Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Eu sou,
Um furacão como diz meus amigos;
Engraçada,dramática, falo demais tudo que vem na minha cabeça .
Braba,personalidade forte, sou amiga até o fim, mas quando desisto de uma pessoa e para sempre.
Mas sou jovem e tenho muito que aprender, minha caminhada está apenas começando,não tenho pressa só uma enorme curiosidade sobre a vida.
Eu não gosto do silêncio. Porque eu sinto como se estivesse completamente sozinha, inteiramente sem ninguém. Eu não gosto das horas, pois, na maioria das vezes, eu fico contando pra ver quanto tempo falta pra eu poder te ver de novo. Eu gosto de chuva. O barulho dela é algo acalmante, ao menos pra mim. É como se essa enxurrada levasse todos os meus problemas; E eu gosto de você, porque você sua voz não deixa o silêncio existir. Perto de você, não preciso ficar olhando as horas. E eu não preciso da chuva, porque quando você tá perto de mim, já não tenho mais problemas pra enxurrada levar.
Dói tanto quando eu vejo fotos antigas. Porque eu vou me lembrando de como e quando elas aconteceram. Fotos de viagens, de amigos, fotos suas. Fotos de quando eu era feliz, da época que eu vivia. Hoje? Hoje eu tô mais pra um cadáver ambulante com um sorriso ensaiado no rosto. Quando você se foi, você levou todas as minhas forças, meus sonhos. Porque tudo se resumia a nós, meus sonhos eram nossos sonhos. Minhas vontades, eram nossas vontades. Com os olhos cheios de lágrimas baixo os olhos para uma foto em questão, na foto, você tá me segurando no seus braços. E eu até posso ouvir a sua voz. Enquanto você me rodava você dizia “nada, nem ninguém vai magoar a minha menininha. Porque ela é só minha, e ninguém a ama mais do que eu” é. Aí hoje eu penso, “será, meu Deus? Será que o que ele dizia era verdade?” Não sei, vou continuar com meu cadáver vivo, e meu sorriso ensaiado, até que um dia alguém ouça minhas lágrimas e traga você de volta pra mim…
Escrevo como se você pudesse ver e entender cada palavra minha. Escrevo como se você realmente ligasse, escrevo na esperança de que você leia, se emocione e sinta absolutamente tudo o que eu sinto quando tô escrevendo, cada diálogo, cada texto, cada frase dizendo que eu te amo, e que eu sinto sua falta. O que eu escrevo, é o que eu realmente sinto, e na grande maioria das vezes eu não tenho coragem de dizer.
Somos como o sol e a lua, que em algumas ocasiões podem se encontrar, e geralmente para se ocultar, mas presente no olhar.
Diante do espelho
- Oi!
- Oi. Novamente nos encontramos.
- Como vai esta dor?
- Doída como sempre...
- Vejo que ainda não se acostumou?
- Não. Ah!... Que horas são?
- Três horas. E como da última vez não conseguiu dormir?
- Não desta vez foi pior.
- Conte-me.
- Foi lentamente. Fechei um dos olhos. Vi um imagem turva abri-o novamente. Não era nada. Sonolento, virei - me de bruços. Pela dor mal consegui respirar. Virei a olhar novamente para o teto...
- Então?
- Vi um facho de luz se aproximando bem devagar. A luz era fosca e cada vez mais foca foi ficando. Até que então adormeci. A última imagem que tive foi o nosso reflexo no espelho. Quando dei por mim estava sentado diante de mim mesmo. Em minha frente o guarda-roupas enorme e de um imenso marfim imperial. A janela às costas, o abajur em cima do criado mudo ao lado esquerdo da cama. E ao seu lado o relógio com seus tic-tacs me informavam as horas.
No teto o ventilador parado há dias, pois estava frio. Levantei-me e fui ao banheiro.
“Todas as manhãs o meu amor por ti é sempre o dobro do que foi ontem...
Ao meu amor, beijos.”
Meu coração sorriu. A mensagem estava escrita de batom no Box. Saí à porta olhei para a Cama. Um lugar frio e o outro ainda quente. Dirigi-me para a cozinha. A sede apertou, engolia à seco.
A porta da geladeira aberta. Outra vez a esqueci assim. Mas desta vez, assim como quando deixo o leite ferver até sujar o fogão, não levei bronca alguma. Ao lado um prato só na mesa foi o resto que ficou. Perto estava o copo com gelo, ou pelo menos o que sobrou do gelo misturado a uísque que já aguado e sem sabor servia de piscina para uma mosca que como eu parecia afogar as mágoas...
Novamente fui ao banheiro. Notei no cesto de roupas sujas algumas que não via há algum tempo. Também pudera as minhas estavam por cima havia mais de mês. Voltei ao quarto. Sentei-me diante o espelho. E de repente vi-me em seus braços. Éramos loucos apaixonados e de um amor insano... mas, talvez, apenas lembranças de um dia que se foi.
- Dói?
- Muito, ainda. Mas desta vez foi pior. Precisei de mais uma bebida, pois o torpor é mais aconchegante do que a lembrança. E em meio a essa vida de rastejo. Sobrevivo... a cada dia.
E hoje que me encontro com minha consciência. Pergunto-me em que eu errei? Foi no modo rude? Nas palavras ásperas? A falta de tempo? Não sei ao certo para dizer o que aconteceu. Talvez o desleixo, mas todo homem é meio desleixado. Enfim a dor. Dor que traduzida ao pé da letra significa e se transforma em saudade. Pois se não fosse a morte te levar. Deixaria abaixo do seu bilhete no Box as seguintes palavras:
“Se o teu amor por mim é sempre o dobro do que foi ontem.
O meu por ti jamais existirá em um amanhã. Será tão somente um hoje, tão constante como o ar que respiramos...”
Mas quando fiquei de frente, me faltaram palavras. Era como se ficasse sem voz, tentei de todas as maneiras que da minha boca, que insistia em ficar fechada, fizesse sair alguma palavra para mudar aquele momento, tentando o tornar único. Não adiantou, é como se ela não fizesse mais parte de mim, como se tivesse vida própria e me abandonaste justo naquele momento. Olhei sorri e parti arrependida, como deixei escapar, sabia que pudesse não voltar a ter mais oportunidades.
Indo embora para minha casa, encontro no caminho minha vizinha Lúcia, alta magra e com humor desigual. Contei toda a história que havia ocorrido antes de tê-la encontrado, ela sorriu aquele sorriso que particularmente eu adorava, e me disse
- Há de ter outras oportunidades Juca... o apelido que me dera . – você há de ver, ainda vai me encontrar e contar a história totalmente diferente, com abraços e beijos no contexto.
Com o sorriso que abri naquele momento, percebeu o tamanho do meu entusiasmo por aquela simples frase. Lúcia sabia exatamente como melhorar meu humor, e como me deixar feliz, tinha as palavras certas sempre.
De acordo com a matemática que aprendemos na escola, um sobre infinito é tratado como zero, porque é infinitamente pequeno. (1/infinito = 0) Somos seres finitos em um universo infinito. Isso significa que somos infinitamente insignificante e, portanto, não existimos.
Assim como o amor, o perdão não é algo que presenteamos o outro,mas sim um presente vital para nós mesmos.
Eu sonhei e continuo sonhando, mesmo sem saber se um dia se realizará, assim como eu amei e continuo amando, mesmo sem saber se um dia você virá.
Engraçado como o tempo voa ao seu lado, como essa vontade louca e às vezes sem sentido de você me deixa totalmente sem direção. Perco a noção das coisas ao teu lado, a noção da intensidade, do espaço e do tempo. Perco a razão, perco o chão e me deixo levar pelo teu sorriso. Ah, e que sorriso. Eu poderia passar horas admirando cada detalhe seu, do seu rosto e do teu corpo. Tuas manias, tuas chatices, teus defeitos e tuas qualidades. Eu amaria todos eles, um por um, simplesmente por serem teus. Mas o teu sorriso é incomparável. Buscaria uma infinidade de motivos pra despertar teu sorriso, todos os dias e não cessaria jamais de tal tarefa. É o existir do teu sorriso que me deixa feliz de verdade.
Como esquecer?
Já não sei como, tudo me faz lembra.
Ate quando não penso, te tenho comigo.
Quando menos espero lá esta você, em cada esquina te encontro em outra pessoa.
Ate nas musicas te encontro, cada musica me lembra uma historia, cada verso um dia.
Ate hoje não presenciei tal sintonia, às vezes penso que você sempre esteve aqui pertinho de mim desde quando eu ainda era um garotinho e esperou o dia certo, o momento certo e treino o sorriso perfeito para finalmente se mostrar pra mim e me encantar de tal forma que não esqueço nem se quer um segundo da sua presença.
Aquela musica que me mostrou... não posso falar que não me lembro da ultima vez... mas posso afirmar que a falta que faz ainda não senti em nenhuma outra coisa que perdi.
Se eu só pudesse te dizer três palavras, insistiria em dizer:
Eu te amo.
Deus não é invenção do homem como pensam alguns intelectuais, ao contrário, o homem é invenção de Deus e projeto feito por suas mãos... Deus é Deus, a despeito da incredulidade humana!
Pedir a alguém para esquecê-lo é como dizer que não quer ser amado. E não querer ser amado é não querer ser feliz.
Quem me dera pudesse eu sonhar todos os dias com os beijos que você me deu. Mas, como não posso, os eternizo em minhas doces lembranças.
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