Comportamento
Ainda que pareça incoerente a princípio, são as pessoas de comportamento distorcido e torpe as que mais julgam, expressam preconceito e tecem críticas ácidas contra o comportamento alheio. Mas existe uma lógica simples nisso: as justas não vivenciam o mal no dia a dia para ver a maldade nas outras, e por isso até viram presas fáceis de quem a possui. Então, por um processo de identificação natural e involuntária, são as más que atribuem aos outros a realidade que trazem em si mesmas.
Um dos maiores enigmas do comportamento humano é entender porque muitos permanecem carentes e inseguros ainda que rodeados por pessoas e mergulhados nas muitas coisas que acumulam sem cessar. A resposta é que vêm desde sempre de uma solidão coletiva e das tantas posses sem significado, permanecendo em busca de cura para o incurável e suprimento que universo algum poderá suprir, já que o vazio se faz por dentro e não por fora.
“A reputação de mil anos pode ser anulada pelo comportamento de um único momento”, diz um provérbio japonês. Mas quando o histórico de toda uma vida depõe contra o indivíduo acontece justamente o contrário: o momento em que tenta anulá-lo não muda coisa alguma, e o tempo de vida que ainda tem pela frente poderá não ser suficiente para apagar a reputação que construiu.
Quando tenho a rotina invadida meucomportamento é igual ao de um gato:Se o percebo me rebelo, e se não, eu piro!
No fim das contas, os acontecimentos são bem menos importantes do que o nosso próprio comportamento.
Não tem como negar o fato que nosso comportamento é baseado nas emoções.
Por experiência própria eu garanto que o racional não determina o comportamento.
Aprendi que gerencia tarefas através do emocional é um caminho extremamente maís eficaz e funcional que usa apenas lógica.
Um exemplo simples: A experiência do tédio, parece estranho mas funciona, exercitar a tolerância pelo tédio ajuda a desenvolver o bom senso!
Quando me percebo com algum comportamento exagerado eu sei que necessito vivenciar o tédio para reestabelecer minha sensibilidade e o equilíbrio.
Amo a sua alma, o teu coração e a sua essência, todos os dias o teu comportamento ganha o meu coração,
Seus toque é como uma brisa suave que acalma a minha alma...
Seus olhos são dois oceanos profundos que me fazem nadar em amor, aonde quer que fores irei eu; e aonde quer que pousares, ali pousarei eu; meu eterno amor.
Eu sou responsável pelo meu comportamento, por minhas palavras, mas não pela interpretação que você faz deles.
Apontar falhas de caráter e comportamento, mesmo querendo ajudar o outro, nem sempre é uma boa. Portanto, vale aquele clichê: só se deve dar conselhos aos outros quando somos solicitados pra isso.
O comportamento estoico mostra uma certa resistência ante um infortúnio. A vida não será boa se você não tiver um pouco de disposição estóica. Se você se deixar abater de maneira muito significativa ante qualquer incidente entristecedor, você não terá uma boa vida.
A postura e o comportamento de pessoas com dependência de smartphones mostram notáveis semelhanças com os de fiéis que recitam o rosário na tradição católica.
Enquanto os devotos manuseiam as pequenas esferas ao fazer as contas de ave-marias e pai-nossos no terço, nos dispositivos eletrônicos ocorre a digitação incessante de mensagens, atualizações em redes sociais e busca de informações.
Essa constante interação com os smartphones reflete um comportamento repetitivo e focado, comparável à recitação das orações no rosário. Em ambos os casos, há envolvimento físico e concentração durante a prática.
A preocupação com nossa imagem pode ser vista como um comportamento narcísico, onde nos concentramos na percepção que os outros têm de nós e como isso influencia nossa autopercepção.
Estamos constantemente questionando como seremos percebidos e como essa percepção molda nossa visão de nós mesmos. Esse ciclo nos conecta não apenas à nossa autoimagem, mas também à nossa posição na sociedade.
Dessa forma, a preocupação narcísica vai além da vaidade superficial; envolve uma reflexão profunda sobre nossa identidade e nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor.
Reflexão sobre Dinâmicas de Poder e Comportamento nas Relações Humanas
Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e silent treatment, frequentemente abordados nas pautas feministas, são comportamentos comuns nas interações interpessoais, revelando dinâmicas de poder que não se restringem a um grupo específico.
Essas práticas refletem questões de controle e desrespeito presentes nas relações humanas e não devem ser vistas como problemas exclusivos de um sexo ou grupo, mas como atitudes que qualquer pessoa pode adotar, independentemente de sua identidade.
Gaslighting (manipulação), por exemplo, é uma forma de abuso psicológico que faz com que a pessoa duvide de sua própria percepção da realidade. Apesar de frequentemente associado a contextos heterossexuais, pode ser praticado por qualquer indivíduo, indicando uma tentativa de controle emocional que transcende distinções pessoais.
Mansplaining (explicação condescendente) refere-se a quando alguém tenta desvalorizar o conhecimento ou a experiência do outro, desrespeitando sua competência. Embora o termo seja frequentemente usado para descrever atitudes masculinas em relação às mulheres, esse comportamento também é observado em interações onde a empatia e o respeito mútuo estão ausentes.
Manterrupting (interrupção constante) envolve interromper alguém enquanto fala, prejudicando o diálogo e demonstrando falta de respeito. Esse comportamento não é exclusivo de um grupo específico e pode ser observado em diversos contextos, evidenciando uma dinâmica de poder que desvaloriza a voz do outro.
Bropriating (apropriação de ideias) ocorre quando alguém toma crédito pelo trabalho de outra pessoa. Essa prática também pode ocorrer em qualquer situação onde o mérito alheio é desconsiderado, independentemente do grupo envolvido.
Silent treatment (tratamento do silêncio), uma forma de evitar comunicação como controle ou punição, é observado em todos os tipos de relacionamentos. Esse comportamento reflete dificuldades em lidar com conflitos de maneira saudável e pode ser adotado por qualquer pessoa, sem restrições de identidade.
Em resumo, esses comportamentos são manifestações de dinâmicas interpessoais que vão além de grupos específicos. Promover relações respeitosas e igualitárias é uma responsabilidade compartilhada por todos.
A deterioração da qualidade da educação básica e do comportamento dos alunos é clara, ressaltando-se a falta de esforço e de exemplos positivos.
A aplicação do método de não reprovação facilita o comportamento inadequado em sala de aula. Os professores enfrentam dificuldades para estabelecer autoridade, comprometendo a dignidade e a integridade.
Os alunos utilizam celulares para jogar, proferem xingamentos e gritam na sala de aula, na presença do professor, que tenta exercer sua difícil profissão como se estivesse em um parque de diversões. Se adotarem uma postura mais rigorosa, correm o risco de serem processados pelos pais.
A falta de um projeto educacional sólido e bem estruturado acarretará sérias consequências para a sociedade. A ausência de disciplina e de respeito às autoridades pode resultar no aumento da criminalidade e na desvalorização das instituições de ensino. Além disso, a incapacidade de formar cidadãos críticos e responsáveis compromete o desenvolvimento econômico e social, perpetuando a desigualdade e a exclusão.