiro para lhe oferecer. Esses momentos me fazem tão feliz e aceitável ao ver luz onde só haviam corvos negros. Seu corpo vem entregar ao meu e aproveito cada parte como um compromido que faz a dor recuar, é uma sede da saliva, uma necessidade do cheiro azul e tranquilo. O que me deixa triste ao final é observar em meio ao êxtase o seu arrependimento e as palavras que tentam disfarçar o verdadeiro sentido de tudo, como se tentasse me fazer acreditar que aquilo foi apenas raiva aculumada ou uma vingança que tácitadamente participo de forma cruel. Aprendi que não sou a redenção, nem o que te salvará dos seus desvaneios sentimentais, pois, é preciso aceitar, não como condição, mas sim, como vontade expressa em amor.
'NENHUMA CONDENAÇÃO HÁ'
De todas as coisas que eu já passei, é tão difícil Senhor,a gente ter que ouvir acusações do vil tentador.
- Relacionados
- Condenação do Amor
- Erro e Condenação