Como o Orgulho Machuca

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O grandão

Ficamos frente a frente como num duelo, ele ali enorme, colossal e omnipotente e eu tão pequenina.

Ele parecia muito mais zangado do que eu pensava, ia e vinha em secções de ondas violentas que faziam um barulho ensurdecedor.

No entanto, dentro de mim uma paz, sentia nos meus pés o granulado da areia, o vento a bater na minha face trazendo o doce aroma da maresia.

Eu e ele, o Grandão, finalmente tinha chegado a hora.

Abri os meus olhos, e com toda a minha sabedoria de gente pequena o fitei com olhos de desafio.

"Eu não tenho medo de você" Disse baixinho, era verdade não tinha medo.

Ele pareceu ficar ainda mais zangado.

E foi então que eu corri, as minhas pernas pequenas tornaram-se gigantes, os meus braços viraram asas, eu voava e os meus pés estavam no chão.

Foi então que os nossos corpos se fundiram, eu e ele, éramos um só, ele abraçou-me, pegou-me nos seus braços e me levou ao céu.

Todo ele estava em mim, como sempre estivera, sentia o seu calor na minha pele, e sorria, me perdi de amores pela sua imensidão azul.

"É Grandão, agora somos só nos dois..."

Eu e o Mar... Somos feitos do mesmo elemento.

Não lembro exactamente a idade que tinha nesta altura, mas lembro de cada pormenor daquele momento, o momento que eu e o meu Grandão começamos a caminhar com o mesmo passo.

E mesmo quando estou na selva de pedra, escuto o bater das tuas ondas e é feita a melodia.

Confiar é como pedir para ser enganado

A vida é uma festa, mas às vezes me sinto tratado como penetra.

De alguém com a vida ganha: Nada como um dia após o outro! De um faminto: nada como, um dia após o outro!

E se completa 1 ano . . .

Eu queria que o tempo voltasse atrás, só para sentir como naquela noite, seu toque suave, seu beijo envolvente e seu corpo penetrante.

Eu queria mais uma vez, me envolver em seus braços e sentir no seu abraço o teu corpo me querer.

Percebi que já te amava quando apenas um atraso seu era o bastante para que a indiferença em mim se dissolvesse por termer que você não viesse mais.

Percebi que já te amava quando só uma frase sua era o bastante para fazer com que uma noite comum, começasse por encanto a iluminar-se.

E já era tarde para voltar atrás . . . procurei por um momento a indiferença em mim, mas estava cego de amor, paixão e coração encarcerado.

Amo você, alma de minh´alma.

Por tempos eu almeijei teus lábios, e em delicados beijos roubados perder a conta dos inumeros beijos trocados.

Por tempos eu almeijei durmir em seus braços, e ao despertar com seus amassos, sentir seus afagos seguidos de olhares apaixonados.

Por tempos eu almeijei seu corpo desejado e desejante,
Por tempos eu almeijei você, mulher, amada, amante.

Por tempos eu vivi por um amor procurado, agora finalmente encontrado . . . e é simplesmente você.

"Triste realidade, falsa moralidade, vivemos como simples marionetes e aida achamos graça nisso."

Toda ve que penso em você
meu coração dói por não
entender como é possível
amar assim alguem que não
posso ter.

Penso em nós dois e crio
um futuro que não existirá
mas o docê pensamento desse
amor imaginário faz meu coração acalmar.

Trovoadas, furacão, os meus
pensamentos são um vulcão
pronto a despertar e trazer
a tona esse fervilhão de sentimentos
confusos e dispesos.

O que você fez comigo rapaz?
Me tirou a paz, me tomou a razão,
me trouxe de volta a infancia
querendo apenas brincar.

Tepeço perdão pelo que vou
lhe pedir, mas não posso
mais suportar está agonia
de viver a te esperar.

Me deixe, por favor, me deixe
meu bonbomzinho querido. Deixe-me
viver para amar alguem que possa
me amar.

A dor de te esqueçer me trará de
volta a alegria de viver

Casamento é como motocicleta, foi feito pra cair, mas é você quem a mantém de pé!

Rebento
subtantivo abstrato
O ato, a criação, o seu momento
Como uma estrela nova e o seu barato
que só Deus sabe, lá no firmamento
Rebento
Tudo o que nasce é Rebento
Tudo que brota, que vinga, que medra
Rebento claro como flor na terra,
rebento farto como trigo ao vento
Outras vezes rebento simplesmente
no presente do indicativo
Como as correntes de um cão furioso,
ou as mãos de um lavrador ativo
às vezes mesmo perigosamente
como acidente em forno radioativo
Às vezes, só porque fico nervosa, rebento
às vezes, somente porque estou VIVA!
Rebento, a reação imediata
a cada sensação de abatimento
Rebento, o coração dizendo: Bata!
a cada bofetão do sofrimento
Rebento, esse trovão dentro da mata
e a imensidão do som nesse momento

Minha mente repete o seu nome infinitas vezes
como se fosse um velho disco arranhado.
Eu preencho meus dias com tarefas desnecessárias
eu saiu por ai e encontro pessoas com conversas estupidas,
eu riu de tudo por não entender nada.
Agoranada faz sentido,
Vou completando os dias e nada é tão importante
que eu possa dizer que valeu.
Quando caminho sozinha carregando no bolso
Nossas musicas preferidas
Eu revivo tudo de bom
e sorrio sorrinha até perceber que alguém
me junga insensata.
Eu não estou nem ai pra mais nada
O mundo é mesmo tão complicado.
Essa eterna adolescencia misturada com minha
Experiencia tem sido meu guia.
Tem dias que tudo perde a graça
Mas outros dias tudo faz bem pro meu coração.
Não tente me explicar mais nada,
nem me convencer que nossa guerra acabou
Pq antes tudo parecia encomodar
Mas agora tudo faz falta.
Mas ainda tenho a mim mesma,
e mesmo incompleta todo dia tento me lembrar quem sou
Para seguir esses dias sem sentir nada
Nem cair na besteira de tentar voltar

A maior das gauchadas
Que há na Sagrada Escritura,
- Falo como criatura,
Mas penso que não me engano! -
É aquela, em que o Soberano,
Na sua pressa divina,
Resolveu fazer a china
Da costela do Paisano!

Bendita china gaúcha
Que és a rainha do pampa,
E tens na divina estampa
Um quê de nobre e altivo.
És perfume, és lenitivo
Que nos encanta e suaviza
E num minuto escraviza
O índio mais primitivo!

Fruto selvagem do pago,
Potranquita redomona,
Teus feitiços de madona
Já manearam muito cuera,
E o teu andar de pantera,
Retovado de malícia
Nesta querência patrícia
Fez muito rancho tapera!

Refletem teus olhos negros
Velhas orgias pagãs
E a beleza das manhãs,
Quando no campo clareia...
Até o sol que te bronzeia
Beijando-te a estampa esguia
Faz de ti, prenda bravia
Uma pampeana sereia!

Jamais alguém contestou
O teu cetro de realeza!
E o trono da natureza
É teu, chinoca lindaça...
Pois tu refletes com graça
As fidalgas Açorianas
Charruas e Castelhanas
Vertentes Vivas da Raça!

A mimosa curvatura
Desse teu corpo moreno
É o pago em ponto pequeno
Feito com arte divina,
E o teu colo que se empina
Quando suspiras com ânsia
São dois cerros na distância
Cobertos pela neblina.

Quem não te adora o cabelo
mais negro que o picumã?
E essa boca de romã
Nascida para o afago,
Como que a pedir um trago
Desse licor proibido
Que o índio bebe escondido
Desde a formação do Pago?

Pra mim tu pealaste os anjos
Na armada do teu sorriso,
Fugindo do Paraíso,
Para esta campanha agreste,
E nalgum ritual campestre,
Por força do teu encanto,
Transformaste o pago santo
Num paraíso terrestre!

O vinho é o explendor das fantasias. Mas a vida sem fantasias é como o céu sem suas nuvens

As pessoas perdem muito tempo buscando uma sensação inexistente para classificá-la como amor e esquecem de observar as pequenas coisas que o constroem.

Parte, e tu verás
Parte, e tu verás
Como as coisas que eram, não são mais
E o amor dos que te esperam
Parece ter ficado para trás
E tudo o que te deram
Se desfaz.

Parte, e tu verás
Como se quedam mudos os que ficam
Como se petrificam
Os adeuses que ficaram a te acenar no cais
E como momento que passaram apenas
Parecem tempos imemoriais.

Parte, e tu verás
Como o que era real, resta impreciso
Como é preciso ir por onde vais
Com razão, sem razão, como é preciso
Que andes por onde estás.

Parte, e tu verás
Como insensivelmente esquecerás
Como a matéria de que é feito o tempo
Se esgarça, se dilui, se liquefaz
E qualquer novo sentimento
Te compraz.

Repara como um novo sofrimento
Te dá paz
Repara como vem o esquecimento
E como o justificas
E como mentes insensivelmente
Porque és, porque estás

Ah, eterno limite do presente
Ah, corpo, cárcere, onde faz
O amor que parte e sente
Saudade, e tenta, mas
Para viver, subitamente, mente
Que já não sabe mais
Vida, o presente; morte, o ausente -
Parte, e tu verás.

"...você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente"

Depois de várias tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'"

"Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos".

Compassos e descompassos virtuais

Concebo a virtualidade como meio disponível para se criar significativos laços amistosos, apesar da distância geográfica.

Para muitos, revela-se como porta de acesso a um mundo de sonhos; de fantasias que desejam viver junto a seres utópicos – misteriosos habitantes das telas – dotados de refinadas qualidades e escassos defeitos...

Conscientemente, um campo onde - desprovidos do contato físico - precisamos redobrar os sentidos para lermos o oculto nas palavras trocadas, nas imagens distorcidas que inevitavelmente despertam sentimentos; um campo onde precisamos ouvir a voz do silêncio para captarmos a essência do outro, sutilmente, revelada nas entrelinhas do que escreve e/ou nas ondas que emite.

A cautela e a seletividade são poderosas aliadas tanto no mundo real quanto no virtual, visto que expressivo número de homens e mulheres mascara sua verdadeira identidade, devotando-se a jogos emocionais manipulados por uma criança interior profundamente ferida.

Sondarmos a essência do outro e nos revelarmos despojados de máscaras não é tarefa fácil, porém a prudência e a retidão demarcam caminhos para evitarmos provar, mutuamente, o gosto amargo da decepção...

Somos como Adão e Eva, que no começo do mundo nada tinham com o que vestir-se. Eis que chega o fim do mundo e nós não temos mais roupa nem lar. E somos a derradeira lembrança de tudo que foi infinitamente grande, de tudo quanto se fez no mundo durante os milênios que decorreram entre eles e nós, e, em lembrança daquelas maravilhas desaparecidas, nós respiramos, nós amamos, nós choramos.

Boris Pasternak
Doutor Jivago

E como posso esquecer me de ti...
Se fizeste morada em meus pensamentos?:

Soneto de Tristeza

Eu gosto de você
Como nunca gostei de niguém
Não sei se você gosta de mim também
Mais eu penso você desde o amanhecer

Ela diz que atração
Mais não entende meu coração
Ele está doente, dá e não recebe
E ela não percebe que ele só quer compaixão

Meu coração espedaça por não saber
Se um dia poderá acontecer
Algo entre eu e você

Amanhã ou outro dia
Eu nunca te esqueceria
Pois sem você não sei viver.

Embora sonhem com eles, as mulheres não gostam de homens muito cordatos, delicados e solícitos. Como amigos sim, mas não como homens. O problema é que essas características, segundo o machismo de nossa cultura, pertencem exclusivamente às mulheres, e elas, quando voltarem a ser essencialmente elas, cansadas de pagar o preço de sua revolução social, certamente reclamarão de volta essas qualidades. Sendo assim, será bem mais fácil consegui-las se não estiverem ocupadas.

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