Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
MEDO!?!
Saberia lhe dizer talvez,
Como seria, se estivéssemos juntos.
Saberia talvez,
O que dizer para lhe agradar,
Ou também, o que fazer
Para vê-la sorrir.
Mas não estamos mais tão perto assim,
Somos vitimas do medo.
Medo de errar novamente,
Medo de talvez seguir em frente,
Medo de magoar ou ser magoado.
Historias passadas
Parecem se repetir
Em nosso presente.
Mas o pior de tudo,
Não é errar novamente,
O pior de tudo é ter medo
De que tudo possa vir a ser diferente.
Momento ainda não vivido,
Onde temos que ser cautelosos,
Seguir passo por passo,
Para não cairmos
Em mais uma armadilha da vida.
É como se estivéssemos
Caminhando de olhos vendados,
Ou talvez no escuro.
Mas não seria mais fácil,
Darmos as mãos
E seguirmos juntos?
Poderia ser
Que caíssemos
Do mesmo jeito,
Mas de alguma forma,
Ou por algum momento
Nos sentimos seguros.
Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais: Machuca, causa bolhas, chega a carne viva e sangra. Então é melhor ficar descalço! Deixar livre o coração, enquanto vive. Deixar livre os pés, enquanto cresce. Porque quando a gente cresce, o número muda! Às vezes você tem que esquecer o que você QUER pra começar a entender o que você MERECE.
Inesperadamente ela chegou por trás e afundou os dedos no seu cabelo, coçando-lhe a cabeça como fazia antigamente. Ele voltou-se e afundou os dedos no seu cabelo, coçando-lhe a cabeça como fazia antigamente. Depois os dois se abraçaram e se deram beijos nas duas faces e, como duas pessoas que não se vêem há muito tempo, atropelaram perguntas como: "Por onde é que tu anda, criatura?".
Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos.
Meu problema é que eu não entendo como as outras pessoas vivem. Para mim é inacreditável que as pessoas acordem todos os dias e digam "Viva! Mais um dia! Vambora!". Como é que as pessoas conseguem fazer isso? Eu não entendo.
Por que as tempestades significam coisas ruins, você já viu como são lindas as ondas quando furiosas?
À propósito, te agradeço. Não por ter me magoado e ido embora como se nada tivesse acontecido, mas por ter me ensinado a ser mais forte, e menos tola.
Viva cada dia como se fosse o último
Renasça a cada manhã e faça suas 24 horas valerem a pena
Conserte seus erros, ou repita-os se julgar necessário
Felicidade não é fazer as coisas certas
A vida não é uma ciência exata, é humana.
NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakósvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!
Nota: Niterói, RJ, 1936. A autoria do poema tem vindo a ser erroneamente atribuída a Vladimir Maiakóvski. O poeta Eduardo Alves da Costa garantiu que Maiakóvski nada tem a ver com o poema, na Folha de São Paulo, edição de 20.9.2003.
...MaisComo jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição.
Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado.
não sei bem onde foi que me perdi;
talvez nem tenha me perdido mesmo,
mas como é estranho pensar que isto
aqui fosse o meu destino desde o começo.
Quero-te assim
Quero-te assim...
As paredes tão quentes como a tua ofegante respiração
E a música teceu-nos no seu tear padronizado
Valente vibração de amor ardente
Estávamos no quarto
Quando lancei o meu olhar sobre ti
Lembras?
As tuas mãos movem se sobre o meu rosto
Fluindo docemente
Mudei-me entre os teus dedos
Por dentro da tua roupa
Dos teus dedos senti-me conhecido
E naquele desesperado momento
Eu ouvi dizeres o meu nome
A tua voz encontra o caminho do meu ouvido
Soltando os cabelos como um vento de inverno
Os teus lábios e os meus caíram na sombra
A tua vida foi derramando
Sobre a minha alma entre os beijos e sussurros
E eu estava desolado e doente de paixão
Um distúrbio no teu doce olhar
Um entrelaçar de dedos que erra
Vou passar meus dias negligente
Enquanto cada vez mais enfeitiçado
Imortalizei-te na minha arte
Enquanto preciso de ti
Em todas as partes
E ainda assim se chega de alguma forma.
Quero te assim toda dengosa
As ágeis mãos mais quentes do que o fogo
O maravilhoso olhar de luz intensa
Esplêndidas coxas flexíveis dançando
Fonte de todo o meu prazer
Meu único querer
Brilhante desejo da minha alma
Como posso não querer?
Todas as noites no meu coração
Eu sentia o teu coração batendo
Noites idas com o vento
Orquídea distante
Perdida da minha mente
Engrossa a noite em torno de nós
Na escuridão aprofundada da tua intimidade
As nossas mentes que se encontram
Bebo do teu fôlego
Que doce veneno
Uma musa nos meus braços
O meu comprimento pressionando
Confiando encantamentos
E todo o teu corpo é mel para a minha boca
Quero-te assim toda impiedosa
E todo o teu corpo é pasto para os meus olhos.
As tuas carícias em êxtase
O calor dos teus seios no meu peito
O espaço profundo da tua escuridão se afundando
Murmúrios do teu amor em mim
Eu quero que assim seja para toda a eternidade.
_______Anjo da Madrugada®
Amigos falsos são como sombras: vivem perto de você nos momentos brilhantes, mas na hora da escuridão todos somem.
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